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técnicas de proteção pulpar para resina composta RESUMO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
ICS – FACULADDE DE ODONTOLOGIA 
INTEGRAÇÃO MULTIDISCIPLINAR VII – DENTÍSTICA 
2020.2 
TÉCNICAS DE PROTEÇÃO PULPAR PARA RESINA COMPOSTA 
 
- O tratamento das lesões dentárias exige experiência e conhecimento profundo da cárie, da biologia pulpar, 
do diagnóstico e da terapêutica. Deve-se atentar para diversos fatores, tais como: 
1) Tipo da lesão cariosa (aguda ou crônica); 
2) Diagnóstico das condições pulpo/dentinárias (tipo de substrato dentinário); 
3) Idade do paciente e/ou dente; 
4) Extensão, profundidade (espessura da dentina remanescente) e localização do preparo no dente 
(considerando á presença ou ausência e a espessura do esmalte nas faces proximais, oclusal, vestibular, 
lingual e áreas de colo); 
5) Capacidade vedadora do sistema restaurador adesivo a ser empregado; 
6) Concentração, pH e capacidade de dissociação iônica do ácido que será empregado tanto em esmalte 
quanto em dentina. 
 
CAVIDADES SUPERFICIAIS, RASAS E DE MÉDIA PROFUNDIDADE 
 
- Simultânea com o ataque ácido total. 
1ª opção: hibridização pelo sistema adesivo. 
2ª opção (apenas para cavidades de média profundidade): cimento ionomérico + sistema adesivo. 
 
CAVIDADES PROFUNDAS 
(até aproximadamente 0,5mm de dentina remanescente) 
 
1ª opção: Solução de hidróxido de cálcio ou detergente + hidróxido de cálcio. 
2ª opção: Soluções bactericidas à base de clorexidina. 
- Para tratamentos com Solução de Hidróxido de Cálcio: 
1ª opção (dentina sem esclerose): Cimento de hidróxido de cálcio auto ou fotoativado + cimento ionomérico 
+ sistema adesivo. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
ICS – FACULADDE DE ODONTOLOGIA 
INTEGRAÇÃO MULTIDISCIPLINAR VII – DENTÍSTICA 
2020.2 
2ª opção (dentina com esclerose): Cimento ionomérico + sistema adesivo. 
 
CAVIDADES BASTANTE PROFUNDAS 
(com 0,5mm ou menos de dentina remanescente) 
 
- Para tratamento com Solução de Hidróxido de Cálcio: 
1ª opção: Cimento de hidróxido de cálcio auto-ativado + cimento de ionômero de vidro + sistema adesivo. 
2ª opção: Cimento de hidróxido de cálcio fotoativado + cimento de ionômero de vidro + sistema adesivo. 
 
CAVIDADES COM EXPOSIÇÃO PULPAR 
 
- Tratamento com soro fisiológico e Solução de Hidróxido de Cálcio. 
1ª opção: pasta ou pó de hidróxido de cálcio + cimento de hidróxido de cálcio + cimento de ionômero de 
vidro + sistema adesivo. 
2ª opção: Cimento de hidróxido de cálcio auto-ativado + cimento de ionômero de vidro + sistema adesivo. 
3ª opção: Cimento de hidróxido de cálcio fotoativado + cimento de ionômero de vidro + sistema adesivo 
 
TRATAMENTO EXPECTANTE 
 
- Indicado especialmente para pacientes jovens, nos quais a cárie progride de forma aguda comprometendo 
grande quantidade de estrutura dentária em pouco tempo. 
- Quando este procedimento é realizado, previamente à restauração definitiva, pode-se evitar a ocorrência de 
exposição pulpar, remineralizar dentina afetada, manter estrutura dentária sadia e possibilitar intervenções 
mais conservadoras. 
- Procedimento simples, com custo relativamente baixo, porém possui suma importância no que se refere à 
preservação da vitalidade dental. 
- Tratamento cconservador dentro da era preventiva, em que a preservação de estrutura dentária constitui um 
fator essencial para garantia do desempenho clínico do procedimento restaurador. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
ICS – FACULADDE DE ODONTOLOGIA 
INTEGRAÇÃO MULTIDISCIPLINAR VII – DENTÍSTICA 
2020.2 
- Consiste na não remoção total da cárie devido ao risco de exposição pulpar. 
- Remove-se a maior quantidade de tecido cariado possível (com curetas e/ou brocas em baixa rotação). Faz-
se a limpeza cavitária com solução de Ca(OH)2. Aplica-se o cimento de hidróxido de cálcio na parede de 
fundo e sela com uma restauração de CIV. 
- Após um período de espera de 45 a 60 dias, no qual pretende-se estimular uma reação dentinária de 
formação de ponte dentinária, verifica-se a remineralização, remove-se o tecido cariado restante, protege o 
complexo e restaura definitivamente. 
- Indicado quando não há comprometimento pulpar irreversível 
- Há possibilidade de exposição pulpar se houver remoção de todo o tecido cariado 
 
Objetivos: 
1) Anular as agressões provenientes da lesão cariosa; 
2) Interromper o circuito metabólico proporcionado pelos fluidos bucais às bactérias do tecido cariado; 
3) Bloquear a infiltração marginal; 
4) Inativar bactérias por ação bacteriostática ou bactericida; 
5) Remineralizar dentina descalcificada; 
6) Hipermineralizar a dentina sadia subjacente; 
7) Estimular a formação de dentina reparadora. 
 
Técnica: 
1) Remoção da dentina cariada com brocas em baixa rotação e curetas, principalmente nas paredes 
circundantes; 
2) Lavar a cavidade com solução de hidróxido de cálcio; 
3) Aplicar camada de cimento de hidróxido de cálcio; 
4) Restaurar a cavidade com cimento de ionômero de vidro restaurador ou cimento de óxido de zinco e 
eugenol; 
5) Aguardar 45 a 90 dias; 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
ICS – FACULADDE DE ODONTOLOGIA 
INTEGRAÇÃO MULTIDISCIPLINAR VII – DENTÍSTICA 
2020.2 
6) Radiografia periapical (verificar periápice e formação de barreira dentinária mineralizada); 
7) Teste de vitalidade pulpar (frio); 
8) Dentro da normalidade remove-se o material provisório e o remanescente cariado e faz-se a restauração 
definitiva indicada. 
 
 
_____________ 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
MANDARINO, F. Proteção do Complexo Dentino-Pulpar. Disponível em: 
<http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/prot_pulpar/prot_pulpar.pdf>. Acesso em: 6 fev. 
2021. 
MORAES, R. D.; BASTOS, N. A.; BUENO, L. S.; et al. Tratamento expectante: uma abordagem antiga, 
mas ainda eficaz. Journal of Applied Oral Science[S.l: s.n.], 2017. Disponível em: < 
https://repositorio.usp.br/item/002868091>. Acesso em: 6 fev. 2021.

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