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PROJETO URBANÍSTICO PARA O BAIRRO DE AMARALINA – SALVADOR BA GRADUANDOS: JADE CAMPELO B. NONATO VERÔNICA SILVA REIS LIMA THAILLAN TAMBUQUE DE OLIVEIRA E OLIVEIRA LAURO DE FREITAS – DEZEMBRO 2019 2 JADE CAMPELO B. NONATO VERÔNICA SILVA REIS LIMA THAILLAN TAMBUQUE DE OLIVEIRA E OLIVEIRA PROJETO URBANÍSTICO PARA O BAIRRO DE AMARALINA – SALVADOR BA Trabalho apresentado no curso de Arquitetura e Urbanismo da Unime- União Metropolitana de Educação e Cultura. Orientador: Prof.Arq. Armando Branco LAURO DE FREITAS – DEZEMBRO 2019 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO............................................................................................... 4 2 MEMORIAL DESCRITIVO.......................................................................... 5 3 CONCLUSÃO................................................................................................ 7 4 REFERÊNCIAS....................................................................................... 8 4 INTRODUÇÃO Este documento apresenta o Projeto Urbanístico para o bairro de Amaralina – Salvador/BA, e o seu território de vizinhança, destacando as intervenções de cunho urbanístico baseadas no conceito de potencializar o uso do espaço urbano para os usuários e residentes, a coincidir com os critérios existentes e apresentados durante o decorrer do semestre, principalmente na ABNT NBR 9050:2015 – “Acessibilidade a edificações, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos”, que dispõem sobre a garantia de acessibilidade na concepção, organização, implantação e adaptação de todos os elementos existentes. O projeto do bairro será realizado a partir das necessidades observadas no local. As intervenções que serão feitas, se basearão no estudo da legislação, do programa de necessidades, nas visitas técnicas, pesquisas, interpretação do traçado do tecido urbano, entrevistas e análises urbanísticas referentes ao território. Portanto, 5 MEMORIAL DESCRITIVO A região do Projeto Urbanístico, o bairro Amaralina - Salvador/BA, classificado como residencial, comercial e de serviços, está localizada no sul da sua cidade, na orla Atlântica, entre o bairro Rio Vermelho, Pituba, Vale das Pedrinhas e Nordeste de Amaralina, situado a nove metros do centro de Salvador. Ainda nesse contexto, vale destacar toda a toponímia do local do projeto urbanístico, Sendo assim, a sua paisagem conta o mar, onde o oceano atlântico está presente em toda a borda marítima na Praia de Amaralina, se tornando o grande atrativo do bairro, e a topografia acidentada caracterizada por vales e morros no Nordeste de Amaralina. Em seguida, a sua articulação com a malha viária da cidade se dá pela presente de uma via principal que liga de um bairro ao outro. Também é necessário citar a sua dinâmica urbana, onde apresenta um trânsito variado, com a sua intensidade variando de acordo com o horário e o dia. Outra deficiência presente no bairro seria a manutenção perante a mobilidade das pessoas, onde as calçadas são sempre danificadas e encontradas com buracos e irregularidades. Posteriormente, a sua paisagem urbana conta com prédios e residências antigas, porém, que respeitam em alguns casos os recuos necessários. Seus patrimônios edificados e urbanísticos também se destacam quando se trata de um projeto urbanístico, e no caso do bairro de Amaralina, está presente o Quartel de Amaralina, uma base militar localizada na Rua Barro Vermelho. E por fim, seu entretenimento e lazer é um pouco escasso, porém, fica por conta do Largo das Baianas, uma praça localizada na Orla de Amaralina, onde conta com bares e baianas de Acarajé. Com os estudos compostos pelas visitas técnicas e entrevistas aos usuários e residentes do território de vizinhança do bairro de Amaralina, notou-se uma deficiência na questão de acessibilidade urbana, onde, a sinalização tátil no piso era incompleta, as rampas inadequadas e ausentes em algumas calçadas, o acesso à praia era totalmente inexistente para pessoas com deficiência física e com pouca mobilidade e também, a ausência de áreas de lazer para todos, com brinquedos e equipamentos adequados para todas as pessoas. Portanto, o conceito escolhido da intervenção urbanística para o projeto foi o de Acessibilidade Urbana onde tem como objetivo, gerar e proporcionar igualdade e também garantir o direito individual de acesso adequado às estruturas, com a implantação de dispositivos para melhor qualificação das calçadas e sinalizações de acessibilidade, iniciando dentro da região projetada, um processo de integração de todas as pessoas com o bairro. 6 Portanto, suas intervenções foram divididas em seis conceitos, e estabelecidas de acordo com a necessidade apresentada pelo território. Incialmente, visando à acessibilidade, foi proposto para o bairro, a implantação de sinalização tátil no piso, rampas de acessibilidade, implantação de um píer de acesso ao mar, para cadeirantes e a inserção de Braille, comando de voz e corrimão em todos os pontos de ônibus, onde tem o papel de promover a acessibilidade urbana para pessoas com deficiência física e com limitações de mobilidades, para que se sintam integradas ao meio. Em relação à mobilidade urbana, foi planejada a implantação de uma pavimentação permeável, eliminação de barreiras físicas e arquitetônicas, inclusão de postes de iluminação, alertas de iluminação nas calçadas, padronização e reajustes dos pontos de ônibus e ampliação das calçadas. Já, de acordo com o trânsito, a inclusão de Shared Space, inclusão de Traffic Calming, com o dispositivo de lombo faixas, implantação de uma estação de bicicletas públicas e implantação de faixas de pedestres em todos os cruzamentos, foram indispensáveis no projeto. Vale ressaltar, que o tratamento paisagístico do local se deu pelo plantio de vegetação de médio e grande porte e ampliação da arborização por todo o bairro, com o intuito de melhorar a ambiência e a atmosfera do bairro. Também foi proposto, no item de convivência, a inclusão de um espaço livre para lazer, inserção de dois playgrounds, implantação de uma academia pública ao ar livre, implantação de quiosques e a inserção de mobiliário urbano, como bancos, lixeiras e vasos. Por fim, também foi planejado para o bairro de Amaralina, a implantação de sanitários públicos, revitalização das edificações, implantações de chuveiros e lava-pés e a substituição de fiação aérea por fiação subterrânea, para que haja um reajuste no bairro, com equipamentos, instrumentos e mobiliários de suportes urbanísticos. 7 CONCLUSÃO As intervenções do Projeto Urbanístico foram realizadas de acordo com as necessidades apresentadas pelos usuários e também pela ideia de que para que as pessoas vivam e possam realizar suas atividades confortavelmente, elas precisam caminhar apenas 500 metros a pé da sua residência. No Projeto Urbanístico do bairro de Amaralina, as intervenções urbanísticas foram divididas em seis itens: acessibilidade, mobilidade urbana, trânsito, paisagismo, convivência e padronização, onde cada item corresponde a uma categoria a ser preenchida por soluções. 8 REFERÊNCIAS BENTLEY, I.; ALCOCK, A.; Entornos vitales: hacia um diseño urbano y arquitetónico más humano. Manual práctico. Barcelona: Ed. Gustavo Gilli, 200 CAMPOS FO, C. M. Reinvente seu bairro. São Paulo: Ed. 34, 2003. DEL RIO, V. Introdução ao desenho urbano no processo de planejamento urbano. São Paulo: Ed. Pini. 1990.GEHL, J.; GEMZOE, L. Novos espaços urbanos. Barcelona: Gili, 2002. GUIMARÃES, P. P. Configuração urbana: evolução, avaliação, planejamento e urbanização.São Paulo: Prolivros, 2004. 260 p.il. JACOBS, J. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2000. LINCH, K. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes.1982 NETTO, V. O efeito da arquitetura: impactos sociais, econômicos e ambientais de diferentes configurações de quarteirão: https://www.vitruvius.com.br/arquitextos no 397. https://www.vitruvius.com.br/arquitextos no 195. SÃO PAULO, Prefeitura Municipal. Guia para mobilidade acessível em vias públicas. São Paulo: CPA/SEHAB, 2003.
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