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Resumão de prótese total parte 1

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Parte 1 
É uma necessidade terapêutica na reabilitação 
do sistema estomatognático e na reabilitação 
psicossocial 
 Quanto maior a idade do paciente 
maior a perda dentária 
 Quanto menor sua escolaridade e 
sua renda, maior a perda dentária 
FINALIDADES DO TRATAMENTO 
Principal: Preservação dos rebordos alveolares 
Secundário: Eficiência mastigatória e estética 
 Restaurar a função mastigatória: 
devolvendo o conforto e função 
mastigatória dentro das limitações do 
tratamento 
 Restauras as medidas e contornos da 
face: devolver a dimensão vertical 
perdida, desaparecendo com o perfil de 
polichinelo, reestabelecendo as medidas 
possíveis e melhorar os contornos faciais 
como suporte labial e sulco naso-labial 
 Corrigir os defeitos da fonética devido à 
perda dos dentes 
 Restaurar sem produzir lesões ao 
paciente: a prótese não deve prejudicar 
outras funções e manter os tecidos bucais 
saudáveis 
DESAFIOS E ÍNDICE DE SATISFAÇÃO 
O maior desafio de uma prótese pode ser a 
expectativa do paciente, por isso precisamos 
explicar ao paciente as limitações e os 
procedimentos além de adequar suas 
expectativas ao tratamento 
Causas de falhas: 
 Comprometimento psíquico 
 Estudo prévio insuficiente ou mau 
preparo da boca 
 Pouco cuidado nas moldagens 
 Falha no estabelecimento da OC 
 Pressões desequilibradas nas 
moldagens 
 Falha na delimitação das bordas 
 Nível oclusal incorreto 
 Estética insuficiente 
 Falhas nos ajustes oclusais e desgastes 
PROGNÓSTICO 
Precisamos de todos os dados citados 
anteriormente para elaborar um prognóstico ao 
paciente informando ao paciente as limitações. 
Ele depende da motivação/cooperação do 
paciente 
Tipos de pacientes: 
 Receptivo: calmo equilibrado, motivado e 
confia no profissional (prognóstico 
favorável) 
 Cético: sistemático e de difícil satisfação 
tenta comandar o tratamento (prognóstico 
duvidoso) 
 Histérico: inquieto e nervoso têm saúde 
bucal precária (prognóstico desfavorável) 
 Indiferente: despreocupado com a 
aparência e falta de dentes (prognóstico 
duvidoso) 
MOTIVOS PARA PROCURA: 
 Dor: não devemos aceitar a dor como 
motivação para adaptação de uma 
prótese total (extrair todos os dentes e 
colocar uma prótese) 
 Motivados por outros: o paciente deve 
assumir a responsabilidade 
 Estética: explicar a diferença entre o 
desejo estético e as limitações do 
tratamento 
 Prevenção: sempre cuidaram de seus 
dentes, orientar sobre o novo 
comportamento, dificuldades e limitações 
 Fatores socioeconômicos: necessita repor 
seus dentes 
 RETENÇÃO E ESTABILIDADE 
RETENÇÃO: 
capacidade de resistir as forças extrusivas (que 
deslocam a sua posição) 
 Atividade muscular mantem a 
adaptação dos tecidos a borda da prótese 
Meios físicos de retenção: 
Gravidade: não é utilizada, pois causa 
desconforto ao paciente além de ser 
contraindicada pelas leis de reabsorção 
Adesão: força de atração física entre as 
moléculas (diferentes entre si) quando em intimo 
contato 
Coesão: força que existe entre as moléculas de 
um mesmo corpo mantendo a unidade 
(mantendo a forma) da substância, esta força é 
responsável pela tensão superficial 
Coesão = Tensão superficial 
 Então: 
 
 
*A resistência a penetração do ar é dada pela 
lâmina interfacial (película de saliva) 
A força de retenção é diretamente proporcional a 
2 vezes a área recoberta e coeficiente de tensão 
superficial da saliva e indiretamente proporcional a 
espessura da película 
Pressão atmosférica: quando retiramos o ar a 
separação fica mais difícil, por isso buscamos o 
selamento periférico nas bordas da prótese. 
Quanto mais íntimo o contato menor a espessura 
da película de saliva e maior a força de adesão 
PRINCIPIOS BIOMECÂNICOS 
ADESÃO: depende do contato íntimo entre as 
superfícies (adesão de contato), quanto maior 
for a área de contato maior a adesão 
PRESSÃO ATMOSFÉRICA: quanto maior a 
superfície mais efetive a ação da pressão sobre 
a prótese 
SUPORTE: Estruturas sobre os quais se assentam 
a prótese, elas recebem os esforços da 
mastigação 
SELAMENTO PERIFÉRICO: adaptação das 
bordas aos tecidos moles e de suporte (fundo de 
sulco e limite palato duro/mole) 
A base da PT deve recobrir a superfície de 
suporte e tecidos circunvizinhos possíveis, sem 
interferir nos movimentos dos músculos e bridas 
PLANOS INCLINADOS 
Para correta adaptação a prótese deve 
promover boa distribuição das cargas axiais 
(cargas em direção ao longo eixo do rebordo) 
Planos inclinados são cargas em outros sentidos 
que desviam forças e provocam instabilidade. 
Direção das forças de fechamento: movimentos 
não verticais desequilibram as próteses, seja 
pela ação muscular ou pelos planos inclinados 
das cúspides. 
Orientar os pacientes a executar movimentos 
simples de abertura e fechamento 
Ação dos músculos sobre os dentes e superfícies 
das próteses totais: a disposição dos dentes e 
superfície polida podem ser um plano inclinado 
que com a pressão exercida pelas bochechas e 
lábios podem ser (ou não) estabilizadas 
A posição ideal dos dentes é um ponto neutro 
entre a força centrífuga da língua e centrípeta da 
mucosa 
Efeitos da terceira lei de Newton: O paciente 
deve se sentir mais inclinado a mastigar com 
movimentos verticais do que 
horizontais(lateralidade). 
Superfície articular da ATM: Ao realizar a 
individualização devemos estabelecer um 
padrão oclusal harmônico entre a altura 
cúspide e angulação da cavidade articular 
Ângulo de abertura formado pelas superfícies 
de oclusão: Quanto mais paralelas forem as 
superfícies oclusais melhor será a estabilidade 
da prótese 
Ação de alavanca: Nem deve haver 
discrepâncias entre o lado esquerdo e direito da 
prótese gerando um plano oclusal inclinado 
Ângulos formados pelos planos oclusais: As 
superfícies das cúspides devem se engrenar 
impedindo o deslocamento da prótese. 
Compressão do tecido de suporte: 
regularizando a área basal deixando a maior 
extensão, podemos aproveitar melhor o apoio 
ósseo e estabilizar o suporte. 
Efeitos dos alívios: áreas de alívios devem ser 
criteriosamente pensadas. 
ANAMNESE E EXAME CLINICO 
A partir da anamnese realizamos o 
planejamento e determinamos o prognóstico. 
Nela além dos dados pessoais, coletamos o 
aspecto físico do paciente. 
 O paciente está satisfeito com sua prótese 
atual? 
 Compreendeu as limitações estéticas e 
funcionais de seu caso? 
 Está informado dos custos do tratamento? 
 Está avisado que serão necessários 
ajustes após a instalação? 
 Foi avisado que o sucesso da reabilitação 
depende de um programa de 
manutenção? 
 Exame clinico: intra e extra oral, visual, 
tátil, radiográfico e modelos de estudo. 
Servem para visualizar as estruturas, 
palpar os tecidos e compormos o 
modelo. 
FICHA CLÍNICA: 
 Dados pessoais 
 Registro dos dados obtidos no exame 
clinico 
intimo contato entre a base da 
protese e a fibromucosa (fina 
pelicula de saliva)
Rompimento da tensão 
superficial da peilicula da 
saliva 
Saliva atuando com força de 
adesão sobre a base de 
prótese e fibromucosa 
 Esquema de Pendleton com descrição das 
áreas 
 Diagnóstico e prognóstico 
 Anotações 
 HISTÓRIA MÉDICA 
Alterações frequentes em idosos: 
Saliva: ação antibacteriana e antifúngica, iniciar 
digestão, lubrificar e proteger a mucosa. Sua 
redução provoca perda de retenção e pode 
gerar traumatismos como ulceras. 
Indicar ao paciente que coloque pequenas 
quantidades de água na boca sem engolir ou 
saliva artificial 
Infecções fúngicas: má higiene e uso continuo 
das próteses podem provocar candidíase 
eritematosa 
Instruir o paciente sobre higiene, usar clorexidina 
tópica 0,12% como coadjuvante. 
Osteoporose: diminuição da densidade óssea, 
reabsorção do rebordo residual, podendo 
causar instabilidade na prótese. 
 Tipo I: pela redução hormonal, 
 Tipo II; pelo envelhecimento das funções 
intestinais, renais e hormonais afeta 
cortical e medular 
Hiperplasia fibrosa inflamatória: Surge a 
presença deirritação crônica e má adaptação 
da prótese. 
Reduzir a região da base da prótese ou confecção 
de uma nova, alguns casos precisão de remoção 
cirúrgica 
EXAME EXTRABUCAL: 
 Bochechas 
 Lábios 
 Freio labial 
 Articulação temporomandibular 
 Dimensão vertical 
 Suporte labial 
 Linha do sorriso e altura incisal 
EXAME INTRABUCAL: 
ANATOMIA DO DESDENTADO 
MAXILA: 
 
 Rugosidade palatinas 
 Rafe palatina 
 Fóveas palatinas: são pequenas 
depressões n palato mole que 
representam aberturas de ductos de 
glândulas 
 Tórux maxilar ( se houver) 
 Forames palatinos: local de emergência 
de nervos 
 
 Arcos alveolares 
 Tuberosidades da maxila 
 Freio labial e bridas 
 Inserção dos músculos orbiculares dos 
lábios: fundo de vestíbulo labial 
 Fossa pterigomalixar – espaço 
coronomaxilar 
 
 Ligamento pterigomalixar 
 
MANDÍBULA 
 
 Freio labial: músculo do mento e 
orbicular dos lábios 
 Freio lingual: genioglosso 
 Forames mentonanianos 
 Inserção do músculo bucinador: 
 Linha obliqua externa 
 Trígono retro molar 
 Músculo constritor superior da faringe 
 Linha obliqua interna: 
 Língua 
FIBROMUCOSA 
Camada de epitélio escamosos estratificado 
sobre a túnica própria (camada 
papilar+radicular). Esta mucosa se apoia sobre a 
submucosa (reticulo de fibras elásticas frouxas e 
vasos). 
Tonicidade: textura ao toque e resistência a 
deslocamentos. 
Resiliência: capacidade de voltar ao seu estado 
primitivo após ter sofrido deformação por uma 
carga 
TECIDO ÓSSEO 
Base profunda de sustentação das próteses, 
quando existem rebordos planos ´(reabsorvidos) 
é mais difícil obter retenção e estabilidade. 
Reabsorção óssea: 
Lei de Leriche policarde 
Maxila: reabsorção centrípeta, da tabua óssea 
vestibular, diminuição de largura acompanhada 
por altura 
Mandíbula: reabsorção tanto na vestibular 
como lingual, diminuição considerável na altura 
Causas de reabsorção: 
 Selenidade: a partir dos 45 anos torna-
se cada vez mais difícil para o organismo 
repor as estruturas ósseas que vão sendo 
perdidas. 
 Perda de função: com a perda dos 
dentes, ocorre a reabsorção deixando o 
processo alveolar arredondado e com 
crista menos pronunciada.Por fim teremos 
um rebordo superior plano e, em casos 
severos, com projeção do septo nasal na 
altura do rebordo (perfil de polichinelo). 
 Causas mecânicas: O osso reabsorve em 
pontos de excessiva pressão,com 
hipertrofia ou atrofia dos tecidos 
moles.Apressão excessiva da base pode 
gerar insuficiência circulatória que 
acelera a reabsorção. 
 Estados patológicos: A correção de 
insuficiências endócrinas e uso de dieta 
balanceada podem diminuir o processo 
de reabsorção 
Atrofia: afeta todo o osso, devido ao desuso 
inflamação ou traumatismo 
Reabsorção: afeta partes de um osso, devido a 
pressão distúrbios neurotróficos ou atividade 
celular 
Tecidos móveis e imóveis 
Tecidos móveis: fibromucosa e tecidos 
adjacentes 
Tecidos imóveis: tecido ósseo de suporte 
 
MÉTODO DE TURNER 
 Serve para verificação do espaço inter-
maxilar. 
 Com os dedos indicadores apoiado snos 
rebordos 
 Fechar a boca do paciente 
 E teremos a longitude somada das coroas 
dentais sendo: 
o Projeção da mandíbula em 
relação a maxila: dificuldade de 
montagem dos dentes 
o Contato das tuberosidades: 
hipertrofias ósseas das 
tuberosidades 
o Espaço normal 
Sensibilidade bucal: 
Devido a presença de exteroceptores na 
fibromucosa, podendo a haver sensibilidade 
exagerada ao toque e náuseas. 
EXAMES COMPLEMENTARES 
Através de radiografias podemos verificar 
Focos de osteíte, cistos residuais, raízes residuais, 
dentes inclusos, instrumentos fraturados, estudo 
de reabsorção óssea, trabeculado ósseo, e 
disposição dos forames 
Radiografias: periapicais, oclusais e panorâmica 
EXAMES DO MODELO DE ESTUDO 
Por ele veremos apuradamente a altura, 
espessura e regularidade dos rebordos. 
O QUE DEVEMOS ANALISAR: 
 Rebordo: volume, forma, superfície e 
formato do arco 
 Espiculas ósseas: indicam avulsões 
recentes 
 Áreas de grande reabsorção óssea: 
dificultam a retenção e estabilidade da 
prótese 
 Freios e bridas: se forem muito volumosos 
e extensos necessitam de remoção 
cirúrgica 
 Grandes reabsorções e mucosa flácida: 
quando acompanhadas de hipertrofia 
indica-se remoção cirúrgica 
 Diferenças de densidade de estrutura 
óssea: Necessitam de raio X 
 Diferenças de reabsorção na maxila e 
mandíbula: verificar estudo de mono 
prótese ou outro aparelho removível 
 
LIMITES DA ÁREA CHAPEÁVEL 
Área chapeável ou área basal são todas as 
áreas que serão recobertas pela base da 
prótese. 
LIMITES DA ÁREA CHAPEÁVEL DA MAXILA: 
 Rebordo alveolar em toda sua extensão 
 Paredes vestibulares do rebordo até o 
sulco gengivo labial 
 
 Aboboda palatina (toda) 
até o limite palato duro/mole 
 
 Contorno das inserções 
musculares e bridas vestibulares 
 
ZONAS 
 
 
Zona principal de suporte: irá receber o maior 
esforço durante a mastigação, compreende o 
rebordo incluindo as tuberosidades. 
Zona secundário de suporte: toda a vertente 
palatina do rebordo até a rafe mediana com 
limite no início do véu do paladar. Auxilia na 
estabilidade e retenção e tem reabsorção mais 
lene. 
Zona de selamento periférico: vestibularmente 
ao rebordo, é uma zona de transição 
denominada sulco gengivo labial 
Zona de selamento posterior: faixa de tecido 
desde o fim da abóboda até o início do palato 
mole, linha imaginária que liga as tuberosidades 
Zona de alívio: pontos onde não desejamos 
executar pressão. 
 Tórus palatino 
 Pontos de emergência de nervos e vasos, 
na altura da crista do rebordo alveolar 
LIMITES DA ÁREA CHAPEÁVEL DA 
MANDÍBULA 
 Rebordo alveolar 
 Linha obliqua externa e seu 
prolongamento 
 Dobra vestibular do músculo bucinador 
 Sulco gengivo-labial e geniano 
 Limite do assoalho da boca 
ZONAS 
Zona principal de suporte: rebordos alveolares 
englobando o trígono retromolar 
Zona secundária de suporte: vertentes vestibular 
e lingual do rebordo alveolar, se confunde com 
a principal 
Zona de selamento periférico: limite gengivo-
labial (região de fórnice) e das faces 
vestibulares e linguais do rebordo. 
Zona de selamento posterior: região 
posterior a papila retromolar, porém 
não existe limite entre a zona de 
selamento posterior e a zona de 
selamento periférico 
Zona de alívio: 
Rebordo alveolar terminando em crista fina e 
alta 
Pontos de emergência de nervos e vasos 
Porção posterior da linha obliqua interna afilada 
e cortante 
Tórus mandibular: limitar o bordo lingual a 
altura do Tórus quando discreto 
MÚSCULOS PARA-PROTÉTICOS 
 Elevadores da mandíbula: Temporal, 
masseter, pterigoideo medial 
 Depressores da mandíbula: pterigoideo 
lateral (move a mandíbula para os lados 
e protui), digastrico, geni-hiódeo (facilita 
a deglutição), milo-hióideo (também 
facilita a deglutição) 
Linha de inserção: linha que contorna inserções 
musculares, ligamentos e freios, que determina 
até onde pode se estender a borda da prótese. 
Músculos de ação direta: interferem pela sua 
própria contração, ou seja, suas inserções ou 
trajeto coincidem com os limites das próteses 
De ação indireta: interferem com a mobilizam de 
massas musculares ou teciduais que interferem 
com a base da prótese 
 
 
MAXILA 
Orbicular da boca: se insere nas fóveas incisivas 
e vai até as comissuras labiais → interfere na 
borda vestibular anterior da prótese 
Levantador do ângulo da boca: inserção na 
fossa canina até a comissura labial, movimento 
de elevação de depressão do sulco vestibular 
anterior e freios laterais 
Bucinador: inserção nos rebordos 
alveolares(nível molar) caminha pra cima, pra 
trás e pra baixo onde repete a inserção (C) 
,provoca abaizemnto do fórnice superior e 
balizamento do inferior 
Mandíbula 
Depressor do lábio inferior e depressor do 
ângulo da boca: inserção na face externa da 
linha obliqua externa até as comissuras labiais e 
linha mediana→ pressionam o bordo vestibular 
anterior da prótese totalBucinador: insere-se na mandíbula 
na linha obliqua externa na altura 
dos molares passando abaixo da 
papila piriforme até o ligamento 
pterigomandibular. 
Na altura do trígono as fibras do 
bucinador e o tendão terminal temporal se 
unem formando a papila piriforme → sempre 
incluída dentro da zona de suporte da prótese, 
ela é o limite mais posterior da borda da 
prótese. Atrás da papila existe o ligamento 
pterigomandibular 
que pode provocar deslocamento em próteses 
sobrestendidas. 
 
Constritor superior da faringe: 
responsável na deglutição e na 
projeção da língua 
 
 
Milo-hioideo: insere-se na linha obliqua interna 
ao nível dos molares, levantando o assoalho da 
boca 
Genioglosso: Insere-se na região anterior da 
mandíbula lingual, abaixo do freio 
língua(apófises). Em grandes absorções ósseas 
pode interferir com o soalho da boca 
Língua: formado por músculos 
extrínsecos(genioglosso, hioglosso, estiloglosso, 
palatoglosso) e intrínsecos, influencia na 
manutenção do selamento periférico lingual. 
MOLDAGEM 
Moldagem: o próprio ato de moldar o paciente, 
visando obter a impressão da área basal 
Molde: reprodução em negativo das estruturas 
moldadas 
Modelo: réplica fiel em positivo das estruturas 
moldadas 
CLASSIFICAÇÃO 
Anatômica, funcional, simples ou mista. 
DE ACORDO COM A TÉCNICA 
Moldagem compressiva: |Simula a pressão 
durante a mastigação comprimindo os tecidos. 
As próteses dessa forma não se adaptam 
quando em repouso 
Porque é impossível comprimir os tecido no ato 
da moldagem 
Moldagem com compressão seletiva: primeira 
camada de material mais denso, e uma camada 
mais fluida que registrara as áreas aliviadas. 
Moldagem com muinima pressão: O material 
deve registrar sem distroções os detalhes da 
boca, principio mucostático. 
Moldagem de boca fechada: Realizada em 
oclusa e dinâmica, usada em caso de perda de 
modelo ou reembasamento.Usamos a prótese 
para moldagem (meio de moldagem 
compressiva) 
Moldagem de boca aberta: geralmente 
preferida, podemos ver as inserções musculares 
corretamente moldadas 
DE ACORDO COM OS MOVIMENTOS 
Funcionais: são realizados movimentos de 
abertura e fechamento mais os movimentos 
musculares 
Semi funcionais: o operador realiza os 
movimentos musculares 
Mucostática: moldagem estática 
Escolhemos o tipo ou técnica de moldagem de 
cordo com as características do caso e da 
fibromucosa que pode ser: 
 Aderida (não resiliente) 
 Resiliente 
 Flácida (muito resiliente) 
ELEMENTOS DE MOLDAGEM 
MOLDEIRAS são recipientes para conduzir e 
manter o material em contato com os tecidos 
bucais 
 De estoque: pré fabricadas e de 
tamanhos fixos, para alginatos e materiais 
elásticos são perfuradas e para materiais 
anaelásticos são de bacia lisa 
 Individuais: confeccionadas para cada 
paciente ou caso geralmente em resina 
acrílica 
MATERIAIS DE MOLDAGEM 
Devem ter: 
 Bom tempo de trabalho 
 Grau de plasticidade que permita seu 
escoamento,fluindo contra os tecidos 
 Não deve sofrer alterações dimensionais 
e nem morfológicas durante ou pós 
presa 
 Dever apresentar certa resistência a 
fratura durante a remoção 
 Não devem irritar a mucosa bucal 
ANAELÁSTICOS 
Godiva: Permite plastificações sucessivas, 
remoldagem e reparos, o escoamento pode ser 
controlado (endurecimento progressivo) e 
possibilita testarmos o molde, podemos executar 
movimentos musculares. Porém tem risco de 
contaminação cruzada 
Pasta OZE: utilizada em moldeiras individuais, seu 
tempo de trabalho pode ser alterado pelo calor 
e umidade, proporção da mistura e modo de 
espatulação. Deve-se usar comprimentos iguais 
das duas pastas. Apresenta facilidade de 
adaptação, escoamento uniforme e adesividade 
a moldeira mesmo em finas camadas. 
ELÁSTICOS 
Associam a fidelidade de impressão a fidelidade 
dimensional, permitindo moldagem de áreas 
retentivas. 
Hidrocoloide reversível: 
Possui como grande vantagem sua elasticidade 
que permite a retirada das impressões mesmo 
nos casos mais difíceis de arcadas retentivas ou 
com dentes 
Silicones polieteres e mercaptanas: 
Semelhantes aos colóides, mas com a 
composição que lhe confere estabilidade 
dimensional permitindo maior tempo de 
trabalho. 
MOLDAGEM ANATÔMICA 
SEQUÊNCIA CLINICA 
1- Escolha do material 
2- Organização da bancada 
3- Escolha da moldeira: devem possuir 
bordas não muito altas, bordas que 
acompanhem os sulcos gengivo labial e 
geniano, deve recobrir as tuberosidades 
maxilares ou papila piriforme, amplas 
para conter o material e deixar 2 a 3mm 
de distância de espaço livre. 
 Pacientes de abóboda profunda 
precisão de bacia alta, 
 Se as vertentes maxilares forem 
verticais deve-se encurvar as bordas 
das moldeiras para dentro. 
Devemos considerar a largura do rebordo 
como principal critério para seleção da 
moldeira 
 Iniciar com a moldeira média 
4- Individualização da moldeira: aquecer 
suavemente cera utilidade e levar a boca 
do paciente, adapta-se a moldeira então 
a região do sulco 
 Este procedimento diminui a 
ocorrência de bolhas 
 Pacientes de abóboda profunda 
precisam de suporte para o alginato, 
feito com cera no centro da moldeira 
 Vedar a porção posterior da 
moldeira com rolete de cera 
5- Proporcionamento do material 
6- Manipulação do material: espatular em 
8 contra as paredes do grau até ficar 
homogêneo 
7- Carregamento da moldeira 
8- Moldagem do arco superior e ou inferior 
9- Obtenção do molde Desinfecção do 
molde 
Posicionamento do paciente: 
 Maxila: cadeirada inclinada ligeiramente 
para trás e a boca do paciente ao nível 
do cotovelo do operador (a direita e a 
frente, depois atrás) 
 Mandíbula: cadeira inclinada 
ligeiramente para trás e o mento do 
paciente deve ficar ao nível do ombro 
do operador (a direita e a frente). 
Moldagem do arco superior: 
1. Paciente bochecha solução adstringente 
2. Inseriar a moldeira afastando um lado 
com a moldeira e o outro com o dedo 
3. Girar a moldeira e centralizar 
4. Pressionar primeiro a parte posterior e 
dpois a anterior uniformemente 
5. Colocar-se a atrás do paciente e com o 
dedo indicador e médio manter a 
moldeira em posição fazendo leve 
pressão 
6. Orientar o paciente para realizar 
movimentos de sorriso forçado e bico 
enquanto tracionamos suas bochechas 
7. Após a geleificação do material retirar, 
lavar em água corrente, secar e 
examinar 
8. Moldagem do arco inferior: 
9. Repetir os passos iniciais, porém ao inserir 
a moldeira o molde é pressionado de 
modo homogêneo (anterior junto com 
posterior) 
10. Pede-se para o paciente realizar 
movimentos com a língua no palato duro, 
para fora e para o lado 
Deve-se verificar 
 Todas as estruturas anatômicas da região 
moldada 
 Se houve falta do material de moldagem 
 Presença de bolhas 
 Insuficiência de detalhes 
 Bordas arredondadas, marcando freios e 
bridas 
 Centralização 
 Espessura homogênea 
Desinfecção do molde 
 Deve ser vazado em até 30min para 
prevenir alterações dimensionais 
1- Lavar com água gessada 
2- Lavar com água corrente 
3- Borrifar o molde com solução de 
hipoclorito de sódio 1% 
4- Descansar por 10min em saco plástico 
com papel toalha umedecido ao lado 
5- Lavar com água corrente 
6- Secar 
Acidentes que podem ocorrer: 
 Falta de material (bolhas de ar) 
 Excesso de material 
 insuficiência de detalhes (falta de 
adaptação, espatulação deficiente, 
tempo de trabalho muito longo) 
GODIVA 
1- Organização da bancada 
2- Posição paciente/operador 
3- Escolha da moldeira 
4- Plastificação do material: colocar a 
placa no plastificador 57c 
5- Manipulação do material 
6- Carregamento de moldeira: colocar na 
superior uma bola no centro e com os 
dedos umedecidos distribuir o material 
cobrindo a bacia e as bordas 
a. Na inferior fazer um rolete a com 
os dedos adaptar na moldeira 
b. Flambar a godiva com lamparina 
e levar ao plastificar, não aquecer 
o metal da moldeira. 
7- Moldagem do arco: ficar a frente do 
paciente e da mesma forma doalginato 
inserir a moldeira, ir para trás e executar 
o mesmo procedimento do alginato 
mantendo a moldeira no local 
,movimentar também os lábios 
procurando pressionar os lábios do 
paciente .Co mjatos de água fria contra 
o metal esfriar o godiva ,tracionar o 
cabo para testar a retenção se houver 
deslocamento refazer 
a. No inferior repetir os passos e 
pedir para que o paciente feche 
lenta e progressivamente a boca 
pressionando de modo 
homogêneo a moldeira 
b. Pedindo também para ele realizar 
movimentos amplos com a língua 
8- Remover e lavar 
9- Para remoldar as inserções vestibulares 
com a lamparina plastificar um dos lados 
do molde (vestibular) e colocar em 
posição e com a outra mão executar 
tração nos tecidos moles 
10- Obtenção do molde: levar o molde a 
boca e testar sua estabilidade 
novamente, se algum detalhe não foi 
registrado podemos plastificar esta área 
novamente, se o molde estiver ok 
podemos prosseguir. 
11- Desinfecção do molde 
a. Lavar com água gessada 
b. Lavar com água corrente 
c. Borrifar o molde com solução de 
gluconato de clorexidina 0,12% 
d. Descansar por 10min 
e. Lavar com água corrente 
f. Secar 
Acidentes que podem ocorrer: 
Falta de material, quando houver 
comprometimento do selamento periférico, zona 
principal ou estabilidade da moldagem→ 
refazer a moldagem 
Excesso de material 
Plastificação insuficiente: material muito rijo 
provoca distensão dos tecidos e deformação do 
campo→ repetir a moldagem 
Super plastificação: o material se torna adesivo 
e com tempo de trabalho muito aumentado com 
dificuldades no controle de escoamento 
Insuficiência de detalhes: em áreas pequenas 
pode-se reaquecer e remoldar 
Dobras, rugas e impressões digitais: nova 
moldagem 
MODELO ANATÔMICO (MODELO DE 
ESTUDO) 
 Complementa e auxilia os exames 
clínicos 
 Serve de matriz para confecção da 
moldeira individual 
 Pode ser feito de gesso comum ou pedra, 
vertendo gradualmente com auxílio de 
vibrador 
 Deve ser separado do molde após no 
máximo 1hora 
O sucesso do trabalho protético depende da 
finalidade do modelo funcional 
 O modelo dever ser deixado em repouso 
até a completa cristalização do gesso 
 Para pasta oze a remoção deve ser feita 
por imersão em água quente por 5min 
MOLDEIRA INDIVIDUAL 
É a reprodução precisa de toda a zona 
chapeável dos maxilares, em comprimento 
largura e altura. Especialmente construídas e 
adaptadas para cada caso. 
Limites das moldeiras individuais 
 Noções de área chapeável 
 Respeitar as bridas e inserções musculares 
 Reproduzir com maior exatidão possível, 
A parte que suportará a prótese, pra isso o 
material deve desenvolver sobre a parte 
moldada a mesma pressão que ela exercera. 
Com ela teremos uma espessura uniforme do 
material garantindo o selamento periférico 
SEQUENCIA CLINICA 
1- Inicialmente com lápis cópia, delimitar a 
área chapeável e áreas de alivio 
2- 2 a 3mm abaixo delimitar com linha 
tracejada os limites da moldeira 
individual para tingir o selamento 
periférico. 
A transparência da RAAQ permite visualização do 
fecho periférico e interferência das inserções 
musculares 
3- Realizar os alívios necessários e isolar 
todo o modelo de estudo 
4- Manipular a RAAQ e aguardar a fase 
borrachoide 
5- Sobre uma placa prepara com dois stops 
de cera 7, colocar a resina em saco 
plástico e pressionar com outra placa 
obtendo espessura de 2-3mm 
6- Adaptar sobre o modelo e recortar os 
excessos 
7- Confeccionar o cabo (60° superior e e 
45 ° para inferior) espessura de 0,5cm e 
comprimento/largura de 1cm 
8- Realizar o acabamento e polimento com 
brocas maxi e minicut, pedras em forma 
de pera e tiras de lixa, deixando a 
superfícies e bordas lisas e arredondadas 
Moldeiras lisas de 2-3mmm de espessura 
Contornando os limites da área chapeável 
Rigidez e transparentes 
Bordas lisas e arredondadas 
AJUSTES DAS MOLDEIRAS INDIVIDUAIS 
Levar a boca do paciente e executar os ajustes 
necessários 
Verificar: 
 Retenção e estabilidade, não podemos 
esperar uma retenção absoluta, mas a 
estabilidade será uma indicação de que 
não existem zonas de compressão. 
 Delimitação posterior, o comprimento da 
moldeira deve ser suficiente e não 
recobrir o tecido mole 
 Delimitação das bordas e contorno 
 Pedindo ao paciente que execute 
movimentos para verificar se não há 
interferências das bordas, freios e 
tecidos/músculos para-protéticos 
 Ajuste deve ser feito por remoção e 
depois refeito o polimento das bordas 
MOLDAGEM FUNCIONAL 
A moldagem das bordas deve sempre ser 
executada em função, movimento dinâmico 
 OZE: fluido e de alto escoamento permite 
grande fidelidade de impressão 
1- Escolha do material de moldagem 
2- Organização de bancada 
3- Proporcionamento do material: 
proporções iguais. espatular por 1min e 
carregar a moldeira 
4- Carregamento do material 
5- Moldagem : espalhar uma camada 
uniforme recobrindo até as bordas da 
moldeira 
a. Proceder os passos iniciais da 
moldagem anatômica , mas sem 
realizar nenhum movimento com 
a moldeira 
b. Remover em um único movimento 
e lavar para examinar 
c. Se estiver tudo certo passaremos 
a moldagem dos tecidos moles, 
fórnice e selamento periférico 
posterior. 
d. Adicionar cera de baixa fusão 
pincelando as bordas do molde, 
plastificando com lamparina e 
levando a boca executando 
movimentos com lábios e 
bochechas 
e. Realizar os testes de retenção 
vertical 
f. Verificar o selamento posterior 
tracionando a moldeira pelo 
cabo para frente e para fora se 
força necessário adicionar cera 
Sempre que for adicionada cera as bordas, ela deve 
ser plastificada e levada a boca, 
g. Caso a espessura ou comprimento 
das bordas não sejam suficientes 
podemos colocar godiva em 
bastão nas bordas da moldeira e 
então realizar a moldagem 
funcional 
h. No arco inferior: usar menos 
material, pedir ao paciente que 
movimente a língua para fora, 
para fora e para a direita, para 
fora e para a esquerda e tocar 
o palato mais posterior 
i. Remover o molde da boca lavar 
e examinar. Recortar os excessos e 
realizar os testes 
6- Obtenção do molde 
Um molde funcional: 
 Se estende por toda a superfície 
aproveitável 
 Não comprimi zonas glandulares ou 
emergência de vasos e nervos 
 Recorte muscular sem interferências 
 Adaptação periférica 
7- Desinfecção do molde 
8- Dicagem: com cera utilidade para 
preservar anatomia do fundo de sulco e 
o selado posterior 
9- Obtenção do modelo: gesso tipo IV, será 
utilizado para a confecção da base de 
prova e servirá de matriz para a fase 
laboratorial 
PLANOS DE ORIENTAÇÃO 
BASES DE PROVA 
É a base provisória preparada sobre o modelo 
de trabalho para a realização de todos os 
procedimentos prévias a confecção da prótese. 
 Pode ser feita com RAAQ prensada com 
ou sem mufla por 15min 
 Permitir o registro das relações maxil-
mandibulares, na boca do paciente e 
transferir esses registros para um 
instrumento (articulador) 
Técnica de confecção 
 Seguir os mesmos passos da confecção 
da moldeira individual., Essa técnica é 
fácil e não oferece riscos de danificar o 
modelo. 
PLANO DE ORIENTAÇÃO SUPERIOR: 
O conjunto de base de prova e rolete de cera, que 
recebe os registros prévios a prótese. Verificando a 
posição da mandíbula em relação a maxila e 
visualizando o comportamento estético e 
funcional da prótese e registrando a DVO e RC. 
Para ele temos como guias 5 parâmetros 
clínicos: 
 Suporte labial: 
 Altura incisal 
 Corredor bucal 
 Plano de Camper 
 Inclinação latero lateral 
As utilidades do plano de orientação são: 
 Determinar a forma do arco, o 
posicionamento e forma dos dentes, ou 
seja, o posicionamento espaço 
tridimensional. 
TÉCNICA DE CONFECÇÃO 
1. Plastificar 1 (ou 1 ½) lâmina de cera sobre 
chama e dobrar em sanfona, dobrar o 
rolete ao meio para aumentar a 
espessura e diminuir o comprimento 
2. Adaptar o rolete sobre a base de prova 
e fixar com cera fundida ajustando na 
oclusal, anteriore posterior esboçando a 
curva Antero posterior 
A seguir verificar: 
SUPORTE LABIAL 
LIMITE VESTIBULAR DO ARCO DENTAL- 
PROJEÇÃO DOS INCISIVOS 
Devemos reposicionar corretamente os músculos 
orbiculares é essencial para a estética para isso 
precisamos: 
Realizar um contorno adequado de cera para 
dar suporte a musculatura e colocação dos 
dentes 
 Em alguns casos precisamos engrossar a 
base da prótese para compensar a 
reabsorção acentuada do rebordo 
 As inclinações dos dentes anteriores em 
especial os incisivos são mais paralelos 
ao perfil do paciente devido as pressões 
que os lábios exercem sobre estes dentes. 
 O perfil do paciente é determinado por 
3 pontos: glabela, subnásio e mento 
 Faremos acréscimos de cera ou desgastes 
para projetar os lábios para frente ou 
para trás 
FORMA DO ARCO DENTAL: 
Ele segue forma facial do paciente e também 
influencia no posicionamento do plano de cera. 
Devemos fazer planos em cera que 
acompanhem o formato do arco 
ALTURA INCISAL 
 
 É a posição visível dos dentes com o 
lábio em repouso. 
 O tipo de lábio pode determinar este 
posicionamento e até na escolha do 
tamanho dos dentes artificiais 
 Homens: 1,9mm 
 Mulheres: 3,4mm 
 Posicionamento arbitrário do plano 
oclusal é de 1 a 2mm abaixo da linha do 
lábio em repouso. 
 Em pacientes idosos esse plano pode ficar 
um pouco mais alto, mostrando menos os 
incisivos ao sorrir. 
LINHA ALTA DO SORRISO 
 
Altura máxima do lábio em um sorriso forçado, 
devemos registrar como uma linha reta paralela 
ao plano oclusal traçada um pouco acima da 
altura máxima do lábio superior para evitar 
expor a área gengival da prótese. 
LINHA DO VERMELHÃO DO LÁBIO INFERIOR 
 
Uma curva suavemente ascendente que 
acompanha a borda superior do lábio inferior. 
 O plano de cera deve acompanhar o 
lábio inferior do paciente quando ele 
sorri. 
CORREDOR BUCAL 
 
Espaço existente entre a superfície vestibular dos 
dentes posteriores e mucosa interna da 
bochecha, ele é influenciado pela posição e 
inclinação dos caninos, marcando a posição 
distal do canino superior. 
SELECIONAMENTO DA LINHA MÉDIA 
 
 Ao posicionar os incisivos devemos criar 
um ponto visual centralizado, sendo ele o 
encontro proximal entre as faces mesiais 
dos incisivos centrais. 
 Devemos traçar a linha na vertical para 
orientar o posicionamento do longo eixo 
dos ICS. 
PLANO DE CAMPER 
 
Ele sai do pórium (borda superior do trágus) e 
vai até a espinha nasal anterior (na borda 
inferior da asa do nariz). 
 Na região anterior o plano horizontal 
deve exceder o tubérculo do lábio em 
2mm. 
 Na posterior a inclinação é uma curva 
Antero posterior em direção ao conduto 
auditivo para facilitar o desgaste 
posteriores. 
 O plano oclusal da prótese deve ser 
paralelo ao plano de Camper 
 Também paralelo a linha bipupilar, 
deixando o garfo principal da régua de 
fox apoiado sobre o plano de cera 
dentro da boca, e as aletas para 
orientação extrabucal para o plano de 
referência que deve ser paralela ao 
plano de Camper e a linha bipupilar. 
 
 Plano de orientação finalizado: 
 Marcação das linhas de referência 
 Linha alta do sorriso 
 Linha média 
 Linha dos caninos 
 Corredor bucal 
PLANO DE ORIENTAÇÃO INFERIOR 
 Nos guiamos pela dimensão vertical, que 
é dada pelo espaço inter-maxilar. 
 Um paciente desdentado fecha mais a 
boca, a mandíbula ultrapassa a posição 
onde haveria os contatos dentais até o 
contato dos rebordos alveolares ou 
dentes artificiais. 
 É necessário determinar em que ponto 
haverá o contato dos dentes artificiais 
 O tônus muscular é a posição em que os 
músculos elevadores e abaixadores da 
mandíbula se encontram em equilíbrio., 
conferindo uma localização definida 
para a mandíbula. 
 No tônus a contração dos músculos 
elevadores compensa a contração dos 
músculos abaixadores e o peso da 
mandíbula 
 A medida desta posição em relação a 
maxila é a dimensão vertical de repouso, 
segundo um plano vertical. 
 Já a posição de repouso é uma posição 
espacial definida pelo tônus muscular 
 Quando a mandíbula está em DVR os 
dentes antagonistas não se tocam, este 
espaço formado entre eles é o espaço 
funcional livre, medindo 1,5mm 
 Através de DVR e EFL podemos 
determinar em que posição da DV os 
dentes se tocaram 
 DVO: nos fornece uma medida da altura 
das coroas dos dentes artificiais mais a 
espessura das próteses totais. 
 DVO é a relação maxilomandibular 
segundo o plano vertical quando há 
contato entre os dentes antagonistas 
 DVO = DVR – EFL 
 Os músculos inseridos na mandíbula e 
não os dentes, determinam a posição 
mandibular 
DETERMINAÇÃO DA DIMENSÃO VERTICAL 
Primeiro precisamos saber que: 
DVR é imutável em determinada faixa de vida do 
paciente 
Este registro compreende: 
 Aspecto estético 
 Conforto fonético 
 Capacidade funcional da PT 
 Conservação do osso de sustentação 
 Integridade das ATM 
Determinação do DVO diretamente 
1. Método de Willis, mede a distância da 
comissura palpebral á comissura labial 
do paciente, obtendo a DVO 
aproximada 
Determinação de DVR e apartir dela a DVO 
2. Método da deglutição e repouso que 
mede a posição maxilomandibular do 
paciente imediatamente após deglutição 
vazia. 
3. Obtendo a DVR e subtraindo o EFL. 
4. Após a determinação da DVO, será feito 
o ajuste da cera em concordância com 
o superior 
5. Usar o método fonético onde o paciente 
pratica a fonética com sons sibilantes e 
observamos o espaço funcional de 
pronuncia que é muito próximo de EFL 
Importante: 
 Para fazer o plano de orientação inferior 
é necessário finalizar o superior 
 A DVO deve ter sido determinada 
 Recomenda-se a montagem do rolete na 
presença do paciente 
MONTAGEM EM ARTICULADORES 
ARTICULADORES 
Aparelho destinado a fixação dos modelos, 
registrar as relações intermaxilares e reproduzir os 
movimentos mandibulares de interesse protético 
 Articuladores semiajustáveis: neles a 
articulação dos ramos é feita por meio 
de um dispositivo que representa a 
articulação temporo mandibular, 
podendo realizar também lateralidade e 
protrusão. 
 Arcon: Podemos regular a distância 
intercondilar, regular as guias condilares 
e temos o pino guia graduado além da 
plataforma incisal fixa 
MONTAGEM DO MODELO SUPERIOR 
Arco facial: transfere o eixo intercondilar, 
distância intercondilar e o ângulo do plano 
oclusal do paciente para o articulador. 
 Fornece o posicionamento da maxila em 
relação a base do crânio 
 Realiza a transferência do eixo de 
rotação da mandíbula para o 
articulador 
 Determinação da distância intercondilar 
 Suporte para a montagem do modelo 
superior 
 Determinação da distância côndilo 
incisivo 
 Procedimento 
1. Adaptar a forquilha ao rolete usando 
cera 7 e encaixar o conjunto sobre o 
rebordo, o paciente deve manter em 
posição. 
2. Fixar o arco facial a forquilha e adaptar 
as olivas no conduto auditivo externo do 
paciente 
3. Fixar o relator nazium na barra 
transversal e apoiar na glabela do 
paciente, posicionar as olivas o mais 
interno possível. 
4. Pressionar o nazium e apertar os três 
parafusos de fixação. 
5. Posicionar o arco para coincidir com o 
plano de Frankfurt (linha do ponto mais 
alto do meato acústico externo até o 
ponto mais baixo da margem 
infraorbitária) 
6. Apertar o parafuso da haste vertical e 
depois o parafuso da articulação dupla, 
pedir ao paciente para soltar a forquilha 
e o arco deve permanecer no mesmo 
local 
7. Afrouxar os parafusos laterais e central 
superiores e remover o conjunto 
8. Ajustar a distancia intercondlar na 
abertura correspondente, as guias 
condilares em 30° e o movimento de 
lateralidade em 15° 
9. Posicionar o modelo superior (com 
retenções e hidratado) e verter gesso 
para fixação do modelo 
10. Aguardar a presa para remoção do 
arco facial 
Slip cast: fazer alguns desgastes no modelo de 
trabalho para servir de guia e isolar a superfície 
com vaselina 
CURVA INDIVIDUAL DE COMPENSAÇÃO 
A inclinaçãodos longos eixos dos dentes 
determina uma curvatura para o plano oclusal 
que está intimamente relacionada a inclinação 
da fossa mandibular 
 Curva de spee: curva anteroposterior 
ascendente que começa na ponta de 
cúspide do canino e se estende as curvas 
vestibulares dos pré molares e molares 
inferiores 
 Curva de monson: pelo plano frontal 
uma projeção da calota de uma esfera 
com concavidade voltada para cima 
 Cada paciente possui algum tipo de 
curva de compensação que são 
intimamente ligadas a inclinação das 
paredes das fossas e amplitude do 
movimento de Bennett 
 Espeço de Christensen: espaço formado 
entre os dentes posteriores durante o 
movimento de protrusão 
 Fenômeno de Christensen: fenômeno em 
que ocorre o abaixamento da mandíbula 
em movimentos extrusivos, causados pela 
ATM, na qual a deslocamento da 
cabeça da mandíbula para frente e 
para baixo. 
Devido a inexistência do dente este fenômeno 
provoca uma ação de alavanca na prótese. 
Para não criar esse espaço devemos compensar 
estas inclinações. 
MÉTODO MECÂNICO: utiliza-se um 
instrumento (articulador) com as inclinações das 
guias codilhares pré fixadas em 33° para a 
montagem dos dentes 
MÉTODO FISIOLÓGICO: Desgaste de Peterson 
1. Sobre os roletes de cera executar uma 
canaleta e preenche-las com pó 
abrasivo de carborundum 
2. Pedir ao paciente para executar 
movimentos de lateralidade e protrusão 
3. Manter a superfície molhada 
Este desgaste fornecerá uma curva Antero posterior 
e um vestíbulo lingual. 
4. Prosseguir o desgaste até se obter a DVO 
do paciente. 
 
RELAÇÃO CENTRAL 
 Estudo da posição mandibular inicial e é 
relativa a posição ocupada pelas 
cabeças da mandíbula nas cavidades 
articulares. 
 É a posição quando as cabeças da 
mandíbula estiverem na posição retrusiva 
e não forçada, no interior das cavidades 
articulares 
 É a partir dela que a mandíbula inicia 
seus movimentos e também sempre 
retorna no final deles. 
 Posição de máximo equilíbrio articular 
REGISTRO DA RC 
Dwason: reclinar o paciente a uma posição 
conforável. Atrás do paciente, colocar os dois 
polegares na sínfise e os demais nos ramos 
Ramfjord: reclinar o paciente entre 30°a 45° e 
com apenas uma mão fazer o mesmo 
posicionamento dos dedos. 
 
1. A mandíbula deve ser aberta e fechada 
poucos milímetros diversas vezes, quando 
ela se movimentar livremente aplicar 
uma pressão firme pelos polegares para 
baixo e para cima com os demais dedos 
deslocando os côndilos para cima e 
mantendo nessa posição. 
2. Fixar esta posição com grampos nos 
roletes de cera em ambos os lados. 
3. Remover o conjunto da boca e posicionar 
sobre o modelo superior 
MONTAGEM DO MODELO INFERIOR 
1. Regular o pino guia em 0 
2. Posicionar o articulador de cabeça para 
baixo e posicionar os roletes sobre o 
modelo superior 
3. Colocar o modelo inferior (hidratado e 
com retenções) sobre o conjunto e verter 
gesso sobre 
 
4. Arco gótico de gysi 
5. Fixar uma prua no rolete maxilar e a 
placa de registro do rolete mandibular, 
aplicar cera azul sobre a placa. 
6. Pedir ao paciente para realizar 
movimentos de lateralidade e protrusão 
obtendo o traçado 
 
Vertentes: movimentos laterais 
Bissetriz: movimento protrussivo 
Comprimento dos traços: extensão do 
movimento 
Ângulo: distância do côndilo de apoio 
Cruzamento dos traços: posição final e terminal 
dos movimentos 
7. Fixar grampos metálicos de acordo com 
a posição registrada pelo registro 
extraoral e posicionar o conjunto sobre 
o articulador para conferencia com a 
tomada anterior 
 
INDIVIDUALIZAÇÃO DOS ARTICULADORES 
Obter máximo rendimento do articulador, 
facilitando a confecção das próteses com 
exatidão 
Preparo prévio: 
 Afrouxar o par de parafusos centrais 
superiores e regular as guias condilares 
a 0° 
 Afrouxar os parafusos mais laterais e 
ajustar a inclinação na posição de 30° 
 O pino incisal não deve tocar na mesa 
incisal 
AJUSTE DA INCLINAÇÃO CONDILAR 
 
Realizar protrusão de acordo com o registro 
extraoral e verificar se o elemento condilar está 
afastado da guia, então rotacionar as guias 
para baixo até que a parede superior toque o 
elemento condilar. 
AJUSTE DA PARTE MEDIANA 
 
Realizar lateralidade esquerda de acordo com 
o registro extraoral e soltar o parafuso do lado 
oposto, então rotacionar a guia até que toque 
a superfície medial do elemento condilar. 
Fazer o mesmo processo em lateralidade direita

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