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QUESTÕES DE GRANDES ANIMAIS III – N2 1. Um bovino chega ao Hovet com queixa de sialorreia intensa, agitação, tosse e disfagia. No exame clinico, o médico veterinário observa um aumento de volume na região da garganta. O tratador nega que o animal tenha ingerido qualquer coisa diferente do seu ambiente habitual e não teve contato com outros animais. Qual procedimentos deve ser tomado; Resposta: O procedimento realizado é uma traqueostomia (abertura rápida da traqueia) ou uma trocaterização do rúmen. 2. Um equino macho de 9 anos, foi encaminhado ao HOVET de grandes animais da Universidade Anhembi Morumbi, apresentando secreção nasal unilateral esquerda, odor fétido na cavidade oral, e aumento de volume do linfonodo submandibular esquerdo e abaulamento da região do seio nasal maxilar (assimetria facial) do lado esquerdo. Responda quais os métodos diagnósticos indicados? Qual o possível diagnóstico? Qual o tratamento indicado? Resposta: Possível diagnóstico é a sinusite e tem duas principais causas: Primária: causa por infecção do seio paranasal por streptococcus de diferentes espécies. Secundária: é a mais comum, sendo a principal causa de infecção de sinusite nos equinos, são as alterações dentárias, que levam a infecção da raiz dentária, traumas e neoplasias. Os métodos de diagnósticos indicados são: radiografia do crânio, rinoscopia, sinoscopia e sinocentese. Possibilidades de tratamentos indicados: pode ser conservativo principalmente em quadros primários, sinusostomia (3 a 5mm), trepanação (15 a 20mm) e retalho ósseo; 3. Uma égua foi encaminhada ao hospital veterinário para a realização de uma ovariectomia pelo flanco com o paciente em estação. Descreva passo a passo a técnica de laparotomia pelo flanco de acordo com o que discutimos em aula. Quais as vantagens deste procedimento quando comparamos com a técnica através da linha média ventral? Resposta: Na laparotomia pelo flanco faz – se a incisão pelo vazio do flanco, divulsão do subcutâneo do músculo abdominal interno, externo e transverso e incisão do peritônio para dar entrada na cavidade da retirada dos ovários. As vantagens desse procedimento pelo flanco com o paciente em estação são de menor custo, menor risco anestésico, ausência da recuperação anestésica geral e menor influência dos fármacos anestésicos sobre a motilidade intestinal, outra vantagem da pelo flanco em relação à média ventral, é que a média ventral não pode ser feita fora de um hospital e em um outro centro cirúrgico e a pelo flanco pode. 4. O prolapso uterino ocorre em consequências de relaxamento da fixação da vagina na cavidade pélvica com exteriorização da mucosa pela rima (parcial/total, temporária/permanente) e pode acontecer em diversas espécies domesticas. Descreva qual deve ser o tratamento para tal ocorrência: Resposta: O tratamento deve ser feito fazendo uma limpeza, hidratação e redução (soro gelado + 2% PVPI, glicerina, açúcar, nitrofurazona. No grau I: faz apenas manejo. Faz sutura perivulvar (estreitamento vulvar) a partir do grau II, vagiectomia parcial (ou colpoplastia), fixação abdominal é feita geralmente em caso de recidiva. Vaginopexia dorsal é a fixação da vagina na parede dorsal da cavidade pélvica e a cervicopexia é a fixação da cérvix no tendão pré-púbico. 5. Qual procedimento cirúrgico/afecção está sendo realizado na foto? Descreva todo o procedimento cirúrgico (incisão, sutura...) Resposta: o procedimento cirúrgico é laparotomia/ruminotomia do lado esquerdo (reticulite traumática); Procedimento cirúrgico: incisão vazio do flanco esquerdo, pele, músculo obliquo externo, interno, transverso abdômen, peritônio, rúmen; Extraperitonização, localizar o reticulo, remover o CE. Sutura invaginante. 6. Com relação aos critérios para a avaliação da viabilidade intestinal nos equinos, responda: a) Quais os critérios clínicos utilizados para a avaliação da viabilidade intestinal? Resposta: Os critérios utilizados são: coloração da serosa, verificamos a espessura da parede da alça, avaliação dos pulsos das artérias mesentéricas através da palpação, avaliação da motilidade e avaliação da melhora da coloração (rósea, úmida, brilhante e lisa); b) Quais as desvantagens para a utilização destes critérios? (EXPLIQUE); Resposta: Se errar na escolha de um dos critérios, faz uma relaparotomia e se não der para fazer outra, o animal pode ter um choque hipovolêmico, pode ter uma peritonite e aderência; 7. Com base no que discutimos em aula responda qual a técnica que pode ser utilizada na enterorrafia dos equinos e quais os cuidados (PREPARO) que devemos tomar durante a realização deste procedimento? Quais complicações podem ocorrer após as cirurgias intestinais nos grandes animais? Resposta: Pode ser utilizado o 1 plano – somente a mucosa, sutura contaminada (ponto simples continuo) e o 2 plano – invaginante, pegando somente a seromuscular (cushing). E os cuidados que devemos tomar: Exteriorizar a alça, proteger a cavidade com panos para não correr o risco de contaminar a cavidade, manter as alças sempre hidratada. As complicações que podem ocorrer são as aderências e peritonite; 8. Descreva passo a passo a técnica de laparotomia paramediana nos equinos e ruminantes. Cite uma indicação para este procedimento nos equinos e uma indicação para este procedimento nos ruminantes; Resposta: Em equinos: faz tricotomia, antissepsia, colocação dos panos de campo, anestesia paravertebral em L invertido com lidocaína, anestesia infiltrativa em região de incisão em pele, subcutâneo músculo e nervo torácico. Incisão de pele e subcutâneo, incisão do MOAE, divulsão do MOAI e TA, abertura do peritônio – indicada para: criptorquidismo. Em ruminantes: Incisão de pele de 10cm a 25cm, hemostasia, divulsão do subcutâneo, incisão de 3 músculo: músculo oblíquo abdominal externo (sentido longitudinal), oblíquo abdominal interno, divulsão e abdominal transverso. Incisão do peritônio. Indicada para desvio abomasal esquerdo. 9. Considerando as cirurgias intestinais, descreva passo a passo como se realiza a enteroanastomose, se atentando aos fios e padrão de sutura das camadas do intestino e cite a principal complicação desta técnica; Resposta: Enteroanastomose: é a união de dois segmentos intestinais através da sutura. Existem algumas técnicas de enteroanastomose de acordo com o segmento que você vai trabalhar. Encontra –se 3 técnicas: término – terminal (quando os cotos são compatíveis, vai juntar um coto terminal com outro coto terminal), a término – lateral (quando não tem coto compatíveis, pode fazer uma anastomose, pega o coto terminal do intestino delgado e sutura na lateral do ceco) e a látero – lateral (na lateral faz uma abertura no cólon ventral e uma abertura no cólon dorsal). Padrão de sutura: 1 plano – só mucosa (simples continuo – fio absorvível), 2 plano – invaginante pegando somente a seromuscular (cushing) – vai fazer a sutura paralela a outra incisão, escondendo a sutura anterior, por isso é invaginante. A complicação é aderência causando peritonite. 1. Com relação a terminologia cirúrgica utilizamos os radicais ou prefixos para descrever a região que vai receber o procedimento operatório. Qual alternativa abaixo corresponde aos procedimentos realizados na orelha, testículo, cólon e trompa uterina respectivamente? a) Colpo, dermo, traqueo e enterro; b) Gastro, nefro, ósteo e tenho; c) Oto, orqui, colo e salpinge; d) Mio, rino, cisto e abdomino; e) Oofor, orqui, colpo e histero; 2. Abaixo temos algumas afirmações sobre a hemiplegia laríngea recorrente nos equinos. Avalie quais das afirmações estão CORRETAS e responda: I. Intolerância ao exercício é uma manifestação presente em todos os pacientes; II. É caracterizada pela perda progressiva de abdução em uma ou ambas cartilagens aritenóides; III. Temos alguns sistemas de classificação, em um deles dizemosque o grau o grau 4 representa perda total do movimento de abdução do processo corniculado da laringe; IV. A remoção cirúrgica do palato mole pode ser indicada para o tratamento desta afecção (estafilectomia); V. O exame endoscópico (laringoscopia) associado aos testes que forçam a movimentação da laringe (ex: slap test) são utilizados para o diagnóstico e decisão terapêutica para está afecção; a) Somente a afirmação IV é a correta; b) Todas as afirmações estão corretas; c) As afirmações I e IV são corretas; d) As afirmações II, III e V são corretas; e) A afirmação I é a correta; 3. Como podemos classificar essa neoplasia da foto? a) Sarcoma fibroblástico; b) Sarcoide oculto; c) Sarcoide misto; d) Sarcoide nodular; 4. De acordo com o padrão de montagem da mesa cirúrgica discutido em aula responda: qual o nome do instrumental e qual campo da mesa este material deve ficar? a) Pinça kocker curva, deve ficar no campo de hemostasia; b) Tesoura metzenbaum curva, deve ficar no campo destinado aos instrumentos de diérese; c) Pinça foerster, deve ficar no campo destinado aos instrumentais especiais; d) Pinça doyen, deve ficar no campo destinado aos instrumentais especiais; e) Pinça allis, deve ficar no campo de instrumentais destinados à exposição; 5. De acordo com a imagem apresentada, escolha abaixo a alternativa que apresenta respectivamente qual a técnica cirúrgica apresentada, qual a indicação para este procedimento: a) A imagem representa a realização de uma trepanação e a referida técnica pode ser indicada para casos de sinusites oriundas de afecção dentaria para repulsão de um dente e fixação de uma sonda de lavagem; b) A imagem representa uma trepanação, indicada para acessão ao interior do seio paranasal permitindo uma grande visualização do mesmo, porém não permite atuar nos casos que se faz necessário o manejo da raiz dos pré-molares; c) A imagem representa uma sinusostomia, indicada para todos os casos de sinusite independente da causa inicial; d) A imagem representa uma laringotomia, indicada para acesso da região da laringe precedendo a ventriculectomia, ventriculocordectomia ou aritenoidectomia; e) A imagem representa um retalho ósseo, indicado para casos de sinusite que permitem um acesso maior para o seio paranasal; 6. A otimização da eficiência reprodutiva em rebanhos bovinos pode ser obtida mediante a adoção de um sistema de manejo reprodutivo, utilizando – se métodos eficazes para a detecção do estro. A detecção visual do estro caracteriza – se como método bastante difundido, entretanto, com eficiência de aproximadamente 50%. Já com a utilização de rufiões, observou – se melhoria na eficiência da identificação de fêmeas em cio. Considerando o exposto, é CORRETO afirmar que: a) Diferentes métodos já foram descritos no preparo de rufiões bovinos, tais como interrupção do ejaculado através da secção e ligadura do epidídimo; novo ósteo prepucial no terço médio lateral do prepúcio; aderência da curvatura caudal da flexura sigmoide do pênis; e desvio lateral do prepúcio em 45° com a linha mediana ventral do abdome; b) A técnica do desvio lateral com implante do ósteo prepucial na parede lateral do abdômen é uma ótima opção, pois não apresenta edemas no pós-operatório; c) A técnica de desvio lateral do prepúcio em 10° com a linha mediana ventral do abdome é considera boa, porem permite que o rufião copule; d) A técnica de deferentectomia é considerada uma das mais eficientes, pois não ocorre a recuperação funcional, não possibilitando, portanto, a copula; 7. Um carneiro chega ao hospital veterinário para realizar um procedimento cirúrgico de rufião. Os residentes pontuam as vantagens e desvantagens das diversas técnicas: I. A deferentectomia e epididimectomia não impedem a copula; II. A fixação da flexura sigmoide não impede a copula; III. O desvio lateral de pênis permite que o animal monte sem o ato sexual; a) As alternativas II e III estão corretas; b) As alternativas I e III estão corretas; c) Todas estão corretas; d) I e II estão corretas; 8. A laparotomia seguida ou não de uma ruminotomia, é uma intervenção cirúrgica considerada para fins diagnósticos no exame dos bovinos (ROSENBERGER, 1990). Pergunta – se: qual dos procedimentos a seguir são adotados para abordagem em um reticulo – peritonite? a) Incisão de pele no vazio do flanco esquerdo, incisão do músculo obliquo externo, interno e transverso do abdômen, peritônio e acesso ao rúmen e retículo; b) Incisão de pele no vazio do flanco esquerdo, incisão do músculo obliquo externo, interno e transverso do abdômen, peritônio e acesso ao abomaso e reticulo; c) Incisão de pele no vazio do flanco esquerdo, incisão do músculo obliquo externo e interno, peritônio, e acesso ao rúmen e reticulo; d) Incisão de pele no vazio do flanco direito, incisão de três grupos musculares, peritônio, e acesso ao rúmen e reticulo; 9. A laparotomia, seguida ou não de uma ruminotomia, é uma intervenção cirúrgica considerada para fins diagnósticos no exame dos bovinos (ROSENBERGER,1990). Pergunta – se: qual dos procedimentos a seguir são adotados para a realização de uma ruminotomia? a) Incisão de pele no vazio do flanco esquerdo, incisão do músculo obliquo externo, interno e transverso do abdômen, peritônio e acesso do rúmen; b) Incisão de pele ventral, entre a linha media e a veia mamaria, incisão do musculo obliquo externo e interno, peritônio e acesso ao rúmen; c) Incisão de pele no vazio do flanco esquerdo, incisão de músculo obliquo externo e interno, peritônio e acesso ao rúmen; d) Incisão de pele no vazio do flanco direito, incisão de três grupos musculares, peritônio e acesso ao rúmen; 10. Você foi chamado em uma propriedade para a realização de uma orquiectomia por conveniência em um equino de 5 anos, que o proprietário decidiu que o procedimento fosse realizado pois o cavalo apresentava comportamento de garanhão exacerbado e o manejo estava muito difícil. Durante sua avaliação foi possível observar somente a presença de um dos testículos no escroto (o animal é criptorquida). De acordo com o que discutimos em aula sobre o tema, assinale a alternativa CORRETA: a) A decisão para a melhor técnica para a retirada do testículo ectópico não está diretamente relacionada com o posicionamento do mesmo, ou seja, não importa a localização do testículo para a escolha da técnica; b) Podemos indicar a remoção do testículo ectópico (evitando neoplasias) e orientar o tutor que não se faz necessária a remoção do testículo que está no escroto, pois após a criptorquidectomia o animal vai acabar se acalmando e a alteração comportamental será resolvida; c) Para a realização da criptorquidectomia abdominal podemos realizar o acesso inguinal, parainguinal com o animal em estação sob efeito de sedação e bloqueio anestésico local; d) Durante o exame é indicado buscar presença de cicatriz na região do escroto e inguinal, além da palpação externa, transretal e ultrassom transabdominal e retal para o diagnóstico e localização dos testículos. Podemos também empregar testes hormonais; e) A alteração não apresenta caráter hereditário, portanto mesmo após a remoção do testículo criptoquidico podemos manter o animal na reprodução; 11. Com relação ao que discutimos em aula sobre afecções do sistema genital masculino e feminino nos equinos, escolha qual alternativa abaixo é CORRETA: a) A penectomia parcial pode ser indicada em casos de neoplasias e ferimentos como a habronemose e em algumas situações se faz necessário realizar uma uretrostomia perineal após este procedimento; b) A orquiectomia não é indicada nos equinos criptorquida; c) A pneumovagina é uma avaliação de éguas que pode ser tratada através da técnica Caslick, que consiste no fechamento total da vulva, sendo necessário o prolongamento da uretra após este procedimento;d) Quando realizamos a postectomia parcial indicamos a realização da orquiectomia para evitar complicações pós-operatórias é desnecessária; e) Na postectomia parcial (circuncisão) é indicada a uretrostomia perineal para evitar desconfortos e deiscência dos pontos no período pós-operatório; 12. Qual das alternativas abaixo representa uma orquiectomia semi-fechada com o uso do emasculador? a) Antissepsia, sedação, bloqueio anestésico intra – testicular, subcutâneo e pele. Incisão de pele e subcutâneo, localização da túnica vaginal. Divulsão com o testículo recoberto pela túnica vaginal. Transfixa o cordão por cima da túnica vaginal e realiza a incisão abaixo da transfixação; b) Antissepsia, sedação, bloqueio anestésico intra – testicular, subcutâneo e pele. Incisão de pele e subcutâneo, localização da túnica vaginal. Incisão para abertura da túnica vaginal. Incisão do ligamento próprio. Emascula o cordão espermático, realiza a transfixação da túnica vaginal sobre o cordão espermático. Após este procedimento incisa abaixo do emasculador removendo a gônada; c) Antissepsia, sedação, bloqueio anestésico intra – testicular, subcutâneo e pele. Incisão de pele e subcutâneo, localização da túnica vaginal. Incisão da túnica vaginal e ligamento próprio. Emascula o cordão espermático e realiza a incisão abaixo do emasculador. Após este procedimento realizo o fechamento de pele e subcutâneo; d) Antissepsia, sedação, bloqueio anestésico intra – testicular, subcutâneo e pele. Incisão de pele e subcutâneo, localização da túnica vaginal. Divulsão com o testículo recoberto pela túnica albugínea. Emascula o cordão por cima da túnica albugínea e realiza a incisão abaixo do emasculador. Após este procedimento realizo o fechamento de pele e subcutâneo; e) Antissepsia, sedação, bloqueio anestésico intra – testicular, subcutâneo e pele. Incisão de pele e subcutâneo, localização da túnica vaginal. Divulsão com o testículo recoberto pela túnica vaginal. Emascula o cordão por cima da túnica vaginal e realiza a incisão abaixo do emasculador; 13. Qual das alternativas abaixo representa uma orquiectomia fechada com o uso de emasculador? a) Antissepsia, sedação, bloqueio anestésico intra – testicular, subcutâneo e pele. Incisão de pele e subcutâneo, localização da túnica vaginal. Divulsão com o testículo recoberto pela túnica vaginal. Transfixa o cordão por cima da túnica vaginal e realiza a incisão abaixo da transfixação; b) Antissepsia, sedação, bloqueio anestésico intra – testicular, subcutâneo e pele. Incisão de pele e subcutâneo, localização da túnica vaginal. Incisão da túnica vaginal e ligamento próprio. Emascula o cordão espermático, realiza a transfixação da túnica vaginal. Após este procedimento incisa entre o emasculador e a transfixação; c) Antissepsia, sedação, bloqueio anestésico intra – testicular, subcutâneo e pele. Incisão de pele e subcutâneo, localização da túnica vaginal. Incisão da túnica vaginal e ligamento próprio. Emascula o cordão espermático e realiza a incisão abaixo do emasculador. Após este procedimento realizo o fechamento de pele e subcutâneo; d) Antissepsia, sedação, bloqueio anestésico intra – testicular, subcutâneo e pele. Incisão de pele e subcutâneo, localização da túnica vaginal. Divulsão com o testículo recoberto pela túnica albugínea. Emascula o cordão por cima da túnica albugínea e realiza a incisão abaixo do emasculador. Após este procedimento realizo o fechamento de pele e subcutâneo; e) Antissepsia, sedação, bloqueio anestésico intra – testicular, subcutâneo e pele. Incisão de pele e subcutâneo, localização da túnica vaginal. Divulsão com o testículo recoberto pela túnica vaginal. Emascula o cordão por cima da túnica vaginal e realiza a incisão abaixo do emasculador; 14. Rafia, pexia, anastomose e stasia são sufixos utilizados na terminologia cirúrgica para descrever qual o procedimento operatório será realizado. Qual a alternativa abaixo que descreve os respectivamente os procedimentos apresentados acima? a) Fixação, sutura, imobilização e plástica; b) Fixação, imobilização, punção e ablação; c) União de órgãos, sutura, fixação e abertura para o exterior; d) Retirada, punção, exploração e união; e) Sutura, fixação, união de órgãos e parar; 15. As celiotomias e laparotomia são procedimentos corriqueiros na rotina cirúrgica dos equinos, escolha abaixo a alternativa INCORRETA: a) Mesmo após diagnostico e determinação do acesso cirúrgico não existe indicação de tratamento de alterações no trato digestório dos equinos que possam ser tratadas através da laparotomia pelo flanco com o animal em estação; b) A complicação das laparotomia pela linha media ventral são peritonite, aderências, hérnia incisional e laminite; c) A laparotomia mediana ventral é amplamente realizada em equinos com síndrome cólica, pois permite um maior acesso, permite maior exploração e exteriorização das alças, porém deve ser realizada com o animal em decúbito dorsal e sob efeito de anestesia geral; d) Nas fêmeas com neoplasias ovarianas e torção uterina podemos utilizar o acesso pelo flanco para correção destas alterações; e) Nos machos criptorquida com testículos abdominais podemos acessar a cavidade para a remoção do testículo ectópico através da laparotomia paramediana, inguinal e paraprepucial; 16. Com relação aos procedimentos de enterectomia e/ou enteroanastomose podemos afirmar que: a) A ligadura dos vasos pode ser realizada após a enterectomia, pois com os vasos sangrando fica mais fácil avaliar se a hemostasia foi bem realizada; b) Deve ser realizada no bordo antimesentérico e a abertura deve ser compatível com a obstrução a lúmen da alça; c) Após a enterectomia a enterorrafia pode ser realizada de acordo com as características das alças envolvidas no processo em término – terminal, termino – lateral ou látero – lateral; d) Deve ser realizada após ligadura dos vasos, coprostase e a sutura deve ser em 2 ou 3 planos; e) Estes procedimentos estão livres de complicações, portanto a sutura em plano único pode ser realizada nas enteroanastomose; 17. As enterotomias e enterorrafia são procedimentos que são comumente realizados na rotina do cirurgião de equinos durante as laparotomias exploratórias. Está técnica demanda de alguns cuidados (preparo) que antecedem a realização e durante o procedimento para evitar a ocorrência de complicações trans e pós-operatórias. Escolha a alternativa abaixo que NÃO se refere ao preparo e/ou cuidados para estas técnicas; a) A enterorrafia pode ser realizada em 2 ou 3 planos de sutura, onde o primeiro plano é contaminado e os que forem realizados após este devem ser invaginantes; b) Devemos seguir os princípios de halsted da cirurgia (ex: manipulação adequada, uso de técnicas e instrumentais adequados) durante estes procedimentos; c) Antes da realização da enterotomias realizamos a coprostase com a pinça intestinal de Doyen para que não ocorra a contaminação do campo operatório para todos os processos obstrutivos; d) Enquanto a alça é manipulada devemos manter a hidratação da mesma com fluidos estéreis na região não contaminada; e) Após a localização da alteração realizamos a exteriorização isolamento do segmento de alça intestinal, além de cobertura da cavidade com panos de campo; 18. Com relação a técnica de enterectomia e enteroanastomose término – lateral responda, qual a alternativa INCORRETA: a) Indicada nos casos de amputação total de íleo, onde os diâmetros dos cotos das alças intestinais não são compatíveis e se faz necessário a anastomose jejuno – cecal; b) A enteroanastomose deve ser feita com suturas duplas ou triplas onde a camada mais externa deve ser realizada com sutura invaginante; c) Deve – se realizar o preparo, ou seja, hemostasia, coprostase, aplicação dos panos de campo, hidratação das alças, proteção da cavidade; d) Pode ser indicadanos casos de amputação da flexura pélvica, onde realizaremos a enterorrafia em 2 ou 3 planos, seguida da enteroanastomose com a junção dos segmentos laterais do cólon ascendente; e) Após este procedimento podem ocorrer complicações como aderências, peritonite e estenose no foco da anastomose; 19. A imagem representa qual tipo de anastomose? Em qual segmento de alça intestinal está sendo realizada? a) Enterotomias e enterorrafia em cólon menor; b) Anastomose término – terminal e intestino delgado; c) Anastomose término – lateral na região duodeno – cólica; d) Anastomose látero – lateral em cólon ascendente; e) Anastomose látero – lateral em intestino delgado; 20. Com relação a laparorrafia, assinale a alternativa CORRETA: a) É realizado em três planos: rúmen, musculatura e pele; b) É realizada em quatro planos: peritônio, musculatura, subcutâneo e pele; c) É realizada em dois planos: peritônio + musculatura e pele; d) É realizada em três planos: peritônio + m. transverso do abdômen, m. obliquo externo e interno, e pele; 21. Com relação a técnica cirúrgica demonstrada abaixo, podemos afirmar: a) Está técnica se refere a fixação da flexura sigmoide lateral ao abdômen; b) Está técnica se refere ao desvio lateral do pênis, onde deslocamos cerca de 10° na angulação peniana; c) Está técnica se refere a fixação da flexura sigmoide lateral com 45° de desvio lateral a linha mediana; d) Está técnica se refere ao desvio lateral do pênis, onde deslocamos 45° a partir da linha mediana ventral; 22. Segundo radostits et al (2002), a reticulopericardite traumática e causada pela penetração de corpo estranho metálico perfurante no reticulo. O gado leiteiro adulto e mais comumente acometido devido a mais frequente exposição as causas, porem com menos frequência, são observados casos em novilhos, gado de corte, touros da raça leiteira, ovinos e caprinos. Sobre essa afecção, assinale a alternativa CORRETA: a) O tratamento cirúrgico mais indicado compreende a imobilização do animal, administração de antimicrobianos para o processo inflamatório e administração de imã; b) O tratamento clinico ideal deve ser através da lavagem ruminal com emprego de sonda e agua morna; c) O tratamento clinico mais recomendado consiste em rolamento do animal, se necessário, com uso de uma tábua apoiada sobre o abdômen; d) A remoção cirúrgica do corpo estranho por meio de ruminotomia e um tratamento primário largamente utilizado e tem como vantagem ser um procedimento diagnóstico e tratamento satisfatório; 23. Um médico veterinário foi chamado para atender a uma vaca holandesa de alta produção de leite que, no pós-parto, começou a apresentar os seguintes sinais: anorexia, hipogalaxia, cetose, hipomotilidade gastrointestinais, dor abdominal leve. Destaca – se ainda um aumento de volume na porção media esquerda do abdômen, e na percussão ouvem – se “pings” metálicos entre 9 e 13 espaços intercostais. Com base nesse quadro, é correto afirmar que se trata de um (uma): a) Caso de deslocamento de abomaso à esquerda, sendo que o tratamento cirúrgico mais indicado é a laparotomia para correção da ectopia; b) Torção uterina, sendo o aumento de volume na região correspondendo ao útero; c) Caso de deslocamento de abomaso à direita, quadro muito comum em vacas de leite no pós- parto; d) Caso de reticuloperitonite, provavelmente por ingestão de corpo estranho; 24. As celiotomias pela linha media ventral são realizadas com frequência para a correção de alterações do trato gastro intestinal nos equinos. Existem diversas complicações que podem ocorrer num curto ou longo espaço de tempo em pacientes que são submetidos a este procedimento. Qual das alternativas abaixo representa complicações pós-operatórias que podem ocorrer após as celiotomias pela linha media ventral num longo espaço de tempo? a) Hérnia incisional e aderência; b) Queda no troco de contenção, deiscência e dor; c) Laminite, flebite e eventração; d) Dor e peritonite; e) Todas as alternativas; 25. A imagem apresentada refere – se ao exame endoscópico de um equino após a realização de um procedimento cirúrgico (marcado com o círculo e ao lado da estrela). De acordo com a imagem apresentada, escolha a alternativa abaixo que apresenta respectivamente qual o procedimento foi realizado e em qual afecção o mesmo pode ser indicado: a) A imagem apresenta o pós-operatório de uma aritenoidectomia (remoção do processo corniculado da aritenóide) e indicada no caso de uma neoplasia nesta estrutura e alguns casos de hemiplegia laringiana; b) O procedimento apresentado é um cricoaritenopexia e a indicação se dá em casos de hemiplegia laringiana; c) O procedimento realizado foi uma ventriculectomia, que é indicada nos equinos que apresentam a hemiplegia laringiana, corrigindo a abdução do processo corniculado do lado acometido; d) A imagem apresenta o resultado de uma laringotomia e a mesma é indicada somente para os casos em que preciso acessar a região (ex: aritenoidectomia, ventriculectomia, etc.); e) O paciente foi submetido a uma ventriculocordectomia e a indicação está relacionada com a remoção dos ruídos de chiado inspiratório que ocorrem na hemiplegia laringiana; 26. Com relação as técnicas cirúrgicas de orquiectomia por conveniência nos equinos com o animal em estação escolha a alternativa que apresenta somente afirmações corretas: I. Estão descritas na literatura as técnicas aberta, semi-fechada e fechada; II. Após sedação realizamos o bloqueio anestésico intra – testicular, subcutâneo e pele (e anestesia do cordão pode ser desconsiderada, sendo opção do cirurgião); III. Não existem complicações descritas após a realização destas técnicas, já que se trata de um procedimento amplamente realizado no mundo inteiro e de baixa complexidade; IV. Em animais jovens e leves que apresentam com o cordão pouco espessado podemos utilizar a técnica do arranchamento; V. Na técnica fechada quando utilizamos o emasculador após emascular o cordão realizamos o fechamento da túnica vaginal; a) III, IV e V estão corretas; b) II, III e V estão corretas; c) I e II estão corretas; d) I, IV e V estão corretas; e) I, III e IV estão corretas; 27. Com relação ao que discutimos em aula sobre o fechamento primário das feridas (cicatrização por primeira intenção). Escolha qual das alternativas abaixo apresenta a características mais indicadas para o manejo por primeira intenção: a) Em feridas perfurantes que apresentam todos bordos estreitos e profundos; b) Feridas que apresentam necrose que podem ser removidos cirurgicamente, independente do nível de contaminação e que aconteceram acima de 12 horas; c) Feridas em qualquer região do corpo, embora com formação de pus, possam ser higienizadas e o animal tratado com antimicrobiano pela via sistêmica; d) Feridas com baixo nível de contaminação, que não apresentam tensão nos bordos e que ocorreram em pequeno intervalo de tempo (até 6 horas); e) Qualquer ferida que tenha ocorrido num pequeno espaço de tempo, independente da contaminação e tensão sobre os bordos; 28. As feridas cirúrgicas são classificadas com o grau de contaminação, para auxiliar na previsão da probabilidade de ocorrer a infecção. A infecção bacteriana é definida pelo presente de mais de 10^5 bactérias por grama de tecido. O esquema de classificação foi desenvolvido pelo National Reserach council. Sobre a classificação das feridas cirúrgicas, analise as informações à seguir. 1. Feridas não traumáticas e não inflamadas, nas quais os tratos respiratórios, gastrointestinal, geniturinário e orofaríngeo não são penetrados. 2. Feridas abertas, sem supuração, procedimentos nos quais os conteúdos gastrointestinais ou urina extravasa ou ocorre uma grande falha técnica asséptica; 3. Feridas cirúrgicas nas quais trato respiratório, gastrointestinal ou geniturinárioé penetrado sob condições controladas, sem contaminação significativa; 4. Feridas traumáticas antigas sem secreção purulenta, tecido desvitalizado ou corpos estranhos, procedimentos nos quais um visco é perfurado ou ocorre contaminação fecal; Assinale a alterativa CORRETAMENTE, em ordem, das feridas cirúrgicas. a) Limpa, contaminada, potencialmente contaminada, infectada; b) Limpa, potencialmente contaminada, contaminada, infectada; c) Limpa, infectada, potencialmente contaminada, contaminada; d) Infectada, contaminada, limpa, contaminada, suja; e) Potencialmente contaminada, limpa, contaminada, infectada; 29. Uma égua foi encaminhada ao HOVET, apresentando epífora (lacrimejamento excessivo), e Blefaroespasmo (pálpebras fechadas) no olho direito e o tutor disse que o quadro teve início após um trauma no olho. Ao exame físico foi observado uma úlcera de córnea complicada, com perda de visão, perda da pressão intraocular e extravasamento dos conteúdos oculares (descemetocele). Escolha uma alternativa abaixo que apresenta a melhor opção para o manejo desta afecção em potencial: a) Podemos realizar um flap de terceira pálpebra associado ao sistema de lavagem subpalpebral para administração de colírios. b) Podemos lançar mão de uma tarsorrafia permanente associado ao sistema de lavagem subpalpebral para o tratamento deste paciente c) Realizar uma enucleação trans palpebral pois permite a remoção do globo ocular e anexos com margens de segurança d) Enucleação subconjuntival, já que não precisa da remoção com margem de segurança e) Podemos iniciar o flap de terceira pálpebra permanente, ou seja, mesmo depois do tratamento da úlcera o flap irá manter a córnea protegida.
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