Descolonizar o imaginário ( Resumo)

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Descolonizar o imaginário: Debates sobre pós-extrativismo e alternativas ao desenvolvimento
· Desenvolvimento e subdesenvolvimento como estados da economia
· Desenvolvimento visto como bom e o que se opor é ruim
· Não é sinonimo de bem estar ou felicidade
· Modo de vida possivel somente pelas relacoes coloniais e exploração/destruição dos outros
· Países do Norte se tornando uma norma/regra do que é ser desenvolvido e na meta de outros paises, quem tem saberes e conhecimentos diferentes é desqualificado/pobre
· O extrativismo é algo muito presente nos países do sul
· Diversidade de materia prima que sao exploradas para propocionar o bem estar do norte e seu desenvolvimento
· Base economica que se baseia em remover da natureza e exportar
· Extraem mas nao nao os processam internamente (ex: exportar petroleo e importar seus derivados)
· Apenas exportar para a demanda internacional nao é suficiente para fazer um país se desenvolver
· “ Após décadas de acumulação extrativista, geraram-se níveis elevados de subemprego e desemprego, pobreza e uma distribuição de renda e de ativos ainda mais desigual.”
· Uma alternativa ao desenvolvimento é tambem uma alternativa ao extrativismo
· Quem se opõe geralmente é criminalizada pelo estado
· Ao inves de buscar novas economias permanceram nas mesmas commodities, vendendo ao mercado exterior
· Manteve a dependencia internacional e não gera integração regional
· Na alta do extrativismo governos progressistas aproveitaram para instalar reformas sociais que beneficiassem os mais pobres
· O estado de bem-estar (Amaia Pérez-Orozco)
· Só se consolidou realmente no periodo de guerra fria quando tentava evitar que passassem para o bloco socialista
· Pode ser visto nos paises do norte como um “modo de vida imperial”
· Impossivel para o sul tendo em vista sua historia e sua economia
· O estado deveria regular e investir numa distribuição de riquezas e acesso as condicoes materiais e reprodução de vida
· “O desafio consiste em não somente utilizar, mas em também transformar profundamente os próprios aparatos estatais e as relações entre Estado e sociedade – e para isso é necessário contar com uma sociedade fortemente organizada, autônoma, capaz de pressionar legitimamente os atores estatais.”
· Estado facilitador (John Restakis)
· Maximizar capacidades na sociedade civil para criar o valor social e ser um sócio nas politicas publicas para o bem comum.
· A sociedade no centro e o estado a seu serviço
· Viver de forma autossuficiente e resistir a ser explorado ja pode ser uma alternativ ao desenvolvimento
· Planos de vida
· Espera-se do estado apenas que deixe fazer e permita a auto-gestao
· As alternativas sao variais e se baseiam em saberes e aprendizagens coletivas, para superar o capitalismo e as dimensões do patriacardo, colonialismo e se desprender da natureza
· Grupo permantente do trabalho - articular producoes de varias disciplinas academicas e correntes de pensamento que questionem o conceito de desenvolvimento hegemonico, construir um esforço para praticar ecologia dos saberes.
· Riqueza de recursos naturais muitas vezes sao associados a pobreza e subdesenvolvimento
· Paradoxo da abundancia (Rever topico sobre extrativismo); A Noruega é uma exceção
· Ficam tao focados nas exportacoes que desperdição outras formas de atividade para desenvolvimento
· Deixar de explorar não é a solução, se converte em uma falacia
· Neoextrativismo - estado mais ativo e controla essa extração, parte dos recursos são destinados a politicas publicas/ programas sociais. O problema é que os govenos querem fazer disso um milagre, mas praticamente todos os problemas do extrativismo permanecem
· “A intenção é construir economias sustentáveis, ou seja, diversificadas em produtos e mercados, industrializadas e terciarizadas, com capacidade de geração de emprego de qualidade, equitativas, que respeitem as culturas e a Natureza”
· Bem viver - opção de modo de vida com alternativas ao desenvolvimento
· “ Bem Viver sintetiza uma oportunidade para construir outra sociedade, sustentada na convivência do ser humano, em diversidade e harmonia com a Natureza, a partir do reconhecimento dos diversos valores culturais existentes em cada país e no mundo.”
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