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Caso Clínico de lesão do LCA – Fisiopatologia, testes e tratamento @queziaaabathizz CASO CLÍNICO Uma atleta de 17 anos relatou ter lesionado seu joelho enquanto participava de um jogo de futebol. No campo, ela tentou executar uma manobra de dar um corte quando uma oponente colidiu levemente com seu tronco e a fez perder o equilíbrio. Ela sentiu um “estalo” em seu joelho direito e uma sensação imediata de que o joelho havia “cedido”. Não conseguiu continuar jogando e foi retirada do jogo. Na linha lateral, observou-se derrame significativo na região suprapatelar. A paciente relata dificuldade para apoiar o peso na extremidade inferior direita devido à dor e à falta de controle muscular. 1. Como ocorre esta patologia? (Qual a fisiopatologia?) A lesão ocorre devido a um trauma direto, por movimentos de torção do joelho, mudanças rápidas de direcionamento ou quedas súbitas, e um tensionamento do ligamento que vai além do potencial elástico, dependendo do grau da lesão, pode haver uma ruptura parcialmente ou completa da sua estrutura. 2. Como você agiria para confirmar ou negar o diagnóstico clínico desta doença? Caso possam ser aplicados, quais testes específicos ou quais exames de imagem ? O diagnóstico clínico pode ser feito através do exame clinico do local: presença de dor, instabilidade no joelho, joelho edemaciado, dimunição da amplitude de movimento e dor durante a marcha. A confirmação do diagnóstico é feito a partir do resultado dos testes de gaveta anterior, teste de Lachman e o teste pivot shift, sendo o último, apresentando maior especificidade e menor sensibilidade. Através da ressonância magnética, é possível observar os graus da lesão: se houve a lesão parcial e/ou rompimento do ligamento. 3. Quais condições, características físicas ou do ambiente podem estar relacionadas ao surgimento desta patologia? Alguma comorbidade pode estar associada? Estrutura fraca do LCA, pessoas que possuem o ângulo Q grande, grandes cargas durante os treinos, imobilidade ou pouca mobilidade articular, idade, pessoas do sexo feminino, superfícies irregulares que a pessoa anda ou corre, desequilíbrio muscular de membro inferior, fatores climáticos e o tipo de calçado utilizado. 4. Descreva e justifique um plano de tratamento pensado nos atendimentos iniciais (situação aguda) e na fase final de reabilitação para o referido caso. Fase aguda: Iniciar com controle da dor e edema através do uso do tens no modo convencional, compressas frias, utilizar a terapia manual para diminuir o derrame articular no joelho, mobilização patelar, analisar os padrões da marcha e mobilização passiva para ganho de amplitude de movimento. Fase subaguda: Com a dor e o edema controlados, começa realizar exercícios com uso de carga de forma progressiva e exercícios isométricos com auxilio da eletroestimulação para ganho de força muscular em todo membro inferior e complexo póstero-lateral. O ganho de amplitude de movimento continua nessa fase Fase Final: Treinos de equilíbrio e propriocepção são essências para prevenir futuras, treino sensório-motor e fortalecimento muscular de me
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