Erliquiose Canina (Doença do carrapato) A erliquiose é de um grupo de bacs conhecidas como ricketsias, tendo como sua reprodução através de elementos sanguíneos o correndo de forma binária. Essa bac pertence ao gênero Ehrlichia, Família Rickttsiaceae, Ordem Rickettsiales, Gênero Ehrlichia spp, Espécie Ehrlichia canis. São gram -, se localizam dentro de leucócitos (obrigatoriamente) principalmente MONÓCITOS, c/ formato de cocobacilos, sendo assim consideradas parasitas intracelulares obrigatórios de cels mononucleares. CICLO 1) Penetração em corpos elementares nos monócitos ( permanência p/ crescimento +/- 2 dias) 2) Multiplicação (3 – 5 dias), formação do corpo inicial. 3) Formação de mórula (conjunto de corpos elementares envoltos por uma membrana). Ñ é uma ZOONOTICA TRANSMISSÃO O principal transmissor é o Rhipicephalus sanguineus, também conhecido como carrapato marrom, onde pode ser transmitida em qlqr fase de vida do carrapato, acometendo animais em todas as idades, todas as raças e o sexo. A infecção se dá quando secreções salivares de um carrapato infectado contaminam a região de fixação do mesmo durante o ato de ingestão do sangue e a transmissão pode começar a ter seus sinais clinico até 155 dias mesmo após o carrapato abandonar seu hospedeiro. Também pode ocorrer de haver transmissão por intermédio da transfusão sanguínea. (Basta apenas um carrapato infectado para promover a doença) MULTIPLICAÇÃO Ela ocorre nos órgãos do S. mononuclear fagocítico como FIGADO, BAÇO e LINFONODOS, lugares onde o monócito se liga a cels endoteliais, isso leva à linfadenomegalia e à hiperplasia linforreticular do fígado e do baço. As céls infectadas são transportadas pelo sangue p/ outros órgãos do corpo, como pulmões, rins e meninges, e aderem-se ao endotélio vascular, induzindo vasculite e infecção tecidual subendotelial; consequentemente leva a uma destruição periférica de cels alvo e/ou sequestro, gerando trombocitopenia e leucopenia. FASE SUBCLÍNICA Persistência da trombocitopenia, leucopenia variável e anemia na ausência de sinais clínicos, nessa forma essa fase pode permanecer por até 5 anos nos animais infectados, mas alguns animais pode eliminar o microrganismo durante essa mesma fase; caso ele ñ seja eliminado e permaneça intracelular pode resultar na fase crônica. SINAIS CLÍNICOS · Hipertermia (39,5 - 41,5 °C) · Anorexia · Perda de peso · Astenia · Corrimento óculo-nasal · Uveíte anterior · Epistaxe · Depressão · Polidipsia · Linfadenopatia · Desidratação · Esplenomegalia · Diarreia EXAME BIOQUÍMICO - ha hiperbilirrubinemia principalmente por betaglobulinemia, assim como um aumento das enzimas TGP, fosfatase alcalina e das bilirrubinas, indicando comprometimento hepático. FASE CRÔNICA Quando a Resposta imune (RI) do hospedeiro é incapaz de eliminar o agente, pode ocorrer de reagudizar ou promover a fase crônica; onde nela as principais características são hipoplasia medular levando à uma anemia aplástica, monocitose, linfocitose e leucopenia SINAIS CLÍNICOS · Equimoses hemorrágicas · Petéquias no abdômen e nas mucosas. · Epistaxes · Profunda hipotensão · Choque secundário a hemorragia, podendo-se suspeitar clinicamente de hemorragia interna devido à palidez das mucosas. · Fraqueza · Melena · Hifema · Hipoplasia da medula óssea, levando a pancitopenia e ao aumento na destruição das plaquetas. · Ataxia · Disfunção neuromotora, vestibular central e/ou periférica. · Tremores intensos DIAGNOSTICO · SOROLOGIA · PCR · Reação Imunofluorescência Indireta ou “Dot-Elisa” – detecta anticorpos · Observação (através de esfregaço) de mórulas {exame ñ tão especifico} · Aspirado da meluda óssea EXAME POST MORTEM · Hemorragias internas (até SNC) · Falências única ou de múltiplos órgãos (fígado, coração, rins e baço) · Esplenomegalia · Hepatomegalia · Edema de membros · Hemorragia em linfonodos · Petequias e equimoses TRATAMENTO · Pode ser realizada transfusão sanguínea. · Oxitetraciclina · Cloranfenicol (ñ pode ser usada em animais com pancitopenia, trombocitopenia ou anemia) · Imidocarb (ñ usar em animais por tempo prolongado e animais com patologias renais e hepáticas) · Tetraciclina · Doxiciclina · Prednisona ou prednisolona · Fluidoterapia de suporte LINKS USADOS. · https://www.pubvet.com.br/artigo/4899/erliquiose-canina-relato-de-caso · http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/3xn9DXDeegcC0qg_2015-4-9-11-35-24.pdf · https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/1749/Fruet_Caren_Langone.pdf?sequence=1 · https://www.revistas.unipar.br/index.php/veterinaria/article/view/4149/2591