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Urinálise: Importância e Procedimentos

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Urinálise 
Prof. Ms. Tércio Lemos de Morais
E-mail: Terciotms@uni9.pro.br
Introdução 
• A urinálise envolve o estudo e análise da amostra biológica urina.
• Dentre todas as análises feitas, o exame que mais se destaca é a
Urina tipo 1.
• Esse exame é um dos exames mais solicitados dentro da prática
médica.
• Embora muitas pessoas achem que é um exame fútil, a partir de uma
simples amostra de urina podemos detectar diversas patologia.
• Por esse motivo, ele é considerado um exame de triagem.
• Esse exame é conhecido também como Sumário de urina ou EAS
(Elementos Anormais do Sedimento)
Urina Tipo 1
• Indicação:
• Diagnóstico e monitoramento de doenças como:
• Insuficiência renal
• Lesão glomerular
• Diabetes Mellitus
• Infecção do trato urinário
• Hepatopatias
• Cetoacidose
Tipos de Coleta da Urina
• Amostra de 24 horas
• Amostra colhida por cateter
• Punção suprapúbica
• Jato médio de micção espontânea
• Amostras pediátricas (uso de coletores de plástico)
Coleta da Urina 
• Cuidados que devem ser observados na coleta do material:
• O recipiente para a coleta da amostra deve ser limpo e seco (estéril);
• A amostra deverá ser entregue imediatamente ao laboratório, e analisada
dentro de 2 hora, caso isso não seja possível, deve-se manter a amostra
refrigerada (4 e 8 °C), por no máximo 12 horas;
• O recipiente contendo a amostra deverá estar corretamente identificado,
contendo: Nome do paciente, data e horário da coleta;
Coleta da Urina 
• Cuidados que devem ser observados na coleta do material:
• As amostras obtidas por sonda ou punção suprapúbica, podem conter hemácias
devido ao trauma durante a coleta da amostra;
• Deve-se coletar uma amostra de 20 a 100 mls, exceto, a urina de 24 horas;
• Ao coletar a amostra por jato médio, os pacientes devem ser orientados a
realizar a assepsia antes de coletar a urina, e sempre desprezar o 1º jato.
• A amostra ideal é a primeira urina da manhã;
• Amostra de urina aleatória (urgência) o ideal é colher após 4 horas da ultima
micção.
Coleta da Urina – Feminina 
Coleta da Urina – Feminina 
Coleta da Urina – Masculina 
Coleta da Urina – Masculina 
Urinálise
• A urinálise é composta em etapas:
• Exame físico – Cor, Aspecto, Odor, Volume, densidade e pH.
• Exames bioquímicos – Tira reagente
• Exame microscópico (Análise do Sedimento Urinário)
Exame físico 
• O exame físico compreende a análise visual do material coletado.
• As características físicas encontradas deverão ser anotadas como cor,
aspecto, volume, cheiro.
• Algumas análises físicas envolvem o uso de fitas ou tiras reagentes
(abordaremos a seguir), como por exemplo densidade e pH.
Cor 
A cor da urina indica diversas situações: o quanto esta diluída ou
concentrada e também pode indicar algumas condições patológicas:
Cor
• Amarelo palha: indica uma urina diluída (alta ingestão de água);
• Amarelo claro: é a coloração normal;
• Amarelo citrino: indica uma urina concentrada;
• Âmbar (acastanhada): indica um excesso de urobilinogênio,
caracterizando algumas hepatopatias.
• Hemorrágica: a urina fica com uma coloração avermelhada e pode
indicar alguma lesão no trato urinário;
• Medicamentosa: devido o uso de alguns medicamentos a coloração
da urina pode ficar azul (Systex), verde (Sepurin), laranja (Pyridium)
etc.
Aspecto 
• A nossa urina é normalmente límpida, a turvação é devido à presença
de células epiteliais, leucócitos, hemácias, bactérias, leveduras,
cristais, cilindros.
• Urina límpida: Normal
• Urina ligeiramente turva: Presença de células epiteliais, leucócitos, hemácias,
bactérias, leveduras, cristais, cilindros. É uma condição ainda normal, que
pode indicar a presença de descamação excessiva do trato urinário.
• Urina turva: Presença abundante de células epiteliais, leucócitos, hemácias,
bactérias, leveduras, cristais, cilindros. Essa condição de urina turva pode
estar presente principalmente em infecções do trato urinário, diabetes, entre
outras.
Odor 
• Uma urina recentemente emitida possui um odor característico ou sui
generis (normal) que é atribuído à ácidos orgânicos voláteis. Mas a urina
pode ter variações no seu odor, que em muitos casos, possui relação
com alguma condição anormal.
• Odor pútrido: provável infecção urinária
• Odor amoniacal: má conservação, degradação da ureia por bactérias produzindo
amônia.
• Odor cetônico : presença de corpos cetônicos devido à diabetes mellitus, esforço
físico intenso, dieta severa.
• Odor fecal: provável infecção por coliformes fecais.
Densidade
• A densidade é um parâmetro que expressa o quanto uma urina está
concentrada ou diluída. Há relação direta com a quantidade de água
ingerida e/ou a quantidade de soluto eliminada por via renal.
• A Densidade normal é de 1,010 a 1,025. Esse parâmetro é analisado
através de fitas reagentes.
• Baixa (< 1,010): convulsões, grande ingestão de líquidos, frio.
• Alta (>1,025): diabetes mellitus, glomerulonefrites, insuficiência renal crônica
infecções, vômitos, diarreias, presença de células, cristais, cilindros, leucócitos,
hemácias
pH
• O pH urinário normal varia de 5,5 a 6,5. Variações no pH urinário
podem indicar:
• Urinas com caráter ácido: Diabetes mellitus , acidose respiratória/metabólica,
diarreias graves, uso de medicamentos acidificantes, dietas proteicas,
processos infecciosos no trato urinário
• Urinas com caráter alcalino/básico: Alcalose metabólica/respiratória, uso de
medicamentos alcalinizantes, hiperventilação, dietas vegetarianas, urinas
envelhecidas.
Exames bioquímicos
• Urobilinogênio
• Glicose
• Corpos cetônicos 
• Bilirrubina 
• Nitrito
• pH
• Sangue 
• Densidade 
• Leucócitos/Estarase leucocitária
Procedimentos
• 1º - Misture bem a amostra e
separe aproximadamente 10mL
da amostra num tubo cônico;
• 2º - Mergulhe a tira na amostra
de forma que não fique nenhuma
parte da fita sem estar coberta
pela urina, por aproximadamente
um minuto;
Procedimentos
• 3º - Remova a fita do tudo e retire o
excesso passando a ponta da fita em
um papel absorvente ou na boca do
tudo para retirar o excesso de urina;
• 4º - Compare as cores da fita com as
cores da tabela indicada pelo
fabricante em um local claro num
tempo de até 2 minutos.
Tiras Reagentes
As tiras reativas são constituídas por
pequenos pedaços de papéis que
possuem substâncias químicas presas a
elas e que estão presas a uma tira de
plástico.
Quando entra em contato com a
urina, reagem e conforme mudam de cor
expressão vários resultados.
Para interpretar o resultado, basta
verificar a semelhança entre as cores da
fita e da tabela.
Proteínas 
• A maioria das proteínas que circulam no sangue é grande demais para
ser filtrada pelos rins. Em situações normais, não costumamos ver
grande quantidade de proteínas presentes na urina.
• Geralmente quantidades inferiores à 150 mg/24 horas são
indetectáveis no volume usado para análise, daí fala-se em proteinúria
negativa.
• Proteinúria positiva: (> 150mg/24 horas): lesões da membrana glomerular
(distúrbios do complexo imune, agentes tóxicos), glomerulonefrites,
insuficiência renal crônica, nefropatias diabéticas, queimaduras,
infecções, tuberculose renal, cilindrúrias, febres, gravidez.
Glicose
• Normalmente a glicosúria é negativa devido haver a reabsorção
tubular renal de glicose (até limiar renal de 180 mg/dl).
• Se a glicemia (sangue) estiver em uma concentração de até 180
mg/dL, toda a glicose deverá ser reabsorvida pelos túbulos renais.
• Glicosúria positiva: Diabetes mellitus descompensada e diminuição
na reabsorção tubular de glicose.
Corpos Cetônicos
• A produção de corpos cetônicos se dá devido a ativação da beta
oxidação lipídica (metabolização das gorduras).
• Isso acontece em situações onde há a necessidade de produção de
energia como jejum prolongado ou diabetes mellitus
descompensada. Geralmente temos cetonúria negativa.
• Cetonúria positiva : Diabetes mellitus descompensada, jejum prolongado ou
dieta severa com restriçãode carboidratos, hipoglicemia.
Corpos Cetônicos
Bilirrubina 
• Bilirrubina na urina é um sinal de doenças no fígado, na vesícula biliar
ou distúrbios no sangue (anemias hemolíticas), já que em condições
normais a bilirrubina não costuma estar presente na urina.
• A bilirrubina é um pigmento da bile (líquido produzido pelo fígado),
que fica armazenada na vesícula biliar (bile).
• Bilirrubina positiva: Indicação precoce de hepatopatias; Obstrução biliar
Urobilinogênio
• Produto final do metabolismo da bilirrubina por bactérias intestinais
Urobilinogênio aumentado: Distúrbios hepáticos
ou hemolíticos. Ocorre mudança na coloração da
urina, resultando em urina âmbar.
Ausência de urobilinogênio: Obstrução de ductos
biliar (tumores, estenose ou pedras na vesículas)
É considerada normal quando
encontra-se entre 0,1 e 1,0 mg/ dL
Urobilina: substância responsável pela cor amarela da urina
Estercobilina: pigmento escuro presente nas fezes humanas (urobilinogênio oxidado) 
Hemoglobina 
• A presença de hemoglobina deve ser avaliada junto com a análise do
número de hemácias, para ter conhecimento da origem da
hemoglobina. Se esta é proveniente das hemácias na urina ou de uma
falha na filtração glomerular. Normalmente não temos hemoglobina
presente na urina.
• Presença de hemoglobinúria sem hematúria: queimaduras graves, infecções,
anemias hemolíticas, insuficiência renal crônica
• Presença de hemoglobinúria com hematúria: Cálculos renais, tumores,
traumas no trato urinário, exercício físico intenso
Nitritos 
• Aparecem devido à capacidade que algumas bactérias Gram
negativas possuem capacidade de reduzirem o nitrato à nitrito.
Normalmente temos nitrito negativo.
• Exemplos de bactérias: Escherichia coli; Enterobacter; Citrobacter;
Klebsiella e espécies de Proteus.
• Nitrito positivo: Infecções do trato urinário por bactérias Gram negativas
Esterase leucocitária/ Leucócitos
• É a presença de uma enzima
proveniente de células brancas
(leucócitos)
• Indicação: Infecção bacteriana do
trato urinário (Cistite bacteriana)
Referencias para o Exame Bioquímico 
• Proteínas: negativo; 
• Glicose: negativo; 
• Cetonas: negativo; 
• Sangue: negativo;
• Leucócitos: negativo 
• Nitrito: negativo 
• Bilirrubina: negativo 
• Urobilinogênio: 0,1 ate 1,0 mg/dL
Exame Microscópico – Sedimentoscopia 
Após a análise bioquímica deve fechar e em seguida 
Exame Microscópico – Sedimentoscopia 
Exame Microscópico – Sedimentoscopia 
• Procedimentos:
• Homogeneizar o sedimento urinário (1 ml);
• Com a pipeta calibrada pipetar 20 μ e colocar na câmara
de Neubauer.
• Proceder a leitura no microscópio em objetiva de 40x
Câmara de Neubauer
Exame Microscópico – Sedimentoscopia 
http://4.bp.blogspot.com/_7_rbT_jBbYo/TEIXx77o8JI/AAAAAAAAAAU/t-cVIuHXbCM/s1600/Imagem1.png
Exame Microscópico – Sedimentoscopia 
Análise do Sedimento e interpretação 
Células epiteliais 
• É comum encontrar células epiteliais na
urina. A maioria não tem significado
clínico, indicando uma descamação do
revestimento epitelial do trato urinário.
Pode-se encontrar células com atípicas
nucleares ou morfológicas que podem
indicar neoplasias.
• Raras – 3 células por campo
• Algumas – 4 a 10 células p/campo
• Numerosas – mais que 10 células por campo
VALOR NORMAL: Até 10.000/ml
Hemácias 
• A presença de hematúria indica
lesões inflamatórias, infecciosas
ou traumáticas dos rins ou vias
urinárias.
• VALOR NORMAL: Até 10.000/ml
• Hematúria: > 10.000/ml
Leucócitos 
• Normalmente os leucócitos
presentes são do tipo neutrófilos.
Quantidades aumentadas indicam a
presença de lesões inflamatórias ou
infecciosas
• VALOR NORMAL: Até 10.000/ml
• Leucocitúria: > 10.000/ ml
Cristais
• É comum encontrar cristais no sedimento urinário normal, raramente
com significado clínico e com ligação direta com a dieta.
• Alguns cristais representam distúrbios ou possuem significado clínico
específico, como os de cistina, leucina, tirosina e fosfato amoníaco
magnesiano. Podem também ser observados cristais de origem
medicamentosa e de componentes de contrastes urológicos.
Classificação dos Cristais 
• Cristais de urina ácida: Precipitam-se em urinas de pH ácido e são
reconhecidos pela forma :
• Cristais de oxalato de cálcio
• Cristais de ácido úrico
• Cristais de urato amorfo
• Cristais de cistina, leucina e tirosina (raros)
Cristais de Oxalato de cálcio Cristais de urato de sódio 
Cristais de urato amorfos Cristais de cistina 
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Classificação dos Cristais 
Cristais de urina alcalino: Precipitam-se em urina de caráter alcalino e
são reconhecidos pela forma.
• Cristais de fosfato amoníaco magnesiano
• Cristais de carbonato de cálcio
• Cristais de fosfato de cálcio
• Cristais de fosfato triplo
Cristais de fosfato triplo
Cristais de fosfato de cálcio 
Cristais de fosfatos amorfos 
Cristais de carbonato de cálcio 
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Interpretação dos Cristais
• Cristais de cistina: Defeito metabólico cistinúria, além de responder
por cerca de 1% dos cálculos urinários;
• Tirosina e a leucina são resultado de catabolismo proteico, seu
aparecimento na urina sob a forma de cristais pode indicar necrose
ou degeneração tecidual importante.
• Cristais de fosfato amoníaco magnesiano estão relacionados a
infecções por bactérias produtoras de urease.
Staphylococcus aureus, Klebisiella pneumoniae
Cilindros
• São estruturas moldados nos túbulos (néfrons) dependendo do diâmetro do
calibre dos túbulos;
• O acúmulo de uma mucoproteína Tamm-horsfall nos túbulos renais levando a
sua precipitação ou gelificação e são eliminados na urina.
• Presente em grande quantidade na
urina de indivíduos sadios
Interpretação dos tipos de Cilindros
• Cilíndros hialinos: mais comuns – constituídos só por proteínas.
Surgem na urina após exercícios físicos e não devem exceder 30/ml
de urina
• Cilindros granulosos: são hialinos com grânulos densos em sua
composição. São de caráter patológico e geralmente associados à
processos inflamatórios.
• Cilindros céreos: possuem aspecto sem brilho e aparecem por lesões
tubulares.
Interpretação dos tipos de Cilindros
• Cilindros gordurosos ou lipídicos: cilindros hialinos com gotas de gordura;
surgem nas inflamações renais e nas nefropatias diabéticas
• Cilindros leucocitários: cilindros hialinos com inclusões de leucócitos. Aparecem
em infecções.
• Cilindros hemáticos: cilindros hialinos com hemácias integras ou degeneradas.
Indicam hematúrias.
• Cilindros epiteliais: cilindros hialinos que incluem células da pelve renal. Pouco
valor clínico.
Muco
• Produzido pelo epitélio do
túbulo renal e células epiteliais.
A presença excessiva de muco
decorre de processos
inflamatórios do trato urinário
inferior ou do trato genital.
FIM
Referências
• ABENSUR, Hugo. Biomarcadores na Nefrologia. São Paulo, Sociedade
Brasileira de Nefrologia, 2011
• BURTIS, Carl A. Tietz, Fundamentos de Química Clínica. Rio de Janeiro.
Elsevier, 2008.
• GUYTON, Arthur C. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2011.
• HENRY, John Bernard. Diagnósticos clínicos e tratamento por
métodos laboratoriais. São Paulo, Manole, 2008.
• KUMAR, Vinay. Robbins e Cotran : patologia: basespatológicas das
doenças. Rio de Janeiro. Elsevier, 2010.

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