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Capacidade • CAPACIDADE DE DIREITO (GENÉRICA/ JURÍDICA): tal capacidade equivale ao conceito de personalidade na acepção patrimonial. • CAPACIDADE DE FATO (EXERCÍCIO): possibilidade de praticar pessoalmente os atos de vida civil. Quem não possui essa aptidão é reconhecido como INCAPAZ. Não confundir personalidade e capacidade de direito com legitimação (perspectiva material – possibilidade de integrar uma relação jurídica especifica)! Por exemplo: o irmão possui capacidade para casar, mas não tem legitimidade para casar com a sua própria irmã!! A incapacidade poderá ser reconhecida como ABSOLUTA (artigo 3º do Código Civil) ou RELATIVA (artigo 4º do Código Civil). O rol disposto no artigo 3º do Código Civil sofreu significativas alterações, em consequência da lei n° 13.146/2015 (Estatuto do Deficiente), perspectiva de conceder maior autonomia para o portador de alguma deficiência, participando de maneira ativa dos atos civis. • APÓS O ESTATUTO DO DEFICIENTE PASSARAM A SER PLENAMENTE CAPAZES: aqueles com enfermidades ou com deficiência mental não tiverem o discernimento necessário para a prática dos atos da vida civil; Aqueles com deficiência mental tem o discernimento reduzido; excepcionais sem o desenvolvimento mental completo. A incapacidade dessas pessoas será a partir da decisão judicial, com análise do caso concreto. ATENÇÃO: o atual Código Civil de 2002, o único incapaz é o menor de 16 (dezesseis) anos que deverá ser representado. Emancipação A emancipação é uma hipótese de antecipação da capacidade plena do menor. Como REGRA GERAL o menor adquire a capacidade plena aos 18 (dezoito) anos de idade. Artigo 5º do Código Civil. A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. Parágrafo único. cessará, para os menores, a incapacidade: I – Pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor de dezesseis anos completos; Das Pessoas II – Pelo casamento; III – Pelo exercício de emprego efetivo; IV – Pela colação de grau em ensino superior; V – Pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. • VOLUNTÁRIA (INCISO I, 1ª PARTE): os realizarem em favor dos filhos, pela vontade dos pais. - O menor possuir no mínimo 16 (dezesseis) anos; - A vontade tem que ser manifestada por ambos os pais; - Vontade manifestada através de instrumento público; - Registro desta escritura pública será no registro civil de pessoas naturais (artigo 9º, inciso II do Código Civil). HIPÓTESE: um dos pais não concorde com emancipação dos pais acompanhado com o menor, propor ação de suprimento judicial de vontade. O suprimento de vontade daquele pai/ mãe que não autorizou a emancipação será substituída por uma decisão judicial. Não deixa de ser uma emancipação voluntária por ter ação judicial, apenas a vontade de um dos pais é substituí da pela decisão judicial. Artigo 187 do Código Civil – o pai/ mãe não são obrigados a realizar a emancipação, não podendo ser exercida de maneira abusiva e justificar o motivo de negativa da emancipação. • JUDICIAL (INCISO I, 2ª PARTE): depende de sentença quando o tutor quiser emancipar o seu tutelado. A tutela é uma maneira de suprir a incapacidade do menor através da decisão judicial. Necessidade de ter pelos menos 16 (dezesseis) anos. • LEGAL (INCISOS II, III, IV, V): INCISO II – CASAMENTO (idade núbil 1.516 do Código Civil – com 16 anos) é o casamento por força de lei que realiza a emancipação. É diferente da autorização para casar-se necessária com 16 (dezesseis) anos. Se um dos pais não quiser autorizar o casamento, o menor representado pelo outro pai poderá propor ação judicial para suprir a vontade. HIPÓTESE de menor de 16 anos casar-se (artigo 1.520 do Código Civil) – alterado 13.811/2019: no caso de gravidez poderia casar o menor de 16 anos, mesmo assim, a doutrina e a jurisprudência entendiam que era imprescindí vel a autorização de ambos os pais. Com a nova redação do artigo 1.520 do Código Civil – acabando com essa hipótese de casamento de menores de 16 (dezesseis) anos. INCISO III – EMPREGO PÚBLICO (SERVIÇO PÚBLICO). INCISO IV – COLAÇÃO DE GRAU EM ENSINO SUPERIOR: é aplicável no CC/1916, em que a maioridade se dava aos 21 (vinte e um) anos de idade. INCISO V – ECONOMIA PRÓPRIA: é realizada uma análise casuística, normalmente é realizada a judicialização por conta da prova da sua economia própria.
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