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Brinquedo e Infância

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Monique 3º Termo – Pedagogia. 
 Brinquedo e infância
A criança nos três primeiros anos de vida.
Antigamente a criança era caracterizada como um ser ingênuo, inocente, gracioso, ou ainda imperfeito, incompleto, entendido como um ser sem existência social, miniatura do adulto, atualmente uma nova concepção sobre a criança vem tomando espaço na educação como um ser SOCIAL, e nessa nova visão a criança é caracterizada como cidadã, um sujeito ativo, onde a situação sociocultural, econômica, sexo, etnia, tem grande influência sobre ela e seu comportamento.
Uma nova visão da criança foi delineada, entende-se a criança hoje como um ser que se iguala pela natureza infantil e se diferencia pelos fatores socioculturais. Na faixa etária de zero a três anos as mudanças que ocorrem na criança são muito rápidas, e a qualidade do atendimento nesse período é muito importante, e tem uma influência enorme na formação da personalidade da criança.
Infelizmente o atendimento a criança de zero a três anos é pautado por concepções antigas, cujo objetivos são voltados a saúde higiene, alimentação, e função educativa é deixada de lado, pois o sistema educacional prioriza o atendimento das crianças de quatro a seis anos. Houve um aumento no nível de consciência social sobre o significado da infância e sobre o direito da criança a educação desde o nascimento, porém existe um longo caminho a ser percorrido para alcançar e atender realmente às necessidades básicas e contribuírem positivamente no desenvolvimento das crianças.
A infância é constituída por uma sucessão de etapas, alguns teóricos acreditam que o ser humano é produto daquilo que o ambiente lhe proporciona, faz sentido, pois fatores ambientais exercem grande influência sobre a criança e seu comportamento, outros dizem que é hereditário, mas o fato é que cada pessoa é única, mesmo que tenham os mesmo pais e criadas no mesmo ambiente, uma pode ser calma, a outra nervosa, cada criança tem a sua individualidade e seu ritmo próprio, pois essas características são inatas, e cada criança tem diferentes fatores que interferem no seu desenvolvimento e tudo é apenas uma questão de tempo.
Existem maneiras de ajudar a criança no seu desenvolvimento, como o brincar, pois brincar é a primeira conduta inteligente do ser humano, e para cada etapa do desenvolvimento da criança existem brincadeiras correspondentes.
Assim que nascem os bebês já usam os punhos, os dedos, os polegares, e após alguns meses passam a gostar de brincar com uma fralda, ponta de cobertor, e isso ajuda na ansiedade do bebê, depois evoluem para brinquedos como bonecas, ursinhos, a necessidade desses objetos começa muito cedo, na medida em que a criança vai avançando nas suas etapas evolutivas, as brincadeiras se tornam mais consistentes, no brincar o conhecimento de si mesma, o envolvimento com os coleguinhas, permitem a sua apropriação e representação e contribui para a construção do seu conhecimento e personalidade.
1. Criança de zero a três meses.
A princípio o bebê é movido por instintivos e inatos, denominados de reflexos, são respostas automáticas a estímulos, já nas quatro primeiras semanas não existe para o bebê objeto material ou ser humano, ele encontra-se imerso num mundo de impressões visuais, gustativas, sonoras e táteis, não tendo consciência do “eu”, as atividade mais marcantes dessa fase são o sono, choro, os movimentos e as primeiras manifestações sociais.
O choro pode parecer para o adulto algo irritante, mas para o bebê é a primeira manifestação de seus sentimentos. Com o passar do tempo a mãe pode perceber que o bebê apresenta diversos “choros”, que podem sinalizar tipos específicos de problema, como choro de dor, de fome, de sono e desconforto, mas o choro também tem funções importantes para os pulmões dos bebês, ajudando a organizar as ações do sistema respiratório.
E quanto às habilidades sociais pode se dizer que desde o nascimento a pessoa é um ser social, e os vínculos afetivos se estabelecem.
Desenvolvimento afetivo
O desenvolvimento afetivo é marcado pela separação mãe/filho, e representa sentimento de perda, a alimentação com o leite materno também é muito importante na obtenção dos vínculos afetivos, outro momento de perda e separação é o desmame, ao fazer a troca do peito para a mamadeira, os vínculos afetivos são muito importantes para o desenvolvimento do bebê, e todas as rotinas devem se transformar em momentos de afetividade.
Desenvolvimento visual e tátil.
As percepções do bebê desenvolvem-se através de experiências e da maturidade, por isso é recomendado que o bebê deva ter experiências visuais e táteis, mas é importante que o bebê olhe toque, brinque com uma quantidade moderada de objetos, pois, objetos ou mudanças bruscas não são recomendadas na fase inicial.
Desenvolvimento auditivo.
É muito importante falar com o bebê durante as rotinas, mostrar o rosto, falar quando ele chora, consolar, e principalmente cantar antes de dormir, pois as experiências musicais, estimulam e permitem o aumento de atenção do bebê e o deixam tranquilo.
Desenvolvimento motor.
O desenvolvimento motor da criança é o mais visível, e na fase específica de zero a três meses é muito importante que o bebê tenha liberdade nos movimentos de braços, pernas e corpo inteiro. Exercícios de massagem ajudam muito, pois auxiliam na comunicação e expressão entre o adulto e o bebê, e é ótimo para o seu desenvolvimento motor.
Desenvolvimento de espaço e tempo.
É muito importante oferecer oportunidades para que o bebê possa vivenciar experiências espaciais e temporais desde muito cedo, leva-lo a perceber aos poucos espaços diferentes no seu ambiente, alterar posições, trocar de lado, deixa-lo estabelecer seu próprio ritmo pois assim ele estará se preparando para essas noções.
Os brinquedos.
O brinquedo auxilia no desenvolvimento da criança, e possibilita a exploração do mundo, o brincar é um componente que está presente desde que a criança nasce, suas manifestações lúdicas são basicamente provenientes das relações afetivas, como o embalo, o carinho, ele brinca primeiramente com as mãos e os pés, depois com o corpo inteiro, assim vai descobrindo seus movimentos, os efeitos visuais, sonoros táteis também ajudam muito na formação para a vida, e assim como o corpo os móbiles são brinquedos nessa fase, por serem atraentes, coloridos e se moverem no ar proporcionam experiências visuais.
2. Criança de quatro a seis meses.
O bebê dos quatro aos seis meses, é agora mais expansivo e expressivo, reconhece as pessoas da família, responde as carícias com alegria, busca o lugar de onde vem o som, brinca com as mãos, agarra objetos, tenta colocar objetos na boca, consegue manter a cabeça erguida sem apoio e senta-se.
Quando derruba algo o comportamento não é mais a indiferença, a visão e a audição já estão mais coordenadas, demonstram que tem consciência do objeto, os reflexos vão sendo substituídos por ações e o seu conhecimento vai se estendendo.
Desenvolvimento afetivo.
As atitudes da mãe determinam a qualidade do ritmo do desenvolvimento físico, intelectual, e emocional do bebê, podem gerar satisfação e segurança, ou insatisfação e perturbações, por isso é indispensável a permanência da mãe ou do pai junto a criança, é muito importante uma interação de qualidade, movidas pela sinceridade, sincronia, reciprocidade, afeto, apoio e suavidade, pois a carência afetiva pode ocorrer se a mãe não tiver uma boa interação com a criança, podendo causar apatia, depressão, indiferença e angústia, se tornando incapaz de contatos humanos satisfatórios.
Desenvolvimento visual e tátil.
Dos quatro aos seis meses o bebê adquire maior domínio dos músculos que sustentam a cabeça, possibilitando que ele faça movimentos com mais facilidade, movimenta melhor os braços, podendo tocar sentir e pegar objetos.
Desenvolvimento auditivo.
O bebê começa a perceber que de seu corpo saem sons, e é capaz de repeti-los com balbucios, e essas são as suas primeiras tentativas de expressão verbal, por isso é bom darna mão do bebê objetos que produzam sons, pois ajudam no desenvolvimento auditivo.
Desenvolvimento motor.
Aos seis meses todo objeto visto é apanhado pelo bebê, ele descobre seus pés, locomove-se na cama, já tem maior domínio sobre o corpo, podendo ser levado para espaços mais amplos, para que possa perceber os elementos de seu ambiente.
Desenvolvimento de espaço e tempo.
As noções de espaço e tempo requer uma longa preparação começando pelo uso dos sentidos, através de experiências concretas do dia a dia.
É necessário estimular a exploração de objetos, e de partes do corpo como mãos e pés, para que assim conheça os limites do corpo, que são fundamentais na construção das noções espaciais e temporais.
Os brinquedos.
O seu corpo ainda é o brinquedo preferido, mas ele já progrediu no seu desenvolvimento, as brincadeiras com objetos “transicionais” que podem ser uma fralda, um cobertor, ursinhos de pelúcia, se tornam companheiros inseparáveis do bebê, é muito importante essas experiências, pois o mundo imaginativo e interior que começa a se estruturar.
3. Criança de sete a doze meses.
O bebê de sete meses é comunicativo e expansivo, ele gosta de estar sentado e o gosto por manusear objetos chega ao auge, gosta de apalpar tudo que está a sua volta, e é até capaz de brincar sozinho durante um certo período de tempo.
Gostam das pessoas que cuidam dele, e podem mostrar-se tímidos com pessoas estranhas, já dos oito aos dez meses ele passa por um curto período de retraimento, gosta de objetos em desordem de folhar e rasgar revistas, e já começa a dizer algumas palavras, e por volta dos dez a doze meses engatinha com facilidade e já tem domínio do ambiente.
Desenvolvimento afetivo.
As ligações afetivas dão início desde o nascimento, mas dos sete aos doze meses isso é mais marcante, e após estabelecer sua primeira ligação afetiva o bebê pode estabelecer ligações à múltiplos alvos, como o pai, irmãos, avós, tios ou outras pessoas que lhe são familiares. O importante para as ligações afetivas é a qualidade do relacionamento, se tais vínculos forem bem-sucedidos as ligações se estabelecem independentemente do tempo disponível das interações adulto e bebê.
Nessa fase também limites são impostos com mais rigor, pois nessa fase eles são capazes de entender ordens simples, o adulto que convive com o bebê deverá ter a sensibilidade de dizer sim ou não na hora certa, para afinar o desenvolvimento do bebê.
Desenvolvimento visual e tátil.
A visão e o tato são órgãos dos sentidos mais aguçados do bebê nessa fase, ele pega tudo que está ao seu redor, amassam, rasgam, nesse processo ele sente e vê a forma, o tamanho e a cor dos objetos.
Desenvolvimento auditivo.
Por volta dos sete meses o bebê já consegue determinar a localização do som, é muito importante falar com o bebê, fora de seu campo visual, fazer sons em diferentes direções, mover se em volta do bebê, cantar e deixá-lo ouvir música.
Desenvolvimento motor.
Dos sete aos doze meses o bebê já senta, fica em pé, engatinha, e anda com o auxílio do adulto, e em muitos casos até sozinho, dos nove aos dez meses ele arrasta-se com o abdome em contato com o chão, começando lentamente, e nesse mesmo período o bebê põe-se em pé, apoiando-se em móveis, e aos doze meses já é capaz de dar os primeiros passos sem apoio. 
Desenvolvimento de espaço e tempo.
No período dos sete aos doze meses sua atividade física é cada vez maior, ele se arrasta, engatinha, dá os primeiros passos e domina a posição vertical, e consequentemente tem mais domínio do ambiente.
A noção do tempo é mais difícil de ser adquirida, e deve ser adquirida e desenvolvida através das atividades práticas ligadas às ações imediatas, recomenda-se que o bebê possa ter contato com alimentos líquidos, pastosos, fazer objetos caírem, brincar com objetos ocos, bater palmas, explorar os encaixes dos brinquedos.
Os brinquedos.
A criança desde o nascimento está inserida num contexto social, mas ela não nasce sabendo brincar e não aprende sozinha, precisa ser ensinada.
Ensinar o bebê a brincar é muito importante, pois funciona como agentes de socialização e interação lúdica, no período dos 7 aos dozes meses o bebê passa por um grande desenvolvimento motor, pois ele sai de um espaço restrito.
Com sete meses ele é capaz de segurar dois objetos simultaneamente, ou passar o brinquedo de uma mão para a outra, entre nove e dez meses é capaz de procurar um objeto escondido, pois já sabe que ele existe, mesmo não o vendo.
Mesmo sabendo brincar sozinho a presença da mãe é essencial, pois ela serve como segurança na hora de um imprevisto qualquer, ou até para colaborar em suas brincadeiras.
4. Criança de um a dois anos.
O primeiro aniversário da criança é inesquecível para os pais, mas para a criança não representa muito, pois ela só saberá da sua festa anos mais tarde. As mudanças visíveis começam por volta dos quinze/dezoito meses, quando se dá a transição de bebê para criança, e dos quinze aos vinte e quatro meses isso acontece e se revela na mudança da postura da criança para a posição ereta, aos dezoito meses ainda tem pouca percepção dos objetos, mas a elaboração da noção do objeto é concluída nessa fase.
E é nessa fase também que o alicerce da confiança e autonomia são implantados, e atravessa várias fases da infância, as raízes do sentimento de autonomia começam a fluir quando ela aprende a andar sozinha, o sentido da autonomia é um processo lento mesmo a criança realizando suas próprias atividades. 
Com os sentidos de confiança e autonomia a criança passa a ter consciência do que pode fazer, passa a ter domínio motor, aprende a prever as consequências de seus atos, e essa nova maneira de ser da criança faz com que ela queira fazer o que pode e o que não pode, e em contrapartida as primeiras proibições e ordens negativas do adulto, instalando –se a fala do adulto a palavra “não”, e isso pode ter reflexos negativos na vida da criança, no desenvolvimento da espontaneidade, curiosidade, criatividade, imaginação e ludicidade, por outro lado sabe-se que nem sempre a criança quer ela pode fazer, e os pais se sentem divididos e inseguros entre o que é certo e errado, sem ser autoritários os pais devem procurar estratégias para a formação de hábitos e limites, a utilização do não em exagero, gritos ou grosseria provoca na criança sentimento de culpa, sentindo-se capaz ou inferior.
Tudo deve ser feito com base na compreensão e funcionalidade, sem ameaças ou castigos, pois a coação leva a ansiedade e insegurança, é repressora da livre expressão, do pensamento e da ação.
Desenvolvimento afetivo.
Na fase em que o bebê passa a ser criança, ela passa por reações afetivas que envolvem alegrias e também sofrimentos, pois todas as proibições que a mãe lhe impõe são penosas, a criança não entende e sabe apenas que foi impedida de algo, e isso gera decepção e raiva e pela primeira vez experimenta a hostilidade e desobediência, numa mistura de amor e ódio.
É importante que a criança passe por todas as emoções, tanto de satisfação, quanto de sofrimento, e a atitude de tolerância e compreensão dos adultos nessa fase de conflitos é fundamental para a formação da personalidade da criança.
Desenvolvimento visual e tátil.
Nessa idade a criança vê, observa e examina tudo, fortalecendo a noção do “eu” e do “não eu”, a capacidade de ver e perceber as coisas no mundo externo levam ao desenvolvimento da imaginação.
As sensações táteis também possibilitam o conhecimento do mundo de uma outra forma, através do toque, e ambas enriquecem os sentimentos das crianças, e ajudam a perceber as diferenças e semelhanças dos objetos e pessoas.
A arte também é muito importante para a criança, mas infelizmente dificilmente convive com material artístico ou é estimulada antes dos dois ou três anos.
A natureza da criança é lidar com o mundo de modo lúdico, pois este é o meio de expressão que simboliza suas experiências e desejos, por isso o brincar e o desenhar se fundem e são necessários.
Desenvolvimento auditivo. 
A partir dos quinze meses a criança gosta de sair, de seuambiente, explorar o mundo exterior, e durante os passeios sua atenção se volta particularmente aos ruídos, ela escuta tudo.
É muito importante cantar canções infantis, acompanhadas por palmas, e sempre incentivar a criança a fazer o mesmo, a música pode ser utilizada de muitas maneiras, servindo até de fundo para outras atividades.
Desenvolvimento da linguagem.
Nessa fase para as crianças o balbucio evolui para as falas, e uma criança que fala pouco pode entender muito mais do que uma que produz muitas palavras, em média o vocabulário de uma criança de dezoito meses é de cinquenta palavras, que refere se a coisas importantes para ela, para um bom desenvolvimento da linguagem é necessário permitir que ela participe de conversas, que diga o nome de pessoas e objetos, mostrar revistas e figuras mencionando o nome, e sempre dar atenção ao que ela fala, responder as suas perguntas, contar histórias, ler histórias, pois o gosto pelos livros de história começa no berço, o livro é um material lúdico e ajudam a criança a falar e aumentam seu vocabulário.
Desenvolvimento motor.
Após os quinze meses a criança substitui o engatinhar pelo andar, está abandonando a mamadeira, consegue fazer seus primeiros rabiscos com o lápis, pode folhar revistas, está mais disposto a experimentar e exercitar, pois sua energia motora é muito forte, locomove-se andando, tenta correr, trepar, subir escadas com menos dificuldade, nessa fase a criança está afirmando a sua autoconfiança, cada vez mais quer andar, comer e brincar sozinha, corre atrás dos outros e gosta que corram atrás dela e ao chegar aos dois anos é capaz de aprimorar os músculos mais delicados, podendo folhear página a página, uma revista, tirar os sapatos, e outras atividades que dependam de motricidade fina.
Desenvolvimento de espaço e tempo.
A criança nessa idade ainda tem uma percepção ainda vaga de espaço e tempo, há também certa independência de suas ações, e esse fato de poder caminhar sozinha lhe permite andar pela casa toda fazendo explorações, e isso faz com que não permaneça por muito tempo no mesmo lugar.
Por volta dos dezoito meses já internalizou algumas noções espaciais, em relação a noção do tempo a criança vive no momento imediato, não tendo noção do passado e do futuro, apenas “agora”, aos vinte e um meses ela é capaz de saber esperar, e usar também a expressão “foi embora”. Brincadeiras, jogos e atividades ajudam muito para o desenvolvimento dessas noções.
Os brinquedos.
Para que uma criança se torne um adulto saudável é necessário que seu corpo esteja constantemente ativo, sua mente alerta e curiosa, seu ambiente dotado de materiais atrativos, e tudo isso pode ser conseguido se o brinquedo, jogos, brincadeiras forem as estratégias escolhidas para nortear o dia-a-dia da criança, os brinquedos devem ser seus companheiros fiéis, para fazerem parte de suas aventuras, sonhos, frustrações, medos e angústias, tudo isso faz parte de sua formação da sua personalidade.
5. Criança de dois a três anos.
A criança de dois anos ainda é imatura, e ela irá passar por transformações comportamentais que representarão grandes mudanças em seu desenvolvimento.
Aos dois anos sua atividade motora é violenta, gosta de correr, pular, arrastar, puxar e empurrar, mas possuem habilidades de pegar objetos só com uma mão, mudando com facilidade para a outra, e as brincadeiras de encaixe são as preferidas, gosta de desmanchar coisas e arrumar tudo novamente.
Quanto à linguagem, articulam melhor as palavras, refere às pessoas e objetos pelo nome, podendo aumentar o seu vocabulário.
A criança é mais sociável nessa fase, entretanto o sentimento de posse começa a aparecer, tudo que ela gosta e não quer que os outros peguem, ela diz é “meu”, a idade que vai dos dois anos e meio até os três é marcada por um período de transição, e ainda demonstra algumas características de dois anos, ela é imatura como aos dois anos, mas ao mesmo tempo tem domínio do sim e não, ir e vir, correr e parar, dar e receber, pegar e largar, puxar e empurrar e do atacar e recuar.
Desenvolvimento afetivo.
A criança se torna agora menos “grudada” a mãe, e é mais independente em suas ações, e possui maior capacidade de pensamento e linguagem, nessa fase é visível o período de transição, uma outra característica da criança nessa fase é o egocentrismo, ela vê as coisas a partir de sua própria perspectiva, e não imagina outros pontos de vista, a não ser o seu, age de acordo com suas necessidades, por isso é importante realizar atividades no sentido de tornar a descentrada, o interesse pelos companheiros evolui e as brincadeiras cooperativas começam a aparecer.
Desenvolvimento visual e tátil.
A criança dos dois aos três anos é mais hábil com os músculos dos olhos e do rosto, maneja mais facilmente as mãos, e é capaz de modelar e rabiscar, e isso é de grande importância para o seu desenvolvimento visual e tátil e a experiência de garatujar é uma excelente atividade para o desenvolvimento visual da criança.
Desenvolvimento auditivo.
A criança de dois a três anos já entrou no mundo dos sons, e o papel do adulto é o de desenvolver os sentidos dela para que possa ter uma expressão sonora própria que é algo próprio, elaborada e emitida pela criança.
Se os adultos valorizarem estes sons emitidos pelas crianças, se transformarão em experiências gratificantes para elas.
Desenvolvimento da linguagem.
Dos dois aos três anos a linguagem evolui rapidamente, e o pensamento simbólico é o que representa esse período, ou seja, a criança é capaz de tratar um objeto como se fosse algo diferente do que realmente é.
Por volta dos doze meses a criança elabora frases de uma só palavra, são as chamadas falas telegráficas, contém somente as palavras essenciais e que são portadoras de significado, nessa fase aparece a fala egocêntrica, que é um modo de falar para si própria e consiste na repetição de palavras por simples prazer.
Desenvolvimento motor.
É necessário deixar que a criança explore o ambiente, e que se tenha um bom equilíbrio entre segurança e perigo, o desenvolvimento motor se dá pela aprendizagem constante, e esta é produto de erros e acertos, onde o erro é muito mais praticado, é necessário fazer do erro um processo construtivo é um desafio que cabe aos pais e educadores administrar.
Desenvolvimento de espaço e tempo.
A partir dos dois anos através da manifestação da função simbólica a criança substitui ações e objetos por símbolos.
Por volta dos três anos a criança aumenta consideravelmente o uso de palavras referente ao tempo, e também faz uso de frases relativas às horas do relógio, e em relação ao espaço ela pode indicar aonde mora, onde o pai trabalha, onde estão os brinquedos e etc.
Os brinquedos.
Brincar simboliza o conhecimento do seu pequeno mundo, seus desejos, suas frustrações, seus sonhos e suas fantasias.
Dos dois anos em diante ela é capaz de se recordar os acontecimentos do passado e apresentá-los do seu jeito, e para isso ela utiliza dos mecanismos de imitação, do jogo simbólico, dos desenhos e da linguagem. Assim como a imitação o jogo simbólico é uma forma de representação e ambos representam a realidade.
A brincadeira simbólica possibilita à criança a ir até a fantasia, e voltar a realidade, e isso ajuda no conhecimento de si mesma, ela reproduz na brincadeira a sua própria vida.
Conclusão-
Foram abordadas questões relacionadas à criança com idade de zero a três anos e o seu desenvolvimento é a questão principal, o livro tem o intuito de mostrar aos pais e professores caminhos simples, mas que podem favorecer o desenvolvimento da criança de forma sadia e prazerosa, o brinquedo é o grande veículo de crescimento e no brincar a criança explora e descobre o mundo, ajudando no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social, o brinquedo é de extrema importância para as crianças.

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