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anatomia interna dentes

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Anatomia interna 
 
INCISIVO CENTRAL SUPERIOR 
 
Apresenta 1 raiz tronco-cônica, com 1 canal principal retilíneo e amplo.  
O canal radicular se afila até se tornar constrito na região apical, onde se localiza o forame apical, 
podendo se desviar para V ou L.  
Canais acessórios são relativamente comuns no terço apical.  
Pode ocorrer uma variação anatômica e encontrarmos dois canais, o tratamento endodôntico, 
quando indicado, geralmente não apresenta dificuldades, a não ser em caso de rizogênese 
incompleta, atresiamento por calcificação ou traumatismo. 
O ápice radicular pode apresentar curvatura abrupta para vestibular, a qual pode não ser 
identificada no exame radiográfico.  
 
Na visão V-P, apresenta câmara pulpar estreita na região incisal, havendo risco potencial de 
perfuração na face vestibular durante o procedimento de acesso coronário.  
Já na M-D apresenta-se ampla com cornos pulpares evidentes.  
 
Apresentam um cíngulo proeminente e que na margem cervical palatina encontraremos uma 
projeção dentinária, que deverá ser removida por meio de desgaste compensatório.  
 
Os eixos da coroa e da raiz não coincidem, exigindo cuidado durante o procedimento de acesso 
coronário para não promover perfuração. 
 
 
INCISIVO LATERAL SUPERIOR 
Apresenta 1 raiz cônica e 1 canal principal amplo com curvatura para disto-palatino.  
Apesar de a raiz ser única, ela tende a apresentar curvaturas acentuadas para distal e lingual, o que, 
muitas vezes pelo desconhecimento, leva o profissional a provocar desvios e/ou perfurações, uma 
vez que o exame radiográfico não exibe tais curvaturas.  
Múltiplos canais são raros, mas há relatos de incisivo lateral com 2, 3 ou 4 canais.   
2 canais: principal e acessório com curvatura para disto-palatino 
A seção transversal do canal varia da forma ovalada na porção cervical a arredondada no terço 
apical 
 
O ápice radicular localiza-se próximo à tábua óssea vestibular, podendo estar em proximidade com 
a cavidade nasal, exigindo cuidado durante procedimentos cirúrgicos. 
 
O ombro palatino precisa ser removido durante o preparo do terço cervical, permitindo o acesso 
direto ao canal radicular; 
 
É o dente com maior acometimento de variações morfológicas (dens in dens, fusão, geminação).  
 
CANINO SUPERIOR 
É o dente mais longo, com 1 raiz volumosa e que pode apresentar inclinação para M ou D, com 1 
canal principal retilíneo e relativamente longo, exigindo, na maioria das vezes, o uso de 
instrumentos acima de 25 mm para seu preparo.  
A câmara pulpar e o terço cervical do canal radicular são amplos e se afila abruptamente na região 
apical.  
 
A seção transversal do canal radicular geralmente é oval em toda a extensão do canal, apresentando 
maior diâmetro vestibulolingual (VL) na porção média da raiz 
 
A porção apical da raiz geralmente é cônica e fina, podendo se curvar abruptamente, nos sentidos 
vestibular ou palatino.  
Sua morfologia raramente varia e a presença de canais acessórios ocorre em menor frequência que 
nos incisivos superiores 
O ombro palatino precisa ser removido durante o preparo do terço cervical, permitindo o acesso 
direto ao canal radicular 
Em razão de seu tamanho, o ápice radicular se aproxima muito da cavidade nasal, exigindo atenção 
quando indicado algum procedimento cirúrgico paraendodôntico. 
 
 
1° PRÉ MOLAR SUPERIOR 
Apresenta duas raízes (V e P), mas também pode ser observado uma única raiz bem larga ou não 
completamente separadas, com dois canais (V e P), em que o palatino é pouco mais volumoso que o 
vestibular.  
Dois canais com forames independentes, normalmente localizados próximo ao ápice anatômico. 
Quando as raízes se encontram fusionadas, os dois canais podem continuar independentes ou se 
unir no terço médio ou apical 
Pré-molares superiores com três raízes, o orifício de entrada dos canais vestibulares encontra-se 
normalmente no terço médio e suas dimensões são menores, dificultando sua localização, além do 
preparo e obturação dos canais, sendo necessária maior ampliação do acesso coronário no sentido 
vestibular.  
Frequentemente, estes dentes apresentam concavidade radicular na porção mesial da raiz logo 
abaixo da câmara pulpar, o que aumenta o risco potencial de perfuração lateral durante o preparo 
químico-mecânico ou quando da inserção de retentores intrarradiculares.  
A seção transversal do canal palatino apresenta-se ligeiramente maior que a do canal vestibular. Na 
altura da junção cemento-esmalte/segmento cervical tem formato de rim, com maior diâmetro na 
direção mesiodistal, em razão da concavidade existente no aspecto mesial da raiz.  
A prevalência de sulcos radiculares no aspecto palatino da raiz vestibular é alta. Essa alteração 
morfológica pode favorecer a perfuração radicular caso a porção coronária do canal seja 
instrumentada excessivamente 
Quando um dos orifícios for encontrado, a linha de desenvolvimento presente no assoalho da 
câmara pulpar (e de coloração mais escura) serve como referência para a localização do(s) outro(s) 
orifício(s) 
Variações na configuração do sistema de canais radiculares incluem a presença de raízes fusionadas 
com canais separados, com interconexões (istmos) ou saída foraminal única 
A porção apical da raiz pode se apresentar extremamente fina e curva, favorecendo a perfuração ou 
o rasgamento da raiz em caso de alargamento apical excessivo. Além disso, geralmente se encontra 
próxima ao seio maxilar, exigindo cuidados durante os procedimentos cirúrgicos 
paraendodônticos. 
 
 
2° PRÉ MOLAR SUPERIOR 
Apresenta uma raiz e um canal principal ou 2 canais (46% - V e P) em que se juntam no terço médio 
formando ilhotas de dentina.  
Seção transversal ovalada e maior diâmetro na direção vestíbulo-palatina. 
Canais acessórios podem estar presentes, mas sua prevalência é menor que nos incisivos.  
Sua porção apical se encontra bem próxima ao assoalho do seio maxilar, exigindo cuidados em 
relação ao tratamento cirúrgico e não cirúrgico dos canais radiculares. 
 
 
1° MOLAR SUPERIOR 
Apresenta 3 raízes (P>DV>MV) com 4 canais principais (MV+MP, DV e P).  
A raiz MV é a que mais sofre variações morfológicas, apresenta dois canais que se conectam por 
meios de istmos, podendo se unir na porção apical ou ter saídas foraminais independentes. Sendo 
que o forame apical pode variar para V ou L na raiz MV.  
- O trajeto do segundo canal da raiz mesiovestibular normalmente é tortuoso, dificultando seu 
preparo. Além disso, os canais mesiovestibulares podem apresentar curvaturas severas na 
direção vestibulopalatina e que não são evidentes radiograficamente.  
-  
Já a palatina é a mais retilínea, apresenta maior volume e oferece o acesso mais fácil; porém, sua 
porção apical frequentemente se curva no sentido vestibular (54,6% dos casos), o que pode não ser 
evidente radiograficamente. Essa raiz raramente apresenta duas saídas foraminais.  
A raiz distovestibular é cônica, geralmente reta e normalmente possui apenas um canal; porém, 
pode apresentar dois canais que se unem na porção apical. O orifício do canal distovestibular 
normalmente se localiza mais próximo ao orifício palatino do que o mesiovestibular.  
Para encontrar o canal MP deve traçar uma linha imaginária entre o canal MV e o P em que o canal 
MP se encontra na direção dessa linha, porém mais próximo do canal MV.  
Em razão da proximidade dos ápices com o seio maxilar, algumas vezes, infecções sinusais podem 
surgir em decorrência de alterações patológicas pulpares.  
 
 
2° MOLAR SUPERIOR 
Apresenta 3 raízes (MV, DV e P) que são mais retas e tendem a fusão, com 3 canais principais (MV, 
DV e P) em que o MV pode apresentar 2 canais.  
Geralmente há um canal em cada raiz, porém podem existir dois ou três canais na raiz 
mesiovestibular ou dois canais nas raízes distovestibular e palatina. Há também prevalência 
relativamente significativa de segundos molares com duas raízes palatinas independentes. 
A câmara pulpar tem a forma retangular.  
No caso de fusão das raízes, o formato da câmara pulpartorna-se distorcido e alongado na direção 
vestibulolingual, podendo os orifícios dos canais se dispor quase que em linha reta, havendo maior 
proximidade entre os orifícios dos canais mesiovestibular e distovestibular 
A entrada do canal mesiovestibular está mais distante dos lados vestibular e mesial da câmara, pois 
como as raízes tendem a se fusionar, as entradas dos canais radiculares se localizam mais 
próximas.  
 
 
 
INCISIVOS INFERIORES  
Apresenta 1 raiz achatada no sentido MD, com um canal principal retilíneo e achatamento MD.  
- Devido ao achatamento pode apresentar 2 canais (V e L), que se originam da câmara pulpar e 
se unem no terço apical.  
- Caso o dente apresente dois canais, é necessária a remoção do ombro lingual para acessar o 
canal lingual durante o preparo químico-mecânico 
Apresenta uma cavidade pulpar muito grande no sentido VL, com um canal radicular que pode ser 
duplo e se afunila suavemente até chegar ao ápice (a constrição pode ocorrer abruptamente até 3 ou 
4mm do ápice).  
A câmara pulpar e o canal são maiores em todas as dimensões. 
O forame apical pode se abrir no centro da raiz, para vestibular ou lingual. 
A seção transversal do canal é normalmente oval ou achatada, com seu maior diâmetro no sentido 
VL. 
A maior prevalência de curvatura na porção apical da raiz é no sentido distolingual 
 
 
 
CANINO INFERIOR 
Apresenta 1 raiz e 1 canal principal ambos achatados MD e mais alongada na direção VL. 
É raro encontrar duplicidade do canal, o que leva à formação de ilhotas de dentina devido à grande 
dimensão VL e à estreita dimensão MD.  
O canal radicular geralmente é oval ou achatado na direção mesiodistal, apresentando seu maior 
diâmetro na direção vestibulolingual.  
Pode também apresentar duas raízes (vestibular e lingual) e dois canais. Nesse caso, para acessar o 
canal lingual, é necessária a remoção do ombro lingual durante o preparo cervical 
A raiz apresenta curvatura na porção apical, preferencialmente para vestibular ou lingual.  
O forame apical se abre no ápice radicular, na mesial ou distal. 
A seção transversal do canal radicular geralmente é oval em toda a extensão do canal, tornando-se 
arredondada na região apical e apresentando maior diâmetro na porção média da raiz. 
 
 
1° PRÉ MOLAR INFERIOR 
Apresenta 1 raiz e 1 canal principal.  
Parece um pequeno canino inferior.  
O forame apical se localiza no ápice radicular, desviado para vestibular ou lingual.  
Ocasionalmente podemos encontrar dois ou três canais, tornando o tratamento dificultado. 
O canal radicular é localizado abaixo da abertura de acesso, que é feita no longo eixo do dente e não 
perpendicularmente à face oclusal, isso devido à grande inclinação de sua face vestibular para 
lingual. 
A seção transversal do canal varia da forma oval na porção cervical, tornando-se mais arredondada 
nos terços médio e apical 
Canais em forma de C têm sido relatados em 14% das raízes que apresentam canal único e duas 
saídas foraminais.  
O forame mentual pode estar localizado distalmente ou entre este e o segundo pré-molar inferior, 
exigindo cuidado quando da realização de procedimentos cirúrgicos paraendodônticos nessa 
região. 
 
 
2° PRÉ MOLAR INFERIOR 
Apresenta 1 raiz cônica e um canal principal, com possibilidade de apresentar dois canais (raiz 
achatada indica a possibilidade de 2 canais), que podem desviar-se para distal. 
A seção transversal do canal geralmente é oval, com seu maior diâmetro no sentido 
vestibulolingual.  
O forame apical pode se abrir no ápice da raiz, na vestibular ou na lingual. É frequente a deposição 
secundária de cemento. 
Radix: raiz acessória/suplementar que geralmente ocorre no 1PMI, sendo de incidência muito 
pequena. 
 
 
1° MOLAR INFERIOR 
Apresenta 2 raízes (M e D) e 3 canais principais (MV, ML e D), sendo os mesiais mais estreitos e 
curvos e o distal mais amplo, reto e curto.  
As raízes distais apresentam dois canais que geralmente são mais amplos do que os da raiz mesial. 
Quando há canal único, ele normalmente é oval e sua saída foraminal ocorre lateralmente ao ápice 
anatômico.  
A raiz mesial geralmente é curva no sentido distal. O canal mesiolingual é maior e mais reto que o 
mesiovestibular, mas pode apresentar curvatura no sentido mesial próximo ao ápice. O canal 
mesiovestibular apresenta curvaturas mais frequentes, inclusive no plano vestibulolingual. 
Esses canais podem se fusionar em quaisquer dos segmentos da raiz para terminar em um forame 
comum ou em dois, separados.  
O forame apical da raiz geralmente se abre no ápice ou é deslocado para vestibular ou lingual.  
Ampla câmara pulpar no sentido VL.Já no sentido MD tem formato retangular.   
 
 
2° MOLAR INFERIOR 
Apresenta 2 raizes (M e D) que são mais retas e menos divergentes do que as do 1° MI e 3 canais 
principais (MV, ML e D)  
A raiz mesial, no segmento médio, tem forma de rim ou de 8, com canais separados ou confluentes, 
e a distal tem forma oval.  
O canal distal é maior do que os canais mesiais quando vistos no sentido mesiodistal.  
A câmara tem forma retangular.

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