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Exodontia Via- Não Alveolar ou Técnica Aberta

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EXODONTIA TÉCNICA ABERTA OU VIA NÃO-ALVEOLAR 17/09
· Tem como objetivo a realização de um retalho para expor o processo alveolar, e remover o dente ou fragmento radicular por meio de uma ressecção óssea (ostectomia).
· A resistência à avulsão dentária pode ser reduzida pela exérese óssea (ostectomia) ou pela fragmentação do dente (odontosecção), e/ou pelo uso de ambos os recursos conjugados.
INDICAÇÕES
· Dentes impactados
· Dentes mal posicionados
· Hipercementose
· Raízes divergentes ou dilaceradas
· Grave destruição coronária
· Osso alveolar denso (Idosos)
· Atrição dentária grave (Bruxismo)
· Expansão alveolar do seio maxilar
O EMPREGO DA TÉCNICA EVITA:
· Procedimentos altamente traumáticos em:
· Desconforto pós-operatório (dor, edema, trismo)
· Lesões dos tecidos moles
· Fratura óssea
· Fratura dental
· Tempo cirúrgico prolongado
· Retardo na reparação alveolar
ALAVANCAS
· É utilizada para levanta ou elevar um dente ou raiz de seu alvéolo, através da aplicação de uma força de deslocamento.
INDICAÇÕES DA ALAVANCA
· Dentes não irrompidos
· Dentes extremamente cariados
· Dentes ectópicos
· Dentes com inclinação acentuada
· Raízes residuais e/ou fraturadas
· Em combinação com o Fórceps
PRINCÍPIOS MECÃNICOS DAS ALAVANCAS
Alavanca (interfixa; interpotente e inter-resistente) Cunha Roda
Precisa de um ponto de apoio; resistência (dente); força (instrumento)
O elevador é uma alavanca de 1ºclasse ou interfixa aplicada ao dente
PRINCIPIO DE CUNHA: 
· A lâmina de uma alavanca reto é forçada como uma cunha para baixo, entre a raiz do dente e o osso alveolar;
· Quando isto é feito, o dente é forçado para cima.
PRINCIPIO DE RODA:
· A força de rotação é aplicada ao redor do longo eixo da haste;
· O esforço é aplicado sobre o raio da roda que gira o eixo, até levar o dente.
· A força máxima gerada depende do:
· Comprimento do elevador
· Diâmetro do cabo
· Comprimento da lâmina
· Ângulo da lâmina
· Poder muscular da mão do cirurgião
· Tipo de empunhadura (digital ou palmar)
ALAVANCAS- REGRAS DE UTILIZAÇÃO
· Devem ser empunhados em posição digito-palmar com o dedo indicador repousando sobre a haste
· A lâmina deve ser aplicada entre o tecido ósseo e o álveolo do dente a ser avulcionado
· Não usar o dente adjacente como apoio
· Usar sempre os dedos da mão que não empunham o elevador para proteger as estruturas adjacentes
· Aplicar a força em ponto bem selecionado, de forma progressiva e controlado.
· Implica
· Em acessos cirúrgico adequado
· Áreas merecem atenção
· R. do orifício palatino posterior
· R. do terceiro molar inferior (lingual)
RETALHO MUCOPERIOSTAL
· Dever ser obtido:
· Quando permita melhor visão do campo operatório
· Quando a ostectomia é necessária
· Quando o tecido mole pode ser lesado durante os procedimentos
TÉCNICA CIRÚRGICA
DENTE UNIRRADICULAR
· Acesso adequado: retalho
· Avaliar necessidade ostectomia (sempre deixar a alta rotação na mesa)
· Utilização fórceps/extrator
· Confecção de ponto de apoio
· Regularização das margens ósseas
· Irrigação copiosa
DENTE MULTIRADICULAR
· Odontosecção
· Conhecimento da anatomia radicular
· Alta rotação
· Broca tronco-conica
· Separação dos dentes em partes
· Pode ser realizada com uma broca 701 ou 703; convertendo o dente multirradicular em unirradicular
TÉCNICA DA ODONTOSECÇÃO
· M. inf.: broca paralela ao eixo do dente (furca) V-L
· M. sup.: separar raízes vestibulares da palatina ou Y ou T
· Não é necessário completar a odontosecção (2/3 a ¾)
· Anteriores: seccionamento intra-radicular
· Apinhados: desgastes proximais.
INDICAÇÕES DA OSTECTOMIA/OSTEOTOMIA
· Dificuldade de visualização da área onde será colocado o fóreps ou alavancas
· Após fraturas radiculares durante a exodontia
· Dentes com lesões periapicais que não puderem ser removidos via alveolar
· Dentes frágeis que não possuem ponto ótil para aplicação de fórceps ou alavanca
· Dentes com hipercemenose ou dilacerados
REMOÇÃO DE PEQUENOS FRAGMENTOS DE RAIZ E ÁPICES RADICULARES
· Deve-se tentar primeiro, extrair o fragmento da via alveolar
· Caso não obtenha sucesso, lançamos mão da via não-alveolar
 
CRITÉRIOS PARA SE DEIXAR ALGUM FRAGMENTOS RADICULARES
· A via alveolar fracassar e a via alveolar for um processo excessivamente traumático
· Ser pequena 4 a 5mm
· Estar profundamente embutida no osso de não superficial
· Deve estar livre de processos infecciosos
· O paciente deve ser informado
· Deve-se fazer um acompanhamento clínico e radiográfico por um período (5 anos)
· O paciente deve ser instruído para contratar CD caso ocorra qualquer problema na área
PROCEDIMENTOS PÓS-EXODONTIA (LIMPEZA CIRÚRGICA)
· Pinça goiva, lima para osso e cureta
· Curetagem do alvéolo; se houver lesão periapical
· Inspeção cuidados: cálculos, mat. Restaurador, fragmento dental, tec. Granulação
· IMP.: não curetar alvéolo sem processo patológico
· Manobra de Châmpret
· Bordas ósseas arredondadas com lima
· Lavagem abundante com SF.
SUTURA...
· Dietrich, porta agulha (Mayo-Hegar) e fio agulhado
· Função: imobilizar o tecido gengival descolado levando a melhor manutenção do coágulo; manter o retalho em posição sobre o osso
· Gaze dobrada após a sutura
· Remoção da sutura (5 a 7 dias)
ORIENTAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS
· Verbalmente e por escrito
· Dieta: 48h líquida, pastosa e fria; evitar bochechos, sugar, colocar a língua 
· Higiene Bucal: escovação regular com escova de cerda macias; não fazer bochechos no 1º dia
· Controle do sangramento pós-op: gaze dobrada e umedecida; sangramento no 3ºdia pós-operatório pode indicar algumas discrasia sanguínea; sangramentos maiores (agentes físicos como a esponja de colágeno, cera para osso); fumantes (evitar o hábito por 24h)
· Repouso: 43h sem esforço físico (atividade normal após 5ºdia)
· Dor: esperada nas primeira 24h (analgésicos)
· Edema: pico máximo em cerca de 48h; Causas: descolamento excessivo dos tecidos moles, cirurgias prolongadas, sutura apertadas, falta de cuidado com tecidos moles; bolsa de gelo nas primeiras 12h.

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