Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DA AMAZÔNIA - UNIFAMAZ CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO AMANDA THAYSE BRITO MENEZES COWORKING: PROPOSTA DE PROJETO ARQUITETÔNICO SUSTENTÁVEL EM BELÉM DO PARÁ BELÉM – PA 2020 AMANDA THAYSE BRITO MENEZES COWORKING: PROPOSTA DE PROJETO ARQUITETÔNICO SUSTENTÁVEL EM BELÉM DOPARÁ Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Metropolitano da Amazônia – UNIFAMAZ, como requisito total para obtenção do grau de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo. Orientador: Prof. M.Sc. Felipe José Losada Reis Co-orientador: Prof. M.Sc. Joaquim Meira. BELÉM – PA 2020 AMANDA THAYSE BRITO MENEZES COWORKING: PROPOSTA DE PROJETO ARQUITETÔNICO SUSTENTÁVEL EM BELÉM DO PARÁ Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Metropolitano da Amazônia – UNIFAMAZ, como requisito total para obtenção do grau de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo. Orientador: Prof. M.Sc. Felipe José Losada Reis Co-orientador: Prof. M.Sc. Joaquim Meira. . _______________________________________ Prof. M.Sc. Felipe José Losada Reis Centro Universitário Metropolitano da Amazônia - UNIFAMAZ Orientador ________________________________________ Prof. M.Sc. Joaquim Meira Centro Universitário Metropolitano da Amazônia - UNIFAMAZ Co orientador _________________________________________ Prof. Nelma de Araújo Magalhães Maroja Centro Universitário Metropolitano da Amazônia - UNIFAMAZ Examinador (a) interno ________________________________________ Tatiane Madeiro Arquiteta e Engenheira Examinador (a) externo Julgado em:_____/_____/_____ Nota: __________ BELÉM – PA 2020 Dedico esse projeto ao meu Pai Afonso (in memorian), por todo amor, carinho, cuidado e dedicação que concedeu em minha vida. AGRADECIMENTOS Gostaria de dedicar esse trabalho as seguintes pessoas: Agradeço a minha família, em especial ao meu Pai Ney, por estar sempre presente na minha vida e por todo seu amor, paciência e compreensão. Agradeço a minha amiga/irmã Aline Silva, que esteve ao meu lado nos bons e piores momentos durante essa jornada, sempre me dando força e acima de tudo acreditando fielmente na minha capacidade de ser alguém melhor todos os dias. Agradeço ao meu amigo Luís, em que durante todo o processo se dispôs a me ajudar no desenvolvimento desse trabalho, sendo apoio, ouvinte e alegrando as minhas manhãs em dias de desespero. Agradeço a Maisa, que entrou na minha vida recentemente e me auxiliou na melhoria desse projeto. Agradeço ao meu amigo Arthur vulgo Victor, que desde o começo se dispôs a me ajudar sempre que necessário. Agradeço ao meu amigo Neto, que desde o começo sempre foi um apoio, me dando forças e acreditando no meu potencial. Agradeço ao meu orientador Felipe, que ao longe desse trabalho se tornou um amigo pra mim. Obrigado por ter aceitado esse trabalho, por sua atenção, por seu zelo, paciência e principalmente por seu caráter. Por fim e ao mais importante, agradeço a Deus por ter colocado pessoas certas no meu caminho, por não ter desistido de mim, mesmo quando eu já havia desistido. O Senhor até aqui nos ajudou (1Samuel 7:12) “Há uma rachadura em tudo, é assim que a luz entra. “(COHEN, Leornard) RESUMO O coworking se tornou um modelo alternativo capaz de condensar as novas exigências e demandas dos clientes, visando o mercado de trabalho no século XXI. Esse modelo se tornou o resultado de um dos inúmeros processos resultantes da reestruturação econômica capitalista, cujo os objetivos estão relacionados com a integração do desenvolvimento sustentável, tornando-se complexa quando inserida no âmbito corporativo. Partindo desse pressuposto, o projeto de pesquisa tem como objetivo apresentar um espaço de coworking sustentável para a cidade de Belém, proporcionando a integração de trabalho com tecnologias construtivas, além de colaborar para a sustentabilidade e mobilidade urbana da cidade. A metodologia utilizada nesse projeto de pesquisa foi desenvolvida a partir do método dialético e referencias bibliográficas, utilizando o procedimento de estudo de caso. Palavras-chave: Coworking. Espaços colaborativos. Sustentabilidade. ABSTRACT Coworking has become an alternative model capable of condensing the new demands and demands of customers, aiming at the labor market in the 21st century. This model has become the result of one of the countless processes resulting from the capitalist economic restructuring, whose objectives are related to the integration of sustainable development, becoming complex when inserted in the corporate sphere. Based on this assumption, the research project aims to present a sustainable coworking space for the city of Belém, providing the integration of work with constructive technologies, in addition to collaborating for the sustainability and urban mobility of the city. The methodology used in this research project was developed from the dialectic method and bibliographic references, using the case study procedure. Keywords: Coworking. Collaborative spaces. Sustainability. LISTA DE FIGURAS Figura 1 — Números de coworking por continentes. ................................................ 20 Figura 2 — Fachada do coworking Elephant República. .......................................... 25 Figura 3 — Sala privativa para 2 pessoas. ............................................................... 26 Figura 4 — Sala de reunião para 13 pessoas. ......................................................... 26 Figura 5 — Área de criação e descontração. ........................................................... 27 Figura 6 — Área com salas de reunião. ................................................................... 27 Figura 7— Estações de trabalho compartilhadas. .................................................... 28 Figura 8 — Área de descontração. ........................................................................... 28 Figura 9 — Sala de grupo compartilhada. ................................................................ 29 Figura 10 — Área de descontração e cafeteria. ....................................................... 29 Figura 11 — Área compartilhada.............................................................................. 30 Figura 12 — Espaço com computadores compartilhados. ....................................... 30 Figura 13 — Espaço compartilhado. ........................................................................ 31 Figura 14 — Integração dos ambientes por meio de mobiliários. ............................. 31 Figura 15 — Arquibancada funcional para apresentações, discussões, trabalho e descanso. ......................................................................................................... 32 Figura 16 — Planta baixa da edificação. .................................................................. 32 Figura 17 — Espaço conectado por dois mezaninos permitindo a entrada de luz natural no interior do ambiente. ......................................................................... 33 Figura 18 — Área compartilhada destinada a designs. ............................................ 33 Figura 19 — Espaço de criação destinado ao encontro de colaboradores. .............. 34 Figura 20 — Planta baixa do Térreo ........................................................................34 Figura 21 — Planta baixa do pavimento superior. .................................................... 35 Figura 22— Imagem em mapa do objeto de estudo e entorno. ................................ 36 Figura 23 — Imagem de satélite delimitando o objeto de estudo. ............................ 36 Figura 24 — Zoneamentos. ...................................................................................... 38 Figura 25 — Relação de pessoas com o ambiente. ................................................. 42 Figura 26 — Croqui volumétrico. .............................................................................. 43 Figura 27 — Fluxograma e organograma do térreo. ................................................ 44 Figura 28 — Fluxograma e organograma do 1º pavimento. ..................................... 44 Figura 29 — Fluxograma e organograma do 2º pavimento. ..................................... 44 Figura 30 — Fachada do Berthô Coworking. ........................................................... 45 Figura 31 — Fachada do coworking. ........................................................................ 45 file:///C:/Users/amand/Desktop/TCC.docx%23_Toc58013983 Figura 32 — Hall com estações de trabalho compartilhado...................................... 46 Figura 33 — Sala de reunião. .................................................................................. 46 Figura 34 — Refeitório comunitário. ......................................................................... 47 Figura 35 — Lounge. ............................................................................................... 47 Figura 36 — Auditório. ............................................................................................. 48 Figura 37 — Vidro inteligente. .................................................................................. 48 Figura 38 — Tinta ecológica. ................................................................................... 49 Figura 39 — Piso vinílico.......................................................................................... 49 Figura 40 — Placa solar fotovoltaica. ....................................................................... 49 Figura 41 — Lâmpada de LED. ................................................................................ 50 Figura 42 — Jardim vertical. .................................................................................... 50 Figura 43 — Madeira sustentável. ............................................................................ 50 Figura 44 — Piso tátil. .............................................................................................. 50 file:///C:/Users/amand/Desktop/TCC.docx%23_Toc58013996 file:///C:/Users/amand/Desktop/TCC.docx%23_Toc58013997 file:///C:/Users/amand/Desktop/TCC.docx%23_Toc58013998 file:///C:/Users/amand/Desktop/TCC.docx%23_Toc58013999 file:///C:/Users/amand/Desktop/TCC.docx%23_Toc58014000 file:///C:/Users/amand/Desktop/TCC.docx%23_Toc58014001 file:///C:/Users/amand/Desktop/TCC.docx%23_Toc58014002 file:///C:/Users/amand/Desktop/TCC.docx%23_Toc58014003 LISTA DE TABELAS Tabela 1 — Anexo 03 - Quadro de aplicação dos modelos urbanísticos. ................. 39 Tabela 2 — Anexo 04 - Quadro de modelos urbanísticos. ....................................... 40 Tabela 3 — Programa de necessidade térreo. ......................................................... 40 Tabela 4 — Programa de necessidade 1º pavimento. .............................................. 41 Tabela 5 — Programa de necessidade 2º pavimento. .............................................. 41 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 — Evolução dos espaços de coworking no Brasil, censo 2019. ................ 21 Gráfico 2 — Mapeamento do crescimento dos coworkers por estados e cidades. ... 22 SUMÁRIO RESUMO ................................................................................................................... 7 ABSTRACT ............................................................................................................... 8 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 16 1.1. PROBLEMÁTICA ..................................................................................... 17 1.2. OBJETIVOS............................................................................................. 18 1.2.1. Objetivo Geral ........................................................................................ 18 1.2.2. Objetivos Específicos ............................................................................ 18 1.3. HIPÓTESES ............................................................................................ 18 1.4. METODOLOGIA ...................................................................................... 18 1.5. ESTRUTURA DO TRABALHO................................................................. 19 2. COWORKING E SUSTENTABILIDADE ........................................................... 20 2.1. SURGIMENTO DO COWORKING ........................................................... 20 2.2. COWORKING NO BRASIL ...................................................................... 21 2.3. SUSTENTABILIDADE ............................................................................. 22 2.4. COWORKING: PREVISÃO PÓS PANDEMIA .......................................... 23 3. PARÂMETROS DE TRABALHO ...................................................................... 23 3.1. ESCRITÓRIO TRADICIONAL .................................................................. 23 3.2. ESCRITÓRIO VIRTUAL........................................................................... 24 3.3. HOME OFFICE ........................................................................................ 24 4. ESTUDO DE REFERÊNCIAS ........................................................................... 25 4.1. REFERÊNCIAS LOCAIS – BELÉM/PA .................................................... 25 4.1.1. Coworking Elephant “República Belém” ............................................. 25 4.1.2. Do it hub coworking .............................................................................. 27 4.1.3. Canto coworking .................................................................................... 29 4.2. REFERÊNCIA NACIONAL – SÃO PAULO/SP ......................................... 30 4.2.1. Social Tailors ......................................................................................... 30 4.3. REFERÊNCIA INTERNACIONAL - BARCELONA/ES ............................. 32 4.3.1. Loca studio............................................................................................. 32 5. RESULTADO E ANÁLISE DA PROPOSTA DE PROJETO .............................. 35 5.1. CONDICIONANTES AMBIENTAIS .......................................................... 35 5.1.1. Cidade ..................................................................................................... 35 5.1.2. Bairro ...................................................................................................... 35 5.1.3. Lote ......................................................................................................... 35 5.2. CONDICIONANTES URBANÍSTICOS ..................................................... 37 5.2.1. Plano diretor de Belém .......................................................................... 37 5.2.2. Zoneamento, uso e ocupação de Belém .............................................. 38 5.3. APRESENTAÇÃO VOLUMÉTRICA E DIRETRIZES................................ 40 5.3.4. Programa de Necessidade.................................................................... 40 5.3.5. Conceito ................................................................................................. 42 5.3.6. Partido arquitetônico ............................................................................. 43 5.3.7. Fluxograma e organograma .................................................................. 44 5.3.8. Estudo volumétrico ............................................................................... 45 5.3.9. Tecnologias construtivas sustentáveis ............................................... 48 5.4.7.1. Vidro inteligente ....................................................................................... 48 5.4.7.2. Tinta ecológica ......................................................................................... 49 5.4.7.3. Piso vinílico .............................................................................................. 49 5.4.7.4. Painel solar fotovoltaico ........................................................................... 49 5.4.7.5. Lâmpada de LED ..................................................................................... 50 5.4.7.6. Jardim vertical .......................................................................................... 50 5.4.7.7. Madeira sustentável ................................................................................. 50 5.3.10. Piso Tátil ................................................................................................. 50 6. CONCLUSÃO ................................................................................................... 51 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 52 8. ANEXOS ........................................................................................................... 54 8.1. PLANTA DE LOCAÇÃO E SITUAÇÃO .................................................... 54 8.2. PLANTA BAIXA – TÉRREO ..................................................................... 54 8.3. PLANTA BAIXA – 1º PAVIMENTO .......................................................... 54 8.4. PLANTA BAIXA – 2º PAVIMENTO .......................................................... 54 8.5. LAYOUT – TÉRREO ................................................................................ 54 8.6. LAYOUT – 1º PAVIMENTO ..................................................................... 54 8.7. LAYOUT – 2º PAVIMENTO ..................................................................... 54 8.8. CORTE AA E BB ..................................................................................... 54 8.9. CORTE CC E DD..................................................................................... 54 8.10. FACHADA FRONTAL E FACHADA LATERAL DIREITA ......................... 54 8.11. FACHADAS POSTERIOR E FACHADA LATERAL ESQUERDA ............. 54 8.12. PLANTA DE COBERTURA ...................................................................... 54 8.13. PLANTA DE ACESSIBILIDADE TÉRREO ............................................... 54 8.14. PLANTA DE ACESSIBILIDADE 1º PAVIMENTO E 2º PAVIMENTO ....... 54 16 1. INTRODUÇÃO O conceito de coworking foi cunhado por Bernie Dekoven, em 1999 nos Estados Unidos, sendo consolidada apenas em 2005, quando foi usada por Brad Neuberg para descrever o espaço físico compartilhado por profissionais e autônomos. O coworking é resultante de um novo mecanismo de trabalho colaborativo, no qual esse método tende a se expandi rapidamente pelo mundo, trazendo consigo novas formas, conceitos, características e perspectivas acerca dos novos modelos de trabalhos. Os coworking e/ou espaços colaborativos se destacam pela ligação existente entre os modelos de escritórios tradicionais com os modelos de escritórios virtuais e home office, constituindo assim, uma percepção sob novas formas de trabalho. Os espaços compartilhados se tornaram um modelo colaborativo emergente, sendo capaz de condensar as novas necessidades e exigências em relação ao trabalho no século XXI. Esse modelo, representa uma nova forma de consumo colaborativo, cujo os objetivos estão ligados principalmente a sustentabilidade e a redução de custos, viabilizando a iniciativa de práticas remotas e possibilitando a integração de atividades, com isso, incentiva maior produtividade e permite o compartilhamento de experiências e estratégias (SANTOS, 2014). O conceito de sustentabilidade surge a partir de um longo processo de discussão existente entre a sociedade e o meio ambiente. A concepção do desenvolvimento sustentável se torna ainda mais complexa quando relacionada sob o ponto vista corporativo. Gradativamente, tal conceito vem se aprimorando ao longo dos anos devido as grandes demandas e exigências no mercado de trabalho, tornando-se uma vantagem no que se refere ao aumento da eficiência operacional (GENTIL, 2018). Portanto, os coworking e/ou escritórios compartilhados surgem como um dos inúmeros gêneros resultantes de um novo processo de reestruturação econômica capitalista, passando a dar novos conceitos de formas de produção e distribuição em meados do século XXI, tornando a flexibilização e funcionalidade como conceito a ser considerado atualmente (SANTOS, 2016). O coworking pode ser denominado como escritórios compartilhados, pois, é um ambiente onde a proposta é reunir profissionais e autônomos atuantes de diferentes áreas em um espaço colaborativo, que além de compartilhar os gastos com 17 água, internet, taxas em geral, limpeza, eletricidade e dentre outros, compartilham experiência que se difere dos modelos tradicionais de escritórios, garantindo uma boa infraestrutura e diminuindo o tempo gerado pelos grandes congestionamentos nos centros urbanos. O coworking não visa apenas o compartilhamento do espaço físico, visa também a idealização de pensamentos e a troca de experiências que permitem a cocriação de novos projetos. Esses ambientes proporcionam a multifuncionalidade, podendo representar uma boa opção para micro, empresas e empresários que buscam se adequar ao conceito de coworking, tais como os de sustentabilidade, tecnologias e acessibilidade (MORISET, 2013). Segundo Zanon (2015), o coworking nasce como uma nova interface das dinâmicas de trabalho na contemporaneidade, tendo como propósito de colocar em um mesmo ambiente, diversos profissionais, para que assim seja potencializado não apenas um espaço flexível para se obter um bom rendimento, mas, criando oportunidades de conexão e expandindo a rede de contatos, ou seja, networking entre clientes, promovendo assim a geração de novos negócios. O coworking segue como uma nova tendência de trabalho que vem se manifestando atualmente, impondo uma mudança de mentalidade e hábitos que demonstre a necessidade do indivíduo do nosso tempo. As redes sociais são frutos deste movimento e representam essa tendência desenfreada. Gradativamente, desenvolvemos novos trabalhos e negócios com pessoas de diferentes lugares e profissões (GONÇALVEZ, 1997). O coworking se insere nessa mudança, pois apresenta-se como um novo conceito de escritório compartilhado, tornando-se um modelo alternativo que se difere dos home office aos escritórios tradicionais. 1.1. PROBLEMÁTICA O termo coworking é atribuído principalmente aos espaços colaborativos e/ou escritórios compartilhados. Esse novo modelo de escritório surgiu para atender aos novos parâmetros empresariais, que buscam por escritórios menores, com mais lucratividade, gerando uma redução de custo operacionais e adequando aos problemas referentes a sustentabilidade. Com o advento desses espaços colaborativos e a necessidade do uso de tecnologias construtivas sustentáveis, surge a necessidade de estreitar a relação 18 entre projetosarquitetônicos para espaços colaborativos e aspectos voltados para a sustentabilidade. 1.2. OBJETIVOS 1.2.1. Objetivo Geral Esta monografia tem como objetivo geral a elaboração de uma proposta de projeto arquitetônico sustentável para ambiente de coworking na cidade de Belém do Pará. 1.2.2. Objetivos Específicos I) Apresentar referências de espaços colaborativos existentes na cidade de Belém do Pará; II) Apresentar possibilidades de tecnologias construtivas sustentáveis, aplicadas a espaços colaborativos; III) Desenvolver um anteprojeto arquitetônico para ambiente de Coworking; 1.3. HIPÓTESES I) A maioria dos ambientes corporativos não utilizam materiais alternativos sustentáveis, contendo a mesma eficácia e propriedades de materiais convencionais; II) Observa-se que o uso de recursos recicláveis e/ou renováveis em uma construção sustentável, deve acontecer desde a fase inicial do projeto até a sua execução, mas nesse sentido são pouco utilizados pela falta de informação e conhecimento; III) Durante o projeto arquitetônico são adotadas técnicas de engenharia que evitem desperdícios de resíduos sólidos durante o processo de execução; 1.4. METODOLOGIA A metodologia utilizada nesse projeto de pesquisa foi desenvolvida a partir do método dialético utilizando o procedimento de estudo de caso. De acordo com Gil (2008), o método dialético, atingiu o auge com Hegel, posteriormente foi reformulado por Karl Marx, buscando a interpretação da realidade partindo do conceito de que todos os fenômenos possuem características 19 contraditórias. No entanto, as contradições se transcendem dando origem a novos processos onde requererem soluções. Esse método empregado numa pesquisa qualitativa, é originada pela interpretação dinâmica e totalizante da realidade, pois considera que os fatos não podem ser relevados fora de um contexto social, político e econômico. 1.5. ESTRUTURA DO TRABALHO Este trabalho de conclusão de curso (TCC) será dividido em 06 partes e subdivididos em tópicos e sub tópicos. A parte 01 é intitulado como introdução. Nesta etapa serão apresentados os elementos pré-textuais como capa, resumo, sumário, lista de figuras e gráficos. Nos elementos textuais serão apresentados introdução ao tema, problemática, objetivos gerais e específicos, hipóteses e metodologia. A parte 02 é intitulado como coworking e sustentabilidade. Nesta etapa será abordada uma explicação teórica sobre o conceito e surgimento do coworking no mundo e no Brasil, enfatizando a relação do coworking com os parâmetros da sustentabilidade e tecnologias construtivas. Também será apresentado uma previsão acerca do espaço colaborativo no cenário dos pós COVID-19. A parte 03 é intitulado como parâmetros de trabalhos. Nesta etapa, serão abordados os conceitos e uma explicação teórica sobre modelos de trabalhos existentes como escritórios tradicionais, escritórios virtuais e home office. A parte 04 é intitulado como resultados. Nesta etapa, serão expostos os estudos de referência de espaços colaborativos locais, nacionais e internacionais além da apresentação da proposta de projeto arquitetônico sustentável em ambiente de coworking na cidade de Belém. A parte 05 é intitulado como, apresentação do projeto e análise dos resultados. Nesta etapa será apresentado os elementos projetuais da proposta arquitetônica, sendo pranchas técnicas, programa de necessidades, estudo de condicionantes ambientais e partido arquitetônico, além de uma análise relacionando as referências de coworking existente com a proposta arquitetônica desenvolvida. A parte 06, é intitulado como conclusão. Nesta etapa será realizado uma análise geral do trabalho. 20 2. COWORKING E SUSTENTABILIDADE 2.1. SURGIMENTO DO COWORKING O conceito de coworking foi cunhado pelo designer de games e especialista, Bernie Dekoven, em 1999, ao desenvolver um novo tipo de programa para computadores nos Estados Unidos. A ideia atual de coworking se firmou em 2005 quando foi usada por Brad Neuberg, engenheiro de software, para descrever o espaço físico compartilhado por profissionais. Antes de surgir o conceito de “coworking”, Brad Neuberg nomeava o espaço de “9 to 5 Group” (Nine to five groups), que em português quer dizer “9 a 5 grupos”. O espaço consistia em um apartamento residencial compartilhado com mais três profissionais na área da tecnologia, cujo o local era aberto durante o dia e locado para profissionais avulsos que precisavam de um espaço para trabalhar à noite (SOARES, 2015; SALTORATO, 2015). O objetivo do espaço consistia em compor a interação dos indivíduos, tendo como propósito a troca de ideias, contatos e o compartilhamento de experiências profissionais. Futuramente, esse local passou a ser chamado de “A Hat Factor” e se tornou o primeiro espaço oficial de coworking localizado na cidade de São Francisco nos Estados Unidos. Atualmente os escritórios compartilhados apresentam-se em vários modelos, em composições variadas espalhados pelo mundo. É fácil encontrar nesses espaços profissionais formais e informais que deixaram seus escritórios em casa, ou seja, os home office para se reunir com vários profissionais no espaço de coworking (ZANON, 2015). Figura 1 - Números de coworking por continentes. Fonte: Site coworking resources, com alterações da autora, 2020. 21 De acordo com a (figura 1) podemos analisar o crescimento dos espaços colaborativos ativos por continente no mundo. Segundo o censo anual de 2020, a Ásia lidera com mais espaços ativos, seguidos pela Europa e América do Norte. 2.2. COWORKING NO BRASIL O coworking no Brasil o surgiu em 2007, tendo seu primeiro espaço físico localizado na cidade de São Paulo, tornando-se muito conhecido no mundo corporativo. Segundo o (gráfico 1), os coworking começaram a ser mapeados em 2015 quando foram contabilizados 238 espaços físicos compartilhados no Brasil. Gráfico 1 — Evolução dos espaços de coworking no Brasil, censo 2019. Fonte: Site coworkingbrasil.org, com alterações da autora, 2020. Segundo o censo 2019, foram contabilizados 1.497 espaços físicos ativos no Brasil, obtendo um crescimento de 25% se comparado com o ano anterior. De acordo com o site coworking Brasil, os espaços de coworking são encontrados em 26 estados mais Distrito Federal e em 195 municípios diferentes, sendo que 68% dos coworking ficam localizados nas capitais e 32% nos interiores. De acordo com o (gráfico 2), o estado de São Paulo concentra a maior parte dos coworkers existentes totalizando 663 espaços, seguido por Rio de Janeiro com 129 espaços e Minas Gerais com 112 espaços. 22 Gráfico 2 — Mapeamento do crescimento dos coworkers por estados e cidades. Fonte: Site coworkingbrasil.org, com alterações da autora, 2020. Segundo o censo de 2019, foi observado que 78% dos coworkers oferecem endereço fiscal, 45% possuem dentro de seus espaços a venda de produtos alimentícios, a sala de reunião está presente em 98% dos espaços, se tornando um item indispensável. Com isso, o rápido crescimento dos coworking no Brasil, tem proporcionado um novo olhar sob novas formas, conceitos e perspectivas, gerando novas premissas para a integração dos coworking com a sustentabilidade. 2.3. SUSTENTABILIDADE A percepção sobre o conceito de sustentabilidade originou-se na Conferência das Nações Unidas (ONU) em Estocolmo, na Suécia em 1972. O termo sustentabilidade ou desenvolvimento sustentável foi cunhado como “eco desenvolvimento” durante a conferência, se tornando a primeira iniciativa mundial na tentativa de amenizar os danos causados ao meio ambiente. Na arquitetura, esse termo começou a ganhar força em 1992, na Conferência das Nações Unidas (ONU) sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, na cidade do Rio de Janeiro, onde ficou conhecida como “Rio 92ou Eco 92”. Esse encontro teve como objetivo principal debater sobre novas formas de desenvolvimento sustentável, a fim de garantir o controle dos recursos ecológicos. 23 O espaço colaborativo tem como responsabilidade social, trabalhar criação de ambientes funcionais adaptando-se aos critérios da sustentabilidade em seu ambiente espacial juntamente com técnicas de tecnologias construtivas sustentáveis, visando proporcionar um bom desempenho térmico para a edificação. 2.4. COWORKING: PREVISÃO PÓS PANDEMIA O impacto gerado pela pandemia da corona vírus (COVID-19), levou muitos profissionais e autônomos a aderirem ao modelo home office. No conceito pós pandemia, os coworking terão que lidar com uma nova realidade, adaptando-se as necessidades dos clientes e colaboradores implementados pelos decretos estaduais. Estima-se que o cenário dos coworkers se dará pela utilização em situações específicas, como por exemplo em situações de aprovação de projetos, reuniões e treinamento de funcionários. Ao longo dessa realidade gerada pela pandemia, os escritórios tendem a tomar iniciativa de práticas remotas, com espaços pequenos, promovendo o distanciamento social e consequentemente menos aglomerados. 3. PARÂMETROS DE TRABALHO 3.1. ESCRITÓRIO TRADICIONAL Segundo o artigo de Canellas, Forcelini e Odebrecht (2010), discorre sobre a evolução dos postos de trabalho, que surgiu a partir do advento da revolução Industrial no final do século XVIII, se tornando responsável pelo modelo tradicional de escritórios que conhecemos atualmente. A produção em série de máquinas de escrever, conhecidas como máquinas datilográficas, telefones e a popularização da energia elétrica, transformou a organização espacial naquela época, trazendo consigo mudanças que estão inseridas no cenário atual. Essa mudança evoluiu para inserção de áreas de descanso, de reuniões e até bar ou cozinha no ambiente de trabalho, o que contribuiu com o aumento da satisfação dos empregados. Por outro lado, trabalhadores que necessitavam de concentração para cumprir suas tarefas saíam prejudicados, uma vez que não podiam controlar a quantidade de ruídos em um ambiente onde todos falam e telefones tocam ao seu redor. Da mesma forma, a falta de privacidade se tornou um problema. Nos Estados Unidos, onde o foco ainda era a produtividade, foi criado um sistema de distribuição de postos de trabalho separados um do outro por painéis que bloqueavam o som e davam privacidade. (CANELLAS; FORCELINI; ODEBRECHT, 2010). 24 Segundo as autoras, até a década de 1930, os edifícios eram construídos com longos corredores, sendo divididos principalmente por salas, se transformando posteriormente em um elemento hierárquico, onde os funcionários ocupavam espaços pequenos e sem o mínimo de conforto para desenvolver suas atividades e os chefes ocupavam espaços maiores e confortáveis. 3.2. ESCRITÓRIO VIRTUAL Os escritórios virtuais surgiram nos Estados unidos, ficando conhecido em meados de 1995, cuja sua função é oferecer suporte aos profissionais. Os escritórios virtuais se desenvolveram através de um serviço de gerenciamento de ligações, correspondências e alugueis de salas de reunião, onde as empresas e colaboradores podem contratar o serviço por horas e receber notificações de dados em tempo real. Atualmente, grande parte dos escritórios virtuais oferecem serviços de secretariado com direito a atendimento, salas de reunião e treinamento, endereço eletrônico e comercial, além do endereço fiscal, tornando-se vantajoso para as empresas e profissionais que precisam de flexibilidade e agilidade. 3.3. HOME OFFICE O home Office que em português quer dizer “escritório em casa”, é um modelo de trabalho em que seu objetivo é facilitar o trabalho usufruindo do conforto de sua residência. O modelo de home office proporciona algumas vantagens na redução dos custos com taxas em gerais, combustíveis, infraestrutura, manutenção do ambiente e tempo gasto nos congestionamentos urbanos. São milhões que não conseguem trabalhar em casa, simplesmente, porque não conseguem criar uma barreira e separar a vida pessoal da vida profissional. A disciplina dificilmente será imposta, as rotinas são difíceis de contornar, a concentração dispersa-se, as pessoas sentem-se isoladas, sentem necessidade de sair, de ver, de contactar no fundo, de socializar, de mudar, de quebrar rotinas. (QUARESMA; GONÇALVES, 2013) O home office traz consigo suas desvantagens, pois além de dispor das facilidades encontradas nesse modelo, encontra-se também uma série de exigência, organização e concentração, pois a jornada de trabalho pode passar de 15h diárias e alguns profissionais não conseguem trabalhar em casa por necessitarem do ambiente de trabalho para obter a produtividade desejada afim de desempenhar um bom rendimento em suas funções (SANTOS, 2016). 25 4. ESTUDO DE REFERÊNCIAS As referências de espaços colaborativos adiante se deram a partir de visitas in loco e pesquisa retiradas da internet. Essa pesquisa foi de suma importância para o desenvolvimento projetual e para compreensão da funcionalidade do espaço físico colaborativo. 4.1. REFERÊNCIAS LOCAIS – BELÉM/PA 4.1.1. Coworking Elephant “República Belém” O coworking Elephant conhecido como República Belém (figura 02), foi inaugurado em 29 de maio de 2018, possuindo uma área útil de 1.400m² divididos em 5 pavimentos. A ideia central do coworking é oferecer conforto, estética e infraestrutura adequada para receber diversos profissionais, além de estabelecer uma conexão do empreendedorismo, facilitando as possibilidades de conectar diversos investimentos nacionais e internacionais com a Amazônia, ajudando também na utilização do ecossistema local de forma sustentável. O espaço está localizado no bairro da Cidade Velha em Belém (figura 2), oferecendo diversos serviços como auditórios com capacidade para até 90 pessoas, salas compartilhadas destinadas a eventos como palestras, exposições e whorshops; salas privativas (figura 3), sala de reunião para 13 pessoas (figura 4), cabines telefônicas “phones boots”, além de área de criação e descontração para os usuários do estabelecimento (figura 5). Figura 2 - Fachada do coworking Elephant República. Fonte: Elaboração própria, 2020. 26 Figura 3 — Sala privativa para 2 pessoas. Fonte: Elaboração própria, 2020. Figura 4 — Sala de reunião para 13 pessoas. Fonte: Elaboração própria, 2020. 27 Figura 5 — Área de criação e descontração. Fonte: Elaboração própria, 2020. 4.1.2. Do it hub coworking Do It Hub Coworking está situado no bairro da Campina. O estilo do Hub Coworking é definido pelos seus proprietários com “coworking executivo”. A predominância em cores neutras e minimalistas estabelece um conceito industrial e rústico, trazendo ao espaço um caráter de seriedade, oferecendo para os seus usuários uma infraestrutura, design e conforto adequado totalmente voltado para o gerenciamento de negócios. Figura 6 — Área com salas de reunião. Fonte: Elaboração própria, 2020. 28 O espaço é dividido em 03 pavimentos sendo compostos por salas de reunião (figura 6), ambiente com estações de trabalho compartilhados (figura 7), sala de youtube e estúdio fotográfico; lounge, roftoop, salas privativas, áreas de cocriação e descontração (figura 8), sala de computação compartilhada (figura 9) e auditórios. Figura 7— Estações de trabalho compartilhadas. Fonte: Elaboração própria, 2020. Figura 8 — Área de descontração. Fonte: Elaboração própria, 2020. 29 Figura 9 — Sala de grupo compartilhada. Fonte: Elaboração própria, 2020. 4.1.3. Canto coworking O canto coworking está situado no Edifício Manoel Pinto, no bairro de Nazaré. O coworking é composto por 04 ambientes privativos que facilmente podem ser interligados,tornando-se em um único ambiente. O coworking é composto por uma cafeteria que pode se tornar em um auditório contemplativo (figura 10), salas de reunião que unificadas tornam-se em uma galeria para exposição, área compartilhada destinada a descontração e conversação (figura 11 e 12). Figura 10 — Área de descontração e cafeteria. Fonte: Elaboração própria, 2020. 30 Figura 11 — Área compartilhada. Fonte: Elaboração própria, 2020. Figura 12 — Espaço com computadores compartilhados. Fonte: Elaboração própria, 2020. 4.2. REFERÊNCIA NACIONAL – SÃO PAULO/SP 4.2.1. Social Tailors O coworking foi projetado pela empresa Super Limão Studio, localizado na cidade de Itaim Bibi, São Paulo. O espaço conta com 250 m² de área construída divididos em 02 pavimentos, onde o objetivo desse projeto consistia na transformação do espaço de trabalho tradicional em um espaço colaborativo, com a função de 31 proporcionar a conexão dos profissionais. O espaço foi setorizado em áreas de circulação, íntima e espaço compartilhado (figura 16). O coworking oferece serviços diversificados como salas de reunião, estações de trabalho com computadores compartilhados (figura 13), amplos espaços que possibilitam a integração dos profissionais por meio de ambientes funcionais e ergonômicos (figura 14 e 15), cabines telefônicas, trabalho open space e uma copa/café. Figura 13 — Estações de trabalho com computadores compartilhado. Fonte: Site galeria da arquitetura, 2020. Figura 14 — Integração dos ambientes por meio de mobiliários. Fonte: Site galeria da arquitetura, 2020. 32 Figura 15 — Arquibancada funcional para apresentações, discussões, trabalho e descanso. Fonte: Site galeria da arquitetura, 2020. Figura 16 — Planta baixa da edificação. Fonte: Site galeria da arquitetura, com alterações da autora, 2020. 4.3. REFERÊNCIA INTERNACIONAL - BARCELONA/ES 4.3.1. Loca studio A proposta de intervenção desse projeto se desenvolveu a partir do uso de um antigo edifício industrial, construído para servir na primeira feira de Barcelona em 1929. Posteriormente, o edifício foi transformado em um conjunto de armazéns 33 comerciais. A composição arquitetônica do espaço permitiu a conexão de dois mezaninos (figura 17) que possibilitam a entrada de iluminação natural no interior da edificação. O coworking oferece áreas compartilhadas destinada aos designers (figura 18) e ambientes que possibilitam a cocriação de novos projetos e encontros de colaboradores (figura 19). O coworking conta com 130m² de área construída dividida em 02 pavimentos setorizados em áreas de circulação, íntima, espaço compartilhado e área de criatividade (figura 20 e 21). Figura 17 — Espaço conectado por dois mezaninos permitindo a entrada de luz natural no interior do ambiente. Fonte: Site galeria da Arquitetura, 2020. Figura 18 — Área compartilhada destinada a designs. Fonte: Site archdaily, 2020. 34 Figura 19 — Espaço de criação destinado ao encontro de colaboradores. Fonte: Site archdaily, 2020. Figura 20 — Planta baixa do Térreo Fonte: Site archdaily, com alterações da autora, 2020. 35 Figura 21 — Planta baixa do pavimento superior. Fonte: Site archdaily, com alterações da autora, 2020. 5. RESULTADO E ANÁLISE DA PROPOSTA DE PROJETO 5.1. CONDICIONANTES AMBIENTAIS 5.1.1. Cidade A cidade de Belém está localizada na região norte do Brasil, sendo município e capital do estado do Pará. Belém possuiu uma área de aproximadamente 1.059,458 km² e 1.492,745 habitantes de acordo com o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2020), tornando-se o 12º município mais populoso brasileiro. Apresentando um clima equatorial, Belém estar inserida na 8ª zona bioclimática, sendo a capital mais chuvosa brasileira com precipitação que varia entre 200 e 300mm anuais, além de obter temperaturas anuais em torno de 26,5 ºC e 32ºC. 5.1.2. Bairro O bairro da Pedreira é localizado na zona oeste da região Metropolitana de Belém. Atualmente o bairro Pedreira é composto principalmente por áreas residências e comerciais. De acordo com site Belém sempre Belém, o bairro se transformou em um dos maiores pólos com grande concentração comercial na região, onde podemos encontrar diversos segmentos comerciais tais como agências bancárias, supermercado, posto médico e loja de diversos departamentos varejistas. 5.1.3. Lote O lote escolhido fica localizado na Travessa Pirajá, entre Avenida Visconde de Inhaúma e Travessa Perebebuí no bairro da Pedreira em Belém – PA (figura 22). O lote apresenta uma área de 2.254,86m², podendo obter até 2.931,32m² de área construída. O lote é rodeado por áreas residenciais com predominância para 36 áreas com fins comerciais, no qual se torna adequado para a implantação da proposta arquitetônica de coworking. Figura 22— Imagem em mapa do objeto de estudo e entorno. Fonte: Google maps com alteração da autora, 2020. O lote (figura 22 e 23) possui características positivas, obtendo um coeficiente de aproveitamento de 3.0, podendo ser construído acima de 3 pavimentos, de acordo com as leis urbanísticas do município de Belém (tabela 02). Figura 23 — Imagem de satélite delimitando o objeto de estudo. Fonte: Google earth com alteração da autora, 2020. 37 5.2. CONDICIONANTES URBANÍSTICOS Os condicionantes legais foram definidos através do plano diretor da cidade de Belém (2008), código de postura (1977) e as normas de acessibilidade NBR 9050. 5.2.1. Plano diretor de Belém O plano diretor de Belém sob a lei de nº 8.655 de 30 de junho de 2008estabelece que o macrozoneamento do bairro da Pedreira é definido quanto ao uso e ocupação do solo como uma zona de ambiente urbano (ZAU) 6 – setor II (figura 24), onde há predominância de áreas residenciais com concentração de pólos comerciais, além de possuir uma infraestrutura estabilizada. Partindo desse parâmetro a proposta projetual comercial de coworking se insere nos seguintes artigos e incisos intitulados no plano diretor definidos na ZAU 6 sob o Titulo I, Capítulo II e subseção I. Art. 93º — A Zona do Ambiente Urbano 6 (ZAU 6) divide-se nos setores I, II, III, IV e V. §4°. A ZAU 6 — Setor II caracteriza-se por ter uso predominantemente residencial, presença de edificações de interesse histórico e ambiental, atividades econômicas concentradas nos principais eixos de circulação, infraestrutura consolidada e lotes desocupados ou subutilizados. §5°. A ZAU 6 — Setor II tem como objetivos: I - Otimizar a infraestrutura instalada; II - Incentivar a ocupação habitacional verticalizada; III - promover e manter a qualidade ambiental; IV - Manter o uso de comércio e serviço nos principais corredores. §6°. São diretrizes da ZAU 6 — Setor II: I - Controlar o processo de adensamento construtivo; II - Investir na melhoria da mobilidade e acessibilidade; III - Recuperar e manter os espaços públicos de uso coletivo; IV - Permitir a construção de edificação vertical mediante outorga onerosa; V - Implementar mecanismos de combate à retenção imobiliária; VI - Requalificar áreas de urbanização precária, com prioridade para a melhoria do saneamento básico e das condições de moradia; 38 VII - promover atividades de cultura e lazer nas áreas de uso coletivo Fonte: Prefeitura Municipal de Belém, com alterações da autora, 2020. 5.2.2. Zoneamento, uso e ocupação de Belém A Lei complementar Nº 02 de 19 de julho de 1999 dispõe sobre o controle urbanístico quando parcelamento e ao uso e ocupação do solo urbano no município de Belém. Partindo desse pressuposto, o edifício comercial está situado na ZAU 6, Setor II – M18, inserido nos respectivos artigos, incisos definidos no Capítulo II, subseção IV e nos anexos 03 e 04 desta Lei (tabela1 e 2). Art. 59 — O controle da ocupação do solo nas zonas urbanas ou de expansão urbana, visa assegurar a organização espacial da cidade de forma adequada ao desempenho de suas funções. Art. 60 — O controle a que se refere ao artigo anterior é feito através da ocupação do lote mediante aplicação dos modelos urbanísticos. Figura 24 — Zoneamentos. 39 §1º. A definição dos modelos urbanísticos adequados para cada zona, em função das categorias de uso, é feita pelo quadro de aplicação de modelos urbanísticos, constante no Anexo 03 desta Lei. §2º. O modelo urbanístico é o conjunto de parâmetros que visa a compatibilizar as características exigidas para a edificação e as dimensões do terreno, conforme estabelecido nesta Lei em seu Anexo 04 – Quadro de modelos urbanísticos. Tabela 1 — Anexo 03 - Quadro de aplicação dos modelos urbanísticos. Fonte: Prefeitura Municipal de Belém, 2020. Compete ao lote que abrigará a edificação denominada como serviços, localizada na ZAU 6, denominado no mapa de zoneamento do plano diretor de Belém. De acordo com quadro de modelos urbanísticos da cidade de Belém, o modelo aplicado será M18, como consta no trecho da (tabela 2) correspondente ao quadro de aplicação de modelos urbanísticos acima (tabela 1). 40 Tabela 2 — Anexo 04 - Quadro de modelos urbanísticos. Fonte: Prefeitura Municipal de Belém, com alterações da autora, 2020. 5.3. APRESENTAÇÃO VOLUMÉTRICA E DIRETRIZES 5.3.4. Programa de Necessidade O programa de necessidades foi elaborado a partir de um estudo realizado por meio de visitas in loco nos espaços colaborativos na cidade de Belém. Com isso, a proposta principal é trazer para o Berthô coworking conceitos inovadores, onde o estabelecimento seja voltado para tanto para o público em geral quando para os usuários. Partindo desse pressuposto, o coworking foi desenvolvido visando a sustentabilidade através de elementos e técnicas construtivas, proporcionar ambientes mais amplos, com menos poluição visual e sonora, utilizando menos vedações em alvenaria e deixando os espaços mais abertos, além de possuir áreas de descontração. Tabela 3 — Programa de necessidade térreo. AMBIENTE QUANT. M² Rooftop 1 24.11 Recepção 1 48.17 WC Feminino 1 11.42 WC Masculino 1 12.09 WC PNE 1 2.58 Hall sanitários 1 2.85 Copa|Cozinha 1 4.97 DML 1 1.2 41 Despensa 1 2.33 Sala de descanso 1 4.25 Papelaria|Gráfica 1 6.85 Hall serviços 1 2.25 Salão de beleza 1 11.78 Barbearia 1 10.06 Cafeteria|Lanchonete 1 31 Cozinha 1 12.87 Extensão cafeteria 1 15.85 Lounge 1 51.27 Hall de acesso a escada 1 2.88 Circulação I 1 23.61 TOTAL = 283.33 Fonte: Elaboração própria, 2020. Tabela 4 — Programa de necessidade 1º pavimento. AMBIENTE QUANT. M² WC Feminino 1 11.42 WC Masculino 1 12.09 WC PNE 1 2.58 Hall sanitários 1 2.85 Sala privativa para 04 pessoas com sacada 4 49.50 Sala privativa para 02 pessoas com sacada 3 26.86 Área com estações de trabalho compartilhadas 1 292.02 Sala de reunião para 02 pessoas com sacada 2 25.32 Sala de reunião para 06 pessoas com sacada 1 17.32 Sala de reunião para 08 pessoas com sacada 1 27.01 Sala de reunião para 10 pessoas com sacada 1 25.74 Sala acústica de música 1 20.79 Estúdio de fotografia 1 17.55 Refeitório comunitário 1 24.38 Rooftop 1 25.91 TOTAL = 578.49 Fonte: Elaboração própria, 2020. Tabela 5 — Programa de necessidade 2º pavimento. AMBIENTE QUANT. M² WC Feminino 1 11.42 WC Masculino 1 12.09 42 WC PNE 1 2.58 Hall sanitários 1 2.85 Sala privativa para 04 pessoas com sacada 4 49.50 Sala privativa para 02 pessoas com sacada 3 26.86 Auditório 2 143.60 Lounge 1 114.6 Rooftop 1 25.91 Circulação II 1 37.72 Circulação III 1 23.61 Circulação IV 1 12.29 Circulação V 1 7.22 TOTAL = 470.25 Fonte: Elaboração própria, 2020. 5.3.5. Conceito O conceito projetual do edifício Berthô coworking visa proporcionar através de seu amplo espaço a integração de atividades e a relação de profissionais formais e informais, mesclando conceitos de escritório tradicional com métodos de escritórios colaborativos, virtual e home office. O coworking Berthô, oferece aos seus usuários e colaboradores ambientes atraentes e acolhedores, além de possibilitar o convívio com iniciativas de uma vida sustentável, por meio de técnicas inovadoras e funcionais (figura 25 Figura 25 — Relação de pessoas com o ambiente. Fonte: Elaboração própria, 2020. Com isso, a concepção projetual terá seu enfoque voltado para questão da sustentabilidade, cooperação, ergonomia, conforto, flexibilidade, funcionalidade, conforto térmico com uso de vegetação e cores, fazendo com que o coworking 43 obtenha maior desenvolvimento térmico sustentável desde sua composição inicial até sua execução. 5.3.6. Partido arquitetônico O partido arquitetônico adotado para o desenvolvimento do espaço Berthô Coworking, partiu de conceitos e necessidades que são importantes em espaços colaborativos, tais como uso da coletividade, flexibilidade e funcionalidade dentro dos ambientes de trabalhos, onde possibilitaram adaptações e expansões futuras. O partido arquitetônico desenvolvido é composto por 03 pavimentos em blocos integrados em formato linear (figura 26). A sustentabilidade estar presente desde a concepção inicial, através de elementos e técnicas construtivas. A sustentabilidade será representada em no telhado com o uso de iluminação zenital, gerando menos consumo de energia artificial; nos pisos e mobiliários que são feitos a partir de madeira de reflorestamento; os vidros inteligentes possibilitam a geração de menos calor, promovendo mais iluminação interna; as lâmpadas de LED e tintas ecológicas por não possuírem componentes tóxicos na fabricação, além do descarte ser ecologicamente correto. O espaço colaborativo seguirá o conceito moderno, adotando um design industrial no formato de “caixa”, permitindo a integração em todo o espaço com a utilização fechamentos e aberturas, promovendo adaptações e expansões, propiciando o contato com o meio interno e externo. Figura 26 — Croqui volumétrico. Fonte: Elaboração própria, 2020. 44 5.3.7. Fluxograma e organograma Figura 27 — Fluxograma e organograma do térreo. Fonte: Elaboração própria, 2020. Figura 28 — Fluxograma e organograma do 1º pavimento. Fonte: Elaboração própria, 2020. Figura 29 — Fluxograma e organograma do 2º pavimento. Fonte: Elaboração própria, 2020. 45 5.3.8. Estudo volumétrico A origem do nome Berthô Coworking se deu através da presença de arborização dentro do lote. Com isso, o nome do espaço refere-se a uma árvore da espécie Bertholletia excelsa, cujo seu nome é popularmente como Castanheira (figura 30 e 31). Figura 30 — Fachada do Berthô Coworking. Fonte: Elaboração própria, 2020. A volumetria foi elaborada visando uma boa setorização, afim de promover a relação existente entre a edificação e a arborização no entrono. O espaço é dividido em 03 pavimentos, sendo compostos por salas privativas, auditórios, salas de reuniões variadas, papelaria, cafeteria, salão de beleza, barbearia, além de áreas destinadas a descontração para seus usuários e colaboradores. Figura 31 — Fachada do coworking. Fonte: Elaboração própria, 2020. 46 O Berthô coworking foi desenvolvido utilizando tecnologias construtivas sustentáveis tais como madeira de reflorestamento, tinta ecológica, jardim vertical, vidros inteligentes, painel solar fotovoltaico, piso vinílico e lâmpadas de LED. Figura 32 — Hall com estações de trabalho compartilhado.Fonte: Elaboração própria, 2020. O hall com estações de trabalho compartilhado (figura 32), é destinado para trabalho compartilhado, possibilitando a interação entre os usuários através de seu amplo espaço. As mesas dispostas no ambiente foram confeccionadas utilizando madeira de reflorestamento. Figura 33 — Sala de reunião. ‘ Fonte: Elaboração própria, 2020 A sala de reunião tem capacidade para 10 pessoas (figura 33), oferecendo um amplo espaço e possuindo as aberturas em vidro inteligente e iluminação de LED. 47 Figura 34 — Refeitório comunitário. Fonte: Elaboração própria, 2020. O refeitório comunitário (figura 34) é constituído por uma simples bancada, sofá canto alemão, mesas e cadeiras, bebedouro, geladeira e microondas, oferecendo suporte necessário para que os usuários possam preparar suas refeições. Figura 35 — Lounge. Fonte: Elaboração própria, 2020. O lounge (figura 35) é um espaço amplo, onde foi pensado para os usuários possam utilizar como área de lazer, descanso e também para aqueles de desejam ambientes informais e descontraídos. 48 Figura 36 — Auditório. Fonte: Elaboração própria, 2020. O auditório (figura 36) tem capacidade para 84 lugares, sendo dois lugares destinados a PNE. O coworking é composto por dois auditórios que são interligados por possuir porta camarão no centro. Esse modelo de auditório permite a junção de dois ambientes em um. 5.3.9. Tecnologias construtivas sustentáveis Os materiais pensados para o desenvolvimento da edificação se deram a partir de características analisadas desde a concepção inicial do projeto, levando em consideração a origem da matéria-prima, o processo de fabricação, manutenção e durabilidade, certificação quanto a retirada e descarte realizados, além de optar por materiais que sejam menos agressivos ao meio ambiente e a saúde. Com isso, serão apresentadas a seguir, algumas características dos materiais definidos no projeto. 5.4.7.1. Vidro inteligente Os vidros inteligentes (figura 37) possuem capacidade de oferecer conforto e desempenho térmico possibilitando a redução do calor em até 80%, além de oferecer a transparência de vidros comuns. O smart glass como também é são chamados os vidros inteligentes, são compostos por um Figura 37 — Vidro inteligente. Fonte: Site google, 2020. 49 sistema onde duas placas de vidros são prensadas atuando como micropartículas para absorver a luz. 5.4.7.2. Tinta ecológica As tintas ecológicas (figura 38), são produzidas a base d'água a partir de matéria- prima natural como pigmentos e óleos, não possuem solvente, materiais tóxicos e insumos do petróleo em sua composição, além de possuir baixo odor. As tintas ecológicas possuem boa funcionalidade na cobertura, aderência e podem ser aplicadas em áreas internas e externas. 5.4.7.3. Piso vinílico Os pisos vinílicos (figura 39), são encontrados em vários formatos, texturas e cores, possuem boa resistência a água é de fácil instalação e não geram acúmulos de poeira ou líquidos, melhorando o conforto térmico do ambiente e possibilitam maior conforto acústico por não emitir ruído ao caminhar sobre o mesmo. 5.4.7.4. Painel solar fotovoltaico As placas solares fotovoltaica (figura 40), são conhecidas como energia limpa, onde a capacitação da energia elétrica é realizada através da luz solar. Dessa forma, as fontes renováveis podem ser utilizadas em grande escala sem prejudicar o meio ambiente, pois não geram emissão de gases poluentes para a atmosfera. Figura 38 — Tinta ecológica. Figura 40 — Placa solar fotovoltaica. Figura 39 — Piso vinílico. Fonte: Site sustentarq, 2020. Fonte: Site google, 2020. Fonte: Site sustentarq, 2020. 50 5.4.7.5. Lâmpada de LED As lâmpadas de LED (figura 41), são consideradas sustentáveis porque não apresentam compostos poluentes na sua fabricação. O LED se torna benéfico pelo baixo teor gerado no consumo de energia elétrica, podendo obter uma redução em até 90%, pois sua energia é revertida mais em iluminação e menos calor, o que torna o LED mais eficiente na redução dos impactos gerados ao meio ambiente, além de seu descarte ser ecologicamente correto. 5.4.7.6. Jardim vertical Os jardins verticais (figura 42), também são conhecidos como paredes verdes, podem ser utilizadas em áreas internas e externas, sua função é promover isolamento térmico e acústico, redução da poluição, melhora a qualidade do ar, reduz a incidência de raios de UV, além de atuar na redução de ruídos externos. 5.4.7.7. Madeira sustentável Madeiras sustentáveis e/ou madeiras de reflorestamento (figura 43), é obtida de forma ecologicamente correta e certificada, usando métodos de exploração menos agressivos, cuja função é proporcionar menor impacto negativo no entorno da área ambiental. . 5.3.10. Piso Tátil O piso tátil (figura 44), são placas com relevos fixadas no chão para que o deficiente visual consiga se locomover dentro da edificação. Os são Figura 41 — Lâmpada de LED. Figura 42 — Jardim vertical. Figura 43 — Madeira sustentável. Figura 44 — Piso tátil. Fonte: Site google, 2020. Fonte: Site google, 2020. Fonte: Site sustentarq, 2020. Fonte: Site google, 2020. 51 feitos de maneira padronizadas estabelecidas pela NBR 9050, eles são encontrados em dois modelos, o direcional e o alerta, podendo ser fabricados de borracha e concreto. 6. CONCLUSÃO O Coworking é resultado das novas dinâmicas de trabalho no mundo contemporâneo, ligado principalmente ao avanço de tecnologias inovadoras e empreendedorismo. Com o advento desses espaços, há benefícios tanto para seus usuários e clientes, como também para a cidade de Belém, uma vez que os espaços colaborativos e/ou coworking contribuem para a sustentabilidade e mobilidade urbana da cidade. A proposta de projeto arquitetônico sustentável para o Berthô Coworking, foi elaborada a partir da determinação de condicionantes ambientais, levando em conta os fatores bioclimáticos, as especificidades do Bairro da Pedreira e a escolha do lote. Além disso, o projeto foi baseado nos fatores urbanísticos do município de Belém, tais como, Plano Diretor e zoneamento, uso e ocupação do solo. A partir dos estudos realizados e do projeto apresentado, é possível concluir que o espaço de coworking Berthô contribuirá para a evolução do Município de Belém, além de proporcionar benefícios econômicos, sociais e socioambientais para o Bairro da Pedreira, contribuindo não só para a renovação da área, mas permitindo a integração de tecnologias construtivas sustentáveis no entorno da edificação. Além disso, o Berthô coworking irá colaborar para a economia local, gerando diversas oportunidades de negócios, potencializando o conceito de sustentabilidade em edificações, além de permitir novas relações de trabalho. 52 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAÑELLAS, Kátia Virgínia; FORCELINI, Francieli; ODEBRECHT, Clarisse. A evolução dos postos de trabalho: aspectos ergonômicos dos escritórios em Blumenau/SC. Diseño En Palermo: V Encuentro Latino americano de Diseño 2010, Bueno Aires. 2010. Censo coworking Brasil 2019. Coworking Brasil, 2019. Disponível em:<https://coworkingbrasil.org/censo/2019/> Acessado em: 05 de Julho de 2020. Estudo global sobre o crescimento do coworking 2020. Coworking resources. 2020. Disponível em:<https://www.coworkingresources.org/blog/key-figures- coworking-growth> Acessado em: 15 de outubro de 2020 GARCIA, Thalita. COWORKING: Edifício de Escritórios com Ambientes Compartilhados. Trabalho de conclusão de curso. Graduação em Arquitetura e Urbanismo. Centro Universitário Sul de Minas. Varginha. 2019. GENTIL, D. S. Fernanda. A formação de engenheiros e arquitetos e as oportunidades no mercado de construções sustentáveis.Monografia para obtenção do título de Especialista em Construções Sustentáveis. Curso de Pós Graduação. Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curitiba. 2018. GONÇALVES, J.E.L. Os Novos Desafios da Empresa do Futuro. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, vol. 37, n. 3, jul-set, 1997. p 10-19. MORISET, B. (2013) Building new places of the creative economy: The rise of coworking spaces. In 2nd geography of innovation, International Conference. 2014. Disponível em:<https://halshs.archives-ouvertes.fr/halshs- 00914075/document> Acessado em: 15 de outubro de 2020. Oficina LoCa Studio/ LoCa Studio. ArchDaily. Disponível em:<https://www.plataformaarquitectura.cl/cl/911855/oficina-loca-studio-loca-studio> Acessado em: 03 setembro de 2020. Oficina LoCa Studio/ LoCa Studio. Galeria da Arquitetura. Disponível em:<https://www.galeriadaarquitetura.com.br/escritorio-de-arquitetura/a-p/loca- studio/160374/> Acessado em: 03 de setembro de 2020. Previsão Global de Coworking de 2018: 30.432 espaços e 5,1 milhões de membros até 2022. Gcru. 2020. Disponível em:<https://usa.gcuc.co/2018-global- coworking-forecast-30432-spaces-5-1-million-members-2022/> Acessado em 04 de setembro de 2020. QUARESMA, J. G.; GONÇALVES, C. Out ofthe office. E-Book. Porto: Ed. Vida Económica, 2013. Disponível em:<https://avilaspaces.com/fotos/press/out-of-the- office_93194859956ac8cbd0437c.pdf> Acessado em: 20 de setembro 2020. SANTOS, C. M. N. Coworking: contribuições de um modelo de consumo colaborativo e da arquitetura corporativa para o gerenciamento das cidades. Revista Nacional de Gerenciamento das Cidades. São Paulo. 2014. https://coworkingbrasil.org/censo/2019/ https://www.coworkingresources.org/blog/key-figures-coworking-growth https://www.coworkingresources.org/blog/key-figures-coworking-growth https://halshs.archives-ouvertes.fr/halshs-00914075/document https://halshs.archives-ouvertes.fr/halshs-00914075/document https://www.plataformaarquitectura.cl/cl/911855/oficina-loca-studio-loca-studio https://www.galeriadaarquitetura.com.br/escritorio-de-arquitetura/a-p/loca-studio/160374/ https://www.galeriadaarquitetura.com.br/escritorio-de-arquitetura/a-p/loca-studio/160374/ https://usa.gcuc.co/2018-global-coworking-forecast-30432-spaces-5-1-million-members-2022/ https://usa.gcuc.co/2018-global-coworking-forecast-30432-spaces-5-1-million-members-2022/ https://avilaspaces.com/fotos/press/out-of-the-office_93194859956ac8cbd0437c.pdf https://avilaspaces.com/fotos/press/out-of-the-office_93194859956ac8cbd0437c.pdf 53 SANTOS, R. M. Coworking: articulando significados culturais do trabalho no engajamento de indivíduos para a ação coletiva. Dissertação (Mestrado em Administração) -Universidade Federal de Pernambuco. Recife. 2016. SOARES, J. M. M., & SALTORATO, P. Coworking, uma forma de organização de trabalho: conceitos e práticas na cidade de São Paulo. AtoZ: novas práticas em informação e conhecimento. São Carlos. V. 4. 2015. Social Tailors. Galeria da Arquitetura. Disponível em <https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/superlimao-studio_/social- tailors/4424> Acessado em: 25 de outubro de 2020. Social Tailors. ArchDaily. Disponível em:<https://www.archdaily.com.br/br/882855/social-tailors-superlimao-studio> Acessado em: 25 de outubro de 2020. Sustentarqui. Disponível em: <https://sustentarqui.com.br/> Acessado em: 20 de outubro de 2020. ZANON, Breila. Rede coworking e emancipação intangível: um olhar sobre a flexibilidade, biopolítica e subjetividade a partir da reestruturação produtiva. Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia. 2015. Disponível em: <https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/12905/1/RedeCoworkingEmancipaca o.pdf> Acessado em: 30 de outubro de 2020. https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/superlimao-studio_/social-tailors/4424 https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/superlimao-studio_/social-tailors/4424 https://www.archdaily.com.br/br/882855/social-tailors-superlimao-studio https://sustentarqui.com.br/ https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/12905/1/RedeCoworkingEmancipacao.pdf https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/12905/1/RedeCoworkingEmancipacao.pdf 54 8. ANEXOS 8.1. PLANTA DE LOCAÇÃO E SITUAÇÃO 8.2. PLANTA BAIXA – TÉRREO 8.3. PLANTA BAIXA – 1º PAVIMENTO 8.4. PLANTA BAIXA – 2º PAVIMENTO 8.5. LAYOUT – TÉRREO 8.6. LAYOUT – 1º PAVIMENTO 8.7. LAYOUT – 2º PAVIMENTO 8.8. CORTE AA E BB 8.9. CORTE CC E DD 8.10. FACHADA FRONTAL E FACHADA LATERAL DIREITA 8.11. FACHADAS POSTERIOR E FACHADA LATERAL ESQUERDA 8.12. PLANTA DE COBERTURA 8.13. PLANTA DE ACESSIBILIDADE TÉRREO 8.14. PLANTA DE ACESSIBILIDADE 1º PAVIMENTO E 2º PAVIMENTO TRAVESSA PEREBEBUÍ TRAVESSA PIRAJÁ AV. VISCONDE DE INHAÚMA AL AM ED A DO IS ÁREA CONSTRUÍDA A: 1.332,07 m² SOFTWARE:ESCALA: PRANCHA: DATA: REVIT/2020 04/12/2020 CO ORIENTADOR: PLANTA DE LOCAÇÃO E SITUAÇÃO JOAQUIM MEIRA ORIENTADOR: FELIPE JOSÉ LOSADA REIS DISCENTE: AMANDA THAYSE BRITO MENEZES CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DA AMAZÔNIA - UNIFAMAZ CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO PRANCHA 01/14 1:500 AutoCAD SHX Text E AutoCAD SHX Text w AutoCAD SHX Text S AutoCAD SHX Text N 0.12 A:2,58 m² F2R1P1 0.12 A:12,09 m² F2R1P1 0.12 A:1,20 m² F2R1P1 0.12 A:2,33 m² F2R1P1 0.12 A:4,97 m² F2R1P1 0.12 A:4,25 m² F2R1P1 0.15 A:6,65 m² F2R2P2 0.15 A:11,78 m² F2R2P2 0.15 A:10,06 m² F2R2P2 0.12 A:2,65 m² F2R1P1 0.12 A:24,11 m² F1R2P2 0.15 A:23,61 m² F2R2P2 0.15 A:51,27 m² F2R2P2 0.12 A:12,87 m² F2R1P1 0.15 A:41,28 m² F2R2P2 0.15 A:6,89 m² F2R2P2 ? ? 0.15 A:31,00 m² F2R2P2 0.15 A:15,85 m² F2R2P2 0.12 A:11,41 m² F2R1P1 0.12 A:2,25 m² F2R1P1 0.15 A:13,69 m² F2R2P2 0.15 A:3,11 m² F2R2P2 P2P2 P3 P3 P3 P3 P3 P1 P1 P1 P1 P9 P7 P7 P7 P8 P5 P2 ESCADA ACESSO A ESCADA ELEVADOR 01 ELEVADOR 02 HALL DE ELEVADORES HALL DE ENTRADA /RECEPÇÃO COZINHA CAFETERIA/LANCHONETE EXTENSÃO CAFETERIA/LANCHONETE LOUNGE CIRCULAÇÃO I ROOFTOP W.C FEMININO A: 1,42 m² W.C PNE HALL SANITÁRIOS W.C MASCULINO DML COPA/COZINHA DESPENSA SALA DE DESCANSO HALL SERVIÇOS PAPELARIA/ GRÁFICA BARBEARIA P6P6 2,40 0,15 5,27 0,15 1,10 0,10 1,10 0,10 1,10 0,15 1,60 0,15 1,10 0,10 1,10 0,10 1,30 0,15 2,34 0,15 1,10 0,15 1,27 0,15 2,00 0,15 3,51 0,15 3,00 0,15 7,19 38,56 31,37 7,19 7, 39 0, 15 10 ,0 3 0, 15 17 ,7 1 2,40 0,15 8,93 0,15 5,40 0,15 13,82 0,15 7,19 31,37 7,19 38,56 1, 00 0, 15 3. 35 0, 15 6, 72 0, 15 6, 39 1, 00 1, 00 10 ,3 3 6, 39 1, 00 18 ,7 1 SALÃO DE BELEZA PROJETO: PRANCHA: PRANCHA: DISCENTE: ORIENTADOR: CO ORIENTADOR: ESCALA: DATA: 04/12/2020 SOFTWARE: REVIT/2020 CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO FORMATO A1 AMANDA THAYSE BRITO MENEZES PLANTA BAIXA - TÉRREO CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DA AMAZÔNIA - UNIFAMAZ 02/14 FELIPE JOSÉ LOSADA REIS JOAQUIM MEIRA PLANTA BAIXA - TÉRREO ESCALA: 1:75 1:75 PROJETO COMERCIAL BERTHÔ COWORKING 0.15 A:10,22 m² F2R2P2 0.15 A:10,24 m² F2R2P2 0.15 A:14,00 m² F2R2P2 0.15 A:21,80 m² F2R2P2 0.15 A:24,00 m² F2R2P2 0.12 A:2,48 m² F1R2P2 0.12 A:2,48 m² F1R2P2 0.12 A:3,32 m² F1R2P2 0.12 A:5,21 m² F1R2P2 0.12 A:5,74 m² F1R2P2 0.15 A:20,78 m² F2R2P2 0.15 A:17,55 m² F2R2P2 0.15 A:24,38 m² F2R2P2 0.15 A:292,02 m² F2R2P2 0.12 A:2,65 m² F2R1P1 0.12 A:2,58 m² F2R1P1 0.15 A:9,56 m² F2R2P2 0.15 A:9,57 m² F2R2P2 0.15 A:9,55 m² F2R2P2 0.15 A:6,95 m² F2R2P2 0.15 A:6,93 m² F2R2P2 0.15 A:6,93 m² F2R2P2 0.15 A:9,81 m² F2R2P2 0.12 A:25,91 m² F1R2P2 0.12 A:11,42 m² F2R1P1 ELEVADOR 01 ELEVADOR 02 0.12 A:2,83 m² F1R2P2 0.12 A:12,09 m² R2R1P1 0.15 A:13,69 m² F2R2P2 0.15 A:2,88 m² F2R2P2 0.12 A:2,77 m² F1R2P2 0.12 A:2,76 m² F1R2P2 0.12 A:2,76 m² F1R2P2 0.12 A:2,00 m² F1R2P2 0.12 A:1,98 m² F1R2P2 0.12 A:1,98 m² F1R2P2 P3 P3 P3 P3 P3 P9P2 P2 P7P7 P7 P7 P7 P7 P7 P4 P4 P4 P4 P4 P4 P4 P4 P4 P7 P7 P7 P7 P7 P7 P7 P2 P5 ESCADA ACESSO A ESCADA HALL COM ESTAÇÕES DE TRABALHO COMPARTILHADAS SALA COMPARTILHADA PARA 04 PESSOAS SALA COMPARTILHADA PARA 04 PESSOAS SALA COMPARTILHADA PARA 04 PESSOAS SALA COMPARTILHADA PARA 02 PESSOAS SALA COMPARTILHADA PARA 02 PESSOAS SALA COMPARTILHADA PARA 02 PESSOAS SALA COMPARTILHADA PARA 04 PESSOAS SALA DE REUNIÃO PARA 02 PESSOAS SALA DE REUNIÃO PARA 02 PESSOAS SALA DE REUNIÃO PARA 06 PESSOAS SALA DE REUNIÃO PARA 08 PESSOAS SALA DE REUNIÃO PARA 10 PESSOAS ESTÚDIO DE FOTOGRAFIA SALA DE ACÚSTICA E MÚSICA REFEITÓRIO COMUNITÁRIO W.C FEMININO W.C PNE HALL SANITÁRIOS W.C MASCULINO SACADA SACADA SACADA SACADA SACADA SACADA ROOFTOP 0, 15 2, 60 0, 15 1, 78 0, 15 7, 59 0, 15 4, 00 0, 15 0. 95 17 ,7 1 0,15 5,27 0,15 1,10 0,10 1,10 0,10 1,10 0,15 1,60 0,15 1,10 0,10 1,10 0,10 1,30 0,15 2,91 0,15 2,91 0,15 2,91 0,15 2,13 0,15 2,12 0,15 2,12 0,15 3,00 0,15 2,15 36,16 17 ,7 1 0,15 2,56 0,15 2,56 0,15 3,50 0,15 5,45 0,15 6,00 0,15 5,20 0,15 4,39 0,15 5,27 0,15 20,97 15,19 36,16 0, 15 0, 85 0, 15 3, 27 0, 15 7, 84 0, 15 5, 00 0, 15 17 ,7 1 SACADA SACADA SACADA SACADA SACADA SACADA A: 9,52 m² A: 9,52 m² A: 2,85 m²A: 2,01m²A: 2,01m²A: 2,02m²A: 2,76m² A: 2,43 m² A: 2,43 m² A: 9,52 m² A: 6,96 m² P4 PROJETO: PRANCHA: PRANCHA: DISCENTE: ORIENTADOR: CO ORIENTADOR: ESCALA: DATA: 04/12/2020 SOFTWARE: REVIT/2020 CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO FORMATO A1 AMANDA THAYSE BRITO MENEZES PLANTA BAIXA - 1° PAVIMENTO CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DA AMAZÔNIA - UNIFAMAZ 03/14 FELIPE JOSÉ LOSADA REIS JOAQUIM MEIRA PROJETO COMERCIAL BERTHÔ COWORKING 1: 50 PLANTA BAIXA - 1° PAVIMENTO ESCALA: 1:50 0.15 A:9,56 m² F2R2P2 0.15 A:9,57 m² F2R2P2 0.15 A:9,55 m² F2R2P2 0.15 A:6,95 m² F2R2P2 0.15 A:6,93 m² F2R2P2 0.15 A:6,93 m² F2R2P2 0.15 A:9,81 m² F2R2P2 0.12 A:2,60 m² F2R2P1 ELEVADOR 01 ELEVADOR 02 0.15 A:73,22 m² F2R2P1 0.15 A:73,38 m² F2R1P1 0.12 A:25,91 m² F1R2P2 0.15 A:37,72 m² F2R2P1 0.15 A:23,61 m² F2R2P2 0.15 A:12,29 m² F2R2P2 0.15 A:114,60 m² F2R2P2 0.15 A:7,22 m² F2R2P2 0.15 A:2,88 m² F2R2P2 0.15 A:13,69 m² F2R2P2 0.12 A:2,76 m² F1R2P2 0.12 A:2,76 m² F1R2P2 0.12 A:2,83 m² F1R2P2 0.12 A:1,98 m² F1R2P2 0.12 A:1,98 m² F1R2P2 0.12 A:2,00 m² F1R2P2 PROJEÇÃO DA ILUMINAÇÃO ZENITAL SHED A: 99,38 m² P2 P3 P3 P3 P3 P3 P2 P2 P9 P4 P4 P4 P4 P4 P4 P4 P7 P7 P7 P7 P7 P7 P7 P5 P7P7 P10 ESCADA ACESSO A ESCADA AUDITÓRIO COM CAPACIDADE PARA 84 LUGARES AUDITÓRIO COM CAPACIDADE PARA 84 LUGARES CIRCULAÇÃO II CIRCULAÇÃO III CIRCULAÇÃO IV CIRCULAÇÃO V LOUNGE SALA COMPARTILHADA PARA 04 PESSOAS SALA COMPARTILHADA PARA 02 PESSOAS SALA COMPARTILHADA PARA 04 PESSOAS SACADA SACADA SACADA SACADA SACADA SACADA SACADA ROOFTOP 0, 15 0, 85 0, 15 3, 27 0, 15 7, 84 0, 15 5, 00 0, 15 17 ,7 1 36,16 0,15 2,13 0,15 2,12 0,15 2,12 0,15 3,00 0,15 2,150,15 5,27 0,15 1,10 0,10 1,10 0,10 1,10 0,15 1,60 0,15 1,10 0,10 1,10 0,10 1,30 0,15 2,91 0,15 2,91 0,15 2,91 14,67 21,49 36,16 17 ,7 1 SALA COMPARTILHADA PARA 04 PESSOAS SALA COMPARTILHADA PARA 04 PESSOAS SALA COMPARTILHADA PARA 02 PESSOAS SALA COMPARTILHADA PARA 02 PESSOAS A: 2,65 m² HALL SANITÁRIOS A: 9,52 m² A: 9,52 m² A: 6, 96 m² 0.12 A:2,73 m² F1R2P2 A: 2,76 m² A: 2,02 m² A: 2,01 m² A: 2,01 m² A: 2,85 m² A: 71,54 m² A: 71,54 m² A: 9,52 m² 0.12 F2R1P1 0.12 F2R1P1 0.12 F2R1P1 W.C FEMININO A: 11,42 m² W.C PNE A: 2,58 m² W.C MASCULINO A: 12,09 m² 0, 95 0, 15 10 ,0 9 0, 15 1, 50 0, 15 1, 78 0, 15 2, 60 0, 15 PROJEÇÃO DA COBERTURA DA SACADA PROJETO: PRANCHA: PRANCHA: DISCENTE: ORIENTADOR: CO ORIENTADOR: ESCALA: DATA: 04/12/2020 SOFTWARE: REVIT/2020 CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO FORMATO A1 AMANDA THAYSE BRITO MENEZES PLANTA BAIXA - 2° PAVIMENTO CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DA AMAZÔNIA - UNIFAMAZ 04/14 FELIPE JOSÉ LOSADA REIS JOAQUIM MEIRA PROJETO COMERCIAL BERTHÔ COWORKING 1:50 PLANTA BAIXA - 2° PAVIMENTO ESCALA: 1:50 A:2,58 m² W.C PNE A:12,09 m² W.C MASCULINO A:1,20 m² DML A:2,33 m² DESPENSA A:4,97 m² COPA/ COZINHA A:4,25 m² SALA DE DESCANSO A:6,65 m² PAPELARIA/GRÁFICA A:11,78 m² SALÃO DE BELEZA A:10,06 m² BARBEARIA A:2,65 m² HALL SANITÁRIOS A:24,11 m² ROOFTOP A:23,61 m² CIRCULAÇÃO I A:51,27 m² LOUNGE A:12,87 m² COZINHA A:41,28 m² HALL DE ENTRADA / RECEPÇÃO A:6,89 m² HALL ELEVADORES ? ? A:31,00 m² CAFETERIA/LANCHONETE A:15,85 m² EXTENSÃO CAFETERIA/LANCHONETE A:2,25 m² HALL SERVIÇOS A:13,69 m² ESCADA A:3,11 m² ACESSO A ESCADA A:11,41 m² W.C FEMININO A: 11: 42 m² ELEVADOR 01 ELEVADOR 02 3.00 3. 35 3.51 3. 35 2,00 3. 35 1.271,10 2.34 3. 35 2, 12 2, 12 1, 00 1,20 1, 00 2,25 3.60 3. 35 1,60 1, 61 3.41 3. 35 1,60 1, 66 5,27 2, 60 1.61 1, 77 2,40 10 ,0 3 2, 39 5.40 2, 57 11,90 6.19 2, 24 6. 72 7,63 3,73 1, 84 5, 50 1,66 1, 84 3,75 5, 11 3,60 8,93 23,36 PROJETO: PRANCHA: PRANCHA: DISCENTE: ORIENTADOR: CO ORIENTADOR: ESCALA: DATA: 04/12/2020 SOFTWARE: REVIT/2020 CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO FORMATO A1 AMANDA THAYSE BRITO MENEZES LAYOUT - TÉRREO CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DA AMAZÔNIA - UNIFAMAZ 05/14 LAYOUT - TÉRREO ESCALA: 1:50 1:50 FELIPE JOSÉ LOSADA REIS JOAQUIM MEIRA PROJETO COMERCIAL BERTHÔ COWORKING A:10,22 m² SALA DE REUNIÃO PARA 02 PESSOAS A:10,24 m² SALA DE REUNIÃO PARA 02 PESSOAS A:14,00 m² SALA DE REUNIÃO PARA 06 PESSOAS A:21,80 m² SALA DE REUNIÃO PARA 08 PESSOAS A:24,00 m² SALA DE REUNIAO PARA 10 PESSOAS A:3,32 m² SACADA A:5,21 m² SACADA A:5,74 m² SACADA A:20,78 m² ESTÚDIO DE FOTOGRAFIA A:17,55 m² SALA DE ACÚSTICA DE MÚSICA A:24,38 m² REFEITÓRIO COMUNITÁRIO A:292,02 m² HALL COM ESTAÇÕES DE TRABALHO COMPARTILHADAS A:2,65 m² HALL SANITÁRIOS A:2,58 m² W.C PNE A:6,93 m² SALA COMPARTILHADA PARA 02 PESSOAS A:6,93 m² SALA COMPARTILHADA PARA 02 PESSOAS A:9,81 m² SALA COMPARTILHADA 04 PESSOAS A:25,91 m² ROOFTOP A:11,42 m² W.C FEMININO ELEVADOR 01 ELEVADOR 02 A:13,69 m² ESCADA A:2,88 m² ACESSO A ESCADA A:2,76 m² SACADA A:2,76 m² SACADA A:12,09 m² W.C MASCULINO 3.601,60 1. 61 3.41 3. 35 1,60 1, 66 5.27 2. 60 1.61 1. 77 28,40 5,42 33,82 8, 84 1, 26 12 ,2 6 2,11 4, 00 5,27 5, 12 2,00 4.39 4. 00 5,20 4, 00 6,00 6,00 0. 95 5,45 0. 95 3,50 0. 95 2,562,56 SACADA A: 2,43m² SACADA A: 2,43m² 0, 95 0, 95 2,56 2,56 3,50 5,45 4, 00 4, 00 4, 00 4, 00 3,002,122,122,132,91 2.91 2.91 0. 95 SACADA A: 2.85 m² 0. 95 SACADA A: 2.01 m² SACADA A: 2.01 m² 0. 95 0. 95 SACADA A: 2.02 m² 0. 95 0. 95 0. 95 3, 27 2,91 2.91 2,13 2,12 2,12 3,00 2,91 SALA COMPARTILHADA PARA 04 PESSOAS A: 9,57m² SALA COMPARTILHADA PARA 04 PESSOAS A: 9,57m² SALA COMPARTILHADA PARA 04 PESSOAS A: 9,57m² 3, 27 3, 27 SALA COMPARTILHADA PARA 02 PESSOAS A: 6.96m² 3, 27 3, 27 3, 27 3, 27 SACADA A: 2,76m² 4, 00 A: 9,52 m² A: 9,52 m² A: 9,52 m² PROJETO: PRANCHA: PRANCHA: DISCENTE: ORIENTADOR: CO ORIENTADOR: ESCALA: DATA: 04/12/2020 SOFTWARE: REVIT/2020 CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO FORMATO A1 AMANDA THAYSE BRITO MENEZES LAYOUT - 1° PAVIMENTO CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DA AMAZÔNIA - UNIFAMAZ 06/14 LAYOUT - 1° PAVIMENTO ESCALA: 1:50 FELIPE JOSÉ LOSADA REIS JOAQUIM MEIRA PROJETO COMERCIAL BERTHÔ COWORKING 1:50 A:6,93 m² SALA COMPARTILHADA PARA 02 PESSOAS A:6,93 m² SALA COMPARTILHADA PARA 02 PESSOAS A:9,81 m² SALA COMPARTILHADA PARA 04 PESSOAS A:2,60 m² HALL SANITÁRIOS
Compartilhar