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agente epidemiológico Na construção de um novo modelo de atenção à saúde, é preciso que os profissionais da saúde construam também uma nova prática que enxergue o indivíduo como um ser humano integral, vivendo dentro de uma família, dentro da comunidade no contexto socioeconômico, cultural e ambiental (BASTOS, 2016). Segundo Bastos (2016), essa nova prática requer uma compreensão do homem e sua família em função das realidades, dos fatores que interferem de maneira positiva e/ou negativa em suas vidas e, consequentemente, na saúde. Para que essa nova prática apresente resultados satisfatórios, é preciso que você, agente, assim como todos os outros profissionais assumam o compromisso com a promoção da saúde, a prevenção de agravos, o tratamento e a reabilitação não só da pessoa, mas de toda a coletividade (BASTOS, 2016). O controle de endemias foi descentralizado para os municípios, adotando-se a prevenção e a estratégia de Controle Integrado da Doença, com prioridade no cuidado ao indivíduo com diagnóstico precoce e preciso, além de tratamento imediato e adequado (BASTOS, 2016). Nos municípios é indispensável o trabalho integrado dos Agentes Epidemiológicos (AEs) e Agentes Comunitários de Saúde (ACSs), tendo como referência as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e o Programa Saúde da Família, Vigilância Epidemiológica, Centro de Controle de Vetores, Unidades de Pronto Atendimento e outros parceiros (BASTOS, 2016). Módulo 4 A Vigilância Entomológica há muito vem sendo usada como instrumento que tem base técnica e ajuda administrar e operacionalizar os indicadores nos programas e controle de vetores (GOMES, 2002). A vigilância baseada nos fatores relacionados aos artrópodes provê bases para predição à ocorrência da doença, permitindo intervenções adequadas para evitá-la ou abortá-la (GOMES, 2002). O fracasso das campanhas de erradicação de vetores, com base no uso de inseticidas, trouxe de volta a proposta de controle, baseada na redução da densidade do vetor, de forma a interromper a transmissão ou baixar a incidência da doença em níveis aceitáveis. Tudo isso ocorria sem valorização significativa das investigações e das pesquisas como fontes importantes para melhoria desse instrumento (GOMES, 2002). Pode ser entendida como a contínua observação e avaliação de informações originadas das características biológicas e ecológicas dos vetores, nos níveis das interações com hospedeiros humanos e animais reservatórios, sob a influência de fatores ambientais, que proporcionem o conhecimento para detecção de qualquer mudança no perfil de transmissão das doenças (GOMES, 2002). Tem a finalidade de recomendar medidas de prevenção e controle dos riscos biológicos, mediante a coleta sistematizada de dados e consolidação no Sistema de Informação da Vigilância Ambiental em Saúde (GOMES, 2002). Com base no emprego da concepção dessa vigilância, as atribuições principais se fundamentam nos elementos de que se lançaria mão para definir os níveis de predição de ocorrência ou mudança no perfil epidemiológico das doenças transmitidas por artrópodes, como segue (GOMES, 2002): a) Identificar espécies de vetores por meio de caracteres morfológicos e biológicos com vista à definição de hábitos e comportamento implicados na transmissão de doenças; b) Detectar indicadores entomológicos compatíveis com níveis de transmissão da doença; c) Detectar precocemente espécies exóticas e, nas autóctones, o nível de domicilização ou o grau de contato homem-inseto necessário à medida da capacidade vetorial; d) Identificar situações ambientais e climáticas que favoreçam a reprodução e as estações mais sujeitas à disseminação de patógenos; e) Manter sempre a Vigilância Ambiental informada sobre as inter-relações homem-vetor, no tempo e espaço, associadas aos hospedeiros dos agentes infecciosos e artrópodes que causam acidentes; f) Recomendar, com bases técnicas, as medidas para eliminar ou reduzir a abundância de vetores, sob a óptica do controle integrado; g) Avaliar permanentemente a adequação dos indicadores entomológicos na formulação das estratégias de intervenção; e h) Avaliar o impacto das intervenções específicas sobre vetores (GOMES, 2002). Segundo Gomes (2002) a vigilância específica dos fatores de risco biológico representa, desse modo, instrumento não apenas com a atribuição de mensurar indicadores biológicos e não biológicos ou análise de dados, mas teria a responsabilidade de elaborar, com fundamentação científica, as bases técnicas para implementação dos programas de prevenção e controle das doenças transmitidas pelos insetos; também, o de promover a agilização na identificação de características vetoriais consideradas de riscos epidemiológicos para propiciar as intervenções oportunas. Além disso, prestar-se-ia ao monitoramento de indicadores operacionais e administrativos segundo metas estabelecidas pelos serviços hierarquizados de saúde, sobretudo, na implementação e na avaliação desses programas (GOMES, 2002). Nesse sentido, esse instrumento passaria a ter conceito universal resumido nos seguintes pontos: a) Cada indicador será monitorado de forma contínua, segundo as bases técnicas dos respectivos programas de controle específico da doença; b) O sistema de obtenção das informações deve ser simples e contínuo, cabendo ao município e ao estado sua coleta, análise e divulgação; c) Deve ser um instrumento para elaborar e avaliar o impacto das aplicações dos programas de controle, permitindo a identificação de fatores de risco e as populações humanas expostas a estes; d) Deve ser avaliado frequentemente, alterado quando necessário, adequando-o à estrutura de saúde, grau de desenvolvimento e complexidade tecnológica do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde (SINVAS) (GOMES, 2002). Como visto, a Vigilância Entomológica utiliza informações do ambiente para avaliar quais dos fatores podem prover advertência precoce à ocorrência da transmissão ou epidemia. Focalizando a gênese da re-emergência das doenças veiculadas por vetores, não se pode desvincular desta a sobrevivência das espécies, expressa sob múltiplas formas de convivência nos ambientes modificados, como parte do conhecimento da vigilância (GOMES, 2002). Se o equilíbrio dos vetores, diante das alterações antrópicas, se alcança pelo ajustamento entre os mecanismos endógenos e exógenos, pode se deduzir que a vigilância precisa conhecer que a adaptação das espécies envolve características morfológica, fisiológica e comportamental que podem originar a escolha de indicadores exequíveis (GOMES, 2002). O controle das doenças vetoriais, na atualidade é uma atividade complexa, tendo em vista os diversos fatores externos ao setor saúde, que são importantes determinantes na manutenção e dispersão tanto da doença quanto de seu vetor transmissor (BRASIL, 2009). Dentre esses fatores, Brasil (2009) destaca o surgimento de aglomerados urbanos, inadequadas condições de habitação, irregularidade no abastecimento de água, destinação imprópria de resíduos, o crescente trânsito de pessoas e cargas entre países e as mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global. Tendo em vista esses aspectos, é fundamental, para o efetivo enfrentamento das doenças vetoriais, a implementação de uma política baseada na intersetorialidade, de forma a envolver e responsabilizar os gestores e a sociedade. Tal entendimento reforça o fundamento de que o controle vetorial é uma ação de responsabilidade coletiva e que não se restringe apenas ao setor saúde e seus profissionais (BRASIL, 2009). Segundo Brasil (2009) para alcançar a sustentabilidade definitiva nas ações de controle, é imprescindível a criação de um grupo executivo intersetorial, que deverá contar com o envolvimento dos setores de planejamento, de abastecimento de água e de coleta de resíduos sólidos, que darão suporte ao controle da dengue promovido pelo setor saúde. No âmbito do setor saúde,é necessário buscar a articulação sistemática da vigilância epidemiológica e entomológica com a atenção básica, integrando suas atividades de maneira a potencializar o trabalho e evitar a duplicidade das ações, considerando especialmente o trabalho desenvolvido pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e pelos Agentes Epidemiológicos (AE) (BRASIL, 2009). Na divisão do trabalho entre os diferentes agentes, o gestor local deve definir claramente o papel e a responsabilidade de cada um e, de acordo com a realidade local, estabelecer os fluxos de trabalho (BRASIL, 2009). O ACS pode e deve vistoriar sistematicamente os domicílios e peridomicílios para controle da dengue e outras doenças vetoriais e, caso identifique criadouros de difícil acesso, ou se necessite da utilização de larvicida, deve acionar um AE de sua referência (BRASIL, 2009). De acordo com Brasil (2009) as atividades voltadas ao controle vetorial são consideradas de caráter universal e podem ser caracterizadas sob dois enfoques: as ações de rotina e as de emergência. Período não epidêmico – ações de rotina: Vários métodos de controle do Aedes podem ser utilizados rotineiramente. Alguns deles são executados no domicílio pelo morador e, complementarmente, pelo Agente Epidemiológico ou Agente Comunitário de Saúde (BRASIL, 2009). Deve-se destacar também a responsabilização dos administradores e proprietários, com a supervisão da secretaria municipal de saúde, na adoção dos métodos de controle dos imóveis não domiciliares, que se constituem em áreas de concentração de grande número de criadouros produtivos e funcionam como importantes dispersores do Aedes (BRASIL, 2009). Como métodos de controle rotineiro, tem-se o mecânico, o biológico, o legal e o químico (BRASIL, 2009). 2 VIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICA A Vigilância Entomológica há muito vem sendo usada como instrumento que tem base técnica e ajuda administrar e operacionalizar os indicadores nos programas e controle de vetores (GOMES, 2002). A vigilância baseada nos fatores relacionados aos artrópodes provê bases para predição à ocorrência da doença, permitindo intervenções adequadas para evitá-la ou abortá-la (GOMES, 2002). O fracasso das campanhas de erradicação de vetores, com base no uso de inseticidas, trouxe de volta a proposta de controle, baseada na redução da densidade do vetor, de forma a interromper a transmissão ou baixar a incidência da doença em níveis aceitáveis. Tudo isso ocorria sem valorização significativa das investigações e das pesquisas como fontes importantes para melhoria desse instrumento (GOMES, 2002). Pode ser entendida como a contínua observação e avaliação de informações originadas das características biológicas e ecológicas dos vetores, nos níveis das interações com hospedeiros humanos e animais reservatórios, sob a influência de fatores ambientais, que proporcionem o conhecimento para detecção de qualquer mudança no perfil de transmissão das doenças (GOMES, 2002). Tem a finalidade de recomendar medidas de prevenção e controle dos riscos biológicos, mediante a coleta sistematizada de dados e consolidação no Sistema de Informação da Vigilância Ambiental em Saúde (GOMES, 2002). Com base no emprego da concepção dessa vigilância, as atribuições principais se fundamentam nos elementos de que se lançaria mão para definir os níveis de predição de ocorrência ou mudança no perfil epidemiológico das doenças transmitidas por artrópodes, como segue (GOMES, 2002): a) Identificar espécies de vetores por meio de caracteres morfológicos e biológicos com vista à definição de hábitos e comportamento implicados na transmissão de doenças; b) Detectar indicadores entomológicos compatíveis com níveis de transmissão da doença; c) Detectar precocemente espécies exóticas e, nas autóctones, o nível de domicilização ou o grau de contato homem-inseto necessário à medida da capacidade vetorial; d) Identificar situações ambientais e climáticas que favoreçam a reprodução e as estações mais sujeitas à disseminação de patógenos; e) Manter sempre a Vigilância Ambiental informada sobre as inter-relações homem-vetor, no tempo e espaço, associadas aos hospedeiros dos agentes infecciosos e artrópodes que causam acidentes; f) Recomendar, com bases técnicas, as medidas para eliminar ou reduzir a abundância de vetores, sob a óptica do controle integrado; g) Avaliar permanentemente a adequação dos indicadores entomológicos na formulação das estratégias de intervenção; e h) Avaliar o impacto das intervenções específicas sobre vetores (GOMES, 2002). Segundo Gomes (2002) a vigilância específica dos fatores de risco biológico representa, desse modo, instrumento não apenas com a atribuição de mensurar indicadores biológicos e não biológicos ou análise de dados, mas teria a responsabilidade de elaborar, com fundamentação científica, as bases técnicas para implementação dos programas de prevenção e controle das doenças transmitidas pelos insetos; também, o de promover a agilização na identificação de características vetoriais consideradas de riscos epidemiológicos para propiciar as intervenções oportunas. Além disso, prestar-se-ia ao monitoramento de indicadores operacionais e administrativos segundo metas estabelecidas pelos serviços hierarquizados de saúde, sobretudo, na implementação e na avaliação desses programas (GOMES, 2002). Nesse sentido, esse instrumento passaria a ter conceito universal resumido nos seguintes pontos: a) Cada indicador será monitorado de forma contínua, segundo as bases técnicas dos respectivos programas de controle específico da doença; b) O sistema de obtenção das informações deve ser simples e contínuo, cabendo ao município e ao estado sua coleta, análise e divulgação; c) Deve ser um instrumento para elaborar e avaliar o impacto das aplicações dos programas de controle, permitindo a identificação de fatores de risco e as populações humanas expostas a estes; d) Deve ser avaliado frequentemente, alterado quando necessário, adequando-o à estrutura de saúde, grau de desenvolvimento e complexidade tecnológica do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde (SINVAS) (GOMES, 2002). Como visto, a Vigilância Entomológica utiliza informações do ambiente para avaliar quais dos fatores podem prover advertência precoce à ocorrência da transmissão ou epidemia. Focalizando a gênese da re-emergência das doenças veiculadas por vetores, não se pode desvincular desta a sobrevivência das espécies, expressa sob múltiplas formas de convivência nos ambientes modificados, como parte do conhecimento da vigilância (GOMES, 2002). Se o equilíbrio dos vetores, diante das alterações antrópicas, se alcança pelo ajustamento entre os mecanismos endógenos e exógenos, pode se deduzir que a vigilância precisa conhecer que a adaptação das espécies envolve características morfológica, fisiológica e comportamental que podem originar a escolha de indicadores exequíveis (GOMES, 2002). O controle das doenças vetoriais, na atualidade é uma atividade complexa, tendo em vista os diversos fatores externos ao setor saúde, que são importantes determinantes na manutenção e dispersão tanto da doença quanto de seu vetor transmissor (BRASIL, 2009). Dentre esses fatores, Brasil (2009) destaca o surgimento de aglomerados urbanos, inadequadas condições de habitação, irregularidade no abastecimento de água, destinação imprópria de resíduos, o crescente trânsito de pessoas e cargas entre países e as mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global. Tendo em vista esses aspectos, é fundamental, para o efetivo enfrentamento das doenças vetoriais, a implementação de uma política baseada na intersetorialidade, de forma a envolver e responsabilizar os gestores e a sociedade. Tal entendimento reforça o fundamento de que o controle vetorial é uma ação de responsabilidade coletiva e que não se restringe apenas ao setor saúde e seus profissionais (BRASIL, 2009). Segundo Brasil (2009) para alcançara sustentabilidade definitiva nas ações de controle, é imprescindível a criação de um grupo executivo intersetorial, que deverá contar com o envolvimento dos setores de planejamento, de abastecimento de água e de coleta de resíduos sólidos, que darão suporte ao controle da dengue promovido pelo setor saúde. No âmbito do setor saúde, é necessário buscar a articulação sistemática da vigilância epidemiológica e entomológica com a atenção básica, integrando suas atividades de maneira a potencializar o trabalho e evitar a duplicidade das ações, considerando especialmente o trabalho desenvolvido pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e pelos Agentes Epidemiológicos (AE) (BRASIL, 2009). Na divisão do trabalho entre os diferentes agentes, o gestor local deve definir claramente o papel e a responsabilidade de cada um e, de acordo com a realidade local, estabelecer os fluxos de trabalho (BRASIL, 2009). O ACS pode e deve vistoriar sistematicamente os domicílios e peridomicílios para controle da dengue e outras doenças vetoriais e, caso identifique criadouros de difícil acesso, ou se necessite da utilização de larvicida, deve acionar um AE de sua referência (BRASIL, 2009). De acordo com Brasil (2009) as atividades voltadas ao controle vetorial são consideradas de caráter universal e podem ser caracterizadas sob dois enfoques: as ações de rotina e as de emergência. Período não epidêmico – ações de rotina: Vários métodos de controle do Aedes podem ser utilizados rotineiramente. Alguns deles são executados no domicílio pelo morador e, complementarmente, pelo Agente Epidemiológico ou Agente Comunitário de Saúde (BRASIL, 2009). Deve-se destacar também a responsabilização dos administradores e proprietários, com a supervisão da secretaria municipal de saúde, na adoção dos métodos de controle dos imóveis não domiciliares, que se constituem em áreas de concentração de grande número de criadouros produtivos e funcionam como importantes dispersores do Aedes (BRASIL, 2009). Como métodos de controle rotineiro, tem-se o mecânico, o biológico, o legal e o químico (BRASIL, 2009). 3 A Vigilância Entomológica há muito vem sendo usada como instrumento que tem base técnica e ajuda administrar e operacionalizar os indicadores nos programas e controle de vetores (GOMES, 2002). A vigilância baseada nos fatores relacionados aos artrópodes provê bases para predição à ocorrência da doença, permitindo intervenções adequadas para evitá-la ou abortá-la (GOMES, 2002). O fracasso das campanhas de erradicação de vetores, com base no uso de inseticidas, trouxe de volta a proposta de controle, baseada na redução da densidade do vetor, de forma a interromper a transmissão ou baixar a incidência da doença em níveis aceitáveis. Tudo isso ocorria sem valorização significativa das investigações e das pesquisas como fontes importantes para melhoria desse instrumento (GOMES, 2002). Pode ser entendida como a contínua observação e avaliação de informações originadas das características biológicas e ecológicas dos vetores, nos níveis das interações com hospedeiros humanos e animais reservatórios, sob a influência de fatores ambientais, que proporcionem o conhecimento para detecção de qualquer mudança no perfil de transmissão das doenças (GOMES, 2002). Tem a finalidade de recomendar medidas de prevenção e controle dos riscos biológicos, mediante a coleta sistematizada de dados e consolidação no Sistema de Informação da Vigilância Ambiental em Saúde (GOMES, 2002). Com base no emprego da concepção dessa vigilância, as atribuições principais se fundamentam nos elementos de que se lançaria mão para definir os níveis de predição de ocorrência ou mudança no perfil epidemiológico das doenças transmitidas por artrópodes, como segue (GOMES, 2002): a) Identificar espécies de vetores por meio de caracteres morfológicos e biológicos com vista à definição de hábitos e comportamento implicados na transmissão de doenças; b) Detectar indicadores entomológicos compatíveis com níveis de transmissão da doença; c) Detectar precocemente espécies exóticas e, nas autóctones, o nível de domicilização ou o grau de contato homem-inseto necessário à medida da capacidade vetorial; d) Identificar situações ambientais e climáticas que favoreçam a reprodução e as estações mais sujeitas à disseminação de patógenos; e) Manter sempre a Vigilância Ambiental informada sobre as inter-relações homem-vetor, no tempo e espaço, associadas aos hospedeiros dos agentes infecciosos e artrópodes que causam acidentes; f) Recomendar, com bases técnicas, as medidas para eliminar ou reduzir a abundância de vetores, sob a óptica do controle integrado; g) Avaliar permanentemente a adequação dos indicadores entomológicos na formulação das estratégias de intervenção; e atribuições h) Avaliar o impacto das intervenções específicas sobre vetores (GOMES, 2002). Segundo Gomes (2002) a vigilância específica dos fatores de risco biológico representa, desse modo, instrumento não apenas com a atribuição de mensurar indicadores biológicos e não biológicos ou análise de dados, mas teria a responsabilidade de elaborar, com fundamentação científica, as bases técnicas para implementação dos programas de prevenção e controle das doenças transmitidas pelos insetos; também, o de promover a agilização na identificação de características vetoriais consideradas de riscos epidemiológicos para propiciar as intervenções oportunas. Além disso, prestar-se-ia ao monitoramento de indicadores operacionais e administrativos segundo metas estabelecidas pelos serviços hierarquizados de saúde, sobretudo, na implementação e na avaliação desses programas (GOMES, 2002). Nesse sentido, esse instrumento passaria a ter conceito universal resumido nos seguintes pontos: a) Cada indicador será monitorado de forma contínua, segundo as bases técnicas dos respectivos programas de controle específico da doença; b) O sistema de obtenção das informações deve ser simples e contínuo, cabendo ao município e ao estado sua coleta, análise e divulgação; c) Deve ser um instrumento para elaborar e avaliar o impacto das aplicações dos programas de controle, permitindo a identificação de fatores de risco e as populações humanas expostas a estes; d) Deve ser avaliado frequentemente, alterado quando necessário, adequando-o à estrutura de saúde, grau de desenvolvimento e complexidade tecnológica do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde (SINVAS) (GOMES, 2002). Como visto, a Vigilância Entomológica utiliza informações do ambiente para avaliar quais dos fatores podem prover advertência precoce à ocorrência da transmissão ou epidemia. Focalizando a gênese da re-emergência das doenças veiculadas por vetores, não se pode desvincular desta a sobrevivência das espécies, expressa sob múltiplas formas de convivência nos ambientes modificados, como parte do conhecimento da vigilância (GOMES, 2002). Se o equilíbrio dos vetores, diante das alterações antrópicas, se alcança pelo ajustamento entre os mecanismos endógenos e exógenos, pode se deduzir que a vigilância precisa conhecer que a adaptação das espécies envolve características morfológica, fisiológica e comportamental que podem originar a escolha de indicadores exequíveis (GOMES, 2002). O controle das doenças vetoriais, na atualidade é uma atividade complexa, tendo em vista os diversos fatores externos ao setor saúde, que são importantes determinantes na manutenção e dispersão tanto da doença quanto de seu vetor transmissor (BRASIL, 2009). Dentre esses fatores, Brasil (2009) destaca o surgimento de aglomerados urbanos, inadequadas condições de habitação, irregularidade no abastecimento de água, destinação imprópria de resíduos, o crescente trânsito de pessoas e cargas entre países e as mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global. Tendo em vista esses aspectos, é fundamental, para o efetivo enfrentamento das doenças vetoriais, a implementação de umapolítica baseada na intersetorialidade, de forma a envolver e responsabilizar os gestores e a sociedade. Tal entendimento reforça o fundamento de que o controle vetorial é uma ação de responsabilidade coletiva e que não se restringe apenas ao setor saúde e seus profissionais (BRASIL, 2009). Segundo Brasil (2009) para alcançar a sustentabilidade definitiva nas ações de controle, é imprescindível a criação de um grupo executivo intersetorial, que deverá contar com o envolvimento dos setores de planejamento, de abastecimento de água e de coleta de resíduos sólidos, que darão suporte ao controle da dengue promovido pelo setor saúde. No âmbito do setor saúde, é necessário buscar a articulação sistemática da vigilância epidemiológica e entomológica com a atenção básica, integrando suas atividades de maneira a potencializar o trabalho e evitar a duplicidade das ações, considerando especialmente o trabalho desenvolvido pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e pelos Agentes Epidemiológicos (AE) (BRASIL, 2009). Na divisão do trabalho entre os diferentes agentes, o gestor local deve definir claramente o papel e a responsabilidade de cada um e, de acordo com a realidade local, estabelecer os fluxos de trabalho (BRASIL, 2009). O ACS pode e deve vistoriar sistematicamente os domicílios e peridomicílios para controle da dengue e outras doenças vetoriais e, caso identifique criadouros de difícil acesso, ou se necessite da utilização de larvicida, deve acionar um AE de sua referência (BRASIL, 2009). De acordo com Brasil (2009) as atividades voltadas ao controle vetorial são consideradas de caráter universal e podem ser caracterizadas sob dois enfoques: as ações de rotina e as de emergência. Período não epidêmico – ações de rotina: Vários métodos de controle do Aedes podem ser utilizados rotineiramente. Alguns deles são executados no domicílio pelo morador e, complementarmente, pelo Agente Epidemiológico ou Agente Comunitário de Saúde (BRASIL, 2009). Deve-se destacar também a responsabilização dos administradores e proprietários, com a supervisão da secretaria municipal de saúde, na adoção dos métodos de controle dos imóveis não domiciliares, que se constituem em áreas de concentração de grande número de criadouros produtivos e funcionam como importantes dispersores do Aedes (BRASIL, 2009). Como métodos de controle rotineiro, tem-se o mecânico, o biológico, o legal e o químico (BRASIL, 2009). 4 A Vigilância Entomológica há muito vem sendo usada como instrumento que tem base técnica e ajuda administrar e operacionalizar os indicadores nos programas e controle de vetores (GOMES, 2002). A vigilância baseada nos fatores relacionados aos artrópodes provê bases para predição à ocorrência da doença, permitindo intervenções adequadas para evitá-la ou abortá-la (GOMES, 2002). O fracasso das campanhas de erradicação de vetores, com base no uso de inseticidas, trouxe de volta a proposta de controle, baseada na redução da densidade do vetor, de forma a interromper a transmissão ou baixar a incidência da doença em níveis aceitáveis. Tudo isso ocorria sem valorização significativa das investigações e das pesquisas como fontes importantes para melhoria desse instrumento (GOMES, 2002). Pode ser entendida como a contínua observação e avaliação de informações originadas das características biológicas e ecológicas dos vetores, nos níveis das interações com hospedeiros humanos e animais reservatórios, sob a influência de fatores ambientais, que proporcionem o conhecimento para detecção de qualquer mudança no perfil de transmissão das doenças (GOMES, 2002). Tem a finalidade de recomendar medidas de prevenção e controle dos riscos biológicos, mediante a coleta sistematizada de dados e consolidação no Sistema de Informação da Vigilância Ambiental em Saúde (GOMES, 2002). Com base no emprego da concepção dessa vigilância, as atribuições principais se fundamentam nos elementos de que se lançaria mão para definir os níveis de predição de ocorrência ou mudança no perfil epidemiológico das doenças transmitidas por artrópodes, como segue (GOMES, 2002): a) Identificar espécies de vetores por meio de caracteres morfológicos e biológicos com vista à definição de hábitos e comportamento implicados na transmissão de doenças; b) Detectar indicadores entomológicos compatíveis com níveis de transmissão da doença; c) Detectar precocemente espécies exóticas e, nas autóctones, o nível de domicilização ou o grau de contato homem-inseto necessário à medida da capacidade vetorial; d) Identificar situações ambientais e climáticas que favoreçam a reprodução e as estações mais sujeitas à disseminação de patógenos; e) Manter sempre a Vigilância Ambiental informada sobre as inter-relações homem-vetor, no tempo e espaço, associadas aos hospedeiros dos agentes infecciosos e artrópodes que causam acidentes; f) Recomendar, com bases técnicas, as medidas para eliminar ou reduzir a abundância de vetores, sob a óptica do controle integrado; g) Avaliar permanentemente a adequação dos indicadores entomológicos na formulação das estratégias de intervenção; e h) Avaliar o impacto das intervenções específicas sobre vetores (GOMES, 2002). Segundo Gomes (2002) a vigilância específica dos fatores de risco biológico representa, desse modo, instrumento não apenas com a atribuição de mensurar indicadores biológicos e não biológicos ou análise de dados, mas teria a responsabilidade de elaborar, com fundamentação científica, as bases técnicas para implementação dos programas de prevenção e controle das doenças transmitidas pelos insetos; também, o de promover a agilização na identificação de características vetoriais consideradas de riscos epidemiológicos para propiciar as intervenções oportunas. Além disso, prestar-se-ia ao monitoramento de indicadores operacionais e administrativos segundo metas estabelecidas pelos serviços hierarquizados de saúde, sobretudo, na implementação e na avaliação desses programas (GOMES, 2002). Nesse sentido, esse instrumento passaria a ter conceito universal resumido nos seguintes pontos: a) Cada indicador será monitorado de forma contínua, segundo as bases técnicas dos respectivos programas de controle específico da doença; b) O sistema de obtenção das informações deve ser simples e contínuo, cabendo ao município e ao estado sua coleta, análise e divulgação; c) Deve ser um instrumento para elaborar e avaliar o impacto das aplicações dos programas de controle, permitindo a identificação de fatores de risco e as populações humanas expostas a estes; d) Deve ser avaliado frequentemente, alterado quando necessário, adequando-o à estrutura de saúde, grau de desenvolvimento e complexidade tecnológica do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde (SINVAS) (GOMES, 2002). Como visto, a Vigilância Entomológica utiliza informações do ambiente para avaliar quais dos fatores podem prover advertência precoce à ocorrência da transmissão ou epidemia. Focalizando a gênese da re-emergência das doenças veiculadas por vetores, não se pode desvincular desta a sobrevivência das espécies, expressa sob múltiplas formas de convivência nos ambientes modificados, como parte do conhecimento da vigilância (GOMES, 2002). Se o equilíbrio dos vetores, diante das alterações antrópicas, se alcança pelo ajustamento entre os mecanismos endógenos e exógenos, pode se deduzir que a vigilância precisa conhecer que a adaptação das espécies envolve características morfológica, fisiológica e comportamental que podem originar a escolha de indicadores exequíveis (GOMES, 2002). O controle das doenças vetoriais, na atualidade é uma atividade complexa, tendo em vista os diversos fatores externos ao setor saúde, que são importantes determinantes na manutenção e dispersão tanto da doença quanto de seu vetor transmissor (BRASIL, 2009). Dentre esses fatores, Brasil (2009) destaca o surgimento de aglomerados urbanos, inadequadas condições de habitação,irregularidade no abastecimento de água, destinação imprópria de resíduos, o crescente trânsito de pessoas e cargas entre países e as mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global. Tendo em vista esses aspectos, é fundamental, para o efetivo enfrentamento das doenças vetoriais, a implementação de uma política baseada na intersetorialidade, de forma a envolver e responsabilizar os gestores e a sociedade. Tal entendimento reforça o fundamento de que o controle vetorial é uma ação de responsabilidade coletiva e que não se restringe apenas ao setor saúde e seus profissionais (BRASIL, 2009). Segundo Brasil (2009) para alcançar a sustentabilidade definitiva nas ações de controle, é imprescindível a criação de um grupo executivo intersetorial, que deverá contar com o envolvimento dos setores de planejamento, de abastecimento de água e de coleta de resíduos sólidos, que darão suporte ao controle da dengue promovido pelo setor saúde. No âmbito do setor saúde, é necessário buscar a articulação sistemática da vigilância epidemiológica e entomológica com a atenção básica, integrando suas atividades de maneira a potencializar o trabalho e evitar a duplicidade das ações, considerando especialmente o trabalho desenvolvido pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e pelos Agentes Epidemiológicos (AE) (BRASIL, 2009). Na divisão do trabalho entre os diferentes agentes, o gestor local deve definir claramente o papel e a responsabilidade de cada um e, de acordo com a realidade local, estabelecer os fluxos de trabalho (BRASIL, 2009). O ACS pode e deve vistoriar sistematicamente os domicílios e peridomicílios para controle da dengue e outras doenças vetoriais e, caso identifique criadouros de difícil acesso, ou se necessite da utilização de larvicida, deve acionar um AE de sua referência (BRASIL, 2009). De acordo com Brasil (2009) as atividades voltadas ao controle vetorial são consideradas de caráter universal e podem ser caracterizadas sob dois enfoques: as ações de rotina e as de emergência. Período não epidêmico – ações de rotina: Vários métodos de controle do Aedes podem ser utilizados rotineiramente. Alguns deles são executados no domicílio pelo morador e, complementarmente, pelo Agente Epidemiológico ou Agente Comunitário de Saúde (BRASIL, 2009). Deve-se destacar também a responsabilização dos administradores e proprietários, com a supervisão da secretaria municipal de saúde, na adoção dos métodos de controle dos imóveis não domiciliares, que se constituem em áreas de concentração de grande número de criadouros produtivos e funcionam como importantes dispersores do Aedes (BRASIL, 2009). Como métodos de controle rotineiro, tem-se o mecânico, o biológico, o legal e o químico (BRASIL, 2009). 5 A Vigilância Entomológica há muito vem sendo usada como instrumento que tem base técnica e ajuda administrar e operacionalizar os indicadores nos programas e controle de vetores (GOMES, 2002). A vigilância baseada nos fatores relacionados aos artrópodes provê bases para predição à ocorrência da doença, permitindo intervenções adequadas para evitá-la ou abortá-la (GOMES, 2002). O fracasso das campanhas de erradicação de vetores, com base no uso de inseticidas, trouxe de volta a proposta de controle, baseada na redução da densidade do vetor, de forma a interromper a transmissão ou baixar a incidência da doença em níveis aceitáveis. Tudo isso ocorria sem valorização significativa das investigações e das pesquisas como fontes importantes para melhoria desse instrumento (GOMES, 2002). Pode ser entendida como a contínua observação e avaliação de informações originadas das características biológicas e ecológicas dos vetores, nos níveis das interações com hospedeiros humanos e animais reservatórios, sob a influência de fatores ambientais, que proporcionem o conhecimento para detecção de qualquer mudança no perfil de transmissão das doenças (GOMES, 2002). Tem a finalidade de recomendar medidas de prevenção e controle dos riscos biológicos, mediante a coleta sistematizada de dados e consolidação no Sistema de Informação da Vigilância Ambiental em Saúde (GOMES, 2002). Com base no emprego da concepção dessa vigilância, as atribuições principais se fundamentam nos elementos de que se lançaria mão para definir os níveis de predição de ocorrência ou mudança no perfil epidemiológico das doenças transmitidas por artrópodes, como segue (GOMES, 2002): a) Identificar espécies de vetores por meio de caracteres morfológicos e biológicos com vista à definição de hábitos e comportamento implicados na transmissão de doenças; b) Detectar indicadores entomológicos compatíveis com níveis de transmissão da doença; c) Detectar precocemente espécies exóticas e, nas autóctones, o nível de domicilização ou o grau de contato homem-inseto necessário à medida da capacidade vetorial; d) Identificar situações ambientais e climáticas que favoreçam a reprodução e as estações mais sujeitas à disseminação de patógenos; e) Manter sempre a Vigilância Ambiental informada sobre as inter-relações homem-vetor, no tempo e espaço, associadas aos hospedeiros dos agentes infecciosos e artrópodes que causam acidentes; f) Recomendar, com bases técnicas, as medidas para eliminar ou reduzir a abundância de vetores, sob a óptica do controle integrado; g) Avaliar permanentemente a adequação dos indicadores entomológicos na formulação das estratégias de intervenção; e h) Avaliar o impacto das intervenções específicas sobre vetores (GOMES, 2002). Segundo Gomes (2002) a vigilância específica dos fatores de risco biológico representa, desse modo, instrumento não apenas com a atribuição de mensurar indicadores biológicos e não biológicos ou análise de dados, mas teria a responsabilidade de elaborar, com fundamentação científica, as bases técnicas para implementação dos programas de prevenção e controle das doenças transmitidas pelos insetos; também, o de promover a agilização na identificação de características vetoriais consideradas de riscos epidemiológicos para propiciar as intervenções oportunas. Além disso, prestar-se-ia ao monitoramento de indicadores operacionais e administrativos segundo metas estabelecidas pelos serviços hierarquizados de saúde, sobretudo, na implementação e na avaliação desses programas (GOMES, 2002). Nesse sentido, esse instrumento passaria a ter conceito universal resumido nos seguintes pontos: a) Cada indicador será monitorado de forma contínua, segundo as bases técnicas dos respectivos programas de controle específico da doença; b) O sistema de obtenção das informações deve ser simples e contínuo, cabendo ao município e ao estado sua coleta, análise e divulgação; c) Deve ser um instrumento para elaborar e avaliar o impacto das aplicações dos programas de controle, permitindo a identificação de fatores de risco e as populações humanas expostas a estes; d) Deve ser avaliado frequentemente, alterado quando necessário, adequando-o à estrutura de saúde, grau de desenvolvimento e complexidade tecnológica do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde (SINVAS) (GOMES, 2002). Como visto, a Vigilância Entomológica utiliza informações do ambiente para avaliar quais dos fatores podem prover advertência precoce à ocorrência da transmissão ou epidemia. Focalizando a gênese da re-emergência das doenças veiculadas por vetores, não se pode desvincular desta a sobrevivência das espécies, expressa sob múltiplas formas de convivência nos ambientes modificados, como parte do conhecimento da vigilância (GOMES, 2002). Se o equilíbrio dos vetores, diante das alterações antrópicas, se alcança pelo ajustamento entre os mecanismos endógenos e exógenos, pode se deduzir que a vigilância precisa conhecer que a adaptação das espécies envolve características morfológica, fisiológica e comportamental que podem originar a escolha de indicadores exequíveis (GOMES, 2002). O controle das doenças vetoriais, na atualidade é uma atividadecomplexa, tendo em vista os diversos fatores externos ao setor saúde, que são importantes determinantes na manutenção e dispersão tanto da doença quanto de seu vetor transmissor (BRASIL, 2009). Dentre esses fatores, Brasil (2009) destaca o surgimento de aglomerados urbanos, inadequadas condições de habitação, irregularidade no abastecimento de água, destinação imprópria de características gerais CONTROLE VETORIAL resíduos, o crescente trânsito de pessoas e cargas entre países e as mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global. Tendo em vista esses aspectos, é fundamental, para o efetivo enfrentamento das doenças vetoriais, a implementação de uma política baseada na intersetorialidade, de forma a envolver e responsabilizar os gestores e a sociedade. Tal entendimento reforça o fundamento de que o controle vetorial é uma ação de responsabilidade coletiva e que não se restringe apenas ao setor saúde e seus profissionais (BRASIL, 2009). Segundo Brasil (2009) para alcançar a sustentabilidade definitiva nas ações de controle, é imprescindível a criação de um grupo executivo intersetorial, que deverá contar com o envolvimento dos setores de planejamento, de abastecimento de água e de coleta de resíduos sólidos, que darão suporte ao controle da dengue promovido pelo setor saúde. No âmbito do setor saúde, é necessário buscar a articulação sistemática da vigilância epidemiológica e entomológica com a atenção básica, integrando suas atividades de maneira a potencializar o trabalho e evitar a duplicidade das ações, considerando especialmente o trabalho desenvolvido pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e pelos Agentes Epidemiológicos (AE) (BRASIL, 2009). Na divisão do trabalho entre os diferentes agentes, o gestor local deve definir claramente o papel e a responsabilidade de cada um e, de acordo com a realidade local, estabelecer os fluxos de trabalho (BRASIL, 2009). O ACS pode e deve vistoriar sistematicamente os domicílios e peridomicílios para controle da dengue e outras doenças vetoriais e, caso identifique criadouros de difícil acesso, ou se necessite da utilização de larvicida, deve acionar um AE de sua referência (BRASIL, 2009). De acordo com Brasil (2009) as atividades voltadas ao controle vetorial são consideradas de caráter universal e podem ser caracterizadas sob dois enfoques: as ações de rotina e as de emergência. Período não epidêmico – ações de rotina: Vários métodos de controle do Aedes podem ser utilizados rotineiramente. Alguns deles são executados no domicílio pelo morador e, complementarmente, pelo Agente Epidemiológico ou Agente Comunitário de Saúde (BRASIL, 2009). Deve-se destacar também a responsabilização dos administradores e proprietários, com a supervisão da secretaria municipal de saúde, na adoção dos métodos de controle dos imóveis não domiciliares, que se constituem em áreas de concentração de grande número de criadouros produtivos e funcionam como importantes dispersores do Aedes (BRASIL, 2009). Como métodos de controle rotineiro, tem-se o mecânico, o biológico, o legal e o químico (BRASIL, 2009). 6 A Vigilância Entomológica há muito vem sendo usada como instrumento que tem base técnica e ajuda administrar e operacionalizar os indicadores nos programas e controle de vetores (GOMES, 2002). A vigilância baseada nos fatores relacionados aos artrópodes provê bases para predição à ocorrência da doença, permitindo intervenções adequadas para evitá-la ou abortá-la (GOMES, 2002). O fracasso das campanhas de erradicação de vetores, com base no uso de inseticidas, trouxe de volta a proposta de controle, baseada na redução da densidade do vetor, de forma a interromper a transmissão ou baixar a incidência da doença em níveis aceitáveis. Tudo isso ocorria sem valorização significativa das investigações e das pesquisas como fontes importantes para melhoria desse instrumento (GOMES, 2002). Pode ser entendida como a contínua observação e avaliação de informações originadas das características biológicas e ecológicas dos vetores, nos níveis das interações com hospedeiros humanos e animais reservatórios, sob a influência de fatores ambientais, que proporcionem o conhecimento para detecção de qualquer mudança no perfil de transmissão das doenças (GOMES, 2002). Tem a finalidade de recomendar medidas de prevenção e controle dos riscos biológicos, mediante a coleta sistematizada de dados e consolidação no Sistema de Informação da Vigilância Ambiental em Saúde (GOMES, 2002). Com base no emprego da concepção dessa vigilância, as atribuições principais se fundamentam nos elementos de que se lançaria mão para definir os níveis de predição de ocorrência ou mudança no perfil epidemiológico das doenças transmitidas por artrópodes, como segue (GOMES, 2002): a) Identificar espécies de vetores por meio de caracteres morfológicos e biológicos com vista à definição de hábitos e comportamento implicados na transmissão de doenças; b) Detectar indicadores entomológicos compatíveis com níveis de transmissão da doença; c) Detectar precocemente espécies exóticas e, nas autóctones, o nível de domicilização ou o grau de contato homem-inseto necessário à medida da capacidade vetorial; d) Identificar situações ambientais e climáticas que favoreçam a reprodução e as estações mais sujeitas à disseminação de patógenos; e) Manter sempre a Vigilância Ambiental informada sobre as inter-relações homem-vetor, no tempo e espaço, associadas aos hospedeiros dos agentes infecciosos e artrópodes que causam acidentes; f) Recomendar, com bases técnicas, as medidas para eliminar ou reduzir a abundância de vetores, sob a óptica do controle integrado; g) Avaliar permanentemente a adequação dos indicadores entomológicos na formulação das estratégias de intervenção; e h) Avaliar o impacto das intervenções específicas sobre vetores (GOMES, 2002). Segundo Gomes (2002) a vigilância específica dos fatores de risco biológico representa, desse modo, instrumento não apenas com a atribuição de mensurar indicadores biológicos e não biológicos ou análise de dados, mas teria a responsabilidade de elaborar, com fundamentação científica, as bases técnicas para implementação dos programas de prevenção e controle das doenças transmitidas pelos insetos; também, o de promover a agilização na identificação de características vetoriais consideradas de riscos epidemiológicos para propiciar as intervenções oportunas. Além disso, prestar-se-ia ao monitoramento de indicadores operacionais e administrativos segundo metas estabelecidas pelos serviços hierarquizados de saúde, sobretudo, na implementação e na avaliação desses programas (GOMES, 2002). Nesse sentido, esse instrumento passaria a ter conceito universal resumido nos seguintes pontos: a) Cada indicador será monitorado de forma contínua, segundo as bases técnicas dos respectivos programas de controle específico da doença; b) O sistema de obtenção das informações deve ser simples e contínuo, cabendo ao município e ao estado sua coleta, análise e divulgação; c) Deve ser um instrumento para elaborar e avaliar o impacto das aplicações dos programas de controle, permitindo a identificação de fatores de risco e as populações humanas expostas a estes; d) Deve ser avaliado frequentemente, alterado quando necessário, adequando-o à estrutura de saúde, grau de desenvolvimento e complexidade tecnológica do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde (SINVAS) (GOMES, 2002). Como visto, a Vigilância Entomológica utiliza informações do ambiente para avaliar quais dos fatores podem prover advertência precoce à ocorrência da transmissão ou epidemia. Focalizando a gênese da re-emergência das doenças veiculadas por vetores, não se pode desvincular desta a sobrevivência das espécies, expressa sob múltiplas formas de convivência nos ambientes modificados, como parte do conhecimento da vigilância (GOMES, 2002). Se o equilíbrio dos vetores, diante das alterações antrópicas,se alcança pelo ajustamento entre os mecanismos endógenos e exógenos, pode se deduzir que a vigilância precisa conhecer que a adaptação das espécies envolve características morfológica, fisiológica e comportamental que podem originar a escolha de indicadores exequíveis (GOMES, 2002). O controle das doenças vetoriais, na atualidade é uma atividade complexa, tendo em vista os diversos fatores externos ao setor saúde, que são importantes determinantes na manutenção e dispersão tanto da doença quanto de seu vetor transmissor (BRASIL, 2009). Dentre esses fatores, Brasil (2009) destaca o surgimento de aglomerados urbanos, inadequadas condições de habitação, irregularidade no abastecimento de água, destinação imprópria de resíduos, o crescente trânsito de pessoas e cargas entre países e as mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global. Tendo em vista esses aspectos, é fundamental, para o efetivo enfrentamento das doenças vetoriais, a implementação de uma política baseada na intersetorialidade, de forma a envolver e responsabilizar os gestores e a sociedade. Tal entendimento reforça o fundamento de que o controle vetorial é uma ação de responsabilidade coletiva e que não se restringe apenas ao setor saúde e seus profissionais (BRASIL, 2009). Segundo Brasil (2009) para alcançar a sustentabilidade definitiva nas ações de controle, é imprescindível a criação de um grupo executivo intersetorial, que deverá contar com o envolvimento dos setores de planejamento, de abastecimento de água e de coleta de resíduos sólidos, que darão suporte ao controle da dengue promovido pelo setor saúde. No âmbito do setor saúde, é necessário buscar a articulação sistemática da vigilância epidemiológica e entomológica com a atenção básica, integrando suas atividades de maneira a potencializar o trabalho e evitar a duplicidade das ações, considerando especialmente o trabalho desenvolvido pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e pelos Agentes Epidemiológicos (AE) (BRASIL, 2009). Na divisão do trabalho entre os diferentes agentes, o gestor local deve definir claramente o papel e a responsabilidade de cada um e, de acordo com a realidade local, estabelecer os fluxos de trabalho (BRASIL, 2009). O ACS pode e deve vistoriar sistematicamente os domicílios e peridomicílios para controle da dengue e outras doenças vetoriais e, caso identifique criadouros de difícil acesso, ou se necessite da utilização de larvicida, deve acionar um AE de sua referência (BRASIL, 2009). De acordo com Brasil (2009) as atividades voltadas ao controle vetorial são consideradas de caráter universal e podem ser caracterizadas sob dois enfoques: as ações de rotina e as de emergência. Período não epidêmico – ações de rotina: Vários métodos de controle do Aedes podem ser utilizados rotineiramente. Alguns deles são executados no domicílio pelo morador e, complementarmente, pelo Agente Epidemiológico ou Agente Comunitário de Saúde (BRASIL, 2009). Deve-se destacar também a responsabilização dos administradores e proprietários, com a supervisão da secretaria municipal de saúde, na adoção dos métodos de controle dos imóveis não domiciliares, que se constituem em áreas de concentração de grande número de criadouros produtivos e funcionam como importantes dispersores do Aedes (BRASIL, 2009). Como métodos de controle rotineiro, tem-se o mecânico, o biológico, o legal e o químico (BRASIL, 2009). Sabemos que as pragas acompanham a humanidade a muito tempo, desde os primórdios. Mas também é importante ressaltar que, se os procedimentos necessários em saúde pública fossem adotados, não seria necessário o uso de substâncias tóxicas (BRASIL, 2001). O uso de inseticidas por vezes apresenta “falhas”, pois poderia ter sido amenizado com uso de técnicas simples e menos agressivas (BRASIL, 2001). O uso de praguicidas em saúde pública, para controle de vetores, deve seguir as recomendações do grupo de especialistas da Organização Mundial da Saúde (BRASIL, 2001). Em determinadas situações é a única forma de intervenção disponível, devendo ser adotada uma tecnologia de aplicação adequada a cada caso. O sucesso da sua aplicação depende da adoção de critérios, os quais pressupõem o conhecimento sobre a biologia da praga que se busca controlar, principalmente a duração dos seus ciclos, hábitos alimentares, locais de alimentação e repouso, interação com os fatores climáticos e entre outros (BRASIL, 2001). A finalidade básica do conhecimento da biologia do inseto é levantar seus possíveis pontos vulneráveis. Deve-se selecionar o tipo e formulação do produto mais adequado, modalidade de tratamento que melhor atinja os objetivos e o equipamento ideal para a aplicação de acordo com a estratégia escolhida (BRASIL, 2001). 7 A Vigilância Entomológica há muito vem sendo usada como instrumento que tem base técnica e ajuda administrar e operacionalizar os indicadores nos programas e controle de vetores (GOMES, 2002). A vigilância baseada nos fatores relacionados aos artrópodes provê bases para predição à ocorrência da doença, permitindo intervenções adequadas para evitá-la ou abortá-la (GOMES, 2002). O fracasso das campanhas de erradicação de vetores, com base no uso de inseticidas, trouxe de volta a proposta de controle, baseada na redução da densidade do vetor, de forma a interromper a transmissão ou baixar a incidência da doença em níveis aceitáveis. Tudo isso ocorria sem valorização significativa das investigações e das pesquisas como fontes importantes para melhoria desse instrumento (GOMES, 2002). Pode ser entendida como a contínua observação e avaliação de informações originadas das características biológicas e ecológicas dos vetores, nos níveis das interações com hospedeiros humanos e animais reservatórios, sob a influência de fatores ambientais, que proporcionem o conhecimento para detecção de qualquer mudança no perfil de transmissão das doenças (GOMES, 2002). Tem a finalidade de recomendar medidas de prevenção e controle dos riscos biológicos, mediante a coleta sistematizada de dados e consolidação no Sistema de Informação da Vigilância Ambiental em Saúde (GOMES, 2002). Com base no emprego da concepção dessa vigilância, as atribuições principais se fundamentam nos elementos de que se lançaria mão para definir os níveis de predição de ocorrência ou mudança no perfil epidemiológico das doenças transmitidas por artrópodes, como segue (GOMES, 2002): a) Identificar espécies de vetores por meio de caracteres morfológicos e biológicos com vista à definição de hábitos e comportamento implicados na transmissão de doenças; b) Detectar indicadores entomológicos compatíveis com níveis de transmissão da doença; c) Detectar precocemente espécies exóticas e, nas autóctones, o nível de domicilização ou o grau de contato homem-inseto necessário à medida da capacidade vetorial; d) Identificar situações ambientais e climáticas que favoreçam a reprodução e as estações mais sujeitas à disseminação de patógenos; e) Manter sempre a Vigilância Ambiental informada sobre as inter-relações homem-vetor, no tempo e espaço, associadas aos hospedeiros dos agentes infecciosos e artrópodes que causam acidentes; f) Recomendar, com bases técnicas, as medidas para eliminar ou reduzir a abundância de vetores, sob a óptica do controle integrado; g) Avaliar permanentemente a adequação dos indicadores entomológicos na formulação das estratégias de intervenção; e h) Avaliar o impacto das intervenções específicas sobre vetores (GOMES, 2002). Segundo Gomes (2002) a vigilância específica dos fatores de risco biológico representa, desse modo, instrumento não apenas com a atribuição de mensurar indicadores biológicos e não biológicos ou análise de dados, mas teria a responsabilidade de elaborar, com fundamentação científica, as bases técnicas para implementação dos programas de prevenção e controle das doenças transmitidas pelos insetos; também, o de promover a agilizaçãona identificação de características vetoriais consideradas de riscos epidemiológicos para propiciar as intervenções oportunas. Além disso, prestar-se-ia ao monitoramento de indicadores operacionais e administrativos segundo metas estabelecidas pelos serviços hierarquizados de saúde, sobretudo, na implementação e na avaliação desses programas (GOMES, 2002). Nesse sentido, esse instrumento passaria a ter conceito universal resumido nos seguintes pontos: a) Cada indicador será monitorado de forma contínua, segundo as bases técnicas dos respectivos programas de controle específico da doença; b) O sistema de obtenção das informações deve ser simples e contínuo, cabendo ao município e ao estado sua coleta, análise e divulgação; c) Deve ser um instrumento para elaborar e avaliar o impacto das aplicações dos programas de controle, permitindo a identificação de fatores de risco e as populações humanas expostas a estes; d) Deve ser avaliado frequentemente, alterado quando necessário, adequando-o à estrutura de saúde, grau de desenvolvimento e complexidade tecnológica do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde (SINVAS) (GOMES, 2002). Como visto, a Vigilância Entomológica utiliza informações do ambiente para avaliar quais dos fatores podem prover advertência precoce à ocorrência da transmissão ou epidemia. Focalizando a gênese da re-emergência das doenças veiculadas por vetores, não se pode desvincular desta a sobrevivência das espécies, expressa sob múltiplas formas de convivência nos ambientes modificados, como parte do conhecimento da vigilância (GOMES, 2002). Se o equilíbrio dos vetores, diante das alterações antrópicas, se alcança pelo ajustamento entre os mecanismos endógenos e exógenos, pode se deduzir que a vigilância precisa conhecer que a adaptação das espécies envolve características morfológica, fisiológica e comportamental que podem originar a escolha de indicadores exequíveis (GOMES, 2002). O controle das doenças vetoriais, na atualidade é uma atividade complexa, tendo em vista os diversos fatores externos ao setor saúde, que são importantes determinantes na manutenção e dispersão tanto da doença quanto de seu vetor transmissor (BRASIL, 2009). Dentre esses fatores, Brasil (2009) destaca o surgimento de aglomerados urbanos, inadequadas condições de habitação, irregularidade no abastecimento de água, destinação imprópria de resíduos, o crescente trânsito de pessoas e cargas entre países e as mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global. Tendo em vista esses aspectos, é fundamental, para o efetivo enfrentamento das doenças vetoriais, a implementação de uma política baseada na intersetorialidade, de forma a envolver e responsabilizar os gestores e a sociedade. Tal entendimento reforça o fundamento de que o controle vetorial é uma ação de responsabilidade coletiva e que não se restringe apenas ao setor saúde e seus profissionais (BRASIL, 2009). Segundo Brasil (2009) para alcançar a sustentabilidade definitiva nas ações de controle, é imprescindível a criação de um grupo executivo intersetorial, que deverá contar com o envolvimento dos setores de planejamento, de abastecimento de água e de coleta de resíduos sólidos, que darão suporte ao controle da dengue promovido pelo setor saúde. No âmbito do setor saúde, é necessário buscar a articulação sistemática da vigilância epidemiológica e entomológica com a atenção básica, integrando suas atividades de maneira a potencializar o trabalho e evitar a duplicidade das ações, considerando especialmente o trabalho desenvolvido pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e pelos Agentes Epidemiológicos (AE) (BRASIL, 2009). Na divisão do trabalho entre os diferentes agentes, o gestor local deve definir claramente o papel e a responsabilidade de cada um e, de acordo com a realidade local, estabelecer os fluxos de trabalho (BRASIL, 2009). O ACS pode e deve vistoriar sistematicamente os domicílios e peridomicílios para controle da dengue e outras doenças vetoriais e, caso identifique criadouros de difícil acesso, ou se necessite da utilização de larvicida, deve acionar um AE de sua referência (BRASIL, 2009). De acordo com Brasil (2009) as atividades voltadas ao controle vetorial são consideradas de caráter universal e podem ser caracterizadas sob dois enfoques: as ações de rotina e as de emergência. Período não epidêmico – ações de rotina: Vários métodos de controle do Aedes podem ser utilizados rotineiramente. Alguns deles são executados no domicílio pelo morador e, complementarmente, pelo Agente Epidemiológico ou Agente Comunitário de Saúde (BRASIL, 2009). Deve-se destacar também a responsabilização dos administradores e proprietários, com a supervisão da secretaria municipal de saúde, na adoção dos métodos de controle dos imóveis não domiciliares, que se constituem em áreas de concentração de grande número de criadouros produtivos e funcionam como importantes dispersores do Aedes (BRASIL, 2009). Como métodos de controle rotineiro, tem-se o mecânico, o biológico, o legal e o químico (BRASIL, 2009). MÉTODOS DE CONTROLE VETORIAL TIPOS DE CONTROLES DE VETORES DA DENGUE (E OUTRAS DOENÇAS VETORIAIS) Muitas medidas podem ser desenvolvidas para o controle de pragas, as quais tanto podem ser usadas em saúde pública, como na agricultura. Essas ações devem, sempre que possível, ser colocadas em prática, a maneira mais racional de controlar algum tipo de praga, na perspectiva de evitar ou minimizar maiores danos (BRASIL, 2001). O controle mecânico compreende técnicas bastante simples e eficazes, representando algumas vezes alto investimento inicial, porém com resultados permanentes, pois envolvem ações de saneamento básico e de educação ambiental, como (BRASIL, 2001): � Drenagem e retificação de criadouros; � Coleta e destino adequado de lixo; � Destruição de criadouros temporários; � Telagem de janelas (BRASIL, 2001). Figura 1: AE destruindo criadouros Figura 2: Telagem de caixa d’água Fonte: PMM (2017) O controle biológico consiste na repressão de pragas utilizando inimigos naturais específicos, como predadores, parasitos ou patógenos (BRASIL, 2001). Pode ser definido como uma medida que visa à redução da densidade populacional de determinado vetor, pela influência de outra população que possa agir neste sentido (FORATTINI, 2002). Segundo Brasil (2001), considera-se controle biológico natural, a ação dos inimigos naturais biológicos sem a intervenção do homem, ou artificial, quando há interferência humana. Na natureza nem sempre se consegue a abundância de inimigos biológicos e este problema afeta a eficácia do controle, fazendo com que seja necessária a intervenção humana para proteger e incrementar a ação desses agentes (BRASIL, 2001). Segundo Brasil (2001) o controle biológico pode ser feito com o uso dos seguintes organismos: � Predadores: são insetos ou outros animais (peixes etc.) que eliminam as pragas de forma mais ou menos violenta, sugando-lhes a hemolinfa ou consumindo seus tecidos; � Parasitos: são organismos como nematóides e fungos que vivem às expensas do corpo de outro inseto (hospedeiro), alimentando-se de seus tecidos, ocasionando a morte, ao mesmo tempo em que completam seu desenvolvimento biológico; � Patógenos: são microrganismos, entre eles alguns vírus, bactérias, protozoários ou fungos que agem provocando enfermidades e epizootia (doença que apenas ocasionalmente se encontra em uma comunidade animal, mas que se dissemina com grande rapidez e apresenta grande número de casos) entre as pragas e vetores (BRASIL, 2001). O controle legal implica no uso de instrumentos jurídicos (leis e portarias) que exigem, regulamentam ou restringem determinadas ações, podendo-se lançar mão com eficácia, nas questões de saúde pública, sobretudo, pelas autoridades municipais (BRASIL, 2001). Assuntos como coleta e destinação adequada de resíduos sólidos, regulamentação de atividadeseconômicas críticas (ferro-velho, borracharias), limpeza de terrenos baldios, educação ambiental, são pontos preponderantes e decisivos que devem ser abordados nas leis orgânicas municipais (BRASIL, 2001). Brasil (2001) acredita que tais questões, contribuem para a mudança de hábitos, conscientização, para a melhoria das condições de vida da população. O controle químico pressupõe o uso de produtos químicos para eliminar ou controlar vetores de doenças ou pragas agrícolas. É a última alternativa de controle a ser utilizada, uma vez que outras ações menos agressivas e eficazes devem ser prioritárias (BRASIL, 2001). Segundo Brasil (2001) recomenda-se que a utilização de substâncias químicas seja restrita a emergências ou quando não se dispuser de outra ferramenta de intervenção. Sabemos que as pragas acompanham a humanidade a muito tempo, desde os primórdios. Mas também é importante ressaltar que, se os procedimentos necessários em saúde pública fossem adotados, não seria necessário o uso de substâncias tóxicas (BRASIL, 2001). O uso de inseticidas por vezes apresenta “falhas”, pois poderia ter sido amenizado com uso de técnicas simples e menos agressivas (BRASIL, 2001). O uso de praguicidas em saúde pública, para controle de vetores, deve seguir as recomendações do grupo de especialistas da Organização Mundial da Saúde (BRASIL, 2001). Em determinadas situações é a única forma de intervenção disponível, devendo ser adotada uma tecnologia de aplicação adequada a cada caso. O sucesso da sua aplicação depende da adoção de critérios, os quais pressupõem o conhecimento sobre a biologia da praga que se busca controlar, principalmente a duração dos seus ciclos, hábitos alimentares, locais de alimentação e repouso, interação com os fatores climáticos e entre outros (BRASIL, 2001). A finalidade básica do conhecimento da biologia do inseto é levantar seus possíveis pontos vulneráveis. Deve-se selecionar o tipo e formulação do produto mais adequado, modalidade de tratamento que melhor atinja os objetivos e o equipamento ideal para a aplicação de acordo com a estratégia escolhida (BRASIL, 2001). 8 A Vigilância Entomológica há muito vem sendo usada como instrumento que tem base técnica e ajuda administrar e operacionalizar os indicadores nos programas e controle de vetores (GOMES, 2002). A vigilância baseada nos fatores relacionados aos artrópodes provê bases para predição à ocorrência da doença, permitindo intervenções adequadas para evitá-la ou abortá-la (GOMES, 2002). O fracasso das campanhas de erradicação de vetores, com base no uso de inseticidas, trouxe de volta a proposta de controle, baseada na redução da densidade do vetor, de forma a interromper a transmissão ou baixar a incidência da doença em níveis aceitáveis. Tudo isso ocorria sem valorização significativa das investigações e das pesquisas como fontes importantes para melhoria desse instrumento (GOMES, 2002). Pode ser entendida como a contínua observação e avaliação de informações originadas das características biológicas e ecológicas dos vetores, nos níveis das interações com hospedeiros humanos e animais reservatórios, sob a influência de fatores ambientais, que proporcionem o conhecimento para detecção de qualquer mudança no perfil de transmissão das doenças (GOMES, 2002). Tem a finalidade de recomendar medidas de prevenção e controle dos riscos biológicos, mediante a coleta sistematizada de dados e consolidação no Sistema de Informação da Vigilância Ambiental em Saúde (GOMES, 2002). Com base no emprego da concepção dessa vigilância, as atribuições principais se fundamentam nos elementos de que se lançaria mão para definir os níveis de predição de ocorrência ou mudança no perfil epidemiológico das doenças transmitidas por artrópodes, como segue (GOMES, 2002): a) Identificar espécies de vetores por meio de caracteres morfológicos e biológicos com vista à definição de hábitos e comportamento implicados na transmissão de doenças; b) Detectar indicadores entomológicos compatíveis com níveis de transmissão da doença; c) Detectar precocemente espécies exóticas e, nas autóctones, o nível de domicilização ou o grau de contato homem-inseto necessário à medida da capacidade vetorial; d) Identificar situações ambientais e climáticas que favoreçam a reprodução e as estações mais sujeitas à disseminação de patógenos; e) Manter sempre a Vigilância Ambiental informada sobre as inter-relações homem-vetor, no tempo e espaço, associadas aos hospedeiros dos agentes infecciosos e artrópodes que causam acidentes; f) Recomendar, com bases técnicas, as medidas para eliminar ou reduzir a abundância de vetores, sob a óptica do controle integrado; g) Avaliar permanentemente a adequação dos indicadores entomológicos na formulação das estratégias de intervenção; e h) Avaliar o impacto das intervenções específicas sobre vetores (GOMES, 2002). Segundo Gomes (2002) a vigilância específica dos fatores de risco biológico representa, desse modo, instrumento não apenas com a atribuição de mensurar indicadores biológicos e não biológicos ou análise de dados, mas teria a responsabilidade de elaborar, com fundamentação científica, as bases técnicas para implementação dos programas de prevenção e controle das doenças transmitidas pelos insetos; também, o de promover a agilização na identificação de características vetoriais consideradas de riscos epidemiológicos para propiciar as intervenções oportunas. Além disso, prestar-se-ia ao monitoramento de indicadores operacionais e administrativos segundo metas estabelecidas pelos serviços hierarquizados de saúde, sobretudo, na implementação e na avaliação desses programas (GOMES, 2002). Nesse sentido, esse instrumento passaria a ter conceito universal resumido nos seguintes pontos: a) Cada indicador será monitorado de forma contínua, segundo as bases técnicas dos respectivos programas de controle específico da doença; b) O sistema de obtenção das informações deve ser simples e contínuo, cabendo ao município e ao estado sua coleta, análise e divulgação; c) Deve ser um instrumento para elaborar e avaliar o impacto das aplicações dos programas de controle, permitindo a identificação de fatores de risco e as populações humanas expostas a estes; d) Deve ser avaliado frequentemente, alterado quando necessário, adequando-o à estrutura de saúde, grau de desenvolvimento e complexidade tecnológica do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde (SINVAS) (GOMES, 2002). Como visto, a Vigilância Entomológica utiliza informações do ambiente para avaliar quais dos fatores podem prover advertência precoce à ocorrência da transmissão ou epidemia. Focalizando a gênese da re-emergência das doenças veiculadas por vetores, não se pode desvincular desta a sobrevivência das espécies, expressa sob múltiplas formas de convivência nos ambientes modificados, como parte do conhecimento da vigilância (GOMES, 2002). Se o equilíbrio dos vetores, diante das alterações antrópicas, se alcança pelo ajustamento entre os mecanismos endógenos e exógenos, pode se deduzir que a vigilância precisa conhecer que a adaptação das espécies envolve características morfológica, fisiológica e comportamental que podem originar a escolha de indicadores exequíveis (GOMES, 2002). O controle das doenças vetoriais, na atualidade é uma atividade complexa, tendo em vista os diversos fatores externos ao setor saúde, que são importantes determinantes na manutenção e dispersão tanto da doença quanto de seu vetor transmissor (BRASIL, 2009). Dentre esses fatores, Brasil (2009) destaca o surgimento de aglomerados urbanos, inadequadas condições de habitação, irregularidade no abastecimento de água, destinação imprópria de resíduos, o crescente trânsito de pessoas e cargas entre países e as mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global. Tendo em vista esses aspectos, é fundamental, para o efetivo enfrentamento das doenças vetoriais, a implementaçãode uma política baseada na intersetorialidade, de forma a envolver e responsabilizar os gestores e a sociedade. Tal entendimento reforça o fundamento de que o controle vetorial é uma ação de responsabilidade coletiva e que não se restringe apenas ao setor saúde e seus profissionais (BRASIL, 2009). Segundo Brasil (2009) para alcançar a sustentabilidade definitiva nas ações de controle, é imprescindível a criação de um grupo executivo intersetorial, que deverá contar com o envolvimento dos setores de planejamento, de abastecimento de água e de coleta de resíduos sólidos, que darão suporte ao controle da dengue promovido pelo setor saúde. No âmbito do setor saúde, é necessário buscar a articulação sistemática da vigilância epidemiológica e entomológica com a atenção básica, integrando suas atividades de maneira a potencializar o trabalho e evitar a duplicidade das ações, considerando especialmente o trabalho desenvolvido pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e pelos Agentes Epidemiológicos (AE) (BRASIL, 2009). Na divisão do trabalho entre os diferentes agentes, o gestor local deve definir claramente o papel e a responsabilidade de cada um e, de acordo com a realidade local, estabelecer os fluxos de trabalho (BRASIL, 2009). O ACS pode e deve vistoriar sistematicamente os domicílios e peridomicílios para controle da dengue e outras doenças vetoriais e, caso identifique criadouros de difícil acesso, ou se necessite da utilização de larvicida, deve acionar um AE de sua referência (BRASIL, 2009). De acordo com Brasil (2009) as atividades voltadas ao controle vetorial são consideradas de caráter universal e podem ser caracterizadas sob dois enfoques: as ações de rotina e as de emergência. Período não epidêmico – ações de rotina: Vários métodos de controle do Aedes podem ser utilizados rotineiramente. Alguns deles são executados no domicílio pelo morador e, complementarmente, pelo Agente Epidemiológico ou Agente Comunitário de Saúde (BRASIL, 2009). Deve-se destacar também a responsabilização dos administradores e proprietários, com a supervisão da secretaria municipal de saúde, na adoção dos métodos de controle dos imóveis não domiciliares, que se constituem em áreas de concentração de grande número de criadouros produtivos e funcionam como importantes dispersores do Aedes (BRASIL, 2009). Como métodos de controle rotineiro, tem-se o mecânico, o biológico, o legal e o químico (BRASIL, 2009). Muitas medidas podem ser desenvolvidas para o controle de pragas, as quais tanto podem ser usadas em saúde pública, como na agricultura. Essas ações devem, sempre que possível, ser colocadas em prática, a maneira mais racional de controlar algum tipo de praga, na perspectiva de evitar ou minimizar maiores danos (BRASIL, 2001). O controle mecânico compreende técnicas bastante simples e eficazes, representando algumas vezes alto investimento inicial, porém com resultados permanentes, pois envolvem ações de saneamento básico e de educação ambiental, como (BRASIL, 2001): � Drenagem e retificação de criadouros; � Coleta e destino adequado de lixo; � Destruição de criadouros temporários; � Telagem de janelas (BRASIL, 2001). Figura 1: AE destruindo criadouros Figura 2: Telagem de caixa d’água Fonte: PMM (2017) O controle biológico consiste na repressão de pragas utilizando inimigos naturais específicos, como predadores, parasitos ou patógenos (BRASIL, 2001). Pode ser definido como uma medida que visa à redução da densidade populacional de determinado vetor, pela influência de outra população que possa agir neste sentido (FORATTINI, 2002). Segundo Brasil (2001), considera-se controle biológico natural, a Controle Mecânico Controle Mecânico ação dos inimigos naturais biológicos sem a intervenção do homem, ou artificial, quando há interferência humana. Na natureza nem sempre se consegue a abundância de inimigos biológicos e este problema afeta a eficácia do controle, fazendo com que seja necessária a intervenção humana para proteger e incrementar a ação desses agentes (BRASIL, 2001). Segundo Brasil (2001) o controle biológico pode ser feito com o uso dos seguintes organismos: � Predadores: são insetos ou outros animais (peixes etc.) que eliminam as pragas de forma mais ou menos violenta, sugando-lhes a hemolinfa ou consumindo seus tecidos; � Parasitos: são organismos como nematóides e fungos que vivem às expensas do corpo de outro inseto (hospedeiro), alimentando-se de seus tecidos, ocasionando a morte, ao mesmo tempo em que completam seu desenvolvimento biológico; � Patógenos: são microrganismos, entre eles alguns vírus, bactérias, protozoários ou fungos que agem provocando enfermidades e epizootia (doença que apenas ocasionalmente se encontra em uma comunidade animal, mas que se dissemina com grande rapidez e apresenta grande número de casos) entre as pragas e vetores (BRASIL, 2001). O controle legal implica no uso de instrumentos jurídicos (leis e portarias) que exigem, regulamentam ou restringem determinadas ações, podendo-se lançar mão com eficácia, nas questões de saúde pública, sobretudo, pelas autoridades municipais (BRASIL, 2001). Assuntos como coleta e destinação adequada de resíduos sólidos, regulamentação de atividades econômicas críticas (ferro-velho, borracharias), limpeza de terrenos baldios, educação ambiental, são pontos preponderantes e decisivos que devem ser abordados nas leis orgânicas municipais (BRASIL, 2001). Brasil (2001) acredita que tais questões, contribuem para a mudança de hábitos, conscientização, para a melhoria das condições de vida da população. O controle químico pressupõe o uso de produtos químicos para eliminar ou controlar vetores de doenças ou pragas agrícolas. É a última alternativa de controle a ser utilizada, uma vez que outras ações menos agressivas e eficazes devem ser prioritárias (BRASIL, 2001). Segundo Brasil (2001) recomenda-se que a utilização de substâncias químicas seja restrita a emergências ou quando não se dispuser de outra ferramenta de intervenção. Sabemos que as pragas acompanham a humanidade a muito tempo, desde os primórdios. Mas também é importante ressaltar que, se os procedimentos necessários em saúde pública fossem adotados, não seria necessário o uso de substâncias tóxicas (BRASIL, 2001). O uso de inseticidas por vezes apresenta “falhas”, pois poderia ter sido amenizado com uso de técnicas simples e menos agressivas (BRASIL, 2001). O uso de praguicidas em saúde pública, para controle de vetores, deve seguir as recomendações do grupo de especialistas da Organização Mundial da Saúde (BRASIL, 2001). Em determinadas situações é a única forma de intervenção disponível, devendo ser adotada uma tecnologia de aplicação adequada a cada caso. O sucesso da sua aplicação depende da adoção de critérios, os quais pressupõem o conhecimento sobre a biologia da praga que se busca controlar, principalmente a duração dos seus ciclos, hábitos alimentares, locais de alimentação e repouso, interação com os fatores climáticos e entre outros (BRASIL, 2001). A finalidade básica do conhecimento da biologia do inseto é levantar seus possíveis pontos vulneráveis. Deve-se selecionar o tipo e formulação do produto mais adequado, modalidade de tratamento que melhor atinja os objetivos e o equipamento ideal para a aplicação de acordo com a estratégia escolhida (BRASIL, 2001). 9 A Vigilância Entomológica há muito vem sendo usada como instrumento que tem base técnica e ajuda administrar e operacionalizar os indicadores nos programas e controle de vetores (GOMES, 2002). A vigilância baseada nos fatores relacionados aos artrópodes provê bases para predição à ocorrência da doença, permitindo intervenções adequadas para evitá-la ou abortá-la (GOMES, 2002). O fracasso das campanhas de erradicação de vetores, com base no uso de inseticidas, trouxe de volta a proposta de controle, baseada na redução da densidade do vetor,
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