Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO Conceito de metabolismo: maneira pela qual o organismo processa suas moléculas, seja no sentido da síntese, para a obtenção de macromoléculas tais como: proteínas, lipídeos, polissacarídeos e ácidos nucléicos; ou no sentido da lise, para obtenção de moléculas precursoras tais como aminoácidos, ácidos graxos, monossacarídeos, bases nitrogenadas, ou mais ainda para a obtenção de energia necessária para a manutenção do organismo vivo. Anabolismo: divisão do metabolismo responsável pela síntese de macromoléculas (proteínas, lipídeos, polissacarídeos e ácidos nucléicos) a partir de moléculas precursoras (aminoácidos, ácidos graxos, monossacarídeos, bases nitrogenadas), para tanto necessitando de energia (gerada pelo catabolismo), e também da síntese de moléculas precursoras a partir de moléculas pobres em energia como CO2 e H2O Catabolismo: divisão do metabolismo responsável pela quebra de macromoléculas usualmente proveniente dos alimentos para a obtenção de moléculas precursoras necessárias para a construção de suas próprias macromoléculas (enzimas, lipídeos de membranas) ou obtenção de energia, tanto quebrando as macromoléculas até moléculas pobres em energia como CO2 e H2O. o As reações catabólicas e anabólicas de um grupo de biomoléculas são reguladas inversamente, para se evitar um processo dispendioso de energia. Assim quando uma via está ocorrendo, a outra é suprimida. Tal regulação não seria possível caso as vias fossem catalisadas exatamente pelo mesmo conjunto de enzimas operando nos dois sentidos, uma vez que a inibição de enzimas envolvidas no catabolismo implicaria também na inibição de sequências de reações anabólicas Termodinâmica - Uma reação química pode ser analisada em dois aspectos: velocidade de reação e variação de energia envolvida - Em uma reação química de uma substancia A e uma substancia B, em relação à variação de energia, só interessa a condição inicial e a condição final, o processo não altera o resultado - A variação vai ser a mesma, não importa como a reação aconteça - A variação de energia é fundamental para saber se a reação vai acontecer ou não espontaneamente Reação espontânea: parte de um nível maior de energia para um nível menor - Reações exergônicas: liberam energia - Não significa que acontecerá rapidamente Reações endergônicas: começam de um nível baixo de energia e passam para um nível maior - Só acontecem se houver fornecimento de energia ΔG = variação de energia: indica se a reação será espontânea da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda Ex: A + B → C + D ΔG +: vai de menos energia para mais energia, ou seja, não é espontânea (endergônica) - Nível de energia de A+B é menor que C+D Ex: A + B → C + D ΔG – : nível de energia de A+B é maior que de C+D. Reação espontânea (exergônica) Valor de ΔG depende da pressão, temperatura, natureza química das substancias e suas concentrações. - Condições padrão: ΔG = 0’ o Pressão: 1 atm o Temperatura: 25° C o Concentração: 1 molar o PH: 7 - O interior da célula não está dentro das condições padrão - A célula, principalmente a membrana (plasmática e das organelas) altera as concentrações das substancias envolvidas - As membranas manipulam as concentrações das substancias para que o ΔG fique negativo no sentido de interesse da célula - Quando a velocidade da reação da direita para a esquerda é igual a velocidade da esquerda para a direita, o ΔG = 0, ou seja, a reação entrou em equilíbrio (quantidade de energia dos dois lados se iguala) 1ª lei da termodinâmica: energia pode ser convertida de uma forma a outra, mas não pode ser criada nem destruída 2ª lei da termodinâmica: no universo a desordem sempre aumenta - Medida de desordem é a entropia o Ordem: baixa entropia o Desordem: alta entropia - Sempre vai da ordem para a desordem (- entropia para + entropia) - Uma célula é altamente organizada (baixa entropia), MAS enquanto ela baixa a entropia de uma forma, de outra forma ela está aumentando muito mais. Ex: para juntar os aminoácidos (baixa entropia) é preciso obter energia do exterior, por exemplo a glicose. Na quebra da glicose, ocorre a liberação de CO2, aumentando a entropia. A célula diminui sua entropia interior aumentando a entropia de fora. GLICOLISE - A célula converte diferentes fontes de energia em uma molécula: ATP - Via catabólica - Glicose: principal fonte de energia da célula - A glicólise gasta 2 ATP, produz 4 ATP, tendo um saldo de 2 ATP - Ela oxida a molécula de glicose, ou seja, extrai elétrons ricos em energia e passa para o NAD+ - NAD+: carreador de elétrons ricos em energia - Glicólise quebra a glicose formando dois piruvato - Total de 10 reações 1ª REAÇÃO (IRREVERSIVEL) Cinase: transferência de fosfato - Enzima envolvida: hexocinase - Gasta um ATP - Glicose glicose 6-fosfato - É transferido o fosfato do ATP para a glicose (ligado ao carbono 6) - O fosfato tem carga negativa e não passa pela membrana plasmática - É adicionado para a glicose permanecer presa dentro da célula 2ª REAÇÃO Isomerase: converse um isômero em outro - Enzima envolvida: fosfoglicose isomerase - Glicose 6-fosfato frutose 6-fosfato - A frutose é uma molécula mais simétrica - Posteriormente a molécula será partida ao meio e é melhor que ela seja mais simétrica 3ª REAÇÃO (IRREVERSIVEL) - Enzima envolvida: fosfofrutocinase - Gasto do 2º ATP - Frutose 6-fosfato frutose 1,6-bifosfato - Molécula fica mais simétrica ainda 4ª REAÇÃO - Enzima envolvida: aldolase - Frutose será partida ao meio - Frutose 1,6-bifosfato di-hidroxiacetona fosfato gliceraldeído 3-fosfato - é preciso converter a di-hidroxiacetona em gliceraldeído 5ª REAÇÃO - Enzima envolvida: triose fosfato isomerase - Conversão de di-hidroxiacetona em gliceraldeído - Termodinâmica: é necessário grande acumulo de di-hidroxiacetona para se converter em gliceraldeído - A célula consome rapidamente o gliceraldeído (próxima reação), então não acumula di-hidroxiacetona - O consumo rápido de GAP favorece a reação - A partir da produção de gliceraldeído, todas as reações acontecem em dobro 6ª REAÇÃO - Enzima: gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase - Gliceraldeído 3-fosfato 1,3 bifosfoglicerato - Entrada de fosfato inorgânico (Pi) - Produção de NADH - Reação feita em dois passos: o 1: um H do gliceraldeído é passado para o NAD, formando o NADH. Entra uma molécula de água, o OH passa para o gliceraldeído e o outro H forma NADH + H o 2: entrada do Pi - O Pi não tem energia suficiente para se ligar ao gliceraldeído - A oxidação do gliceraldeído (1ª etapa) é uma reação favorável (ΔG -) - A entrada do Pi é uma reação desfavorável (ΔG +), ou seja, reação isoladamente impossível de acontecer - Ao acoplar as duas reações, o ΔG fica negativo - A célula oxida o gliceraldeído obtendo assim energia necessária para a entrada do Pi 7ª REAÇÃO - Enzima: fosfoglicerato cinase - 1,3 bifosfoglicerato 3 fosfoglicerato - Fosfato transferido para o ADP - Primeiros 2 ATPs produzidos (pois as reações acontecem em dobro) - O fosfato que vai pro ADP provém do Pi (energiza-se o Pi para poder transformar em ATP) 8ª REAÇÃO - Enzima: fosfoglicerato mutase - 3-fosfoglicerato 2-fosfoglicerato - Passa o fosfato do C3 para o C2 - A célula coloca o fosfato em uma posição, perto da carga negativa do oxigênio, tornando sua saída mais favorável - Tendência do fosfato a sair 9ª REAÇÃO - 2-fosfoglicerato fosfoenolpiruvato - Retira uma molécula de H2O - A redistribuição dos elétrons torna a presença do fosfato altamente desfavorável 10ª REAÇÃO (IRREVERSIVEL) - Fosfoenolpiruvato piruvato - Formação de mais 2 ATPs - Fase de investimento de energia (preparatória) - Fase de produção de energia (de pagamento) FERMENTAÇÃO - A célula faz um ciclo: a glicólise e o ciclo de Krebs convertem o NAD+ e o FAD em NADHe FADH2 - Na cadeia respiratória, são liberados os elétrons e voltam a ser NAD+ e FAD, podendo voltar para a glicólise e o ciclo de Krebs - Na ausência de oxigênio, a cadeia transportadora de elétrons não funciona, pois é o O2 que atrai os elétrons - Sem a cadeia transportadora, o NADH e o FADH2 não voltam a ser NAD+ E FAD, fazendo com que o ciclo de Krebs pare também - A glicólise também precisa de NAD+, mas ela não para pois senão a produção de ATP pararia completamente - A fermentação impede que a glicólise pare (restaura o estoque de NAD+) - Como o ciclo de Krebs para devido a ausência de O2, o piruvato formado na glicólise permanece no citoplasma, não entra na mitocôndria - Será formado o lactato, para a formação deste a partir do piruvato é preciso adicionar dois hidrogênios à molécula, esses hidrogênios vêm do NADH, que volta a ser NAD+, podendo então voltar a ser utilizado na glicólise. - Na fermentação alcoólica, primeiro o piruvato é convertido em acetaldeído, liberando CO2 - Assim o acetaldeído é convertido em etanol, da mesma forma que o piruvato é convertido em lactato, adicionando dois hidrogênios - Na fermentação ocorre uma oxidação parcial da glicose, ou seja, é desperdiçada muita energia dos alimentos CICLO DE KREBS - 2ª etapa da respiração - Ocorre na matriz da mitocôndria - Ao entrar na mitocôndria, o piruvato perde um carbono em forma de CO2, virando acetil - O acetil se liga a coenzima A, formando o acetil coenzima A - O acetil é oxidado, liberando elétrons e produzindo NADH - Piruvato acetil CoA: liberação de 1 CO2 e produção de 1 NADH - O acetil CoA entra no ciclo de Krebs - No ciclo são liberados mais dois CO2 - São produzidos 3 NADH, 1 FADH2 e 1 GTP (transformado depois em ATP) - A molécula de glicose é totalmente quebrada, oxidação completa Do piruvato à acetil CoA - É a queda de energia decorrente da liberação do CO2 que torna possível a entrada da coenzima A Formação do citrato - O acetil CoA (2C) se junta com o oxalacetato (4C), formando o citrato (6C) - Aumento do nível de energia, é preciso de uma fonte de energia (coenzima A) - A saída da CoA fornece energia para tornar possível unir o acetil e o oxalacetato Formação do isocitrato - Para que, posteriormente, outro CO2 saia, é preciso de um OH saia antes, esse OH se liga a outro H, liberando uma molécula de água e formando o aconitato - A molécula de água retorna, mas em outra posição, tornando possível a saída do CO2 - Citrato ----------- aconitato -------------isocitrato (sai H2O) (entra H2O) Formação do α-cetoglutarato - Saída de mais um CO2 - Formação de NADH + H Formação do succinil CoA - Saída de outro CO2 que torna possível a entrada da CoA - Formação de mais um NADH - Não há diferença de hidrogênio nas duas moléculas pois o H é reposto pela CoA > Formação do succinato - CoA sai - A saída da CoA torna possível a união de um fosfato inorgânico (Pi) com um GDP, formando um GTP - O GTP libera o fosfato para formar um ATP e volta a ser GDP Formação do fumarato - Formação de um FADH2 - Não há energia suficiente para formar o NADH Formação do malato - Entrada de uma molécula de H2O Formação do oxalacetato - Produção de um NADH + H - Saída de 2 hidrogenios, volta a ser oxalacetato e recomeça o ciclo CONCLUSAO: do piruvato até o fim do ciclo houve a produção de 4NADH, 1 FADH2 e 1 ATP. Como são duas moléculas de piruvato, esse saldo dobra CADEIA RESPIRATÓRIA - A cadeia vai produzia energia utilizando os elétrons presentes no NADH e FADH2 - Ocorre nas cristas mitocondriais - Complexo I, complexo II, ubiquitinona, complexo III, citocromo C, complexo IV, carreador fosfato, ATP sintase Geração de ATP a partir do NADH - O complexo II não participa - Na cadeia, o NADH libera seu par de elétrons no completo I e volta a ser NAD+ - O complexo I usa essa energia do par de elétrons para bombear 4 H+ que estavam dentro da mitocôndria para o espaço intermembranar - Os elétrons são atraídos por um O2 - Os elétrons passam de proteína a proteína na cadeia transportadora e se juntam com o O2, formando água - Ao chegar ao complexo III, o elétron fornece energia para bombear mais 4 H+ - No complexo IV, o elétron não provém mais de tanta energia, então bombeia apenas 2 H+ - No espaço intermembranar a carga é mais positiva, dentro da mitocôndria a carga é negativa - Os H+, bombeados para fora, querem voltar atraídos pelas cargas negativas - 1 H+ voltará para dentro da mitocôndria trazendo junto um Pi (fosfato inorgânico) - Outros 3 H+ passam para dentro pela ATP sintase, fazendo ela girar, unindo assim o ADP com o Pi, formando ATP - Um par de elétrons fornece energia para produzir 10 H+ - 4 H+ para produzir 1 ATP - Cada NADH então produz 2,5 ATPs Geração de ATP a partir do FADH2 - Presença do complexo II, que só participa com o FADH2 - Não passa pelo complexo I, o par de elétrons entra direto no complexo II pois não tem tanta energia - Não bombeia prótons no complexo II - Ao chegar ao complexo III, bombeia 4 H+ para fora - No complexo IV bombeia mais 2 H+ - O resto é igual ao que acontece com o NADH - 1 FADH2 bombeia apenas 6 H+ - Formação de 1,5 ATPs por FADH2 Os NADH formados na glicólise precisam entrar na mitocôndria, eles podem entrar por meio de dois processos: Circuito Malato-aspartato - O aspartato passa para oxalacetato, que passa para malato - A diferença entre oxalacetato e malato é que o primeiro não tem 2 hidrogênios - Para um ser convertido no outro, o oxalacetato recebe os 2 hidrogênios provenientes do NADH e se transforma em malato - O NADH não consegue passar pela membrana da mitocôndria, então ele transfere seus elétrons para o malato - Quem entra na mitocôndria não é o NADH e sim o malato - Dentro da mitocôndria, o malato volta a ser oxalacetato, retirando seus hidrogênios e devolvendo-os para o NAD+ - O oxalacetato é convertido em aspartato, que volta para o citosol - Com a saída do aspartato na mitocôndria, um H+ entra por transporte antiporte Circuito Glicerol-fosfato - A di-hidroxiacetona fosfato será convertida em glicerol 3-fosfato - O glicerol tem 2 H a mais que a di-hidroxiacetona - O NADH fornece esses H para a formação do glicerol - O glicerol então entra na mitocôndria, para o espaço intramembranar - Há uma enzima que transforma o glicerol em di-hidroxiacetona, que retorna ao citosol - A enzima não devolve os elétrons para o NAD+, e sim para o FAD GLICONEOGENESE - Produção de glicose a partir de compostos que não são carboidratos - A concentração de glicose no sangue não pode ficar muito baixa - Glicogênio: reserva de glicose, músculos e fígado armazenam - Ao entrar em jejum, lentamente o fígado quebra glicogênio e libera glicose no sangue - Gliconeogênese é importante para manter a concentração de glicose no sangue, mesmo em jejum - É possível sintetizar glicose a partir de glicerol, lactato e aminoácidos Glicerol convertido em glicose - Glicerol faz parte do triacilgliceridio (lipídio unido a três cadeias de ácidos graxos) - O primeiro passo é separar o glicerol dos ácidos graxos 1ª reação: glicerol glicerol 3-fosfato - Enzima: glicerol cinase - Quebra um ATP, transferindo o fosfato para o carbono 3 do glicerol 2ª reação: glicerol 3-fosfato di-hidroxiacetona fosfato - Enzima: glicerol 3-fosfato desidrogenase - Oxida o glicerol 3-fosfato, transferindo H para o NAD+ A di-hidroxiacetona fosfato pode ser usada tanto para formar a glicose na gliconeogênese ou ser transformada em piruvato na glicólise Lactato convertido em glicose - No músculo, quando ocorre a fermentação láctica por falta de O2, o lactato formado vai para a corrente sanguínea, chega ao fígado e será transformado em piruvato, podendo assim entrar na gliconeogênese e formar glicose - No músculo as proteínas podem ser quebradas em aminoácidos, estes podem ser transportados na formade alanina e glutamina que serão levados ao fígado, convertendo-os em piruvato, podendo então ser transformado em glicose Conversão do piruvato à glicose - As reações que acontecem na glicose são quase todas reversíveis - Existem três reações irreversíveis, e nessas três que a gliconeogênese terá que fazer desvios - É por esse motivo que a gliconeogênese não é o inverso da glicólise Desvio 1: piruvato fosfoenol piruvato (10ª reação) Piruvato + CO2 + ATP + H2O oxalacetato + ADP + Pi - Gastou ATP para juntar o CO2 com o piruvato Oxalacetato + GTP fosfoenol piruvato + CO2 + GDP - Gasto de GTP - Retira-se um carbono, que fica em forma de CO2 Na primeira reação gastou ATP para acrescentar um CO2 para que na segunda reação a saída do CO2 torna- se uma reação possível O GTP serve para fornecer fosfato Desvio 2: 1,6-bifosfato + H2O frutose 6 fosfato + Pi - Hidrolise - Não há produção de ATP Desvio 3: 6-fosfato + H2O glicose + Pi - Hidrolise - Sem produção de ATP REGULAÇÃO DA GLICOLISE - Objetivos da glicólise: produzir ATP e fornecer precursores para vias de síntese, como a síntese de lipídeos - As três reações irreversíveis da glicólise servirão como ponto de controle (1ª, 3ª e 10ª) - A reação mais importante é a 3ª, realizada pela enzima fosfofrutocinase (pois essa reação interfere apenas a glicólise e não outras vias) Inibição do ponto de controle da fosfofrutocinase: A presença de ATP interfere na velocidade da glicólise. Com pouco ATP na célula, a glicólise aumenta a velocidade de reação. A fosfofrutocinase trabalha mais rápido em um ambiente com pouco ATP - Com muito ATP, é inibido o trabalho da fosfofrutocinase, pois se já tem muito ATP não deve acelerar a velocidade da glicólise Outro motivo que inibe a glicólise é a queda de pH, que faz com que a fosfofrutocinase atue de forma mais lenta - Se a glicólise esta muito acelerada, é possível que falte O2, e se começa a fazer a fermentação láctica, a produção exagerada de acido lático diminui o pH do sangue - A fosfofrutocinase diminui o ritmo para evitar a queda do pH sanguíneo Acumulo de citrato também inibe a fosfofrutocinase - O citrato, produzido no ciclo de Krebs, quando tem um acumulo, quer dizer que tem muito piruvato, então a fosfofrutocinase diminui de velocidade Inibição do ponto de controle da hexocinase: - Hexocinase é inibida pelo seu produto, a glicose 6-fosfato - quando é inibida a fosfofrutocinase, à um acumulo de seu substrato, que posteriormente inibe a hexocinase Hexocinase x Glicocinase Encontrado no musculo Encontrado no fígado Modulada negativamente pela glicose 6-fosfato Não é modulada negativamente pela glicose 6-fosfato Afinidade pela glicose Afinidade menor pela glicose - Se a glicocinase tivesse uma alta afinidade pela glicose, ela transformaria rapidamente a glicose em glicose 6- fosfato, faltando assim glicose no sangue - A glicocinase só catalisa a glicose se houver sobrando no fígado Inibição da piruvato cinase acontece quando há muito ATP, ou acumulo de alanina
Compartilhar