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APOSTILA ASSISTENTE ADM PREF DE JOÃO PESSOA EDITAL 2020

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JOÃO PESSOA
PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA 
DO ESTADO DA PARAÍBA
Assistente Administrativo
EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO Nº 001/2020
SL-072DZ-20
CÓD: 7891122039305
DICA
Como passar em um concurso público?
Todos nós sabemos que é um grande desafio ser aprovado em concurso público, dessa maneira é muito importante o concurseiro 
estar focado e determinado em seus estudos e na sua preparação.
É verdade que não existe uma fórmula mágica ou uma regra de como estudar para concursos públicos, é importante cada pessoa 
encontrar a melhor maneira para estar otimizando sua preparação.
Algumas dicas podem sempre ajudar a elevar o nível dos estudos, criando uma motivação para estudar. Pensando nisso, a Solução 
preparou este artigo com algumas dicas que irão fazer toda a diferença na sua preparação.
Então mãos à obra!
• Esteja focado em seu objetivo: É de extrema importância você estar focado em seu objetivo: a aprovação no concurso. Você vai ter 
que colocar em sua mente que sua prioridade é dedicar-se para a realização de seu sonho.
• Não saia atirando para todos os lados: Procure dar atenção a um concurso de cada vez, a dificuldade é muito maior quando você 
tenta focar em vários certames, pois as matérias das diversas áreas são diferentes. Desta forma, é importante que você defina uma 
área e especializando-se nela. Se for possível realize todos os concursos que saírem que englobe a mesma área.
• Defina um local, dias e horários para estudar: Uma maneira de organizar seus estudos é transformando isso em um hábito, 
determinado um local, os horários e dias específicos para estudar cada disciplina que irá compor o concurso. O local de estudo não 
pode ter uma distração com interrupções constantes, é preciso ter concentração total.
• Organização: Como dissemos anteriormente, é preciso evitar qualquer distração, suas horas de estudos são inegociáveis. É 
praticamente impossível passar em um concurso público se você não for uma pessoa organizada, é importante ter uma planilha 
contendo sua rotina diária de atividades definindo o melhor horário de estudo.
• Método de estudo: Um grande aliado para facilitar seus estudos, são os resumos. Isso irá te ajudar na hora da revisão sobre o assunto 
estudado. É fundamental que você inicie seus estudos antes mesmo de sair o edital, buscando editais de concursos anteriores. Busque 
refazer a provas dos concursos anteriores, isso irá te ajudar na preparação.
• Invista nos materiais: É essencial que você tenha um bom material voltado para concursos públicos, completo e atualizado. Esses 
materiais devem trazer toda a teoria do edital de uma forma didática e esquematizada, contendo exercícios para praticar. Quanto mais 
exercícios você realizar, melhor será sua preparação para realizar a prova do certame.
• Cuide de sua preparação: Não são só os estudos que são importantes na sua preparação, evite perder sono, isso te deixará com uma 
menor energia e um cérebro cansado. É preciso que você tenha uma boa noite de sono. Outro fator importante na sua preparação, é 
tirar ao menos 1 (um) dia na semana para descanso e lazer, renovando as energias e evitando o estresse.
Se prepare para o concurso público
O concurseiro preparado não é aquele que passa o dia todo estudando, mas está com a cabeça nas nuvens, e sim aquele que se 
planeja pesquisando sobre o concurso de interesse, conferindo editais e provas anteriores, participando de grupos com enquetes sobre 
seu interesse, conversando com pessoas que já foram aprovadas, absorvendo dicas e experiências, e analisando a banca examinadora do 
certame.
O Plano de Estudos é essencial na otimização dos estudos, ele deve ser simples, com fácil compreensão e personalizado com sua 
rotina, vai ser seu triunfo para aprovação, sendo responsável pelo seu crescimento contínuo.
Além do plano de estudos, é importante ter um Plano de Revisão, ele que irá te ajudar na memorização dos conteúdos estudados até 
o dia da prova, evitando a correria para fazer uma revisão de última hora.
Está em dúvida por qual matéria começar a estudar? Vai mais uma dica: comece por Língua Portuguesa, é a matéria com maior 
requisição nos concursos, a base para uma boa interpretação, indo bem aqui você estará com um passo dado para ir melhor nas outras 
disciplinas.
Vida Social
Sabemos que faz parte algumas abdicações na vida de quem estuda para concursos públicos, mas sempre que possível é importante 
conciliar os estudos com os momentos de lazer e bem-estar. A vida de concurseiro é temporária, quem determina o tempo é você, 
através da sua dedicação e empenho. Você terá que fazer um esforço para deixar de lado um pouco a vida social intensa, é importante 
compreender que quando for aprovado verá que todo o esforço valeu a pena para realização do seu sonho.
Uma boa dica, é fazer exercícios físicos, uma simples corrida por exemplo é capaz de melhorar o funcionamento do Sistema Nervoso 
Central, um dos fatores que são chaves para produção de neurônios nas regiões associadas à aprendizagem e memória.
DICA
Motivação
A motivação é a chave do sucesso na vida dos concurseiros. Compreendemos que nem sempre é fácil, e às vezes bate aquele desânimo 
com vários fatores ao nosso redor. Porém tenha garra ao focar na sua aprovação no concurso público dos seus sonhos.
Caso você não seja aprovado de primeira, é primordial que você PERSISTA, com o tempo você irá adquirir conhecimento e experiência. 
Então é preciso se motivar diariamente para seguir a busca da aprovação, algumas orientações importantes para conseguir motivação:
• Procure ler frases motivacionais, são ótimas para lembrar dos seus propósitos;
• Leia sempre os depoimentos dos candidatos aprovados nos concursos públicos;
• Procure estar sempre entrando em contato com os aprovados;
• Escreva o porquê que você deseja ser aprovado no concurso. Quando você sabe seus motivos, isso te da um ânimo maior para seguir 
focado, tornando o processo mais prazeroso;
• Saiba o que realmente te impulsiona, o que te motiva. Dessa maneira será mais fácil vencer as adversidades que irão aparecer.
• Procure imaginar você exercendo a função da vaga pleiteada, sentir a emoção da aprovação e ver as pessoas que você gosta felizes 
com seu sucesso.
Como dissemos no começo, não existe uma fórmula mágica, um método infalível. O que realmente existe é a sua garra, sua dedicação 
e motivação para realizar o seu grande sonho de ser aprovado no concurso público. Acredite em você e no seu potencial.
A Solução tem ajudado, há mais de 36 anos, quem quer vencer a batalha do concurso público. Se você quer aumentar as suas chances 
de passar, conheça os nossos materiais, acessando o nosso site: www.apostilasolucao.com.br 
Vamos juntos!
ÍNDICE
Língua Portuguesa 
1. Compreensão e interpretação de texto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
2. Tipologia e gêneros textuais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
3. Figuras de linguagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
4. Significação de palavras e expressões. Relações de sinonímia e de antonímia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
5. Ortografia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
6. Acentuação gráfica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
7. Uso da crase. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
8. Fonética e Fonologia: som e fonema, encontros vocálicos e consonantais e dígrafos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06
9. Morfologia: classes de palavras variáveis e invariáveis e seus empregos no texto. Locuções verbais (perífrases verbais). . . . . . . . . 07
10. Funções do “que” e do “se”. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
11. Formação de palavras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
12. Elementos de comunicação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
13. Sintaxe: relações sintático semânticas estabelecidas entre orações, períodos ou parágrafos (período simples e período composto por 
coordenação e subordinação). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
14. Concordância verbal e nominal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
15. Regência verbal e nominal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
16. Colocação pronominal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
17. Emprego dos sinais de pontuação e sua função no texto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
18. Elementos de coesão. Função textual dos vocábulos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
19. Variação linguística. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Matemática 
1. Raciocínio Lógico e matemático: resolução de problemas envolvendo frações, conjuntos, porcentagens, sequências (com números, 
com figuras, de palavras) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
2. Raciocínio lógico-matemático: proposições, conectivos, equivalência e implicação lógica, argumentos válidos . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Informática 
1. Conceitos e fundamentos básicos. Conhecimento e utilização dos principais softwares utilitários (compactadores de arquivos, chat, 
clientes de e-mails, reprodutores de vídeo, visualizadores de imagem, antivírus). Identificação e manipulação de arquivos. Backup de 
arquivos. 5. Conceitos básicos de Hardware (Placa mãe, memórias, processadores (CPU) e disco de armazenamento HDs, CDs e DVDs). 
Periféricos de computadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
2. 7. Ambientes operacionais: utilização dos sistemas operacionais Windows 7 e Windows 10. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3. Conceitos básicos sobre Linux e Software Livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4. Utilização de ferramentas de texto, planilha e, apresentação do pacote Microsoft Office (Word, Excel e PowerPoint) – versões 2010, 
2013 e 2016. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
5. Utilização de ferramentas de texto, planilha e apresentação do pacote LibreOffice (Writer, Calc e Impress) - versões 5 e 6. . Utilização 
e configuração de e-mail no Microsoft Outlook. Conceitos de tecnologias relacionadas à Internet e Intranet, busca e pesquisa na Web, 
mecanismos de busca na Web. Navegadores de internet: Internet Explorer, Mozilla Firefox, Google Chrome . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
6. Segurança na internet; vírus de computadores; Spyware; Malware; Phishing e Spam . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
7. Transferência de arquivos pela internet. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
Conhecimentos Específicos
Assistente Administrativo
1. As comunicações oficiais: aspectos gerais da redação oficial; a redação dos atos normativos e comunicações; aplicação de princípios 
da ortografia e de elementos da gramática à redação oficial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
2. Arquivologia: gestão, classificação e avaliação de documentos; organização, planejamento, sistemas e métodos de arquivamento; 
arquivística e informática; legislação arquivística . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
3. Comportamento organizacional: as pessoas, os grupos e a dinâmica organizacional; comunicação; liderança e poder; conflito e nego-
ciação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
ÍNDICE
4. Ética geral e profissional: conceitos e fundamentos; relações de trabalho; a responsabilidade social das empresas; assédio . . . . . 95
5. Atendimento ao público: excelência e atendimento de qualidade na recepção e ao telefone . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
6. Introdução à Administração: conceito de administração; habilidades, competências e papéis do administrador e os processos admi-
nistrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116
7. Administração de pessoas: conceito e processos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142
8. Administração de recursos materiais, patrimoniais e logística: compras e estoques; componentes da logística . . . . . . . . . . . . . . .157
9. Administração financeira: objetivos econômico e financeiros; funções do gestor financeiro; a demonstração do resultado, fluxo de 
caixa e o balanço patrimonial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175
10. Redação empresarial: tipos de correspondências; estruturas e formas de tratamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 182
LÍNGUA PORTUGUESA
1. Compreensão e interpretação de texto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
2. Tipologia e gêneros textuais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . 01
3. Figuras de linguagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
4. Significação de palavras e expressões. Relações de sinonímia e de antonímia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
5. Ortografia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
6. Acentuação gráfica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
7. Uso da crase. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
8. Fonética e Fonologia: som e fonema, encontros vocálicos e consonantais e dígrafos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06
9. Morfologia: classes de palavras variáveis e invariáveis e seus empregos no texto. Locuções verbais (perífrases verbais). . . . . . . . . 07
10. Funções do “que” e do “se”. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
11. Formação de palavras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
12. Elementos de comunicação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
13. Sintaxe: relações sintático semânticas estabelecidas entre orações, períodos ou parágrafos (período simples e período composto por 
coordenação e subordinação). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
14. Concordância verbal e nominal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
15. Regência verbal e nominal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
16. Colocação pronominal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
17. Emprego dos sinais de pontuação e sua função no texto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
18. Elementos de coesão. Função textual dos vocábulos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
19. Variação linguística. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
LÍNGUA PORTUGUESA
1
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Compreender e interpretar textos é essencial para que o obje-
tivo de comunicação seja alcançado satisfatoriamente. Com isso, é 
importante saber diferenciar os dois conceitos. Vale lembrar que o 
texto pode ser verbal ou não-verbal, desde que tenha um sentido 
completo. 
A compreensão se relaciona ao entendimento de um texto e 
de sua proposta comunicativa, decodificando a mensagem explíci-
ta. Só depois de compreender o texto que é possível fazer a sua 
interpretação.
A interpretação são as conclusões que chegamos a partir do 
conteúdo do texto, isto é, ela se encontra para além daquilo que 
está escrito ou mostrado. Assim, podemos dizer que a interpreta-
ção é subjetiva, contando com o conhecimento prévio e do reper-
tório do leitor.
Dessa maneira, para compreender e interpretar bem um texto, 
é necessário fazer a decodificação de códigos linguísticos e/ou vi-
suais, isto é, identificar figuras de linguagem, reconhecer o sentido 
de conjunções e preposições, por exemplo, bem como identificar 
expressões, gestos e cores quando se trata de imagens. 
Dicas práticas
1. Faça um resumo (pode ser uma palavra, uma frase, um con-
ceito) sobre o assunto e os argumentos apresentados em cada pa-
rágrafo, tentando traçar a linha de raciocínio do texto. Se possível, 
adicione também pensamentos e inferências próprias às anotações.
2. Tenha sempre um dicionário ou uma ferramenta de busca 
por perto, para poder procurar o significado de palavras desconhe-
cidas.
3. Fique atento aos detalhes oferecidos pelo texto: dados, fon-
te de referências e datas.
4. Sublinhe as informações importantes, separando fatos de 
opiniões.
5. Perceba o enunciado das questões. De um modo geral, ques-
tões que esperam compreensão do texto aparecem com as seguin-
tes expressões: o autor afirma/sugere que...; segundo o texto...; de 
acordo com o autor... Já as questões que esperam interpretação do 
texto aparecem com as seguintes expressões: conclui-se do texto 
que...; o texto permite deduzir que...; qual é a intenção do autor 
quando afirma que...
TIPOLOGIA E GÊNEROS TEXTUAIS
A partir da estrutura linguística, da função social e da finali-
dade de um texto, é possível identificar a qual tipo e gênero ele 
pertence. Antes, é preciso entender a diferença entre essas duas 
classificações.
Tipos textuais
A tipologia textual se classifica a partir da estrutura e da finali-
dade do texto, ou seja, está relacionada ao modo como o texto se 
apresenta. A partir de sua função, é possível estabelecer um padrão 
específico para se fazer a enunciação. 
Veja, no quadro abaixo, os principais tipos e suas característi-
cas:
TEXTO NARRATIVO
Apresenta um enredo, com ações 
e relações entre personagens, que 
ocorre em determinados espaço e 
tempo. É contado por um narrador, 
e se estrutura da seguinte maneira: 
apresentação > desenvolvimento > 
clímax > desfecho 
TEXTO DISSERTATIVO-
-ARGUMENTATIVO
Tem o objetivo de defender determi-
nado ponto de vista, persuadindo o 
leitor a partir do uso de argumentos 
sólidos. Sua estrutura comum é: in-
trodução > desenvolvimento > con-
clusão. 
TEXTO EXPOSITIVO
Procura expor ideias, sem a neces-
sidade de defender algum ponto de 
vista. Para isso, usa-se comparações, 
informações, definições, conceitua-
lizações etc. A estrutura segue a do 
texto dissertativo-argumentativo.
TEXTO DESCRITIVO
Expõe acontecimentos, lugares, pes-
soas, de modo que sua finalidade é 
descrever, ou seja, caracterizar algo 
ou alguém. Com isso, é um texto rico 
em adjetivos e em verbos de ligação.
TEXTO INJUNTIVO
Oferece instruções, com o objetivo 
de orientar o leitor. Sua maior carac-
terística são os verbos no modo im-
perativo.
Gêneros textuais
A classificação dos gêneros textuais se dá a partir do reconhe-
cimento de certos padrões estruturais que se constituem a partir 
da função social do texto. No entanto, sua estrutura e seu estilo 
não são tão limitados e definidos como ocorre na tipologia textual, 
podendo se apresentar com uma grande diversidade. Além disso, o 
padrão também pode sofrer modificações ao longo do tempo, as-
sim como a própria língua e a comunicação, no geral.
Alguns exemplos de gêneros textuais:
• Artigo
• Bilhete
• Bula
• Carta
• Conto
• Crônica
• E-mail
• Lista
• Manual
• Notícia
• Poema
• Propaganda
• Receita culinária
• Resenha
• Seminário
Vale lembrar que é comum enquadrar os gêneros textuais em 
determinados tipos textuais. No entanto, nada impede que um tex-
to literário seja feito com a estruturação deuma receita culinária, 
por exemplo. Então, fique atento quanto às características, à finali-
dade e à função social de cada texto analisado. 
LÍNGUA PORTUGUESA
2
FIGURAS DE LINGUAGEM
As figuras de linguagem são recursos especiais usados por 
quem fala ou escreve, para dar à expressão mais força, intensidade 
e beleza.
São três tipos:
Figuras de Palavras (tropos);
Figuras de Construção (de sintaxe);
Figuras de Pensamento.
Figuras de Palavra
É a substituição de uma palavra por outra, isto é, no emprego 
figurado, simbólico, seja por uma relação muito próxima (contigui-
dade), seja por uma associação, uma comparação, uma similarida-
de. São as seguintes as figuras de palavras:
Metáfora: consiste em utilizar uma palavra ou uma expressão 
em lugar de outra, sem que haja uma relação real, mas em virtude 
da circunstância de que o nosso espírito as associa e depreende 
entre elas certas semelhanças. Observe o exemplo:
“Meu pensamento é um rio subterrâneo.” (Fernando Pessoa)
Nesse caso, a metáfora é possível na medida em que o poeta 
estabelece relações de semelhança entre um rio subterrâneo e seu 
pensamento.
Comparação: é a comparação entre dois elementos comuns; 
semelhantes. Normalmente se emprega uma conjunção comparati-
va: como, tal qual, assim como.
“Sejamos simples e calmos
Como os regatos e as árvores” 
Fernando Pessoa
Metonímia: consiste em empregar um termo no lugar de ou-
tro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido. 
Observe os exemplos abaixo:
 
-autor ou criador pela obra. Exemplo: Gosto de ler Machado de 
Assis. (Gosto de ler a obra literária de Machado de Assis.)
-efeito pela causa e vice-versa. Exemplo: Vivo do meu trabalho. 
(o trabalho é causa e está no lugar do efeito ou resultado).
- continente pelo conteúdo. Exemplo: Ela comeu uma caixa de 
bombons. (a palavra caixa, que designa o continente ou aquilo que 
contém, está sendo usada no lugar da palavra bombons).
-abstrato pelo concreto e vice-versa. Exemplos: A gravidez deve 
ser tranquila. (o abstrato gravidez está no lugar do concreto, ou 
seja, mulheres grávidas).
 
- instrumento pela pessoa que o utiliza. Exemplo: Os microfo-
nes foram atrás dos jogadores. (Os repórteres foram atrás dos jo-
gadores.)
- lugar pelo produto. Exemplo: Fumei um saboroso havana. 
(Fumei um saboroso charuto.).
- símbolo ou sinal pela coisa significada. Exemplo: Não te afas-
tes da cruz. (Não te afastes da religião.).
- a parte pelo todo. Exemplo: Não há teto para os desabrigados. 
(a parte teto está no lugar do todo, “o lar”).
- indivíduo pela classe ou espécie. Exemplo: O homem foi à Lua. 
(Alguns astronautas foram à Lua.).
- singular pelo plural. Exemplo: A mulher foi chamada para ir às 
ruas. (Todas as mulheres foram chamadas, não apenas uma)
- gênero ou a qualidade pela espécie. Exemplo: Os mortais so-
frem nesse mundo. (Os homens sofrem nesse mundo.)
- matéria pelo objeto. Exemplo: Ela não tem um níquel. (a ma-
téria níquel é usada no lugar da coisa fabricada, que é “moeda”).
Atenção: Os últimos 5 exemplos podem receber também o 
nome de Sinédoque.
Perífrase: substituição de um nome por uma expressão para 
facilitar a identificação. Exemplo: A Cidade Maravilhosa (= Rio de 
Janeiro) continua atraindo visitantes do mundo todo.
Obs.: quando a perífrase indica uma pessoa, recebe o nome de 
antonomásia.
Exemplos:
O Divino Mestre (= Jesus Cristo) passou a vida praticando o 
bem.
O Poeta da Vila (= Noel Rosa) compôs lindas canções.
Sinestesia: Consiste em mesclar, numa mesma expressão, as 
sensações percebidas por diferentes órgãos do sentido. Exemplo: 
No silêncio negro do seu quarto, aguardava os acontecimentos. (si-
lêncio = auditivo; negro = visual)
Catacrese: A catacrese costuma ocorrer quando, por falta de 
um termo específico para designar um conceito, toma-se outro 
“emprestado”. Passamos a empregar algumas palavras fora de seu 
sentido original. Exemplos: “asa da xícara”, “maçã do rosto”, “braço 
da cadeira” .
Figuras de Construção
Ocorrem quando desejamos atribuir maior expressividade ao 
significado. Assim, a lógica da frase é substituída pela maior expres-
sividade que se dá ao sentido. São as mais importantes figuras de 
construção:
Elipse: consiste na omissão de um termo da frase, o qual, no 
entanto, pode ser facilmente identificado. Exemplo: No fim da co-
memoração, sobre as mesas, copos e garrafas vazias. (Omissão do 
verbo haver: No fim da festa comemoração, sobre as mesas, copos 
e garrafas vazias).
Pleonasmo: consiste no emprego de palavras redundantes 
para reforçar uma ideia. Exemplo: Ele vive uma vida feliz.
Deve-se evitar os pleonasmos viciosos, que não têm valor de 
reforço, sendo antes fruto do desconhecimento do sentido das pa-
lavras, como por exemplo, as construções “subir para cima”, “entrar 
para dentro”, etc.
Polissíndeto: repetição enfática do conectivo, geralmente o “e”. 
Exemplo: Felizes, eles riam, e cantavam, e pulavam, e dançavam.
LÍNGUA PORTUGUESA
3
Inversão ou Hipérbato: alterar a ordem normal dos termos ou 
orações com o fim de lhes dar destaque:
 “Justo ela diz que é, mas eu não acho não.” (Carlos Drummond 
de Andrade)
“Por que brigavam no meu interior esses entes de sonho não 
sei.” (Graciliano Ramos)
Observação: o termo deseja realçar é colocado, em geral, no 
início da frase.
Anacoluto: quebra da estrutura sintática da oração. O tipo mais 
comum é aquele em que um termo parece que vai ser o sujeito da 
oração, mas a construção se modifica e ele acaba sem função sintá-
tica. Essa figura é usada geralmente para pôr em relevo a ideia que 
consideramos mais importante, destacando-a do resto. Exemplo: 
O Alexandre, as coisas não lhe estão indo muito bem.
A velha hipocrisia, recordo-me dela com vergonha. (Camilo 
Castelo Branco)
Silepse: concordância de gênero, número ou pessoa é feita 
com ideias ou termos subentendidos na frase e não claramente ex-
pressos. A silepse pode ser:
- de gênero. Exemplo: Vossa Majestade parece desanimado. (o 
adjetivo desanimado concorda não com o pronome de tratamento 
Vossa Majestade, de forma feminina, mas com a pessoa a quem 
esse pronome se refere – pessoa do sexo masculino).
- de número. Exemplo: O pessoal ficou apavorado e saíram cor-
rendo. (o verbo sair concordou com a ideia de plural que a palavra 
pessoal sugere).
- de pessoa. Exemplo: Os brasileiros amamos futebol. (o sujeito 
os brasileiros levaria o verbo na 3ª pessoa do plural, mas a concor-
dância foi feita com a 1ª pessoa do plural, indicando que a pessoa 
que fala está incluída em os brasileiros).
Onomatopeia: Ocorre quando se tentam reproduzir na forma 
de palavras os sons da realidade.
Exemplos: Os sinos faziam blem, blem, blem, blem.
Miau, miau. (Som emitido pelo gato)
Tic-tac, tic-tac fazia o relógio da sala de jantar. 
As onomatopeias, como no exemplo abaixo, podem resultar da 
Aliteração (repetição de fonemas nas palavras de uma frase ou de 
um verso).
“Vozes veladas, veludosas vozes,
volúpias dos violões, vozes veladas,
vagam nos velhos vórtices velozes
dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.” 
(Cruz e Sousa)
Repetição: repetir palavras ou orações para enfatizar a afirma-
ção ou sugerir insistência, progressão:
 “E o ronco das águas crescia, crescia, vinha pra dentro da ca-
sona.” (Bernardo Élis)
“O mar foi ficando escuro, escuro, até que a última lâmpada se 
apagou.” (Inácio de Loyola Brandão)
Zeugma: omissão de um ou mais termos anteriormente enun-
ciados. Exemplo: Ele gosta de geografia; eu, de português. (na se-
gunda oração, faltou o verbo “gostar” = Ele gosta de geografia; eu 
gosto de português.).
Assíndeto: quando certas orações ou palavras, que poderiam 
se ligar por um conectivo, vêm apenas justapostas. Exemplo: Vim, 
vi, venci.
Anáfora: repetição de uma palavra ou de um segmento do 
texto com o objetivo de enfatizar uma ideia. É uma figura de cons-
trução muito usada em poesia. Exemplo: Este amor que tudo nos 
toma, este amor que tudo nos dá, este amor que Deus nos inspira, 
e que um dia nos há de salvar
Paranomásia:palavras com sons semelhantes, mas de signi-
ficados diferentes, vulgarmente chamada de trocadilho. Exemplo: 
Comemos fora todos os dias! A gente até dispensa a despensa.
Neologismo: criação de novas palavras. Exemplo: Estou a fim 
do João. (estou interessado). Vou fazer um bico. (trabalho tempo-
rário).
Figuras de Pensamento
Utilizadas para produzir maior expressividade à comunicação, 
as figuras de pensamento trabalham com a combinação de ideias, 
pensamentos.
Antítese: Corresponde à aproximação de palavras contrárias, 
que têm sentidos opostos. Exemplo: O ódio e o amor andam de 
mãos dadas.
Apóstrofe: interrupção do texto para se chamar a atenção de 
alguém ou de coisas personificadas. Sintaticamente, a apóstrofe 
corresponde ao vocativo. Exemplo: Tende piedade, Senhor, de to-
das as mulheres.
Eufemismo: Atenua o sentido das palavras, suavizando as ex-
pressões do discurso Exemplo: Ele foi para o céu. (Neste caso, a ex-
pressão “para a céu”, ameniza o discurso real: ele morreu.)
Gradação: os termos da frase são fruto de hierarquia (ordem 
crescente ou decrescente). Exemplo: As pessoas chegaram à festa, 
sentaram, comeram e dançaram.
Hipérbole: baseada no exagero intencional do locutor, isto é, 
expressa uma ideia de forma exagerada.
Exemplo: Liguei para ele milhões de vezes essa tarde. (Ligou 
várias vezes, mas não literalmente 1 milhão de vezes ou mais).
Ironia: é o emprego de palavras que, na frase, têm o sentido 
oposto ao que querem dizer. É usada geralmente com sentido sar-
cástico. Exemplo: Quem foi o inteligente que usou o computador e 
apagou o que estava gravado?
Paradoxo: Diferente da antítese, que opõem palavras, o pa-
radoxo corresponde ao uso de ideias contrárias, aparentemente 
absurdas. Exemplo: Esse amor me mata e dá vida. (Neste caso, o 
mesmo amor traz alegrias (vida) e tristeza (mata) para a pessoa.)
Personificação ou Prosopopéia ou Animismo: atribuição de 
ações, sentimentos ou qualidades humanas a objetos, seres irracio-
nais ou outras coisas inanimadas. Exemplo: O vento suspirou essa 
manhã. (Nesta frase sabemos que o vento é algo inanimado que 
não suspira, sendo esta uma “qualidade humana”.)
Reticência: suspender o pensamento, deixando-o meio velado. 
Exemplo:
“De todas, porém, a que me cativou logo foi uma... uma... não 
sei se digo.” (Machado de Assis)
Retificação: consiste em retificar uma afirmação anterior. 
Exemplos: O médico, aliás, uma médica muito gentil não sabia qual 
seria o procedimento.
LÍNGUA PORTUGUESA
4
SIGNIFICAÇÃO DE PALAVRAS E EXPRESSÕES. RELA-
ÇÕES DE SINONÍMIA E DE ANTONÍMIA
Este é um estudo da semântica, que pretende classificar os 
sentidos das palavras, as suas relações de sentido entre si. Conheça 
as principais relações e suas características:
Sinonímia e antonímia
As palavras sinônimas são aquelas que apresentam significado 
semelhante, estabelecendo relação de proximidade. Ex: inteligente 
<—> esperto
Já as palavras antônimas são aquelas que apresentam signifi-
cados opostos, estabelecendo uma relação de contrariedade. Ex: 
forte <—> fraco
Parônimos e homônimos
As palavras parônimas são aquelas que possuem grafia e pro-
núncia semelhantes, porém com significados distintos. Ex: cumpri-
mento (extensão) X comprimento (saudação); tráfego (trânsito) X 
tráfico (comércio ilegal).
As palavras homônimas são aquelas que possuem a mesma 
grafia e pronúncia, porém têm significados diferentes. Ex: rio (verbo 
“rir”) X rio (curso d’água); manga (blusa) X manga (fruta).
As palavras homófonas são aquelas que possuem a mesma 
pronúncia, mas com escrita e significado diferentes. Ex: cem (nu-
meral) X sem (falta); conserto (arrumar) X concerto (musical).
As palavras homógrafas são aquelas que possuem escrita igual, 
porém som e significado diferentes. Ex: colher (talher) X colher (ver-
bo); acerto (substantivo) X acerto (verbo).
Polissemia e monossemia
As palavras polissêmicas são aquelas que podem apresentar 
mais de um significado, a depender do contexto em que ocorre a 
frase. Ex: cabeça (parte do corpo humano; líder de um grupo).
Já as palavras monossêmicas são aquelas apresentam apenas 
um significado. Ex: eneágono (polígono de nove ângulos).
Denotação e conotação 
Palavras com sentido denotativo são aquelas que apresentam 
um sentido objetivo e literal. Ex: Está fazendo frio. / Pé da mulher.
Palavras com sentido conotativo são aquelas que apresentam 
um sentido simbólico, figurado. Ex: Você me olha com frieza. / Pé 
da cadeira.
Hiperonímia e hiponímia
Esta classificação diz respeito às relações hierárquicas de signi-
ficado entre as palavras. 
Desse modo, um hiperônimo é a palavra superior, isto é, que 
tem um sentido mais abrangente. Ex: Fruta é hiperônimo de limão.
Já o hipônimo é a palavra que tem o sentido mais restrito, por-
tanto, inferior, de modo que o hiperônimo engloba o hipônimo. Ex: 
Limão é hipônimo de fruta.
Formas variantes
São as palavras que permitem mais de uma grafia correta, sem 
que ocorra mudança no significado. Ex: loiro – louro / enfarte – in-
farto / gatinhar – engatinhar.
Arcaísmo
São palavras antigas, que perderam o uso frequente ao longo 
do tempo, sendo substituídas por outras mais modernas, mas que 
ainda podem ser utilizadas. No entanto, ainda podem ser bastante 
encontradas em livros antigos, principalmente. Ex: botica <—> far-
mácia / franquia <—> sinceridade.
ORTOGRAFIA
A ortografia oficial diz respeito às regras gramaticais referentes 
à escrita correta das palavras. Para melhor entendê-las, é preciso 
analisar caso a caso. Lembre-se de que a melhor maneira de memo-
rizar a ortografia correta de uma língua é por meio da leitura, que 
também faz aumentar o vocabulário do leitor.
Neste capítulo serão abordadas regras para dúvidas frequentes 
entre os falantes do português. No entanto, é importante ressaltar 
que existem inúmeras exceções para essas regras, portanto, fique 
atento! 
Alfabeto
O primeiro passo para compreender a ortografia oficial é co-
nhecer o alfabeto (os sinais gráficos e seus sons). No português, o 
alfabeto se constitui 26 letras, divididas entre vogais (a, e, i, o, u) e 
consoantes (restante das letras).
Com o Novo Acordo Ortográfico, as consoantes K, W e Y foram 
reintroduzidas ao alfabeto oficial da língua portuguesa, de modo 
que elas são usadas apenas em duas ocorrências: transcrição de 
nomes próprios e abreviaturas e símbolos de uso internacional.
Uso do “X”
Algumas dicas são relevantes para saber o momento de usar o 
X no lugar do CH: 
• Depois das sílabas iniciais “me” e “en” (ex: mexerica; enxer-
gar)
• Depois de ditongos (ex: caixa)
• Palavras de origem indígena ou africana (ex: abacaxi; orixá) 
Uso do “S” ou “Z”
Algumas regras do uso do “S” com som de “Z” podem ser ob-
servadas:
• Depois de ditongos (ex: coisa)
• Em palavras derivadas cuja palavra primitiva já se usa o “S” 
(ex: casa > casinha)
• Nos sufixos “ês” e “esa”, ao indicarem nacionalidade, título ou 
origem. (ex: portuguesa)
• Nos sufixos formadores de adjetivos “ense”, “oso” e “osa” (ex: 
populoso)
Uso do “S”, “SS”, “Ç”
• “S” costuma aparecer entre uma vogal e uma consoante (ex: 
diversão)
• “SS” costuma aparecer entre duas vogais (ex: processo)
• “Ç” costuma aparecer em palavras estrangeiras que passa-
ram pelo processo de aportuguesamento (ex: muçarela)
Os diferentes porquês
POR QUE Usado para fazer perguntas. Pode ser substi-tuído por “por qual motivo”
PORQUE Usado em respostas e explicações. Pode ser substituído por “pois”
POR QUÊ
O “que” é acentuado quando aparece como 
a última palavra da frase, antes da pontuação 
final (interrogação, exclamação, ponto final) 
PORQUÊ
É um substantivo, portanto costuma vir 
acompanhado de um artigo, numeral, 
adjetivo ou pronome
DL Tech
Realce
DL Tech
Realce
LÍNGUA PORTUGUESA
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Parônimos e homônimos
As palavras parônimas são aquelas que possuem grafia e pronúncia semelhantes, porém com significados distintos. Ex: cumprimento 
(extensão) X comprimento (saudação); tráfego (trânsito) X tráfico (comércio ilegal).
Já aspalavras homônimas são aquelas que possuem a mesma pronúncia, porém são grafadas de maneira diferente. Ex: conserto (cor-
reção) X concerto (apresentação); cerrar (fechar) X serrar (cortar).
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
A acentuação é uma das principais questões relacionadas à Ortografia Oficial, que merece um capítulo a parte. Os acentos utilizados 
no português são: acento agudo (´); acento grave (`); acento circunflexo (^); cedilha (¸) e til (~). 
Depois da reforma do Acordo Ortográfico, a trema foi excluída, de modo que ela só é utilizada na grafia de nomes e suas derivações 
(ex: Müller, mülleriano). 
Esses são sinais gráficos que servem para modificar o som de alguma letra, sendo importantes para marcar a sonoridade e a intensi-
dade das sílabas, e para diferenciar palavras que possuem a escrita semelhante. 
A sílaba mais intensa da palavra é denominada sílaba tônica. A palavra pode ser classificada a partir da localização da sílaba tônica, 
como mostrado abaixo:
• OXÍTONA: a última sílaba da palavra é a mais intensa. (Ex: café)
• PAROXÍTONA: a penúltima sílaba da palavra é a mais intensa. (Ex: automóvel)
• PROPAROXÍTONA: a antepenúltima sílaba da palavra é a mais intensa. (Ex: lâmpada)
As demais sílabas, pronunciadas de maneira mais sutil, são denominadas sílabas átonas.
Regras fundamentais
CLASSIFICAÇÃO REGRAS EXEMPLOS
OXÍTONAS
• terminadas em A, E, O, EM, seguidas ou não do 
plural
• seguidas de -LO, -LA, -LOS, -LAS 
cipó(s), pé(s), armazém
respeitá-la, compô-lo, comprometê-los 
PAROXÍTONAS
• terminadas em I, IS, US, UM, UNS, L, N, X, PS, Ã, 
ÃS, ÃO, ÃOS
• ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido 
ou não do plural
(OBS: Os ditongos “EI” e “OI” perderam o acento 
com o Novo Acordo Ortográfico)
táxi, lápis, vírus, fórum, cadáver, tórax, bíceps, ímã, 
órfão, órgãos, água, mágoa, pônei, ideia, geleia, 
paranoico, heroico
PROPAROXÍTONAS • todas são acentuadas cólica, analítico, jurídico, hipérbole, último, álibi
Regras especiais
REGRA EXEMPLOS
Acentua-se quando “I” e “U” tônicos formarem hiato com a vogal anterior, acompanhados ou não de “S”, 
desde que não sejam seguidos por “NH”
OBS: Não serão mais acentuados “I” e “U” tônicos formando hiato quando vierem depois de ditongo
saída, faísca, baú, país
feiura, Bocaiuva, Sauipe
Acentua-se a 3ª pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos “TER” e “VIR” e seus compostos têm, obtêm, contêm, vêm 
Não são acentuados hiatos “OO” e “EE” leem, voo, enjoo
Não são acentuadas palavras homógrafas
OBS: A forma verbal “PÔDE” é uma exceção pelo, pera, para
USO DA CRASE
Crase é o nome dado à contração de duas letras “A” em uma só: preposição “a” + artigo “a” em palavras femininas. Ela é demarcada 
com o uso do acento grave (à), de modo que crase não é considerada um acento em si, mas sim o fenômeno dessa fusão.
Veja, abaixo, as principais situações em que será correto o emprego da crase:
• Palavras femininas: Peça o material emprestado àquela aluna.
• Indicação de horas, em casos de horas definidas e especificadas: Chegaremos em Belo Horizonte às 7 horas.
• Locuções prepositivas: A aluna foi aprovada à custa de muito estresse.
DL Tech
Realce
DL Tech
Realce
DL Tech
Realce
DL Tech
Realce
DL Tech
Realce
DL Tech
Realce
LÍNGUA PORTUGUESA
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• Locuções conjuntivas: À medida que crescemos vamos deixando de lado a capacidade de imaginar.
• Locuções adverbiais de tempo, modo e lugar: Vire na próxima à esquerda.
Veja, agora, as principais situações em que não se aplica a crase:
• Palavras masculinas: Ela prefere passear a pé.
• Palavras repetidas (mesmo quando no feminino): Melhor termos uma reunião frente a frente.
• Antes de verbo: Gostaria de aprender a pintar.
• Expressões que sugerem distância ou futuro: A médica vai te atender daqui a pouco.
• Dia de semana (a menos que seja um dia definido): De terça a sexta. / Fecharemos às segundas-feiras.
• Antes de numeral (exceto horas definidas): A casa da vizinha fica a 50 metros da esquina.
Há, ainda, situações em que o uso da crase é facultativo
• Pronomes possessivos femininos: Dei um picolé a minha filha. / Dei um picolé à minha filha.
• Depois da palavra “até”: Levei minha avó até a feira. / Levei minha avó até à feira.
• Nomes próprios femininos (desde que não seja especificado): Enviei o convite a Ana. / Enviei o convite à Ana. / Enviei o convite à 
Ana da faculdade.
DICA: Como a crase só ocorre em palavras no feminino, em caso de dúvida, basta substituir por uma palavra equivalente no masculino. 
Se aparecer “ao”, deve-se usar a crase: Amanhã iremos à escola / Amanhã iremos ao colégio.
FONÉTICA E FONOLOGIA: SOM E FONEMA, ENCONTROS VOCÁLICOS E CONSONANTAIS E DÍGRAFOS
A fonética e a fonologia é parte da gramática descritiva, que estuda os aspectos fônicos, físicos e fisiológicos da língua.
Fonética é o nome dado ao estudo dos aspectos acústicos e fisiológicos dos sons efetivos. Com isso, busca entender a produção, a 
articulação e a variedade de sons reais.
Fonologia é o estudo dos sons de uma língua, denominados fonemas. A definição de fonema é: unidade acústica que não é dotada de 
significado, e ele é classificado em vogais, semivogais e consoantes. Sua representação escrita é feita entre barras (/ /).
É importante saber diferencias letra e fonema, uma vez que são distintas realidades linguísticas. A letra é a representação gráfica dos 
sons de uma língua, enquanto o fonema são os sons que diferenciam os vocábulos (fala). 
Vale lembrar que nem sempre há correspondência direta e exclusiva entre a letra e seu fonema, de modo que um símbolo fonético 
pode ser repetido em mais de uma letra.
Encontros Vocálicos
Ditongos: encontro de uma vogal e uma semivogal na mesma sílaba. Exemplos: cai (vogal + semivogal = ditongo decrescente – a vogal 
vem antes da semivogal); armário (semivogal + vogal = ditongo crescente – a vogal vem depois da semivogal).
Tritongos: encontro de semivogal + vogal + semivogal na mesma sílaba. Exemplo: Paraguai.
Hiatos: sequência de duas vogais na mesma palavra, mas que são de sílabas diferentes, pois nunca haverá mais que uma vogal na 
sílaba. Exemplos: co-e-lho, sa-í-da, pa-ís.
Encontro Consonantal
Acontece quando há um grupo de consoantes sem vogal intermediária. Exemplos: pedra, planície, psicanálise, ritmo.
Dígrafos
Dígrafos são duas letras representadas por um só fonema. São dígrafos: ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc ; incluem-se também am, an, em, en, 
im, in, om, on, um, un (que representam vogais nasais), gu e qu antes de ”e” e ‘i” e também ha, he, hi, ho, hu e, em palavras estrangeiras, 
th, ph, nn, dd, ck, oo etc. 
Os dígrafos podem ser:
- Consonantais: Encontro de duas letras que representam um fonema consonantal. Os principais são: ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, gu e qu.
Exemplos: chave, chefe, olho, ilha, unha, dinheiro, arranhar, arrumação.
- Vocálicos: Encontro de uma vogal seguida das letras m ou n, que resulta num fonema vocálico. Eles são: am, an; em, en; im, in; om, 
on e um, un. Vale lembrar que nessa situação, as letras m e n não são consoantes; elas servem para nasalizar as vogais.
Exemplos: amplo, anta, temperatura, semente, empecilho, tinta.
Atenção: nos dígrafos, as duas letras representam um só fonema; nos encontros consonantais, cada letra representa um fonema.
DL Tech
Realce
DL Tech
Realce
DL Tech
Realce
DL Tech
Realce
LÍNGUA PORTUGUESA
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MORFOLOGIA: CLASSES DE PALAVRAS VARIÁVEIS E INVARIÁVEIS E SEUS EMPREGOS NO TEXTO. LOCUÇÕES VERBAIS 
(PERÍFRASES VERBAIS)
CLASSE DE PALAVRAS
Para entender sobre a estrutura das funções sintáticas, é preciso conhecer as classes de palavras, também conhecidas por classes 
morfológicas. A gramática tradicional pressupõe 10 classes gramaticais de palavras, sendo elas: adjetivo, advérbio, artigo, conjunção, in-
terjeição, numeral, pronome, preposição, substantivo e verbo.
Veja, a seguir, as características principais de cada uma delas.
CLASSE CARACTERÍSTICAS EXEMPLOS
ADJETIVO Expressar características, qualidades ou estado dos seresSofre variação em número, gênero e grauMenina inteligente...
Roupa azul-marinho...
Brincadeira de criança...
Povo brasileiro...
ADVÉRBIO Indica circunstância em que ocorre o fato verbalNão sofre variação
A ajuda chegou tarde.
A mulher trabalha muito.
Ele dirigia mal.
ARTIGO Determina os substantivos (de modo definido ou indefinido)Varia em gênero e número
A galinha botou um ovo.
Uma menina deixou a mochila no ônibus.
CONJUNÇÃO Liga ideias e sentenças (conhecida também como conectivos)Não sofre variação
Não gosto de refrigerante nem de pizza.
Eu vou para a praia ou para a cachoeira?
INTERJEIÇÃO Exprime reações emotivas e sentimentosNão sofre variação
Ah! Que calor...
Escapei por pouco, ufa!
NUMERAL Atribui quantidade e indica posição em alguma sequênciaVaria em gênero e número
Gostei muito do primeiro dia de aula.
Três é a metade de seis.
PRONOME Acompanha, substitui ou faz referência ao substantivoVaria em gênero e número
Posso ajudar, senhora?
Ela me ajudou muito com o meu trabalho.
Esta é a casa onde eu moro.
Que dia é hoje?
PREPOSIÇÃO Relaciona dois termos de uma mesma oraçãoNão sofre variação
Espero por você essa noite.
Lucas gosta de tocar violão.
SUBSTANTIVO Nomeia objetos, pessoas, animais, alimentos, lugares etc.Flexionam em gênero, número e grau.
A menina jogou sua boneca no rio.
A matilha tinha muita coragem.
VERBO
Indica ação, estado ou fenômenos da natureza
Sofre variação de acordo com suas flexões de modo, tempo, 
número, pessoa e voz. 
Verbos não significativos são chamados verbos de ligação
Ana se exercita pela manhã.
Todos parecem meio bobos.
Chove muito em Manaus.
A cidade é muito bonita quando vista do 
alto.
Substantivo
Tipos de substantivos
Os substantivos podem ter diferentes classificações, de acordo com os conceitos apresentados abaixo:
• Comum: usado para nomear seres e objetos generalizados. Ex: mulher; gato; cidade...
• Próprio: geralmente escrito com letra maiúscula, serve para especificar e particularizar. Ex: Maria; Garfield; Belo Horizonte... 
• Coletivo: é um nome no singular que expressa ideia de plural, para designar grupos e conjuntos de seres ou objetos de uma mesma 
espécie. Ex: matilha; enxame; cardume...
• Concreto: nomeia algo que existe de modo independente de outro ser (objetos, pessoas, animais, lugares etc.). Ex: menina; cachor-
ro; praça...
• Abstrato: depende de um ser concreto para existir, designando sentimentos, estados, qualidades, ações etc. Ex: saudade; sede; 
imaginação...
• Primitivo: substantivo que dá origem a outras palavras. Ex: livro; água; noite...
• Derivado: formado a partir de outra(s) palavra(s). Ex: pedreiro; livraria; noturno...
• Simples: nomes formados por apenas uma palavra (um radical). Ex: casa; pessoa; cheiro...
• Composto: nomes formados por mais de uma palavra (mais de um radical). Ex: passatempo; guarda-roupa; girassol...
LÍNGUA PORTUGUESA
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Flexão de gênero
Na língua portuguesa, todo substantivo é flexionado em um dos dois gêneros possíveis: feminino e masculino. 
O substantivo biforme é aquele que flexiona entre masculino e feminino, mudando a desinência de gênero, isto é, geralmente o final 
da palavra sendo -o ou -a, respectivamente (Ex: menino / menina). Há, ainda, os que se diferenciam por meio da pronúncia / acentuação 
(Ex: avô / avó), e aqueles em que há ausência ou presença de desinência (Ex: irmão / irmã; cantor / cantora).
O substantivo uniforme é aquele que possui apenas uma forma, independente do gênero, podendo ser diferenciados quanto ao gêne-
ro a partir da flexão de gênero no artigo ou adjetivo que o acompanha (Ex: a cadeira / o poste). Pode ser classificado em epiceno (refere-se 
aos animais), sobrecomum (refere-se a pessoas) e comum de dois gêneros (identificado por meio do artigo).
É preciso ficar atento à mudança semântica que ocorre com alguns substantivos quando usados no masculino ou no feminino, trazen-
do alguma especificidade em relação a ele. No exemplo o fruto X a fruta temos significados diferentes: o primeiro diz respeito ao órgão 
que protege a semente dos alimentos, enquanto o segundo é o termo popular para um tipo específico de fruto. 
Flexão de número
No português, é possível que o substantivo esteja no singular, usado para designar apenas uma única coisa, pessoa, lugar (Ex: bola; 
escada; casa) ou no plural, usado para designar maiores quantidades (Ex: bolas; escadas; casas) — sendo este último representado, geral-
mente, com o acréscimo da letra S ao final da palavra. 
Há, também, casos em que o substantivo não se altera, de modo que o plural ou singular devem estar marcados a partir do contexto, 
pelo uso do artigo adequado (Ex: o lápis / os lápis).
Variação de grau
Usada para marcar diferença na grandeza de um determinado substantivo, a variação de grau pode ser classificada em aumentativo 
e diminutivo. 
Quando acompanhados de um substantivo que indica grandeza ou pequenez, é considerado analítico (Ex: menino grande / menino 
pequeno). 
Quando acrescentados sufixos indicadores de aumento ou diminuição, é considerado sintético (Ex: meninão / menininho).
Novo Acordo Ortográfico
De acordo com o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, as letras maiúsculas devem ser usadas em nomes próprios de 
pessoas, lugares (cidades, estados, países, rios), animais, acidentes geográficos, instituições, entidades, nomes astronômicos, de festas e 
festividades, em títulos de periódicos e em siglas, símbolos ou abreviaturas.
Já as letras minúsculas podem ser usadas em dias de semana, meses, estações do ano e em pontos cardeais.
Existem, ainda, casos em que o uso de maiúscula ou minúscula é facultativo, como em título de livros, nomes de áreas do saber, 
disciplinas e matérias, palavras ligadas a alguma religião e em palavras de categorização.
Adjetivo
Os adjetivos podem ser simples (vermelho) ou compostos (mal-educado); primitivos (alegre) ou derivados (tristonho). Eles podem 
flexionar entre o feminino (estudiosa) e o masculino (engraçado), e o singular (bonito) e o plural (bonitos). 
Há, também, os adjetivos pátrios ou gentílicos, sendo aqueles que indicam o local de origem de uma pessoa, ou seja, sua nacionali-
dade (brasileiro; mineiro).
É possível, ainda, que existam locuções adjetivas, isto é, conjunto de duas ou mais palavras usadas para caracterizar o substantivo. São 
formadas, em sua maioria, pela preposição DE + substantivo:
• de criança = infantil
• de mãe = maternal
• de cabelo = capilar
Variação de grau
Os adjetivos podem se encontrar em grau normal (sem ênfases), ou com intensidade, classificando-se entre comparativo e superlativo.
• Normal: A Bruna é inteligente.
• Comparativo de superioridade: A Bruna é mais inteligente que o Lucas.
• Comparativo de inferioridade: O Gustavo é menos inteligente que a Bruna.
• Comparativo de igualdade: A Bruna é tão inteligente quanto a Maria.
• Superlativo relativo de superioridade: A Bruna é a mais inteligente da turma.
• Superlativo relativo de inferioridade: O Gustavo é o menos inteligente da turma.
• Superlativo absoluto analítico: A Bruna é muito inteligente.
• Superlativo absoluto sintético: A Bruna é inteligentíssima.
Adjetivos de relação
São chamados adjetivos de relação aqueles que não podem sofrer variação de grau, uma vez que possui valor semântico objetivo, isto 
é, não depende de uma impressão pessoal (subjetiva). Além disso, eles aparecem após o substantivo, sendo formados por sufixação de um 
substantivo (Ex: vinho do Chile = vinho chileno).
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Advérbio
Os advérbios são palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um outro advérbio. Eles se classificam de acordo com a tabela 
abaixo:
CLASSIFICAÇÃO ADVÉRBIOS LOCUÇÕES ADVERBIAIS
DE MODO bem; mal; assim; melhor; depressa ao contrário; em detalhes
DE TEMPO ontem; sempre; afinal; já; agora; doravante; primei-ramente
logo mais; em breve; mais tarde, nunca mais, de 
noite
DE LUGAR aqui; acima; embaixo; longe; fora; embaixo; ali Ao redor de; em frente a; à esquerda; por perto
DE INTENSIDADE muito; tão; demasiado; imenso; tanto; nada em excesso; de todos; muitomenos
DE AFIRMAÇÃO sim, indubitavelmente; certo; decerto; deveras com certeza; de fato; sem dúvidas
DE NEGAÇÃO não; nunca; jamais; tampouco; nem nunca mais; de modo algum; de jeito nenhum
DE DÚVIDA Possivelmente; acaso; será; talvez; quiçá Quem sabe
Advérbios interrogativos
São os advérbios ou locuções adverbiais utilizadas para introduzir perguntas, podendo expressar circunstâncias de:
• Lugar: onde, aonde, de onde 
• Tempo: quando
• Modo: como
• Causa: por que, por quê 
Grau do advérbio
Os advérbios podem ser comparativos ou superlativos.
• Comparativo de igualdade: tão/tanto + advérbio + quanto
• Comparativo de superioridade: mais + advérbio + (do) que
• Comparativo de inferioridade: menos + advérbio + (do) que
• Superlativo analítico: muito cedo
• Superlativo sintético: cedíssimo
Curiosidades
Na linguagem coloquial, algumas variações do superlativo são aceitas, como o diminutivo (cedinho), o aumentativo (cedão) e o uso 
de alguns prefixos (supercedo).
Existem advérbios que exprimem ideia de exclusão (somente; salvo; exclusivamente; apenas), inclusão (também; ainda; mesmo) e 
ordem (ultimamente; depois; primeiramente).
Alguns advérbios, além de algumas preposições, aparecem sendo usados como uma palavra denotativa, acrescentando um sentido 
próprio ao enunciado, podendo ser elas de inclusão (até, mesmo, inclusive); de exclusão (apenas, senão, salvo); de designação (eis); de 
realce (cá, lá, só, é que); de retificação (aliás, ou melhor, isto é) e de situação (afinal, agora, então, e aí). 
Pronomes
Os pronomes são palavras que fazem referência aos nomes, isto é, aos substantivos. Assim, dependendo de sua função no enunciado, 
ele pode ser classificado da seguinte maneira:
• Pronomes pessoais: indicam as 3 pessoas do discurso, e podem ser retos (eu, tu, ele...) ou oblíquos (mim, me, te, nos, si...).
• Pronomes possessivos: indicam posse (meu, minha, sua, teu, nossos...)
• Pronomes demonstrativos: indicam localização de seres no tempo ou no espaço. (este, isso, essa, aquela, aquilo...)
• Pronomes interrogativos: auxiliam na formação de questionamentos (qual, quem, onde, quando, que, quantas...)
• Pronomes relativos: retomam o substantivo, substituindo-o na oração seguinte (que, quem, onde, cujo, o qual...)
• Pronomes indefinidos: substituem o substantivo de maneira imprecisa (alguma, nenhum, certa, vários, qualquer...)
• Pronomes de tratamento: empregados, geralmente, em situações formais (senhor, Vossa Majestade, Vossa Excelência, você...)
Colocação pronominal
Diz respeito ao conjunto de regras que indicam a posição do pronome oblíquo átono (me, te, se, nos, vos, lhe, lhes, o, a, os, as, lo, la, 
no, na...) em relação ao verbo, podendo haver próclise (antes do verbo), ênclise (depois do verbo) ou mesóclise (no meio do verbo).
Veja, então, quais as principais situações para cada um deles:
• Próclise: expressões negativas; conjunções subordinativas; advérbios sem vírgula; pronomes indefinidos, relativos ou demonstrati-
vos; frases exclamativas ou que exprimem desejo; verbos no gerúndio antecedidos por “em”.
Nada me faria mais feliz.
• Ênclise: verbo no imperativo afirmativo; verbo no início da frase (não estando no futuro e nem no pretérito); verbo no gerúndio não 
acompanhado por “em”; verbo no infinitivo pessoal.
Inscreveu-se no concurso para tentar realizar um sonho.
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• Mesóclise: verbo no futuro iniciando uma oração.
Orgulhar-me-ei de meus alunos.
DICA: o pronome não deve aparecer no início de frases ou orações, nem após ponto-e-vírgula.
Verbos
Os verbos podem ser flexionados em três tempos: pretérito (passado), presente e futuro, de maneira que o pretérito e o futuro pos-
suem subdivisões.
Eles também se dividem em três flexões de modo: indicativo (certeza sobre o que é passado), subjuntivo (incerteza sobre o que é 
passado) e imperativo (expressar ordem, pedido, comando). 
• Tempos simples do modo indicativo: presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do pre-
sente, futuro do pretérito.
• Tempos simples do modo subjuntivo: presente, pretérito imperfeito, futuro.
Os tempos verbais compostos são formados por um verbo auxiliar e um verbo principal, de modo que o verbo auxiliar sofre flexão em 
tempo e pessoa, e o verbo principal permanece no particípio. Os verbos auxiliares mais utilizados são “ter” e “haver”.
• Tempos compostos do modo indicativo: pretérito perfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente, futuro do pretérito.
• Tempos compostos do modo subjuntivo: pretérito perfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro.
As formas nominais do verbo são o infinitivo (dar, fazerem, aprender), o particípio (dado, feito, aprendido) e o gerúndio (dando, fa-
zendo, aprendendo). Eles podem ter função de verbo ou função de nome, atuando como substantivo (infinitivo), adjetivo (particípio) ou 
advérbio (gerúndio). 
Tipos de verbos
Os verbos se classificam de acordo com a sua flexão verbal. Desse modo, os verbos se dividem em:
Regulares: possuem regras fixas para a flexão (cantar, amar, vender, abrir...)
• Irregulares: possuem alterações nos radicais e nas terminações quando conjugados (medir, fazer, poder, haver...)
• Anômalos: possuem diferentes radicais quando conjugados (ser, ir...)
• Defectivos: não são conjugados em todas as pessoas verbais (falir, banir, colorir, adequar...)
• Impessoais: não apresentam sujeitos, sendo conjugados sempre na 3ª pessoa do singular (chover, nevar, escurecer, anoitecer...)
• Unipessoais: apesar de apresentarem sujeitos, são sempre conjugados na 3ª pessoa do singular ou do plural (latir, miar, custar, 
acontecer...)
• Abundantes: possuem duas formas no particípio, uma regular e outra irregular (aceitar = aceito, aceitado)
• Pronominais: verbos conjugados com pronomes oblíquos átonos, indicando ação reflexiva (suicidar-se, queixar-se, sentar-se, pen-
tear-se...)
• Auxiliares: usados em tempos compostos ou em locuções verbais (ser, estar, ter, haver, ir...)
• Principais: transmitem totalidade da ação verbal por si próprios (comer, dançar, nascer, morrer, sorrir...)
• De ligação: indicam um estado, ligando uma característica ao sujeito (ser, estar, parecer, ficar, continuar...)
Vozes verbais
As vozes verbais indicam se o sujeito pratica ou recebe a ação, podendo ser três tipos diferentes: 
• Voz ativa: sujeito é o agente da ação (Vi o pássaro)
• Voz passiva: sujeito sofre a ação (O pássaro foi visto)
• Voz reflexiva: sujeito pratica e sofre a ação (Vi-me no reflexo do lago)
Ao passar um discurso para a voz passiva, é comum utilizar a partícula apassivadora “se”, fazendo com o que o pronome seja equiva-
lente ao verbo “ser”.
Conjugação de verbos
Os tempos verbais são primitivos quando não derivam de outros tempos da língua portuguesa. Já os tempos verbais derivados são 
aqueles que se originam a partir de verbos primitivos, de modo que suas conjugações seguem o mesmo padrão do verbo de origem.
• 1ª conjugação: verbos terminados em “-ar” (aproveitar, imaginar, jogar...)
• 2ª conjugação: verbos terminados em “-er” (beber, correr, erguer...)
• 3ª conjugação: verbos terminados em “-ir” (dormir, agir, ouvir...)
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Confira os exemplos de conjugação apresentados abaixo:
Fonte: www.conjugação.com.br/verbo-lutar
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Fonte: www.conjugação.com.br/verbo-impor
Preposições
As preposições são palavras invariáveis que servem para ligar dois termos da oração numa relação subordinada, e são divididas entre 
essenciais (só funcionam como preposição) e acidentais (palavras de outras classes gramaticais que passam a funcionar como preposição 
em determinadas sentenças).
Preposições essenciais: a, ante, após, de, com, em, contra, para, per, perante, por, até, desde, sobre, sobre, trás, sob, sem, entre. 
Preposições acidentais: afora, como, conforme, consoante, durante, exceto, mediante, menos, salvo, segundo, visto etc.
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Locuções prepositivas: abaixo de, afim de, além de, à custa de, 
defronte a, a par de, pertode, por causa de, em que pese a etc.
Ao conectar os termos das orações, as preposições estabele-
cem uma relação semântica entre eles, podendo passar ideia de:
• Causa: Morreu de câncer.
• Distância: Retorno a 3 quilômetros.
• Finalidade: A filha retornou para o enterro.
• Instrumento: Ele cortou a foto com uma tesoura.
• Modo: Os rebeldes eram colocados em fila.
• Lugar: O vírus veio de Portugal.
• Companhia: Ela saiu com a amiga.
• Posse: O carro de Maria é novo.
• Meio: Viajou de trem. 
Combinações e contrações
Algumas preposições podem aparecer combinadas a outras pa-
lavras de duas maneiras: sem haver perda fonética (combinação) e 
havendo perda fonética (contração).
• Combinação: ao, aos, aonde
• Contração: de, dum, desta, neste, nisso
Conjunção
As conjunções se subdividem de acordo com a relação estabe-
lecida entre as ideias e as orações. Por ter esse papel importante 
de conexão, é uma classe de palavras que merece destaque, pois 
reconhecer o sentido de cada conjunção ajuda na compreensão e 
interpretação de textos, além de ser um grande diferencial no mo-
mento de redigir um texto.
Elas se dividem em duas opções: conjunções coordenativas e 
conjunções subordinativas.
Conjunções coordenativas
As orações coordenadas não apresentam dependência sintáti-
ca entre si, servindo também para ligar termos que têm a mesma 
função gramatical. As conjunções coordenativas se subdividem em 
cinco grupos:
• Aditivas: e, nem, bem como.
• Adversativas: mas, porém, contudo.
• Alternativas: ou, ora…ora, quer…quer.
• Conclusivas: logo, portanto, assim.
• Explicativas: que, porque, porquanto.
Conjunções subordinativas
As orações subordinadas são aquelas em que há uma relação 
de dependência entre a oração principal e a oração subordinada. 
Desse modo, a conexão entre elas (bem como o efeito de sentido) 
se dá pelo uso da conjunção subordinada adequada. 
Elas podem se classificar de dez maneiras diferentes:
• Integrantes: usadas para introduzir as orações subordinadas 
substantivas, definidas pelas palavras que e se.
• Causais: porque, que, como.
• Concessivas: embora, ainda que, se bem que.
• Condicionais: e, caso, desde que.
• Conformativas: conforme, segundo, consoante.
• Comparativas: como, tal como, assim como.
• Consecutivas: de forma que, de modo que, de sorte que. 
• Finais: a fim de que, para que. 
• Proporcionais: à medida que, ao passo que, à proporção que.
• Temporais: quando, enquanto, agora.
FUNÇÕES DO “QUE” E DO “SE”
FUNÇÕES DO QUE E DO SE
Funções do “QUE”
Substantivo: Com o sentido de algo, alguma coisa (como subs-
tantivo deve ser acentuado)
Ex.: Ele tem um quê de misterioso. Todos os gênios têm um quê 
de loucos.
Pronome adjetivo: 
- Interrogativo: Que recado me deste ontem?
- Exclamativo: Que silêncio maravilhoso!
- Indefinido: (quanto + variações) Que injúrias lhe dirigiu ele!
Pronome substantivo relativo: Refere-se a um termo anterior 
que ele representa.
Ex.: A bicicleta que eu comprei era amarela. (Sintaticamente= 
objeto direto)
O aluno que é seu irmão é muito inteligente. (Sintaticamente= 
sujeito)
A casa em que moro é muito pobre. (Sintaticamente= adjunto 
adverbial de lugar)
Pronome substantivo indefinido interrogativo: Com o sentido 
de “Que coisa? ”
Ex.: Que me disseste ontem? (Sintaticamente= Objeto direto)
Preposição: “Que” substituindo a preposição “de” na perífrase: 
“ter de...”
Ex.: Eu tive que fazer minha obrigação.
Advérbio: - De modo (“que”= como): Ex.: Que assustador era 
aquele monstro.
- De intensidade (“que= quanto): Que enganados andam os ho-
mens!
Partícula optativa: Dá sentido optativo às orações considera-
das independentes.
Ex.: Que Deus o abençoe!
Partícula enfática:(de realce, ou expletiva, não tendo, assim, 
função na oração)
Ex.: Há anos que não o vejo. (Há anos não o vejo.) - Trata-se, 
nesta frase, de mero adorno.
Aparece constantemente nas expressões: é que, foi que, era 
que, será que, seria que...
Ex.: Eu é que dei o recado. - Será que vai chover? - Isso é que 
é... (Uma oração só)
Interjeição: Como o substantivo, aqui também ele é acentua-
do.
Ex.: Quê! Vocês se revoltam?
Partícula iterativa: Vem repetido por ênfase e realce.
Ex.: “Ai que saudades que tenho...” - Que felicidade que vocês 
me trazem!
QUE = Conjunção coordenativa
Aditiva: (Com valor de “e”): Ex.: Bate que bate. - Mexe que 
mexe.
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Alternativa: (Quando repetida)
Ex.: Que me atendam que não me atendam, citá-los-ei em Juí-
zo. - Um que outro vai à Índia.
Adversativa: (Com o sentido de mas, porém, contudo, todavia, 
entretanto...)
Ex.: Você pode ir que eu não irei.
Explicativa: (Com o sentido de “por que” “porquanto”)
Ex.: Façam silêncio, que Judite está dormindo.
QUE = Conjunção Subordinativa
Integrante: Geralmente entre dois verbos, completando, inte-
grando o sentido do primeiro.
Ex.: Verificou que só se ocupava com elas! - Ela quis que ele 
ficasse em casa.
Não desejamos que tu morras. - Tudo depende de que estudes 
bastante.
Comparativa: (depois de: mais, menos, melhor, pior, como, 
maior, menor, etc.)
Ex.: “Não há maior erro que não conhecer o homem o seu 
erro”. (Fr. Heitor Pinto)
Causal: (Quando o verbo da frase principal não for imperativo. 
Veja a explicativa)
Ex.: Vou depressa, que preciso chegar cedo.
Concessiva: (embora, ainda que)
Ex.: Gosto de goiabas, verdes que estejam.
Temporal: (enquanto, quando)
Ex.: Não andam muito que no erguido cume
Se acharam onde um campo se esmaltava. (Camões)
Final: (a fim de que, para que)
Ex.: Dai-me igual canto aos feitos da famosa
Gente vossa a que Marte tanto ajuda,
Que se espalhe e se cante no Universo
Se tão sublime preço cabe em verso. (Camões)
Consecutiva: (Depois de tal, tanto, tão, etc.)
Ex.: É de tal maneira idiota que todos se riem dele.
Condicional: (SE)
Ex.: Não fui eu que quebrei o copo, que fosse, que tem você 
com isso?
Funções do “SE”
Substantivo: quando nos referimos ao próprio termo.
Ex.: O se pode ser empregado de várias formas.
Pronome apassivador: quando forma a voz passiva pronominal 
ou sintética oriundas de frases com sujeito.
Ex.: Formaram-se vários times. = Vários times foram formados.
Índice de indeterminação do sujeito: não possui função sintáti-
ca, acompanha verbos que não admitem voz passiva.
Ex.: Aspira-se uma vida melhor no futuro.
Pronome pessoal reflexivo com função de objeto direto e in-
direto.
Ex.: Ela machucou-se com o canivete do pai.
Ela se vangloria demais.
Conjunção subordinativa condicional: exprime sentido de con-
dição.
Ex.: Se quiser ganhar melhor, trabalhe um pouco mais.
Conjunção subordinada causal: tem sentido de “visto que”, “já 
que”.
Ex.: Como você disse que eu iria, se sabia que não era verdade?
Pronome recíproco: tem sentido da expressão “um ao outro”:
Ex.: As meninas deram-se as mãos com muito carinho.
Pronome de realce: acompanham verbos de movimento ou 
que exprimem ações do corpo da própria pessoa. (Ir-se, chegar-se, 
rir-se, sorrir-se, etc.)
Ex.: Passaram-se poucos minutos da sua partida.
Foi-se o tempo em que não preocupávamos com nossos filhos.
FORMAÇÃO DE PALAVRAS
A formação de palavras se dá a partir de processos morfológi-
cos, de modo que as palavras se dividem entre:
• Palavras primitivas: são aquelas que não provêm de outra 
palavra. Ex: flor; pedra
• Palavras derivadas: são originadas a partir de outras pala-
vras. Ex: floricultura; pedrada
• Palavra simples: são aquelas que possuem apenas um radi-
cal (morfema que contém significado básico da palavra). Ex: cabelo; 
azeite
• Palavra composta: são aquelas que possuem dois ou mais 
radicais. Ex: guarda-roupa; couve-flor
Entenda como ocorrem os principais processos de formação de 
palavras:
Derivação
A formação se dá por derivação quando ocorre a partir de uma 
palavra simples ou de um único radical, juntando-se afixos.
• Derivação prefixal: adiciona-se um afixo anteriormente à pa-
lavra ou radical. Ex: antebraço (ante + braço) / infeliz (in + feliz) 
• Derivação sufixal: adiciona-se um afixo ao final da palavra ou 
radical.Ex: friorento (frio + ento) / guloso (gula + oso)
• Derivação parassintética: adiciona-se um afixo antes e outro 
depois da palavra ou radical. Ex: esfriar (es + frio + ar) / desgoverna-
do (des + governar + ado)
• Derivação regressiva (formação deverbal): reduz-se a pala-
vra primitiva. Ex: boteco (botequim) / ataque (verbo “atacar”)
• Derivação imprópria (conversão): ocorre mudança na classe 
gramatical, logo, de sentido, da palavra primitiva. Ex: jantar (verbo 
para substantivo) / Oliveira (substantivo comum para substantivo 
próprio – sobrenomes).
Composição
A formação por composição ocorre quando uma nova palavra 
se origina da junção de duas ou mais palavras simples ou radicais.
• Aglutinação: fusão de duas ou mais palavras simples, de 
modo que ocorre supressão de fonemas, de modo que os elemen-
tos formadores perdem sua identidade ortográfica e fonológica. Ex: 
aguardente (água + ardente) / planalto (plano + alto)
• Justaposição: fusão de duas ou mais palavras simples, man-
tendo a ortografia e a acentuação presente nos elementos forma-
dores. Em sua maioria, aparecem conectadas com hífen. Ex: beija-
-flor / passatempo.
LÍNGUA PORTUGUESA
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Abreviação
Quando a palavra é reduzida para apenas uma parte de sua 
totalidade, passando a existir como uma palavra autônoma. Ex: foto 
(fotografia) / PUC (Pontifícia Universidade Católica).
Hibridismo
Quando há junção de palavras simples ou radicais advindos de 
línguas distintas. Ex: sociologia (socio – latim + logia – grego) / binó-
culo (bi – grego + oculus – latim).
Combinação
Quando ocorre junção de partes de outras palavras simples ou 
radicais. Ex: portunhol (português + espanhol) / aborrecente (abor-
recer + adolescente).
Intensificação
Quando há a criação de uma nova palavra a partir do alarga-
mento do sufixo de uma palavra existente. Normalmente é feita 
adicionando o sufixo -izar. Ex: inicializar (em vez de iniciar) / proto-
colizar (em vez de protocolar).
Neologismo
Quando novas palavras surgem devido à necessidade do falan-
te em contextos específicos, podendo ser temporárias ou perma-
nentes. Existem três tipos principais de neologismos:
• Neologismo semântico: atribui-se novo significado a uma pa-
lavra já existente. Ex: amarelar (desistir) / mico (vergonha)
• Neologismo sintático: ocorre a combinação de elementos já 
existentes no léxico da língua. Ex: dar um bolo (não comparecer ao 
compromisso) / dar a volta por cima (superar). 
• Neologismo lexical: criação de uma nova palavra, que tem 
um novo conceito. Ex: deletar (apagar) / escanear (digitalizar)
Onomatopeia
Quando uma palavra é formada a partir da reprodução aproxi-
mada do seu som. Ex: atchim; zum-zum; tique-taque.
ELEMENTOS DE COMUNICAÇÃO
PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Comunicação constitui uma das mais importantes ferramentas 
que as pessoas têm à sua disposição para desempenhar as suas fun-
ções de influência. A comunicação é frequentemente definida como 
a troca de informações entre um transmissor e um receptor, e a in-
ferência (percepção) do significado entre os indivíduos envolvidos.
O processo de comunicação ocorre quando o emissor (ou co-
dificador) emite uma mensagem (ou sinal) ao receptor (ou decodi-
ficador), através de um canal (ou meio). O receptor interpretará a 
mensagem que pode ter chegado até ele com algum tipo de bar-
reira (ruído, bloqueio, filtragem) e, a partir daí, dará o feedback ou 
resposta, completando o processo de comunicação. 
Elementos do Processo de Comunicação
Para a comunicação1 atingir os objetivos devemos considerar 
alguns cuidados, com eles diminuímos o risco de estabelecer ruídos 
ou barreiras à comunicação.
1 https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administ-
racao/o-processo-de-comunicacao/36775
Para Transmissão
- Seja o mais objetivo possível.
- Tenha paciência. Fale pausadamente. Observe o ritmo do ou-
tro e siga-o.
- Estude primeiro o que vai falar. Cuide para ter um objetivo 
claro.
- Procure adaptar sua linguagem a da pessoa. Não use palavras 
difíceis, gírias ou palavras típicas de regiões que possam prejudicar 
a comunicação.
- Observe a linguagem verbal e a não-verbal. Os gestos, as ex-
pressões faciais, a postura, são fundamentais para nós.
Para Recepção
- Esteja sempre presente na situação, não “voe”, não se distraia.
- Não pense na resposta antes do outro terminar a mensagem. 
Escute, reflita e após, exponha o seu ponto de vista.
- Anote pontos básicos se necessário.
- Evite expressar não-verbalmente cansaço, desinteresse ou fal-
ta de atenção.
- Respeite as colocações do outro. Mesmo que discorde, mos-
tre que aceita o pensamento dele. Não somos donos da verdade.
Um dos maiores vícios2 é que percebendo que temos desenvol-
tura para expressão, verbal, escrita ou outra, achamos que somos 
bons comunicadores. Entretanto existe uma diferença fundamental 
entre informação e comunicação. Informar é um ato unilateral, que 
apenas envolve a pessoa que tem uma informação a dar. Comuni-
cação é tornar algo comum. Fazer-se entender, provocar no outro 
reações.
Outro vício, não menos importante, é nossa incapacidade de 
ouvir. Precisamos saber falar, escrever, demonstrar sentimentos e 
emoções, mas igualmente importante no processo é estarmos pre-
parados para ouvir. Observe que muitas vezes numa conversa é fácil 
identificar que as pessoas estão muito mais preocupadas com a ma-
neira que irão responder. Numa análise mais fria não estão ouvindo.
Se podemos facilitar porque complicar? O custo de uma comu-
nicação deficiente, não se revela apenas nas relações organizacio-
nais, causa profundo mal-estar e sérios conflitos pessoais.
Uma das alternativas para tornar a comunicação com qualida-
de é entendermos como o processo de comunicação se realiza. Não 
se trata de analisarmos cada diferente tipo de comunicação, mas 
de identificar certos pontos em comuns entre elas. A forma como 
se relacionam e se processam nos mais diferentes ambientes e si-
tuações.
Um modelo de processo de comunicação, entre tantos outros, 
elaborado por Berlo, em 1963, apresenta alguns elementos co-
muns:
– emissor: é a pessoa que tem algo, uma ideia, uma mensagem, 
para transmitir, ou que deseja comunicar;
– codificador: o tipo, ou a forma que o emissor irá exteriorizar;
– mensagem: é a expressão da ideia que o emissor deseja co-
municar;
– canal: é o meio pelo qual a mensagem seja conduzida;
– decodificador: é o mecanismo responsável pela decifração da 
mensagem pelo receptor; e
– receptor: o destinatário final da mensagem, ideia etc.
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
Funções da linguagem são recursos da comunicação que, de 
acordo com o objetivo do emissor, dão ênfase à mensagem trans-
mitida, em função do contexto em que o ato comunicativo ocorre.
2 https://www.portalcmc.com.br/o-processo-de-comunicacao/
LÍNGUA PORTUGUESA
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São seis as funções da linguagem, que se encontram direta-
mente relacionadas com os elementos da comunicação.
Funções da Linguagem Elementos da Comunicação
Função referencial ou denota-
tiva
contexto
Função emotiva ou expressiva emissor
Função apelativa ou conativa receptor
Função poética mensagem
Função fática canal
Função metalingu´´istica código
Função Referencial
A função referencial tem como objetivo principal informar, re-
ferenciar algo. Esse tipo de texto, que é voltado para o contexto da 
comunicação, é escrito na terceira pessoa do singular ou do plural, 
o que enfatiza sua impessoalidade.
Para exemplificar a linguagem referencial, podemos citar os 
materiais didáticos, textos jornalísticos e científicos. Todos eles, por 
meio de uma linguagem denotativa, informam a respeito de algo, 
sem envolver aspectos subjetivos ou emotivos à linguagem.
Exemplo de uma notícia:
O resultado do terceiro levantamento feito pela Aliança Global 
para Atividade Física de Crianças — entidade internacional dedica-
da ao estímulo da adoção de hábitos saudáveis pelos jovens — foi 
decepcionante. Realizado em 49 países de seis continentes com o 
objetivo de aferir o quanto crianças e adolescentes

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