DENTISTICA 2 - RESTAURAÇÕES CLASSE I II III

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Aula dia 16-09 – Preparos de cavidades classe 1 e 2
CLASSE 1 – quando a carie atingiu região de cicatrículas e fissuras
CLASSE 2 - quando a carie atingiu superfícies proximais – oclusal + proximal = MOd
CLASSE 1 COMPOSTA: OCLUSAL E PALATINA- Indicação de troca de Restauração por manchas amarronzadas nas junções da amalgama com o esmalte, pequenas fraturas na restauração, oxidada e aspereza.
PREPARO DA CAVIDADE
EXTENSAO do preparo para a palatina. Diferença dos preparos de amalgama e resina : 
1. Amalgama deve-se ter as paredes convergentes para a oclusal para se obter retenção, pois não tem capacidade de retenção.Angulo cavo superficial nítido.
2. Resina: as paredes devem ser paralelas, os ângulos interno arrendodados e o externo biselado e o cavo superficial biselado
Inicia o procedimento de “ ATAQUE ACIDO” com ácido Fosfórico, para fazer microretenções no esmalte para que facilite a adesão da resina.30 segundos no esmalte e 15 na dentina.
Se for a resina de 3 tempos- Utiliza – se o primer e se for de 2 tempos: utliza-se o adesivo. Esper-se 15 segundos e então que se polimeriza.
A broca para remover o amalgama é o mesmo usada pra preparo 247 ou 245.
A cavidade é rasa, não foi feito nenhum tipo de forrador pois não precisa de proteção pulpar.
A resina deve ser colocada primeiro na cavidade pulpar, e depois nas circundantes sem deixar a parte palatina e vestibular encontrar. Deve-se deixar um espaço entre elas para que possa ter a expansão da resina e não formar nenhuma trinca.
Na caixa, deve-se colocar na parede axial, mesial e distal e depois juntar.
CUIDADOS IMPORTANTES
O pincel deve ser de cerdas naturais, largo e achatado.
A maneira correta de se colocar a resina é inclinada deixando a formação de uma fossa que eh sulco que se formará no meio.
A resina deve-se ser colocada com a parte vestibular inclinada e a palatina inclinada deixando um vão entre os dois .
Critério pra haver oclusao: Fazer os contatos dos dois dentes adjacentes com carbono para que ao paciente morder possa se verificar melhor se a restauração esta alta ou não.
Dica: após feito o polimento pode-se passar um pouco de adesivo no dente se perceber que a resina ficou fosca.
A restauração começa com acido 37%, a lavagem com dobro do tempo do acido, seca com papel absorvente, coloca o sistema adesivo, polimeriza com 15s. Esculpe as vertentes primeiros fotopolimerizando, deixando espaço entre elas. Coloca a translucida na região do sulco, fazendo assim a ponte e esmalte. Fotoativação por 20 segundos.
CLASSE 2: 
Coloca-se a matriz abraçando o dente., com a cunha. Ataque ácido. Faz -se primeiro a crista marginal. Após a polimerização, forma-se uma classe 1 e o procedimento é o mesmo.
Pergunta 1 : Por que tem que colocar ionômero de vidro em cima do hidróxido de cálcio? Por que a resina não se coloca em cima do hidróxido de cálcio?
O CCaOH é muito solúvel e não tem capacidade de aderência. O ionômero adere na dentina e serve com o base intermediaria entre o CCaOH e a resina .
ATIVIDADE AVALIATIVA DO DIA 
Resposta 1: A principal diferença consiste em que a Classe 1 ocorre quando a cárie atinge os dentes em suas cicatrículas e fissuras e a classe 2 quando atinge a proximal .
Resposta 2: A avaliação radiográfica pode ajudar no preparo da Classe 1 e 2 de resina composta pois auxilia na determinação do tamanho , na localização e na profundidade de cavidades proximais, sendo indispensável a radiografia interproximal para o preparo de Classe 2.
Resposta 3: Os preparos para amálgama exigem formas de resistência e retenção diferentes dos preparos para resina composta. Temos como exemplo o formato das paredes para o preparo de restauração de amalgama que possui o formato convergente para a oclusal e as paredes circundantes do preparo de Resina são nítidas ou paralelas.
Resposta 4: as brocas utilizadas para inicio do preparo classe 1 e 2, são as cortantes pode utilizar brocas #245, #329, #330, para abrir a cavidade.
Resposta 5: O contorno deve-se se definido como a forma de propagação da cárie (definir área de superfície do dente a ser incluída ou não no preparo cavitário ).A área da superfície a ser incluída no preparo cavitário precisa ter como filosofia a máxima preservação do tecido dental. Ex: sulcos e fissuras. O contorno para um preparo de Classe 1 para resina deve ter os ângulos internos da cavidade arredondados, o ângulo cavo superficial deve estar aplainado e liso e as paredes circundantes nítidas e paralelas. 
Resposta 6: Antes de iniciar o preparo para classe 2 deve-se analisar a radiografia com cautela e fazer um bom planejamento. Deve-se, após inserir o isolamento absoluto para que a saliva não atrapalhe o preparo e preserve o paciente de engolir algum material indevido, colocar a matriz abraçando o dente. A cunha de madeira é de extrema importancia pra travar a matriz no dente e proteger o dente vizinho no momento da confecção da caixa proximal e reconstrução da crista marginal.
Resposta 7: O início do rompimento da crista inicia com a proteção do dente vizinho com a colocação da matriz do dente em que o preparo será realizado e uma cunha para que possa prende-la. A broca tronco cônica com movimentos de zigzag laterais é indicada para tal .
Resposta 8: a caixa proximal deve – se apresentar as seguintes características: 
1. As paredes circundantes V e L ligeiramente convergentes para a oclusal; 
2. parede gengival plana, perpendicular ao longo eixo do dente e com distância ;mésio-distal de 1,5 mm; 
3. parede axial perpendicular às paredes gengival, vestibular e lingual ou ligeiramente expulsiva no sentido gengivo-oclusal;
4. ângulos internos arredondados; 
5. ângulo cavo-superficial vivo;
6. curva reversa de Hollenback - A curva reversa de Hollenback na caixa proximal serve para aumentar a quantidade de material restaurador nas regiões de grande esforço oclusal, aumentando assim, a resistência da restauração. Isto significa que na parede vestibular de molares inferiores e na parede palatina de molares superiores da caixa proximal, o amálgama precisará fazer um ângulo de aproximadamente 90° com a superfície externa do dente. Caso contrário, a espessura do amálgama será insuficiente e poderá fraturar nessas regiões.
Resposta 9:
Características para preparo:
R: Classe I:
· Alisam-se as paredes com recortadores de margens gengivais e enxadas; 
· Todos os ângulos internos da cavidade são arredondados;
· Ângulo cavos superficial deve ser aplainado e liso; 
· As paredes circundantes devem ser convergentes para a oclusal.
Classe II:
 
· Segue os mesmos parâmetros do preparo de Classe 1
· Realiza-se o desgaste complementar envolvendo parte das cristas marginais , porem sem rompe-las
· Protege-se o dente vizinho colocando uma matriz de aço abraçando todo o dente e uma cunha de madeira para prender a matriz
· A caixa proximal só deve ser iniciada após o preparo oclusal e deve ser feita com uma broca cilíndrica
· A curva reversa de Hollemback deve ser confeccionada na parede vestibular para permitir uma margem mais espessa para a restauração. A borda espessa proporciona resistência a restauração.
· A parede axial deve ser inclinada e o ângulo axial arredondado
· O acabamento é feito com broca cilíndrica, laminada, de baixa rotação
· O acabamento das paredes de esmalte com os cortantes machado ou enxada.