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HERREMAN, YANI Exposição, Exibições e Mostras - Resumo

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Obra: “Exposição, Exibições e Mostras” 
Autor: Yani Herreman 
Referência bibliográfica: HERREMAN, YANI. Exposição, Exibições e Mostras. In: 
Boylan, Patrick J. (ed). Como Gerir um Museu: Manual Prático. ICOM, 2004, p. 99- 
101. 
Sobre a obra: 
 
As exposições são o vínculo entre o museu e o visitante dado por meio da 
exibição do acervo. Os critérios de classificação das exposições levam em conta, 
entre outros, a duração pretendida. O autor define as “exposições permanentes”, 
aquelas de longa duração, como as principais de um museu. As “exposições 
temporárias” apresentam como vantagem a independência da linguagem padrão 
do museu, ou seja, não é necessário que siga apenas à visão da instituição, 
oferecendo algo novo aos visitantes. As “exposições itinerantes” possuem maior 
visibilidade por não estarem presas somente a um local físico. 
Os objetos expostos despertavam diferentes sensações no público que os 
observam, pois remetem ao campo emotivo de cada visitante. O acervo nunca fala 
por si só, os recursos expográficos irão auxiliar a interpretação do objeto exposto, 
uma vez que o significado de um objeto difere dependendo do contexto no qual 
está inserido. A concepção de um projeto expográfico deve ser interdisciplinar e 
envolver o maior número de especialistas do museu. 
O autor define cinco fases do “processo de projeção”: 1. Planeamento 2. 
Investigação/Interpretação 3. Projeto 4. Produção 5. Instalação. O planejamento é 
o conjunto de atividades definidas para determinar os objetivos e a viabilidade do 
projeto, levando em consideração os recursos humanos, técnicos e financeiros. 
Os objetivos da exposição norteiam todos os aspectos da exposição, já que define 
o que o projeto pretende alcançar. Herreman define como fundamental um estudo 
prévio do público-alvo para tornar a exposição verdadeiramente acessível, não 
apenas em questão de acessibilidade física, mas também no tipo de linguagem 
utilizada nos recursos, na melhor forma de atrair os visitantes, entre outros fatores. 
Para pensar na viabilidade da exposição, o autor indica que o projeto deve iniciar 
apenas com um pequeno grupo, com o “curador ou curadores especializados, o 
projectista, o conservador e o oficial da educação” p.100. Após a definição do 
conceito da exposição, a equipe colherá os objetos, dados e informações a serem 
apresentados. Os sistemas da exposição devem ser planejados juntamente com 
a equipe de conservação preventiva, para que garanta não só a efetiva 
comunicação, como também a preservação do acervo. Além disso, deve ser 
levado em consideração o posicionamento do mobiliário a fim de facilitar o 
manuseio do objeto e o trânsito de pessoas pelo circuito expositivo. A etapa da 
produção inclui a fabricação dos elementos a serem utilizados, podendo ser 
dividida em trabalho de construção e produção especializada. O método avaliativo 
deve ser utilizado para certificar os erros da exposição para que os mesmos 
possam ser sanados e a exposição constantemente melhorada. 
A exposição, essencialmente visual, é o principal meio de comunicação do 
museu, devendo ser atraente e capaz de transmitir a mensagem por trás dos 
objetos de forma clara e elucidativa. O autor destaca que o objetivo central de uma 
exposição é motivar o visitante e aumentar sua curiosidade.

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