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Fichamento: World-Systems Analysis - An Introduction Durham and London Duke University Press [2004] - WALLERSTEIN, Immanuel

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WALLERSTEIN, Immanuel (2004) World-Systems Analysis - An Introduction. 
Durham and London: Duke University Press; Capítulos 1 e 2. 
CAP 1 - ORIGENS HISTÓRICAS DA ANÁLISE DE SISTEMAS MUNDIAIS 
1970 Origem da Análise do Sistema-Mundo: Relacionada à História do Mundo 
Moderno e das Estruturas de Conhecimento correlatas. 
 
1750 Economia Mundial Capitalista: Acumulação Primitiva do Capital 
- Gera necessidade de mudanças tecnológicas e expansão constante de Fronteiras. 
- Discussão sobre Como sabemos e Como Podemos Saber? 
- Verdade: Autoridades Religiosas (Verdades Divinas) x Filósofos (Empiricista) → 
Universidades → Humanidades(Empirismo) x Ciências (Empatia/Hermeneutic) 
- Suposta Neutralidade da Ciência 
Onde alocar o estudo da Realidade Social? 
1789 Revolução Francesa: Imperativos de análise 
- Mudança Política não é Excepcional e Soberania na Legitimidade Popular 
 
1800 Revolução Historiográfica: História como realmente aconteceu 
- A procura/importância de documentos escritos à época de ocorrência dos eventos. 
- Posse e Controle pelas autoridades políticas; sem acesso à docs do presente 
- Visão Científica: Incorporação da “vontade humana” associados à estruturas 
políticas 
 
1.) Estudo dos próprios países; 2.) Nações Históricas1 
- Fazendo Retrospectiva Histórica dentro dos limites territoriais atuais. 
- Reforçando o sentimento nacionalista contemporâneo. 
Problema: Historiadores estudam passado e políticos precisam de informações sobre 
o presente → Surgimento da: economia, ciência política e sociologia 
- Modernidade2: Relação diferenciada entre Mercado, Estado e Sociedade. Regidos 
por leis que podiam ser discernidas por análise empírica e generalização 
indutiva.deveriam ser estudadas de maneiras diferentes, apropriado para lógica de 
funcionamento de cada esfera. 
 
Lógica das disciplinas Nomotéticas: Para o estudo das Nações Históricas 
- Utilização de dados quantitativos para evitar viés 
- Assumindo a existência de leis gerais que regem o comportamento social, não 
importa onde se estuda esses fenômenos 
- Colonialismo (Sec XIX): Necessidade de estudar outras Nações → Inapropriado 
estudar o mundo não-moderno com a mesma lógica/disciplinas 
Antropologia: estudar as “tribos” ou “primitivos”: sem escrita própria, linguagem, 
costumes e estruturas políticas comuns → “sem história” 
 
Altas Civilizações3: Compartilhamento de características comuns (Linguagem, 
escrita, religião, impérios burocráticos) 
 
1 France, Great Britain, the United States and Germany and Italy. 
2 Na visão da ideologia liberal dominante 
3 índia, Pérsia, Mundo árabe e China 
WALLERSTEIN, Immanuel (2004) World-Systems Analysis - An Introduction. 
Durham and London: Duke University Press; Capítulos 1 e 2. 
- Ausência de poder militar/ tecnológico → Não eram modernos → Orientalismo 
Etnógrafos: Algo na cultura que congelou e freou o desenvolvimento 
 
“Enfatizando a particularidade do grupo que estavam estudando, em oposição a 
analisar características humanas genéricas” 
 
1945 EUA Potência Hegemônica: Expansão Econômica e Democratização 
- Terceiro Mundo foi o locus de turbulência política e auto-afirmação geopolítica. 
- Divisão das Ciências Sociais: Economia/Sociologia/Ciência Política): Estuda o 
Oeste; Antropologia/ Orientalismo: Estudam resto → Problemático para os líderes 
políticos dos EUA 
Demanda: Ascensão do Partido Comunista China; Movimentos Nacionalistas África. 
Solução: Novas áreas de estudo e o conceito de Desenvolvimento. 
 
Teorias Etapistas: Sociedades nacionais se desenvolvem de um único jeito em 
ritmos diferentes 
- Mais desenvolvidos servem como modelo para os menos → Neoliberalismo e 
estrutura política de desenvolvimento 
União Soviética: Visão Etapista 
- Erosão na divisão das Ciências Sociais e do Moderno x Não Moderno 
- Emergências de estudiosos não ocidentais 
 
Precursores da Análise do Sistema-Mundo (1945-70) 
1.) Centro-Periferia (CEPAL): Trocas Desiguais 
- Comércio Internacional não é efeito entre iguais, os mais fortes economicamente 
negociam em termos que permitem a mais-valia fluir dos países mais fracos 
- Solução: ações dos Estados da periferia para instituir mecanismos para igualar o 
câmbio no médio prazo. 
 
b) Teoria da Dependência: Revolução Política pré requisito para igualar as trocas. 
Crítica às políticas econômicas praticadas e pregadas pelas Potências Ocidentais 
c) Desenvolvimento dos Subdesenvolvidos4: Consequência do Capitalismo 
Histórico 
 
Crítica aos Partidos Comunistas AL: adotaram perspectivas etapistas; visão da 
economia feudal ou semifeudal; não tinham uma burguesia forte para a revolução que 
precederia a revolução do proletariado 
- AL já faziam parte integrante do sistema capitalista e que, portanto, o que era 
necessário eram revoluções socialistas agora 
2.) Conceito do Marx do Modelo Asiático de Produção5: 
- Difícil de enquadrar no modelo etapistas linear de progressão 
1930 Stalin: Não gostava desse conceito pois poderia ser aplicado à Rússia, eliminou 
das discussões legítimas. Ampliou os argumentos para fazer com que vários 
momentos das histórias russas e asiáticas se encaixem nas categorias de 
"escravidão" e "feudalismo” 
 
4 Guder Frank 
5 impérios grandes, burocráticos e autocráticos que cresceram historicamente na China e na Índia 
WALLERSTEIN, Immanuel (2004) World-Systems Analysis - An Introduction. 
Durham and London: Duke University Press; Capítulos 1 e 2. 
3.) Transição do Feudalismo-Capitalismo: Origens do Capitalismo Moderno 
Endógeno6 x Exógeno7: Debate gerou implicações políticas 
(feudalismo/Capitalismo/Socialismo; Impulsionou o estudo de dados históricos pelos 
economistas; projetar para trás no tempo, como a unidade dentro da qual a ação 
social deve ser analisada; quebrando a crosta de uma versão do marxismo 
(analisando relações de produção apenas, e apenas dentro das fronteiras de um 
estado) 
 
4.) Debate da “História Total”8: Olhar para o quadro integrado do desenvolvimento 
histórico em todas as arenas sociais. 
- historiadores deveriam aprender e integrar as descobertas das outras disciplinas 
das ciências sociais tradicionalmente mais nomotéticas 
- Crítica a busca por verdades absolutas atemporais 
- Tempo estrutural9 e Processo Cíclico das Estruturas 
 
Revoluções de 1968: Hegemonia dos EUA e sua política Mundial; Atitude 
relativamente passiva da URSS; Ineficácia da antiga esquerda em combater o status 
quo; Estudos Universitários suportando o status quo; áreas de estudo negligenciadas; 
negligência da história de muitos grupos oprimidos; epistemologias subjacentes das 
estruturas de conhecimento 
………………………………………………………………………………………………….. 
Conceitos Referência do Sistema-Mundo 
a) Conceito Centro-Periferia10: Trocas Desiguais/ Transferência de Mais-Valia 
- Divisão entre processos de produção do Centro e Periféricos (são os processos, 
não os Estados). 
- É um conceito Relacional 
- A diferença se dá a partir do degrau de “relativa monopolização”(mais rentável → 
Países mais ricos) ou “mercado livre” 
 
b) Braudel Mercados Livres x Monopólios: Capitalismo anti-livre mercado 
- Multiplicidade de tempos sociais x tempo estrutural (longue durrée) 
 
c) Transição do Feudalismo → Capitalismo11: Ocorrência inevitável 
- Relacionado às teorias Iluministas de Progresso; Liberalismo Clássico;Marxismo 
Clássico. 
 
1970 Análise dos Sistema-Mundo: Sistemas Históricos como objeto de estudo. 
 
Características: Espaço Tempo; Muitas unidades políticas e culturais; Zona 
integrada de atividade e instituições; Obedecer a certas regras sistêmicas; Ultrapassa 
as fronteiras das Ciências Sociais 
 
 
6 Origens da transformação econômica era interna 
7 ignorando o papel fundamental das mudanças na estrutura de produção, relações de classe 
8 Annales Group 1920 
9 estruturas básicas duradouras, mas não eternas, que sob sistemas históricosleigos 
10 Prebisch 
11 Dobb and Sweezy 
WALLERSTEIN, Immanuel (2004) World-Systems Analysis - An Introduction. 
Durham and London: Duke University Press; Capítulos 1 e 2. 
- Unidade de Análise: longue durée e uma abordagem unidisciplinar em vez de 
estados como unidades de análise, insistência na- Não abrangem todo o globo: 
Sistemas, economias, impérios que são um mundo e geralmente. 
- Longue Durée (Conceito Estrutural): Duração de um Sistema Particular: começo → 
desenvolvimento → transição final. 
- Inevitabilidade do Progresso: Céticos 
- Em vez de reduzir situações complexas a variáveis mais simples, o esforço deve ser 
complexificar e contextualizar todas as chamadas variáveis mais simples 
 
Sistema-Mundo Moderno: Combinado com a análise centro-periferia CEPAL; 
Longue Durée; Transição Feudalismo-Capitalismo12; 
a) Mini-Sistemas (Reciprocidade): tipo de escambo; b) Sistema-Mundo Impérios 
(Redistribuição): bens vão da base da escala social para o topo para serem então 
devolvidos em parte ao fundo; c) Sistema-Mundo Economia Mundial (Mercado): 
Troca ocorre em formas monetárias 
………………………………………………………………………………………………….. 
Críticas 
Nomothetic positivists Quantificação insuficiente da pesquisa; redução insuficiente 
de situações complexas a variáveis claramente definidas e simples. 
 
Crítica Marxista: Negligenciar a base produtiva da mais-valia e a luta de classes 
como variável explicativa central da mudança social; Tratar trabalho não-assalariado 
como anacrônico e em vias de extinção. 
 
Crítica do Estado-Autonomista: Esfera política derivadas/determinadas pela base 
econômica; não pode explicar o nível estadual/interestadual como parte de uma 
economia mundial capitalista (motivações autônomas/pressões mercado). 
 
Estudos Culturais: Derivar a superestrutura (neste caso, a esfera cultural) da base 
econômica e desconsiderar a realidade central e autônoma da esfera cultural; 
prioridade à esfera econômica; apesar de seu ataque inicial e forte contra o 
eurocentrismo, é acusado de ser eurocêntrico. 
 
Resposta Sistema-Mundo: Trabalho assalariado é apenas uma das muitas formas 
de controle do trabalho dentro de um sistema capitalista, (não a mais lucrativa); a luta 
de classes/luta social podem ser entendidas e avaliadas apenas dentro do sistema 
mundial como um todo; não têm autonomia ou isolamento que os torna possíveis 
rotulá-los como possuidores de um determinado modo de produção; algumas grandes 
narrativas refletem a realidade mais de perto do que outras; recusam-se a substituir 
a base econômica por uma base dita cultural. 
 
1.) Carece de um ator central (indivíduo racional; proletário industrial; homem 
político; todos os indivíduos) 
Sistema-Mundo: Atores/Estruturas são produtos do processo (atuam livremente mas 
sob constrangimentos sociais,políticos, econômicos) 
- Espaço de tempo - não são realidades externas imutáveis e dentro de cujas 
estruturas existe a realidade social; Realidades são construídas produto do sistêmico 
 
12 ocorreu várias vezes, estado por estado, dentro do mesmo sistema mundial 
WALLERSTEIN, Immanuel (2004) World-Systems Analysis - An Introduction. 
Durham and London: Duke University Press; Capítulos 1 e 2. 
e históricos. Eles permanecem os mesmos ao longo do tempo, mas nunca são os 
mesmos de um minuto para o outro. 
___________________________________________________________________ 
CAP 2- O SISTEMA DO MUNDO MODERNO COMO ECONOMIA MUNDIAL 
CAPITALISTA 
 
Objetivo: Diferenciar Economia-Mundial e Economia-Mundial Capitalista; Origens, 
Geografia, Desenvolvimento Temporal e Crise Estrutural Contemporânea. 
 
Origem Séc XIX: Primeiramente na Europa/EUA → Economia-Mundial → Economia-
Mundial Capitalista 
 
Economia-Mundo13: Larga Zona Geográfica, Divisão do Trabalho, troca interna 
significativa de bens básicos ou essenciais; Fluxo de Capital e Trabalho 
Características: Diversas Unidades Políticas, Frouxamente Amarrados em um 
Sistema Interestadual; Diversas Culturas e Grupos; Não necessariamente 
compartilham padrões Culturais. 
O que mais unifica a estrutura é a divisão do trabalho que nela se constitui. 
 
Sistema Capitalista: Só sistema mundial moderno tem sido um sistema capitalista 
- Apenas quando o sistema dá prioridade à acumulação infinita de capital: 
Mecanismos Estruturais (quem age com outras motivações são penalizados) 
- Requer: Relação entre os produtores econômicos e os detentores do poder político; 
um grande mercado; a multiplicidade de estados dentro da DIT. 
 
Economia Mundial (EM) + Capitalismo (SC): SC não existe sem EM 
Falta: Estrutura Política Geral, Cultura Homogeneizada 
O que Mantém o Sistema: Eficácia da Divisão de Trabalho 
Eficácia: Na capacidade de expansão de riqueza que o sistema Capitalista fornece 
A única economia mundial que sobreviveu por muito tempo foi o sistema 
mundial moderno 
 
Economia-Mundial-Capitalista: 
Muitas instituições entrelaçadas: Mercado; Empresas competindo nos mercados; 
Múltiplos Estados em um sistema interestatal; Famílias, Classes; Identidade (grupos 
de status). 
- Algumas instituições têm algumas semelhanças com instituições que existiam em 
sistemas históricos anteriores. 
………………………………………………………………………………………………….. 
1.) Mercados: Estruturas locais e Instituições Virtuais 
Histórico Mercado Virtual: existe na economia mundial como um todo, muitas vezes 
interfere nessas fronteiras → mercados estreitos e protegidos 
- Separados para todos os commodities/Capital/Trabalhos 
- Através do tempo apenas um mercado virtual para todos os fatores de produção 
- Fator Político na tomada de decisão de todos; Mas nunca funciona plena e 
livremente 
O Livre-Mercado é uma ideologia, um mito e uma influência restritiva 
 
13 Braudel's economie-monde 
WALLERSTEIN, Immanuel (2004) World-Systems Analysis - An Introduction. 
Durham and London: Duke University Press; Capítulos 1 e 2. 
 
Livre-Mercado, se existisse tornaria impossível a acumulação infinita de K: 
Fatores de produção livres fluindo sem restrição; fluxo perfeito de informações (dos 
custos de produção) → compradores barganham preço → lucro reduzido 
 
Monopólio: Cria uma margem ampla entre os custos de produção/Preço de venda 
→ Proporciona altas taxas de lucro. Quase-Monopólios: Formados com apoio da 
máquina de um estado relativamente forte que fazem cumprir o monopólio 
 
a) Patentes (Protecionismo): Garante a liderança durante um tempo determinado → 
Produtos mais caros → Mais rentáveis 
- Surgimento de Produtos Similares → Oligopólios de produtos líderes. 
 
b) Restrições Estatais (Importação/Exportação); c) Subsídios estaduais e 
benefícios fiscais; d) evitar medidas contra protecionistas, que estados mais fracos 
criem; e) Disposição a pagar preços excessivos, por Estados compradores de 
grande escala; f) Regulamentos que impõem um ônus aos produtores 
 
Características Anti-Monopolísticas: 
- A vantagem monopolística de um produtor é a perda de outro. 
- Luta Política dentro dos estados onde os produtores monopolistas estão localizados 
→ apoio a líderes políticos inclinados a acabar com uma vantagem monopolística 
particular 
- Persuadindo outros estados a desafiar o monopólio do mercado mundial 
 
Indústrias líderes → Mais Competitivas 
Quando quase-monopólio extingue-se → Grandes Acumuladores de K → Movem seu 
K para novos produtos líderes ou indústrias totalmente novas. 
 
2.) Empresas: Rivalidade Intercapitalista 
- empresas de quem compram insumos e vendem seus produtos 
Falência de Empresas: falência ou absorção por uma empresa mais poderosa → são 
uma condição sine qua non da acumulação infinita de capital 
 
a) Incorporação/ Economia de Escala: Reduz custos de produção/ Acrescente 
custos de administração 
Horizontal (mesmo produto); Vertical (Diferentes etapas do processo de produção); 
Ortogonal (outros produtos relacionados) 
Aumento secular no tamanho da empresa: Dois passos para frente,um para trás 
Implicações Políticas: Maiores influência política; maior vulnerabilidade à ataques 
políticos; 
 
b) Relação Centro-Periferia: Grau de lucratividade do processo de produção → Grau 
de Monopolização 
WALLERSTEIN, Immanuel (2004) World-Systems Analysis - An Introduction. 
Durham and London: Duke University Press; Capítulos 1 e 2. 
Trocas Desiguais: Fluxo constante de mais-valia dos produtores tipo periféricos para 
tipo central 
Pilhagem: Processos de colonização; Auto-liquidante → Lucros Curto/Médio Prazo 
Pilhagem Moderna: Quebra Bancária (enormes somas nas mãos de alguns 
gerentes); Privatização; Envio de Remessas de Dinheiro à Países de Origem 
 
 
 
Produtos Centrais: Controlados por quase-monopólios; Mais fortes 
Produtos Periféricos: Verdadeiramente Competitivos; Mais Fracos 
 
Semi-Periférico: Misto de Processos 
- Sofrem pressão dos Centrais e Colocam Pressões nos Periféricos 
- Processo Centrais hoje → Semi-Periférico → Periféricos 
Características: Requer significativa interferência Estatal; Políticas Protecionistas 
mais agressivas; melhorar a eficiência das empresas dentro → competir melhor no 
mercado mundial 
Competição: Entre outros semi-periféricos 
 
Grande Indústria Líder → Expansão da Economia Mundial → Overproduction → 
Estagnação/Recessão → Exportação do Desemprego 
 
Expansão: muitas indústrias líderes quase monopolistas x Contração: redução da 
intensidade do quase-monopólio 
 
3.) Famílias Típicas: 
Definição: Várias pessoas; Agrupam várias fontes de Renda; Sobrevivem 
Coletivamente; Com obrigação de fornecer renda para o grupo; Não são estruturas 
iguais ou imutáveis. 
 
a) Salário-Renda: Trabalham fora em algum processo de produção 
(Ocasional/Regular); Pago por tempo ou trabalho entregue; 
Vantagem para o empregador: Trabalho continuado em função da necessidade do 
empregador) 
Desvantagem: Obrigado a pagar trabalhadores em períodos em que eles não são 
necessários para a garantia de que os trabalhadores estarão disponíveis quando 
forem necessários. 
 
b) Atividade de Subsistência (zonas economicamente mais ricas): A produção 
de subsistência é uma grande parte da renda familiar hoje nas 
Ex: cozinha uma refeição ou lava pratos em casa, esta é a produção de subsistência 
 
c) Pequena Produção de Commodities (zonas mais pobres): Produto produzido 
dentro do ambiente doméstico, mas vendido por dinheiro em um mercado mais amplo. 
Zonas mais ricas: Trabalho autônomo; bens intelectuais. 
 
WALLERSTEIN, Immanuel (2004) World-Systems Analysis - An Introduction. 
Durham and London: Duke University Press; Capítulos 1 e 2. 
d) Rentismo: Extraído de algum grande investimento de capital; vantagem de 
localização (Pedágio); Donos de propriedade (Aluguel); 
 
e) Pagamentos de Transferência: Herança; Renda extra (tende a suavizar as 
necessidades de liquidez); redistribuição de uma classe econômica para outra; 
Aposentadoria. 
 
Poucas famílias não têm todos os cinco tipos de renda 
a) Famílias Proletárias: 50% ou mais da renda proveniente trabalho assalariado; b) 
Famílias Semi-Proletária 
- O empregador tem uma vantagem ao empregar os trabalhadores assalariados que 
estão em uma família bem proletária. 
- Aumento lento no número de famílias que são proletarizadas. 
- tendência de longo prazo é contrária à imagem tradicional das ciências sociais de 
que o capitalismo como sistema requer principalmente proletários como trabalhadores 
 
4.) Classes 
Definição: pessoas que estão situadas de forma diferente no sistema econômico 
com diferentes níveis de renda e interesses diferentes 
- Famílias (Não Indivíduos) são alocados em Classes; Mobilidade de Classes 
(relacionado à inserção em outros grupos familiares) 
 
5.) Grupos de Estados ou Identidades 
Definição: Critério Objetivo Status de Grupo (Como são percebidos pelos outros) e 
Critério Subjetivo Identidade (Como se percebem) 
- Outra categoria onde as famílias estão inseridas. 
- Ex: membros-nações, raças, grupos étnicos, comunidades religiosas, mas também 
gêneros e categorias de preferências sexuais 
- Crescendo em importância à medida que a lógica de um sistema capitalista se 
desenvolve e nos consome cada vez mais intensamente. 
 
Por que é tão importante para as famílias manter identidades de classe e grupo de 
status singulares, ou pelo menos fingir mantê-las? 
 
- Benefícios para o sistema mundial: homogeneização dentro das estruturas 
familiares → Primeiras agências de Socialização → Respeito pelas regras estruturais 
- É um erro ver essa tendência como mecanismo interno de defesa do grupo. 
 
Prioridades da ordem de identidades: expressão institucional transfronteiriça; pode 
ainda estar em rivalidade com outros grupos de status e identidades anti-sistêmicas, 
exigindo prioridade na lealdade; 
 
Universalismo (Norma Positiva): prioridade às regras gerais que se aplicam 
igualmente a todas as pessoas e, portanto, a rejeição de preferências particularistas 
na maioria das esferas → Racismo/Sexismo (Não é anomalia) 
Rankings Identitários: Enormes consequências na vida das pessoas e no 
funcionamento da economia capitalista mundial. 
 
WALLERSTEIN, Immanuel (2004) World-Systems Analysis - An Introduction. 
Durham and London: Duke University Press; Capítulos 1 e 2. 
Nacionalismo (Anti-Universalismo): O resultado final é que o sistema-mundo 
moderno tem feito como uma característica central e básica de sua estrutura a 
existência, propagação e prática simultâneas do universalismo e do anti-
universalismo.

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