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Direito Tributário I

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Direito Tributário I
Conceito:
Para Eduardo Sabbag:
“Diante de tão pontuais definições, entendemos que é possível extrair desse plano conceitual que o Direito Tributário é ramificação autônoma da Ciência Jurídica, atrelada ao direito público, concentrando o plexo de relações jurídicas que imantam o elo “Estado versus contribuinte”, na atividade financeira do Estado, quanto à instituição, fiscalização e arrecadação de tributos.
Em palavras simples, diz-se que o Direito Tributário comporta o conjunto de normas que regulam o comportamento das pessoas de direcionar dinheiro aos cofres públicos.” (2017, p. 36)
A relação tributária é formada pelo objeto (obrigação de dar) pelas partes (polo ativo – Estado ; polo passivo- contribuinte), e pelo vínculo jurídico que nada mais é do que a lei que regulamenta o pagamento do tributo.
Diz-se que a arrecadação de tributos se dá com a finalidade de distribuição dos direitos e garantias preconizados na Constituição aos cidadãos. 
A receita pública é formada por todos os bens que ingressam nos cofres públicos.
As receitas extraordinárias são as temporárias que perduram por um prazo ou situação determinada.
Já as ordinárias são aquelas com previsão expressa na legislação, que já fazem parte do pagamento a ser efetuado pelo contribuinte. São divididas em: originárias e derivadas.
As derivadas estão ligadas a ideia de ato vinculado a ser praticado pela Administração Pública, eis que o Estado deriva a receita através de parcela do patrimônio particular do administrado. Daí surgem os tributos.
Conceito de tributo: artigo 3º do CTN.
 De outro lado, as originárias são provenientes da exploração estatal de seus bens e empresas em atividades de alienação e disposição de tais bens.
O tributo é prestação pecuniária, ou seja, a contribuição só será paga por moeda corrente, o que impossibilita prestações in natura e in labore.
Tal prestação é compulsória em decorrência da supremacia do interesse público, caracteriza-se a coercibilidade na relação, eis que é um comportamento obrigatório imposto ao contribuinte.
Profundamente atrelada a contribuição ao princípio da legalidade, já que o tributo só é exigido como decorrência de uma contribuição prevista expressamente pela lei. (ato vinculado)
Imposto (art. 16 CTN) – fato alheio a atuação do Poder Público.
Exemplo: IPTU, inclusive o STJ já decidiu que não se pode exigir serviço do Município com base no pagamento deste imposto.
É proibida a vinculação de receita de imposto a órgão ou fundo. (princípio da não afetação)
Por outro lado, a taxa se vincula ao ato direto da Administração Pública .
De acordo com Eduardo Sabbag:
“Observa-se, portanto, que o fato gerador da taxa é (1) o exercício regular do poder de polícia ou (2) a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.” (2017, p. 567)
Taxa de polícia (fiscalização) e utilização.
Artigo 81 e 82 do CTN – contribuição de melhoria.
“No âmbito da aplicação dos princípios ao tributos em geral, impende repisarmos alguns pontos, a fim de bem entender a contribuição de melhoria: para os impostos, destaca-se a “capacidade contributiva do contribuinte”; para as taxas, o princípio justificador é o da “retribuição ou remuneração dos serviços públicos”; por fim, para as contribuições de melhoria, prevalece a ideia de “proporcionalidade ao benefício especial recebido, em decorrência da obra pública”.(SABBAG, 2017, p. 606)
Contribuição de imobiliária: valorização imobiliária em razão de obra pública.
Art. 15 do CTN institui as hipóteses de criação de empréstimo compulsório.
Alguns doutrinadores colocam como espécie de tributo devido a prerrogativa que a CF dá para criação do empréstimo compulsório para preenchimento da finalidade publica. 
É tributo federal (competência da União) art. 148, I e II da CF.
O fato gerador não é a situação de calamidade, e sim a situação descrita na lei que institui o empréstimo compulsório.

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