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REPRODUÇÃO DE ANIMAIS DOMÉSTICOS MASCULINOS

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ANATOMIA FUNCIONAL DO SISTEMA GENITAL MASCULINO 
 
 Sua função é produzir espermatozoides para a preservação da espécie, sendo 
composto por bolsa ou escroto, testículos, canal ou ductos deferentes, epidídimo, ductos 
eferentes, glândulas anexas, uretra, pênis e prepúcio. 
 A bolsa ou escroto tem a função de manutenção dos testículos fora da cavidade 
abdominal, é composto por túnica vaginal (extensão do prepúcio), túnica dartos 
(camada muscular), pele fina com pelos finos e grande quantidade de glândula. 
 O testículo é uma glândula mista onde sua função endócrina está relacionada 
principalmente com a produção de hormônios andrógenos, como a testosterona, e a 
função exócrina, relacionada com a diferenciação e liberação de espermatozoides. A 
origem dos testículos se inicia na vida pré natal, se diferencia próximo aos rins e 
migram a partir da formação do processo vaginal do ligamento inguinal do testículo 
(gobernaculo testis), após isso se movem para a região inguinal, na bolsa escrotal, ali se 
alojando. Em ruminantes isso ocorre na metade da gestação, em equinos no final ou 
após o nascimento, no felino é no final da gestação, nos suínos ¼ final da gestação e 
cães é de 7-10 dias após o nascimento. A posição é no eixo maior sendo vertical ou 
penduloso em ruminantes, horizontal em equinos, perineal em suínos e gatos e obliquo 
nos cães. Sua estrutura envolve a túnica albugínea, sendo a primeira camada no corte 
transverso, divisão do testículo com lobos, possuindo septos de tecido conjuntivo, cada 
lobo contém: Túbulos seminíferos que possuem as linhagens das células precursoras de 
espermatozoides, células de Sertoli e células mióides (base do trato reprodutor). 
Localizadas em diferentes compartimentos, sendo eles, na base, luminal e adluminal. 
 Essas células passam por constantes diferenciações, entre as células tem as 
porções intersticiais com células de Leydig (células intersticiais) com alta 
vascularização e especializadas em produção de andrógenos. 
 As células de Sertoli determinam o tamanho testicular, junções especializadas 
(função de suporte), liberação de sptz, secreção de fluidos dos túbulos seminíferos, 
secreção de ABP (proteína carreadora de andrógeno, transporta da testosterona para 
túbulos seminíferos e epidídimos), síntese de proteínas ligadoras de metais (Cu e Fe), 
conversão da testosterona de DTH (dihidro testosterona) e estradiol, secreção de inibina 
e ativina (controla a secreção de FSH). 
 Sua estrutura envolve as vias espermáticas que são compostas pelos túbulos 
seminíferos que se abre na rede testis que se comunica no mediastino testicular, nos 
túbulos retos (8-10), esses túbulos irão se anastomozar e se ligar aos ductos deferentes 
(4-14), que se unem para formar o ducto epididimário. 
 A barreira hemato-testicular tem a função de não deixar os espermatozoides 
entrarem em conato com o sangue.é formado no período pré púbere com a função de 
isolamento imunológico das células germinativas e controle de substâncias que entram 
nos túbulos seminíferos, as células mióides, membrana basal e células de Sertoli. O 
compartimento basal envolve as espermatogônias que possuem acesso a tal 
compartimento. O compartimento adluminal é isolados de nutrientes e hormônios. 
 O epidídimo é formado pelo ducto epididimário, dividido por cabeça, corpo e 
cauda. Com função de maturação (cabeça), estocagem de espermatozoides (cauda) e 
transporte ao longo do período, dura 9-13 dias. 
 O ducto deferente liga o epidídimo a uretra, tem origem na cuada do apididimo, 
passa pelo canal inguinal até a uretra, sua ampola é glandular e pode ser classificado 
como glândula acessória. Devido às células secretoras, ele ajuda na composição do 
plasmo seminal com o espessamento do mesmo. Já o ducto espermático, também pode 
ser chamado de cordão ou funículo espermático, composto por artérias, veias, vasos 
linfáticos, nervo testicular, musculo cremaster e ducto deferente, todos envoltos pela 
túnica vaginal. Tendo seu trajeto saindo do testículo, canal inguinal, onde tem anel 
inguinal externo e interno e dai se ramificam. 
 A termorregulação testicular é uma particularidade dos machos, onde 
proporciona o testículo ter uma temperatura entre 4-5° menor que a temperatura 
corporal. Essa temperatura necessita ser menor devido a porção intersticial ser mais 
vascularizada e o adluminal não, já que essa região não pode trabalhar em uma tensão 
alta de oxigênio a temperatura deve ser menor para poder diminuir a tensão de O2 
também, caso a temperatura fosse mais a tensão seria maior e não iam possuir um 
ambiente propicio para a espermatogênese. Os mecanismos para a diminuição da 
temperatura envolvem pele fina que possui receptores para T°C, pouca quantidade de 
pêlo, grandes quantidades de glândulas sebáceas e sudoríparas. Caso a temperatura 
aumente ocorre a dissipação do calor e troca maior de temperatura. A túnica dartos pode 
aumentar ou diminuir a superfície do escroto de acordo com a necessidade. Os cavalos 
possuem musculo liso, túnica albugínea, e por isso tem maior eficiência. O plexo 
pampiniforme e a artéria testicular fazem com que o sangue que deixa o testículo 
(resfriado) entre em contato com o sangue que entra (quente), isso proporciona um 
resfriamento parcial, devido a isso a túnica albugínea apresenta os vasos circundados 
entre si, isso aumenta o trajeto e diminui a temperatura. 
 As glândulas anexas são responsáveis pelo plasma seminal e são constituídas 
pela próstata, vesícula seminal, glândulas bulbouretrais e ampolas do ducto deferente. 
 CÃO GATO RUM EQUINO SUÍNO 
PRÓSTATA X X X X X 
AMPOLA X X X 
VES. SEMINAL X X X 
GL. BULBOURETRAIS X X X X 
 
 A próstata se abre na uretra e possui duas partes, o corpo e a porção 
disseminada. As glândulas bulbouretrais se localizam dorsal a uretra, parcialmente 
recoberta pelo musculo bulboesponjoso, os suínos tem glândulas grandes e possuem gel 
no ejaculado. As vesículas seminais se abrem no cúniculo seminal na uretra com um 
formato diferenciado entre as espécies, sendo lobulada em ruminantes e suínos e 
piriformes em equinos. Alguns autores consideram a ampola como uma glândula anexa 
e outros não. Cachaços castrados possuem atrofia ou hipoplasia das glândulas anexas 
devido à retirada dos produtores de andrógenos (testículos). 
 A uretra tem duas porções, a pélvica que é recoberta por tecido erétil e 
muscular (mm. bulboesponjoso e bulbocavernoso) e cúniculo que é onde desembocam 
os canais deferentes e glândulas vesiculares. 
 O pênis possuem três corpos cavernosos, sendo um da uretra e dois do pênis 
(envolvidos pela túnica albugínea). Possuem também a flexura sigmoide, presentes em 
ruminantes e suínos, onde tem o músculo retrator do pênis. Em ruminantes existem o 
ligamento apical dorsal e seu pênis é fibroelástico (suínos também), possuem pouco 
espaço no corpo cavernoso. Em cães e equinos o pênis é múculo cavernoso, que 
possuem grande espaço. Cães possuem o osso peniano, que em gatos podem ou não ser 
considerado osso, pois pode ser que seja apenas um vestígio do mesmo. A extremidade 
livre do pênis dos pequenos ruminantes possuem um processo uretral ou apêndice 
vermiforme. Garanhões apresentam um prolongamento da uretra, suínos possuem pênis 
em espiral, felinos possuem espículas e cães possuem bulbo da glande. 
 O prepúcio apresenta uma bainha que serve de proteção ao pênis quando não 
ereto. Em suínos e touros existem a mucosa prepucial. 
 
ESPERMATOGÊNESE 
 
 É o processo que as células tronco masculinas ou espermatogônias se desenvolve 
em SPTZ nos túbulos seminíferos. O SNC, endócrino e reprodutivo o controlam. 
 O controle endócrino possui duas gonodotrofinas, FSH e LH, e duas células, 
célula de Sertoli e célula de Leydig. O FSH afeta as células de Sertoli e o LH as células 
de Leydig. As interações produzidas nessas células (produção biológica) tem a função 
de controlar asgonadotrofinas. 
A síntese de testosterona se dá a partir da ligação do LH e das células de 
Leydig, sendo esta um receptor específico. O colesterol, pela ação da AMP-cinases, se 
transforma em pregnolona, que adiante vira 17gi-hidroxipregnolona, 
desidroxiepiandrosterona e por final 5-androstenediol. Sua função é a manutenção da 
espermatogênese, libído e características masculinas (efeito miotrópico, espessamento 
das cordas vocais, pelos, chifres, elevação dos membros posteriores para micção e 
agressividade). 
As células de Sertoli se ligam ao FSH, servem de sustentação, e realizam a 
conversão de andrógenos em estrógenos e dihidrotestoterona (sintetiza a inibina ativina) 
que controlam a secreção de FSH e a proteína carreadora de andrógeno (ABP), ela 
transporta os andrógenos para outros tecidos e a manutenção da concentração no 
parênquema testicular, os hormônios lipossolúveis necessitam ser carreados pelo ABP, 
enquanto os hidrossolúveis vão pra corrente sanguínea e são diluídas. 
O hipotálamo libera GnRH e é enviado até a eminência média, encontrando os 
gonadotróficos que são células que se localizam na hipófise anterior com a função de 
sintetizar FSH e LH. O LH tem receptores específicos para a célula de Leydig que vai 
produzir testosterona, essa testosterona faz com que o hipotálamo diminua a 
pulsatilidade do GnRH e LH. O FSH se liga as células de Sertoli que produzem 
estradiol e converte o andrógeno produzido pela célula de Leydig em estradiol, a qual 
juntamente com a inibina tem função de controlar a liberação de FSH. 
Os ferormônios são sinais integrados entre machos e fêmeas, tanto visuais 
quanto auditivos e olfatórios. Ocorrem interações do SNC e SNA, como o Reflexo de 
Flehmen, os suínos possuem secreção de andrógenos através da bolsa prepucial e 
glândulas submandibulares, enquanto os ovinos aumentam a secreção pulsátil de LH e 
ovulação, chamada de efeito macho. 
Existem quatro fases da espermatogênese, sendo elas: 
1. ESPERMATOGONIOGÊNESE: Ocorre a formação da gonada pré natal, A 
primeira forma diferenciada é a célula germinativa primordial, as 
espermatogônias vão iniciar um processo proliferativo intenso, esse processo 
garante a reposição das espermatogônias tronco. Isso ocorre por mitose, que 
encaminha uma célula para a diferenciação subsequente e outra para repor a 
célula precursora. Espermatogônias ► espermatogônias A ► espermatogônias 
IN ► espermatogônias B. São células diploides (mesmo número de 
acrossomos). 
2. ESPERMATOCITOGÊNESE: Ocorre 
mitoses sucessivas, desde a espermatogônia 
B ate espermatócitos primários 2n. São feitas 
divisões equacionais, com número de 
cromossomos iguais no período pré-púbere, 
antecedendo a vida reprodutiva dos machos. 
A espermatogônia B irá formar 16 
espermatócitos 2n no compartimento basal. 
3. MEIOSE: Se inicia a partir da puberdade, vai 
de espermatócitos primários (2n) para 
espermátides (n, 1:4). Ocorre uma divisão 
reducional, a qual primeiramente se faz a 
duplicação dos cromossomos (crossing over) 
realizando a intercombinação do DNA e 
assim formam espermatócitos secundários com 
1
/2 cromossomos, esse processo 
ocorre na passagem do compartimento basal para o adluminnal. Após isso, na 
segunda fase da meiose, nos espermatócitos secundários, faz-se a separação das 
cromátides irmãs gerando quatro espermátides haploides (n). 
4. ESPERMIOGÊNE: Essa fase vai desde espermátides arredondadas até 
espermatozoides, ocorre modificação morfológica. Ocorre à síntese de RNA, 
condensação do núcleo (para a estabilização do material genético), aparelho de 
golgi faz a síntese de conteúdo cromossômico para que as enzimas se 
acumulem e o espermatozoide consiga ultrapassar as barreiras do oócito durante 
a fecundação. Dividida em quatro fases. 
I. Fase de Golgi: Formam grânulos pró acrossomáticos dentro do aparelho 
de golgi, que são ricas em enzimas, principalmente hialuronidase. A 
formação de um único grânulo aderido à membrana nuclear. Ocorre 
também a migração do centríolo proximal para o polo oposto na base da 
fixação da cauda (princípio do flagelo). 
II. Fase de Capuchão: É a distribuição do grânulo acrossomático por 2/3 da 
porção anterior do núcleo, ou seja, o acrossomo vai aderir em grande 
parte da cabeça do espermatozoide e se inicia a formação do axonema. 
III. Fase do Acrossomo: Tem a condensação da cromatina, a célula deixa 
de ser arredondada e passa a ser achatada e alongada, o núcleo e o 
acrossomo acompanham o formato. O citoplasma residual vai migrar 
(gota) e forma annulus, que é uma especialização (diferenciação) do 
citoesqueleto celular (centríolos) e realizam a delimitação entre o colo e 
o final da peça intermediária. As mitocôndrias vão circundando o 
espermatozoide. 
IV. Fase de Maturação: Ocorre a estabilização das cromatinas por 
promatinas, formação das partes externas do aparelho flagelado como 
fibras grossas, colunas, migração final do annulus para a peça final. 
 
A duração da espermatogênese no ciclo espermatogênico, que são associações 
de células e diferentes estágios da espermatogênese encontrada em um corte transversal 
do túbulo seminífero. A duração de cada ciclo em cachaços aproximadamente nove 
dias, em garanhões 12 dias e em touros 15 dias. Já a duração do ciclo da 
espermatogênese completo é de 60-64 dias, adicionando os dias em que os 
espermatozoides ficam no epidídimo, cerca de 8-14 dias. A onda espermática é definida 
pelas relações espaciais entre 
os diferentes tipos celulares 
nos túbulos seminíferos a 
partir do ponto de inversão. 
 
 
 
TRÂNSITO 
EPIDIDIMÁRIO 
 
A espermatogênese 
ocorre entra as células de 
Sertoli, que são unidas por 
pontas citoplasmáticas, 
formando cincitios e permanecem entre os espermatozoides e células de sustentação até 
as pontas citoplasmeticas sejam rompidas e os espermatozoides liberados na luz do 
túbulo seminífero (espermiação). 
Ao sair do túbulo seminífero os espermatozoides vão para o epidídimo, porém 
ainda não possuem movimentação e então são carreados por fluídos da célula de Sertoli, 
da rede testis e elementos contráteis. No epidídimo ocorre a contração da parede do 
ducto epididimário. 
A maturação espermática ocorre durante o caminho percorrido do epidídimo, 
adquirindo mobilidade e alterações que dão ao espermatozoide a capacidade de 
fecundação. O controle é feito através da concentração de andrógenos no epidídimo que 
dura de 8 a 14 dias, com exceção dos animais que estão em estação de monta, pois a 
duração do trânsito é menor. 
O processo de maturação permite adquirir a motilidade, perda de água 
progressivamente, o imobilina e fator quiescente permitem evitar gastos de energia e 
utilizar quando necessária evitando desgaste metabólico. Ainda possuem resquícios de 
citoplasma que vai migrando para o aparelho flagelar citoplasmático porem nos suínos a 
gota é normal. Permitem também a condensação e estabilização da cromatina, 
alterações na membrana plasmática, que demanda energia, e a maturação final do 
acrossomo. O armazenamento está 70% na cauda do epidídimo, que quando não 
ejaculados podem degenerar e são eliminados gradualmente na urina. 
 
PUBERDADE E MATURIDADE SEXUAL EM MACHOS 
 
A puberdade seria o início da capacidade de liberação de gametas, 
acompanhadas de um aumento de secreção de gonadotrofinas. Touros, carneiros, 
garanhões e cachaços possuem sêmen 50x10
6 
SPTZ/ml e 10% de motilidade 
progressiva de início, já em adultos possuem maior quantidade de espermatozoides e 
maior motilidade. A maturidade sexual faz com que tenha a capacidade de fecundar um 
maior número de fêmeas. 
O mecanismo endócrino é baseado na hipótese gonadostática, que é quando os 
efeitos supressores dos esteroides vão para o eixo hipotálamo-hipófise e se tornam em 
efeito de retroalimentação negativa que inibe a secreção das gonadotrofinas. 
Possuem vários fatores que estão relacionados àpuberdade e maturidade, 
como por exemplo: A genética, que possuem características pré-determinadas entre 
espécies taurinas x zebuínas, onde as zebuínas possuem idade avançada na puberdade, 
enquanto as taurinas tem puberdade mais precoce. O meio ambiente, associado a 
manejo nutricional adequado podem antecipar a puberdade, suplementações podem 
adiantar 6 meses na puberdade e 10 meses na maturidade sexual. Interação genótipo x 
meio ambiente. O Fotoperiodismo causam alterações transitórias e mecanismos 
endócrinos. Bovinos e suínos devem possuir disponibilidade de alimento. 
 
EREÇÃO E EJACULAÇÃO DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS 
 
Na ereção ocorre primeiro o cortejo que aumenta o fluxo sanguíneo (mediado 
pelo óxido nítrico) e diminuição do retorno venoso do pênis. É controlado pelo SNA 
que manda óxido nítrico e aumenta o fluxo. As contrações musculares no mm. 
isquiocavernoso que ocluem a saída de sangue através das veias penianas. Em touros a 
diferença de pressão do pênis ereto (14.000mmHg) e em repouso (30 mmHg). 
 Existem diferenças entre espécies como por exemplo, em espécies que possuem 
pênis fibro-elástico a alteração de tamanho é pequena, em pênis com flexura sigmoide e 
mm. retrator do pênis proporcionam a extensão e protusão no mesmo. Em musculo-
cavernoso ou vascular possuem aumento de tamanho maior, como nos equinos. 
Na emissão e ejaculação existe um período de reação, que é entre a detecção e a 
monta em uma fêmea em estro. O período de intromissão é a penetração do pênis e 
início do coito com movimentos pélvicos, com durações variáveis em diferentes 
espécies, sendo em touro uma rápida duração, em cães cerca de 30 minutos e em suínos 
7 minutos. 
A emissão é a saída do espermatozoide da cauda do epidídimo até a uretra. Pra 
isso existe um arco reflexo entre a glande, nervo pudendo interno e medula espinhal, 
plexo hipogástrico (mm. uretal, isquicavernoso e bulboesponjoso) que fazem a 
contração da cauda do epidídimo e ducto deferente. O movimento de fluidos no ducto 
deferente mistura com a secreção das glândulas acessórias na uretra pélvica. A 
compressão do mm. bulboesponjoso que envolve a uretra, ou seja, a emissão ocorre 
antes e durante a ejaculação. 
A ejaculação é a passagem do sêmen através da uretra, ocorre em resposta à 
estimulação da glândula peniana (SNA). Nos ruminantes é devido ao calor e nos suínos 
é devido à pressão. 
 
ESPERMATOZOIDES E PLASMA SEMINAL 
 
O sêmen é uma suspensão celular líquida contendo espermatozoides e secreção 
dos órgãos acessórios do trato genital masculino. Na cabeça dos espermatozoides existe 
o núcleo recoberto pelo acrossomo (DNA haploide), na cauda possuem micro túbulos e 
mitocôndria revestida pela membrana plasmática. 
A cabeça tem cromatina altamente condensada e estabilizada por protaminas e 
histonas, DNA haploide e o acrossomo recobre o material genético, possuindo cinco 
membranas até ele. A cauda é dividida em colo ou peça de conexão, que é uma placa 
basal e contínua com fibras grosseira. Peça intermediária, que se localiza entre o colo e 
annulus, com porção central (Axonema), externamente (9 fibras grossas) e bainha ou 
hélice mitocondrial. Peça principal, localizada entre annulus e parte terminal, dividida 
em porção central (axonema), fibras grossas ou densas e camada fibrosa. Peça terminal, 
possui axonema recoberto pela membrana plasmática. 
 
 
PLASMA 
SEMINAL 
 
O plasma 
seminal é composto por 
secreções dos túbulos 
seminíferos, 
epidídimos, glândulas 
acessórias e uretrais. É 
um veiculo para 
transporte de 
espermatozoides, 
estimulado pelos 
andrógenos 
(testosterona). Sendo 
isotônico e neutro para a manutenção, transporte e sustentação dos SPTZ. É importante 
para espécies com disposição intravaginal de SPTZ, essa cavidade não proporciona um 
meio adaptado aos SPTZ devido ao baixo Ph, porém no plasma seminal se encontram 
tampões para a manutenção do Ph, já que o EPTZ necessita do meio externo para 
sobreviver quando é eliminado, sendo assim, necessita de substratos para sua 
manutenção metabólica. 
A fecundação tem função discutível na coleta do sêmen da cauda do epidídimo 
(pó-morte), a evolução da medicina permite coletar os SPTZ da cauda do epidídimo 
através da necropsia em animais valiosos, podendo ser por lavagem ou dissecamento. 
Na cauda do epidídimo os espermatozoides não entram em contato com o plasma 
seminal. 
Na função de maturação ela regula a capacidade de movimentação e ligação de 
SPTZ+OS e também quando em contato com espermatozoide (armazenamento no 
epidídimo), consegue-se então realizar a incapacitação da fecundação e depois, durante 
o trânsito de SPTZ no útero, faz uma interação com o fluido uterino que promove a 
capacitação espermática através da remoção de proteínas, colesterol e influxo de Ca. 
Promove também a proteção das variações do Ph vaginal. 
O metabolismo do SPTZ é suprido pela fonte de energia que vem da degradação 
do ATP via AMP cíclico. O ATP vem da quebra de CHO, que vem da glicólise em 
condição anaeróbica + quebra de lactato e piruvato. Esse lactato e piruvato em presença 
de oxigênio são convertidos em CO2 e H2O. Essa energia é utilizada na motilidade, na 
manutenção do transporte através da membrana plasmática e na integridade da 
membrana.

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