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Material de apoio 04 - METODOLOGIA CIENTÍFICA

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METODOLOGIA CIENTÍFICA PARA OS CURSOS DE 
PÓS-GRADUAÇÃO DA FACULDADE LEGALE 
Conteúdo programático: Apresentação do módulo de pesquisa científica
Introdução à metodologia de pesquisa científica. Qual é a importância da
pesquisa científica para o profissional do direito. Conceito de metodologia
Classificação do trabalho científico: monografia, dissertação e tese.
Produção científica: monografia ou artigo científico - a escolha é sua.
1
AULA 01
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• Carga horária: 30 horas-aula
• Objetivo: Capacitar o discente na aquisição de conhecimento
de métodos de estudo para compreender os fundamentos da
construção do conhecimento científico a fim de prepará-lo
para o planejamento e execução da pesquisa científica,
estimulando-o a produzir um trabalho científico de qualidade.
2
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• Ementa: Introdução à metodologia da pesquisa científica.
Escrita científica. A escolha do tema. Seleção e organização do
material para a pesquisa científica. Leitura, resumo e
fichamento de textos. O projeto de pesquisa e a monografia.
Organizando as ideias para produzir o trabalho científico para
evitar o plágio acadêmico. A redação da monografia e as
citações das fontes. A construção do artigo científico.
Coletando e organização o material: revisão literária. Escolha
da revista para submissão do artigo científico. Escrita
científica: produção textual. Coesão do texto jurídico.
Coerência do texto jurídico. Defendendo um posicionamento
jurídico: técnicas de argumentação.
3
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• Metodologia de ensino: As aulas serão expositivas com apoio
do data show. Ao longo da exposição da matéria, exemplos
serão apresentados para melhor compreensão do tema. Serão
mostrados modelos de monografias e artigos científicos nas
aulas para melhor compreensão dos temas desenvolvidos. As
aulas serão gravadas e divididas em 15 blocos de 60
(sessenta) minutos. As orientações serão realizadas nos
plantões previamente estabelecidos na própria instituição de
ensino para os alunos presenciais. A orientação dos alunos
“on line” será realizada por meio do e-mail do professor
orientador.
4
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Qual é a importância da pesquisa científica
para o profissional do Direito?
5
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Aprofundar-se no tema da 
pesquisa 
Contribuir com a sociedade, 
indicando soluções concretas 
para determinados problemas 
Tornar-se um 
pesquisador
Ser reconhecido 
como especialista 
no assunto 
Sedimentar o conhecimento
6
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
7
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Metodologia é um vocábulo derivado
do latim “methodus” que significa
“caminhar para a realização de algo”.
8
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
MÉTODO
PESQUISA 
CIENTÍFICO
PROCESSO DE ESTUDO PARA
CONSTRUÇÃO DO MÉTODO
CIENTÍFICO DO
CONHECIMENTO
9
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
As diversas áreas do saber
têm métodos próprios para
desenvolver suas pesquisas
científicas.
10
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
OBJETO DE ESTUDO
MÉTODO PRÓPRIO E LINGUAGEM PRÓPRIA
11
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
CLASSIFICAÇÃO DO TRABALHO 
CIENTÍFICO
MONOGRAFIA
DISSERTAÇÃO
TESE
12
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
MONOGRAFIA
É um trabalho de pesquisa aprofundado que
trata de um único tema cuja pesquisa é um estudo
sistemático que exige análise, crítica e reflexão para se
chegar a uma determinada conclusão.
13
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
DISSERTAÇÃO
Apresenta um estudo mais complexo do
que a monografia, pois além da análise, crítica e
reflexão, exige posicionamento do pesquisador
sobre o tema. É a apresentação de uma ideia
apoiada em um processo argumentativo lógico.
14
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
TESE
É a apresentação de uma pesquisa original
não só para a comunidade científica, mas também
para a sociedade. Precisa apresentar uma
problematização, um método e uma conclusão a
partir de um estudo exaustivo, sistemático e
científico.
15
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
PRODUÇÃO CIENTÍFICA
• Monografia
• Artigo científico
16
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
PRÓXIMA AULA (AULA 02)
ESCRITA CIENTÍFICA
17
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Curso de Metodologia da Escrita 
Científica
• Conteúdo programático: Conceito de escrita científica. A
importância da escrita científica para o profissional do direito.
A pesquisa científica. Cronograma na produção científica. A
escolha do tema.
18
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
AULA 02
ESCRITA CIENTÍFICA
É o conjunto de elementos linguísticos que
formam enunciados de um determinado campo do saber.
19
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Qual é a importância da 
escrita científica para o 
profissional do direito? 
20
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Expor com clareza e objetividade a pesquisa.
Defender o posicionamento apresentado com base num
raciocínio lógico.
Construir argumentos bem fundamentados.
Elaborar um texto coeso e coerente.
21
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
PESQUISA CIENTÍFICA
“Pesquisa científica é a realização concreta de
uma investigação planejada, desenvolvida e redigida de
acordo com as normas da metodologia consagradas
pela ciência.” Prof. William Costa Rodrigues
22
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• PARA REFLETIR
O planejamento da pesquisa é um processo
sistematizado, mediante o qual se pode conferir maior
eficiência à investigação para, em determinado prazo,
alcançar o conjunto da metas estabelecidas.
23
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• Cronograma para o desenvolvimento da pesquisa
científica: elemento essencial para a conclusão do
trabalho.
24
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• Não deixe para fazer o trabalho na última hora
• Você tem seis meses para entregar o trabalho após o término
do seu curso de pós-graduação.
25
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• Organize seu tempo para a leitura, fichamento e resumo, 
escrita e revisão.
• Seja responsável ao elaborar sua pesquisa.
• Não faça “qualquer coisa”, pois você é pós-graduando.
26
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• PRÓXIMA AULA (AULA N. 03)
• A escolha do tema
27
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
A ESCOLHA DO TEMA
Módulo de Metodologia da Pesquisa Científica
Conteúdo: A importância do tema. Procurando o
tema adequado para a pesquisa. Definindo o
tema a ser pesquisado. A problematização.
AULA 03
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
28
• O tema tem de ser do interesse do pesquisador
• O tema deve proporcionar uma boa pesquisa
bibliográfica
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
29
• Procurando o tema
a) Defina de forma clara o tema
b) A limitação do tema
c) A problematização do tema
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
30
• Toda produção científica começa com uma situação que gera
dúvida, denominada situação problema.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
31
• A situação problema é a mola propulsora para a elaboração
de questões em relação ao tema, denominado
problematização.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
32
• O problema é importante?
• Existem aplicações práticas?
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
33
• Existe a possibilidade da área em questão beneficiar a
comunidade com o conhecimento produzido?
• As descobertas poderão contribuir para teorias da área em
questão?
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
34
• A partir da problematização irá surgir uma questão única,
indicando a direção que o estudo irá seguir, definindo a
situação carente de discussão, investigação, decisão ou
solução. Essa pergunta é chamada de questão norteadora.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
35
• O êxito da pesquisa está ligado a vários fatores, entre eles: 
a) indagação minuciosa do tema
b) capacidade para selecionar o material bibliográfico e
documental
c) transcrição correta das informações
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
36
d) anotações claras e objetivas
e) desenvolvimento ordenado e lógico dos fatos
f) apresentação ordenada e clara das conclusões ou
resultados alcançados
g) desenvolvimento do processo de pesquisa, em harmonia
com os objetivos propostos
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
37
A pesquisa documental compreende o levantamento de
documentosque ainda não foram utilizados como base de
pesquisa.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
38
• Documentos primários: englobam resultados novos de
pesquisas: livros, artigos, periódicos etc.
• Documentos secundários: apresentam repetições de
informações: papers, relatos de caso, listas bibliográficas
sobre certa especialidade etc.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
39
• A documentação direta compreende ainda a observação
direta intensiva, cuja modalidade mais utilizada é a entrevista.
• Exs.: testes, questionários, estudo de caso etc.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
40
• Pesquisa bibliográfica significa o levantamento da bibliografia
referente ao assunto que se deseja estudar.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
41
ETAPAS DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
a) Identificação
b) Localização
c) Compilação
d) Fichamento/Resumo 
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
42
IDENTIFICAÇÃO
• Cuida do recolhimento bibliográfico que existe a respeito do
assunto em questão. Esse levantamento é feito por meio de
catálogos de editoras, livrarias, órgãos públicos, entidades de
classe, universidades, bibliotecas, artigos científicos,
periódicos etc.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
43
LOCALIZAÇÃO
• É a fase posterior ao levantamento bibliográfico e significa a
localização das obras específicas, a fim de conseguir as
informações necessárias.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
44
COMPILAÇÃO 
• Caracteriza-se como fase da obtenção e reunião do material
desejado.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
45
• Como se pode observar, o levantamento bibliográfico é o
primeiro passo para o início de uma pesquisa científica de
qualidade.
• Próxima aula (05)
 Leitura, resumo e fichamento de textos.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
46
Metodologia da Pesquisa 
Científica
Conteúdo: Leitura, resumo e 
fichamento de textos 
Aula n. 5
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
47
Estratégias de Leitura
a) Visão geral do capítulo
b) Questionamento despertado pelo texto e tipos de 
leitura
c) Estudo do vocabulário
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
48
Estratégias de Leitura
d) Análise da essência do texto
e) Síntese do texto
f) Avaliação do texto
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
49
NUNES, Rizzatto. Manual da monografia jurídica:
como se faz: uma monografia, uma dissertação, uma
tese. 10. ed. rev. atual. São Paulo : Saraiva, 2012.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
50
ADEODATO, João Maurício. Bases para uma metodologia da pesquisa em direito.
Disponível em: http://www.egov.ufsc.br:8080/portal/sites/default/files/anexos/31273-
34845-1-PB.pdf. Acesso 08 set. 2018
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
51
• Resumo
 Não deve apresentar juízo de valor
 Deve ser compreensível por si mesmo
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
52
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
Conteúdo programático: O projeto de pesquisa e
a monografia. Elementos pré-textuais, textuais e
pós-textuais. Referência
AULA 06
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
53
PROJETO DE PESQUISA: como fazer
• O Projeto de Pesquisa é um documento escrito que
contempla a descrição de todas as etapas de
planejamento de uma pesquisa científica a ser realizada.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
54
• ELEMENTOS
 PRÉ-TEXTUAIS
 TEXTUAIS
 PÓS-TEXTUAIS 
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
55
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
 Capa
 Lombada
 Folha de rosto
 Errata
 Folha de aprovação
 Dedicatória
 Agradecimentos 
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
56
 Epígrafe
 Resumo em Língua Portuguesa
 Resumo em Língua Estrangeira (Inglês)
 Lista de ilustrações
 Lista de tabelas
 Lista de abreviaturas e siglas
 Lista de símbolos 
 Sumário 
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
57
ELEMENTOS OBRIGATÓRIOS
• Capa
• Folha de rosto
• Folha de aprovação
• Resumos em Línguas Portuguesa e Inglesa
• Sumário
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
58
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 
 Introdução (objeto de estudo, objetivos e relevância)
 Desenvolvimento (referencial teórico, metodologia,
análise dos dados e discussão de resultados)
 Conclusão (respostas dos objetivos propostos. É uma
síntese do que foi defendido na discussão)
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
59
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
 Referências bibliográficas (lista dos autores lidos e
citados) - obrigatório
 Bibliografia consultada (lista dos autores lidos mas não
citados)
 Bibliografia (lista de autores citados e não citados)
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
60
 Glossário
 Apêndice
 Anexos 
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
61
REFERÊNCIAS
• Referências é um conjunto de elementos descritivos
e essenciais que permitem a identificação e a
localização de um documento ou parte dele, divulgado
em diferentes suportes ou formatos.
• Aula 07: organizando as ideias para redigir o trabalho
científico.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
62
• A leitura para o resumo ou fichamento deve examinar as
ideias centrais do texto, procurando sempre identificar de que
trata o texto. Procura também observar como se desenvolve o
raciocínio do autor, quais suas teses e provas. Enfim, verifica-
se o encadeamento das ideias apresentadas.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
63
FICHAMENTO
• Técnica de registrar o material lido em fichas bibliográficas.
• Ao realizar o fichamento, aproveite para fazer um arquivo de
leitura
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
64
• Esse método consiste no registro de resumos, opiniões,
citações, enfim, ideias, enfim, toda informação que possa
servir como embasamento para a elaboração da monografia
ou mesmo das ideias que serão defendidas no trabalho.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
65
• As referências devem ser realizadas com critério e segundo as
normas da ABNT. O pesquisador que desrespeita as normas
estabelecidas para a realização de um trabalho científico corre
o risco de ser desconsiderado pela comunidade científica.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
66
• Todo trabalho de resumo ou fichamento é precedido por uma leitura
atenta do texto. Leitura que se afasta da categoria emocional (subjetiva) e
alcança o nível da racionalidade, e compreende: capacidade de analisar o
texto, separar suas partes e examinar como se inter-relacionam e como o
texto se relaciona com outros, e competência para resumir as ideias do
texto.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
67
Organização das ideias
• O que deseja demonstrar
• Escolha, hierarquização e classificação dos argumentos
• Identificação dos argumentos contrários (antíteses ou
refutações)
• Construir o encadeamento lógico das ideias
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
68
FUNÇÕES DO PLANO LÓGICO DAS IDEIAS
• Revelar o essencial de um discurso com mais facilidade e 
amarrar ou encadear melhor a sequência das ideias 
• Registro das ideias no papel para a construção do texto 
jurídico 
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
69
• Organização das ideias
• Registro das ideias relacionadas à produção do trabalho 
científico
• Aprofundamento do problema para compreensão dos pontos 
essenciais do texto jurídico. 
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
70
TIPOS DE PLANO REDACIONAIS
• Plano enumerativo (lista ordenada de ideias)
• Plano cronológico (apresentação sequencial de ideias)
• Plano dialético (tese/antítese = a favor/contra)
• Plano analítico
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
71
• O raciocínio lógico-jurídico é composto por uma introdução, 
um desenvolvimento e uma conclusão.
• A produção científica é do pesquisador. É o resultado de seu 
trabalho. 
• Evita plágio nas pesquisas científicas. 
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
72
• Primeiro pensamos, refletimos; depois, escrevemos.
• Não podemos lançar aleatoriamente nossas ideias na folha de 
papel sem organizá-las. 
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
73
• A importância do vocabulário jurídico na produção do
trabalho científico
• Emprego adequado das palavras
• Escolher a palavra que melhor traduza a ideia
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
74
Passos para organizar a dissertação
• Plano redacional
• Anotação das ideias
• Exclusão das ideias inadequadas, ênfase nas ideias 
importantes e relacionadas ao tema
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
75
• 3.4 Organizando as ideias para desenvolvê-las• 3.5 Revisão do texto dissertativo
• Aula 08 - A redação da monografia e as citações das fontes. 
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
76
Curso de Metodologia da Pesquisa 
Científica
Conteúdo programático: A redação da
monografia e as citações da fonte
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
77
AULA 08
Conceito de parágrafo 
O parágrafo é um conjunto de enunciados articulados
entre si de forma harmoniosa no qual se desenvolvem uma
ideia central a que se agregam outros pensamentos
secundários logicamente relacionados com a ideia principal.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
78
Introdução do parágrafo jurídico
• A introdução estabelece as diretrizes do assunto que será
tratado na peça processual, facilitando a leitura do texto,
porque o leitor já tem em mente o que será desenvolvido no
texto.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
79
Parágrafo de Introdução
Esta pesquisa suscita uma importante questão jurídica
sobre a dignidade da pessoa humana e a autonomia da
vontade do paciente no tratamento médico-hospitalar das
doenças graves, principalmente nos casos que envolvem o fim
da vida
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
80
PARÁGRAFO JURÍDICO DE DESENVOLVIMENTO
• Amplia a ideia exposta no parágrafo de introdução,
acrescentando o processo argumentativo.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
81
82
Esta pesquisa suscita uma importante questão jurídica sobre
a dignidade da pessoa humana e a autonomia da vontade do
paciente no tratamento médico-hospitalar nas doenças graves,
principalmente nos casos que envolvem o fim da vida.
A escolha sobre a forma de tratamento e as disposições de
última vontade do paciente deve ser observada sob o prisma da
dignidade da pessoa humana. Nesse sentido, este tema é bastante
complexo, uma vez que abrange valores próprios que identificam a
pessoa como ser humano.
Sobre a autonomia do paciente, esta se refere à capacidade
da pessoa de manter sua particularidade e independência, fazendo
valer sua vontade perante os atos da vida civil, desde que não seja
contrário à legislação.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
PARÁGRAFO JURÍDICO DE CONCLUSÃO
• Encerra a ideia apresentada anteriormente.
• Após o encerramento desta ideia, inicia-se outra, seguindo a
mesma técnica redacional: introdução, desenvolvimento e
conclusão.
83
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
84
Esta pesquisa suscita uma importante questão jurídica sobre a 
dignidade da pessoa humana e a autonomia da vontade do paciente no 
tratamento médico-hospitalar nas doenças graves, principalmente nos 
casos que envolvem o fim da vida. 
A escolha sobre a forma de tratamento e as disposições de 
última vontade do paciente deve ser observada sob o prisma da 
dignidade da pessoa humana. Nesse sentido, este tema é bastante 
complexo, uma vez que abrange valores próprios que identificam a 
pessoa como ser humano. 
Sobre a autonomia do paciente, esta se refere à capacidade da 
pessoa de manter sua particularidade e independência, fazendo valer 
sua vontade perante os atos da vida civil, desde que não seja contrário 
à legislação.
Contudo, esse tema encontra entrave no ordenamento jurídico 
brasileiro, pois o indivíduo não pode recusar tratamento médico, 
enquanto houver possibilidade de cura. 
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
O tema da violência tornou-se, nas últimas décadas, um vasto campo de
estudos de diversas disciplinas, sendo focalizado sob diferentes vertentes
analíticas. Neste trabalho, adotou-se conceito de violência de Chauí
(1985, p. 35), que define violência não como violação ou transgressão de
normas, regras e leis, mas sob dois outros ângulos:
“Em primeiro lugar, como conversão de uma diferença e de uma
assimetria numa relação hierárquica de desigualdade, com fins de
dominação, de exploração e opressão. Em segundo lugar, como a ação
que trata um ser humano não como sujeito, mas como coisa. Esta se
caracteriza pela inércia, pela passividade e pelo silêncio de modo que,
quando a atividade e a fala de outrem são impedidas ou anuladas, há
violência”.
Nesse sentido, se tomamos a liberdade como uma capacidade e
um direito fundamental do ser humano, podemos dizer que a violência é
uma violação do direito de liberdade, do direito de ser sujeito constituinte
da própria história.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3.
ed. São Paulo : Atlas, 1991.
• BEDÊ, Judith Apda de Souza. Estratégias de leitura e estudo
no curso de direito. Iniciação Científica Iniciação Científica
CESUMAR Jan./Jun. 2008, v. 10, n.01, p. 27-34. Disponível em
<http://www.cesumar.br/prppge/pesquisa/epcc2007/anais/ju
dith_apda_de_souza_bede2.pdf >. Acesso em 10 out. 2018.
86
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
CURSO DE METODOLOGIA DA 
PESQUISA CIENTÍFICA
Conteúdo programático: A construção do artigo
científico. Estrutura do artigo científico. Modelo
de artigo científico.
AULA 9
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• O artigo científico obedece aos mesmos 
passos de construção da monografia. 
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• A estrutura do artigo científico não tem um 
padrão definido. Fica à critério do autor do 
artigo científico. 
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• Depois de escrever o artigo, é importante 
escolher a revista e verificar se o tema tratado 
no artigo científico está de acordo com o 
editorial da revista.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
Componentes do Artigo Científico
• Título
O título deve ser pertinente, informativo, 
conciso. 
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• Resumo 
O resumo deve conter o objetivo, o método, a
relevância da pesquisa. Além disso, deve apresentar
uma visão geral do que foi pesquisado.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• O corpo do artigo científico segue a mesma 
linha de raciocínio:
• Introdução
• Desenvolvimento
• Conclusão
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• É importante pesquisar e ler alguns artigos 
científicos para familiarização.
• Tanto a monografia quanto o artigo científico 
devem ser enviados em word para correção. 
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• Revista Direito e Justiça (Indexada)
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.ph
p/fadir
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• Revista não indexada
• Mais fácil a publicação
• Mais rápida a publicação
• Não vale para mestrado ou doutorado
• Exemplos: Lex Magister e Âmbito Jurídico
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
CURSO DE METODOLOGIA DA 
PESQUISA CIENTÍFICA
Conteúdo programático: coletando e organizando o
material: revisão literária. Conceito de revisão literária.
Coletando o material para a pesquisa.
AULA N. 10
97
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• Conceito de revisão literária
• Coleta do material (marco teórico ou marco 
referencial)
98
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• O conjunto de material bibliográfico estará 
condicionado aos autores que sustentam a teoria do 
pesquisador.
• A diretriz da pesquisa é a problematização.
99
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• Devemos iniciar a coleta de material somente depois 
da definição do tema e da problematização. 
• Criamos inicialmente uma lista provisória de fontes.
100
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• Fontes
a) Google acadêmico
b) Domínio público (site)
c) Periódicos da Capes
101
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
d) Biblioteca digital de teses e dissertações
e) Bibliotecas virtuais temáticas do Ibict
f) Bibliotecas do Senado Federal e da USP
g) Sites de livrarias virtuais
h) Revistas indexadas de direito
102
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• Cuidado com a qualidade das fontes eletrônicas.
• A qualidade do trabalho está atrelada a qualidade
das fontes consultadas.
• Gastar tempo selecionando boas obras, em verdade,
constitui um verdadeiro ganho de tempo e
consequente conquista de qualidade.
103
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• Classificação das fontes
a) Primárias
Fontes primárias são aquelas que apresentam
elementos que o pesquisador trabalha diretamente.
São as fontes originárias das ideias e, portanto, as
mais importantes.
104
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
b) Secundárias
Fontes secundárias são aquelas que percorrem
raciocíniospróprios e adequados, referenciando
informações das fontes primárias. São fontes,
portanto, em que se pode buscar as mais variadas
consequências de dados ou raciocínios apontados
originariamente por outros.
105
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
c) Terciárias
Fontes terciárias são as fontes que sintetizam ou
explicam o que fora apresentado nas fontes
anteriores (secundárias). Constituem, efetivamente,
o suporte fraco para a sua pesquisa, mas, por outro
lado, são excelentes para as primeiras
aproximações.
Próxima aula: n. 11 - Escolha da revista para
submissão do artigo.
106
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
CURSO DE MEDOTOLOGIA DA 
PESQUISA CIENTÍFICA
Conteúdo programático: Escolha da revista para
submissão do artigo científico. Processo de
escolha da revista. Revista indexada.
AULA N. 11
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• A escolha da revista deve ser realizada depois
da construção do artigo científico.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• Há revista especializada sobre determinado
tema e há revista que aceita temas jurídicos
variados.
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
• Técnicas de levantamento da revista científica.
• Vamos para a prática!
PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA
CURSO DE MEDOTOLOGIA DA 
PESQUISA CIENTÍFICA
Tema da aula: Produção do Texto Científico.
Tópicos: 1. Introdução. 2. Conceito de texto. 3.
Técnicas de redação jurídica. 4. Qualidades do
texto jurídico. 5. Defeitos do texto jurídico
AULA N. 12
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• O que eu vou escrever e para quem eu vou escrever?
• Planejamento redacional
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• Texto jurídico = tessitura = entrelaçamento
• Conceito de texto
“O texto é uma espécie de tecido verbal
organizado em torno de ideias articuladas
entre si, constituindo um todo significativo.”
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• O texto jurídico não é um amontoado de palavras
lançadas aleatoriamente na folha de papel.
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Viver é uma riqueza, no qual se dispõe livremente, em nosso território
nacional.
Conforme o entendimento e educação moral de nossa sociedade, será
impossível a qualquer cidadão, efetuar mediante pagamento em moedas ou
valores, bens e outros, referentes à quitação de tal riqueza!
O ser humano, mediante equiparação é uma máquina, devendo ocorrer
desgaste, sendo a mesma variável do mínimo ao máximo.
Ensejo do Dia e Noite, nos lecionam os maiores autores,
“A noite não é curta é o sol que chega cedo.”
Devido os grandes imprevistos e previstos ocorre o mal funcionamento, e até
mesmo perdas de elementos.
Se os ocorridos acima citados fizerem parte de entes próximos, nós, seres
humanos, devemos satisfazer sem demonstrar tal crueldade exposto pelos
nossos entes de acordo com nosso Direito, a eutanásia não pode ser
legalizada.
Pois mediante legalização, haverá dificuldade de nos deparar com os melhores
amigos das crianças hierarquia familiares os nossos velhinhos.
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Conforme lavrado pela ciência os idosos voltam a ser crianças e mediante
nossa Lei Máxima, Constituição Federal com afinidade ao Código Civil Brasileiro,
crianças e pessoas com idade superior, determinado em Lei, não possuem total
poder, então os mesmos não devem possuir poder se devem ou não viver.
Nossa crença seja a qual determinada o segmento não permite tal decisão,
em antecipar a indevida morte.
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• Técnicas de redação científica
1. Domínio do assunto
2. Exposição lógica do assunto (Introdução,
desenvolvimento e conclusão)
3. Clareza na exposição das ideias
4. Vocabulário técnico e adequado
5. Argumentação bem estruturada
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• Qualidades do texto jurídico
a) unidade de sentido;
b) a coesão; 
c) a coerência; 
d) a concisão; 
e) a correção gramatical;
f) a elegância textual.
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• Quem lê é um grande leitor não um grande escritor.
• Aprendemos a escrever, escrevendo.
• O texto deve transmitir sempre uma mensagem.
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• Defeitos redacionais
1. Inadequação gramatical
2. Obscuridade
3. Ausência de relação entre o título e o texto
4. Ideias lançadas aleatoriamente desprovidas de raciocínio
lógico-jurídico, além da ausência de coesão e coerência
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CURSO DE MEDOTOLOGIA DA 
PESQUISA CIENTÍFICA
Tema da aula: coesão do texto jurídico
Ementa: Conceito de coesão textual. Elementos anafóricos.
Elementos catafóricos. Elipse. Palavras ou expressões
sinônimas. Elementos de conexão.
AULA N. 13
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• A coesão textual é a ligação harmoniosa estabelecida entre as
palavras e as orações.
Segundo Salomão (2018):
“O ativismo relaciona-se ao comportamento dos juízes. Significa
conduta que desborda da atuação puramente técnica e judicial. A
interpretação ocorre de maneira expansiva. Assemelha-se ao que a nova -
e não tão reconhecida no meio acadêmico - doutrina constitucionalista
denomina de pós-positivismo (ou neoconstitucionalismo, a depender
do ângulo), consistente na ideia de que o magistrado age sob a
alegação de defesa da ética, para garantir direitos e o próprio
funcionamento da sociedade.”
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• O texto não é simplesmente uma sequência de frases isoladas,
mas unidade significativa que deve ser ligada de forma
harmoniosa.
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1. Elementos anafóricos
• Os elementos anafóricos recuperam, por meio de uma
palavra ou expressão gramatical, ideias expressas
anteriormente. Exemplo:
Ninguém tem o direito de causar dano a outrem e se assim o fizer deve
repará-lo para que possa minimizar os prejuízos sofridos.
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2. Elementos catafóricos
Os elementos catafóricos anunciam as ideias que serão
desenvolvidas no parágrafo. Exemplo:
De todo o universo de peças processuais que existe no processo penal,
as suas estruturas podem ser resumidas em três: petição inicial,
manifestação nos autos e recurso arrazoados.
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3. Elipse
Elipse é a omissão de um termo ou de uma palavra
facilmente subentendida na oração. Exemplo:
Segundo Bittencourt (1997, p. 91)
"Ato infracional é a ação tipificada como contrária a lei que tenha sido
efetuada pela criança ou adolescente. São inimputáveis todos os
menores de 18 anos e não poderão ser condenados as penas. [Eles]
Recebem, portanto, um tratamento legal diferente dos réus imputáveis
(maiores de 18 anos) a quem cabe a penalização".
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4. Palavras ou expressões sinônimas
Para não repetir as palavras, podemos substituí-las por
sinônimos ou palavras que remetem àquele mesmo
significado. Exemplo:
Recentemente, a morte de um cachorro agredido em um
supermercado gerou grande polêmica e protestos de muitas pessoas no
Brasil e fora do país. Tratava-se de um cão abandonado que estaria na loja
do supermercado há alguns dias, recebendo água e comida de
funcionários e de pessoas que frequentavam o local.
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METODOLOGIA CIENTÍFICA PARA OS CURSOS 
DE PÓS-GRADUAÇÃO DA FACULDADE 
LEGALE 
Tema da aula de n. 14
Coesão Textual
Conteúdo programático: Conceito de coerência textual. Tipos de
coerência textual: coerência sintática, coerência semântica,
coerência temática. Textualidade.
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Este texto é incoerente.
Falta coerência nas ideias.
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A coerência está diretamente ligada à possibilidade
de se estabelecer um sentido para o texto, devendo
apresentar “interpretabilidade”, ou seja, “inteligibilidade” do
texto em uma situação de comunicação.
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A coerência garante a inteligibilidade das ideias
inseridas no texto.
Para haver coerência é preciso que haja possibilidade
de estabelecer no texto alguma forma de unidade ou relação
entre seus elementos.
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Tipos de coerência textual
a) Coerência sintáticaEstá relacionada com a estrutura linguística das orações,
como ordem na construção, seleção lexical etc.
Eliminamos estruturas ambíguas e o uso inadequado dos
conectivos.
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Exemplos:
Houve inobservância do art. 393 do CC, posto que
surgiu caso fortuito e de força maior que é causa de
excludente da responsabilidade civil.
Posto que = embora, ainda que, por muito que, mesmo
que, se bem que, conquanto, apesar de que etc.
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Ainda que tivesse dinheiro, não compraria aquele
imóvel.
Embora tivesse dinheiro, não compraria aquele
imóvel.
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b) Coerência semântica
Devemos conhecer o significado correto das palavras
a fim de aplicá-las corretamente.
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Aquisição de lote de terreno, pelo autor, através de
cessão de direitos e obrigações, sendo os réus os
proprietários do bem.
Através de = de um lugar para o outro, cruzar, transpor.
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Aquisição de lote de terreno, pelo autor, por meio de
(pela) cessão de direitos e obrigações, sendo os réus os
proprietários do bem.
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c) Coerência temática
Todos os enunciados do texto precisam ter lógica
entre eles e devem ser relevantes para o tema. Devemos
evitar termos irrelevantes, impedindo assim o
comprometimento da coerência temática.
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Contrato é fonte de obrigação que repercute no
mundo jurídico. É uma espécie de negócio jurídico que
depende, para a sua formação, da participação de pelo
menos duas pessoas. Portanto, é negócio jurídico bilateral
ou plurilateral.
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Percebemos que a construção do texto jurídico
exige duas preocupações: a produção de frases e a
organização delas em um todo significativo.
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Temos então:
a) Regras para a construção das frases.
b) Regras para relacionar essas frases, construindo um
texto jurídico coeso e coerente.
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Ao escrever a primeira frase, o enunciador situa-se
num determinado contexto. Sua preocupação é iniciar a
abordagem do tema. Ao escrever a segunda frase, tem em
mente o desenvolvimento da ideia inicial, construindo
processos de coesão e coerência a fim de manter a ligação
entre a exposição de suas ideias.
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A atribuição de textualidade a uma sequência de
enunciados começa a se operar a partir do momento em
que as frases (produção do escritor no primeiro patamar)
passam a ser relacionadas entre si de forma harmoniosa.
O que chega ao leitor, no final, é o texto acabado, como
sistema de sequência de frases articuladas entre si,
transformando o texto jurídico em um todo significativo.
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A textualidade é obtida por meio de mecanismos de
coesão e coerência textuais; os primeiros atuando no
microtexto, isto é, na conexão frase a frase, e os
segundos, no macrotexto, isto é, nas conexões conceituais
necessárias para o estabelecimento global do texto.
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Há estudar, e estudar. Há trabalhar, e trabalhar. Desde que o
mundo é mundo, se vem dizendo que o homem nasce para o trabalho:
“Homo nascitur ad laborem.”** Mas o trabalhar é como o semear, onde
tudo vai muito das sazões, dos dias e das horas. O cérebro, cansado e
seco do laborar diurno, não acolhe bem a semente: não a recebe fresco
e de bom grado, como a terra orvalhada. Nem a colheita acode tão
suave às mãos do lavrador, quando o torrão já lhe não está sorrindo
entre o sereno da noite e os alvores do dia. (Rui Barbosa, Oração aos
Moço)
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O artigo 6º, inciso III, do Código de Defesa do Consumidor preleciona
que “São direitos básicos do consumidor: III – a informação adequada e clara
sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de
quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço,
bem como sobre os riscos que apresentem”. Há vários conceitos importantes
que podem ser extraídos desse artigo, contudo o objetivo aqui estabelecido é
estudar os princípios da informação e da transparência na relação entre o
consumidor e o prestador de serviços. Esses princípios incidem sobre o
seguinte fragmento do artigo: “informação adequada e clara sobre os diferentes
serviços”.
Entende-se por princípio da informação ou da transparência...
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5. Elementos de conexão
Os elementos de conexão são as conjunções, os
pronomes relativos e as preposições. Os pronomes relativos
funcionam como elementos de coesão das orações, e as
preposições ligam as palavras entre si. Exemplo:
Para possibilitar a intervenção do amicus curiae, o órgão julgador não
só deve observar o aspecto jurídico da questão, mas também os reflexos
ou a repercussão que a controvérsia pode gerar no âmbito da
coletividade.
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Para mantermos a coesão textual é importante:
• Planejamento
• Elaboração
• Reelaboração
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• É por meio desses mecanismos coesivos que o texto vai
construindo o “tecido” (tessitura) do texto.
• “O texto tem uma textura e é isto que o distingue de um não
texto. O texto é formado por relação semântica de coesão”
(Profa. Leonor Lopes Fávero)
• “A coesão, por estabelecer relações de sentido, diz respeito ao
conjunto de recursos semânticos por meio dos quais uma
sentença se liga com a que veio antes, aos recursos
semânticos mobilizados com o propósito de criar textos.”
(Profa. Ingedore Villaça Koch)
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METODOLOGIA CIENTÍFICA PARA OS CURSOS 
DE PÓS-GRADUAÇÃO DA FACULDADE 
LEGALE 
Aula de n. 15
Tema da aula: Defendendo um posicionamento
jurídico: técnicas de argumentação.
Conteúdo programático: Introdução à matéria.
Conceito de argumentação jurídica. Técnicas de
organização do raciocínio jurídico.
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1. Dissertação e as técnicas argumentativas
2. Convencer o leitor sobre determinado ponto de vista
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Aristóteles destaca o raciocínio como um mecanismo
capaz de demonstrar aquilo que é verdadeiro.
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O posicionamento assumido na pesquisa sobre
determinado ponto é acompanhado de uma citação
doutrinária ou jurisprudencial para dar suporte à tese.
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O discurso judiciário utiliza-se de raciocínios
silogísticos em razão das leis. Além disso, esse discurso
dirigi-se a um auditório especializado.
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Técnicas para organizar o raciocínio jurídico
1. Inventio – seleção dos argumentos
2. Dispositio – organização dos argumentos selecionados
3. Elocutio – produção do texto científico
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Os Recursos Argumentativos na Linguagem Forense
1. Argumento teleológico: o argumento teleológico busca a
finalidade e o espírito da lei.
2. Argumento analógico: o argumento analógico consiste em trazer à
baila decisões de casos jurídicos concretos e semelhantes que
foram registrados em acórdãos, súmulas etc., e que auxiliem a
formulação da tese argumentativa
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3. Argumento de autoridade: a argumentação de autoridade é a
citação do fragmento de uma obra, e para creditar confiabilidade, o
autor da obra deve ser especialista em uma ciência, além de ser
renomado profissionalmente.
4. Argumento de antecipação: o enunciador antecipa um
argumentação contra sua tese, indicando a fraqueza daquele
argumento.
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Para Ferrareze (2013, p. 18), dá-se a caracterização do dano moral,
quando os direitos da personalidade da pessoa são ofendidos, podendo,
inclusive, “caracterizar ofensa à intimidade, imagem, vida privada ou honra do
indivíduo”, isto é, são ofensas instantâneas que não se exigem repetições
sistemáticas direcionadas para a mesma pessoa. Essasinvestidas injustas,
segundo segundo Bittar (2015, p. 280), “são aquelas que atingem a moralidade,
a afetividade, a autoestima e estima social da pessoa, causando-lhe
constrangimento, vexame, dores, enfim, sentimentos e sensações negativas”.
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Quando fizermos uma citação doutrinária ou
jurisprudencial, devemos registrar nossa reflexão com base
nos textos citados.
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Outros materiais