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Anatomia Geral e Fisiologia do Ciclo Menstrual - Resumo

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- GENITÁLIA EXTERNA 
 
- GENITÁLIA INTERNA 
 
- MAMAS 
 
- EMBRIOLOGIA 
 . 6ª semana-> início da migração da célula germinativa (primordial) -> 
diferenciação entre sexo masculino e feminino -> definido pela presença ou 
ausência de cromossomo Y (genitália interna) 
 
 
 
 
 
- Duração: normalmente, varia de 21 a 35 dias, com média de 28 dias 
- 1ª fase-> Proliferativa ou Folicular 
- 2ª fase-> Lútea ou Secretora -> duração de 12 a 14 dias 
- Desenvolvimento folicular -> ação integrada e coordenação de eventos 
hipotalâmicos, hipofisários e ovarianos -> folículo dominante (mediante 
produção de estradiol, progesterona, inibina, fatores de crescimento e outros 
peptídeos) modula a função hipotalâmica-hipofisária durante o ciclo menstrual 
- Eixo hipotálamo-hipófise 
 
- GnRh (Hormônio Liberador de Gonadotrofina) -> secretado de forma pulsátil 
 . Decapeptídeo produzido por neurônios do núcleo arqueado do hipotálamo 
 . Responsável pela secreção hipofisária de hormônio luteinizante (LH) e 
hormônio folículo-estimulante (FSH) 
- Ciclo menstrual ovulatório necessita da secreção de GnRH em uma faixa crítica 
de amplitude e frequência, maior na primeira fase do ciclo e menor na segunda. 
 
- LH e FSH são produzidas pelo gonadotrofo, localizado na adeno-hipófise -> 
por ação do GnRH, os gonadotrofos sintetizam, armazenam e liberam as 
gonadotrofinas 
- Secreção, a síntese e o armazenamento de gonadotrofinas sofrem alterações 
no decorrer do ciclo menstrual, conforme as concentrações de estradiol, 
progesterona, inibinas e outras substâncias produzidas pelo folículo 
dominante. 
→ CRESCISMENTO FOLICULAR 
 
- Os folículos que não chegam até a ovulação entrarão em atrésia, morte celular 
programada ou apoptose. 
- Folículos primordias -> apenas uma camada de células da granulosa e estão 
em repouso -> crescimento folicular -> Folículo primário -> Folículo secundário 
-> Folículo antral inicial -> CRESCIMENTO INDEPENDENTE DE 
GONADOTROFINAS 
 
 . Folículos antrais iniciais crescem sob estímulo de FSH. O AMH (hormônio 
antimulleriano) inibe a ação do FSH e o desenvolvimento dos folículos 
primordiais 
- Crescimento até a fase antral inicial é permanente durante a vida até a 
menopausa (fase de depleção folicular). 
- Estímulo com gonadotrofinas é pré-requisito para o desenvolvimento dos 
folículos antrais iniciais até os folículos pré-ovulatórios, sendo que, os últimos 
15 dias do crescimento, dependem do aumento cíclico de FSH -> número de 
células da granulosa aumenta, bem como o tamanho dos folículos recrutados 
- Relação temporal entre o aumento do FSH, do estradiol e da inibina B e o 
recrutamento, seleção e dominância folicular 
 
→ TEORIA DAS DUAS CÉLULAS 
- Em folículos antrais, receptores de LDL estão presentes apenas nas células da 
teca e receptores de FSH nas células da granulosa 
- Células da teca -> LH -> síntese de androstenediona e testosterona 
 . Além disso, o LH estimula a esteroidogênese nas células da teca, fornecendo 
substratos para conversão em estrogênio nas células da granulosa. 
- Células da granulosa -> FSH -> conversão de androgênios em estradiol e 
estrona 
 
- Seleção do folículo que irá ovular -> ocorre no quinto ou sexto dia do ciclo -> 
folículo selecionado -> dominante 
- Folículo Dominante -> maior atividade da enzima aromatase, que lhe permite 
maior produção de estradiol, maior número de receptores de FSH e, 
paralelamente, estimula a expressão de receptores de LH também nas células 
da granulosa 
 . Estradiol -> secretado pelo folículo dominante -> regulador da secreção de 
gonadotrofinas 
 . Retrocontrole negativo -> início da fase folicular -> estradiol inibe a secreção 
de FSH 
 . Retrocontrole positivo -> altos níveis de estradiol secretados pelo folículo 
dominante desencadeiam o pico de LH (24 a 36 horas antes da ovulação) 
- Pico de LH -> ovócito reassume a meiose, a síntese de prostaglandinas 
(processo de ruptura folicular) é estimulada e as células da granulosa são 
luteinizadas -> passam a secretar progesterona e estradiol 
 . A progesterona em níveis baixos produzida pelo folículo antes da ruptura é 
o sinal para que ocorra a descarga de FSH no meio do ciclo. 
 
- Se a fertilização do ovócito e/ou a implantação não ocorrer, o corpo lúteo 
entra em remissão 12 a 14 dias após a ovulação. Quando ocorre gestação, a 
gonadotrofina coriônica humana produzida pelo embrião evita a regressão 
lútea, e a hCG mantém a esteroidogênese ovariana até a placenta assumir a 
produção hormonal da gestação. 
- Fim da fase lútea do ciclo anterior, com o decréscimo do estradiol, da 
progesterona e da inibina A -> aumento do FSH nos primeiros dias da fase 
folicular -> Folículos antrais iniciam o crescimento marcando início de um novo 
ciclo. 
- CONTROLE OVARIANO DA SECREÇÃO DE GONADOTROFINAS 
 . Principais: estradiol e inibina A e B 
 . Estradiol: retrocontrole negativo sobre a hipófise durante quase todo o ciclo 
 . Inibina B: marcador da função das células da granulosa sob o controle do 
FSH 
 . Inibina A: espelha a função lútea sob o controle do LH 
- CICLO ENDOMETRIAL 
 . Alterações endometriais -> visam a implantação do embrião 
 . Ausência de gestação -> regressão do corpo lúteo + descamação 
endometrial = menstruação 
 . Fase proliferativa -> intensa atividade mitótica nas glândulas e no estroma 
endometrial 
 . Fase lútea -> secreção glandular e edema do estroma 
 . Não ocorrendo a gestação, o endométrio pré-menstrual apresenta 
infiltração leucocitária e reação decidual do estroma 
- CARACTERÍSTICAS ULTRASSONOGRÁFICAS DO ENDOMÉTRIO DURANTE UM 
CICLO OVULATÓRIO 
 
- Concentração dos receptores de estrogênio é alta na fase proliferativa, 
diminuindo após a ovulação, refletindo a ação supressiva da progesterona 
sobre os receptores de estrogênio. 
- A concentração máxima dos receptores de progesterona no endométrio 
ocorre na fase ovulatória, espelhando a indução desses receptores pelo 
estradiol. 
- Na fase lútea, os receptores de progesterona diminuem muito nas glândulas 
e continuam presentes no estroma

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