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Iniquidades: aborto e saúde

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Iniquidades em Saúde: Uma reflexão sobre o aborto e seus impactos
a desigualdade social no brasil e seu reflexo nos casos de aborto
Uma mulher X, negra, 20 anos, residente da comunidade inajar de Souza (SP) e solteira engravida sem planejamento para tal e resolve abortar, mesmo sendo ilegal no brasil. 
Uma Reflexão sobre a desigualdade no acesso e qualidade dos serviços de saúde e intervenções sociais.
Relembrando e construindo conceitos
Determinantes Sociais da Saúde
Iniquidades em Saúde
Sobre as desigualdades sociais
Diferenças no estado de saúde entre grupos que são injustas por estarem associadas a características sociais que colocam alguns grupos em desvantagem com relação à oportunidade de ser e se manter sadio;
A Constituição Federal de 1988 possui um capítulo de saúde no qual foi decidido que a saúde é um direito de todos e que deve ser garantido mediante ações de política pública;
SUS: universalidade, integralidade e equidade.
Avanços quanto a desigualdade
Brasil evidencia queda de desigualdade no período recente;
Alguns motivos: ampliação da renda, expansão dos investimentos em infraestrutura, busca da universalização e do enfrentamento das iniquidades.
O aborto
Existem três formas:
Envolve principalmente questões religiosas, mas também questões sobre o direito à vida, sobre direitos reprodutivos da mulher e uma política pública que considere a realidade da maioria das mulheres.
Aborto espontâneo;
Aborto induzido seguro;
Aborto induzido não-seguro.
legislação
O artigo 128 da lei decreto 2.848, de 1940, configura dois tipos de abortos induzidos como legais: se a vida da gestante corre risco e no caso de gravidez resultante de estupro, que deve ser autorizado pela vítima do crime e, quando ela estiver incapaz, pelo seu representante legal;
Além disso, pode ser autorizado o aborto também em casos de anencefalia, quando o feto não tem o cérebro desenvolvido, ou em casos de graves ou irreversíveis anomalias físicas ou mentais.
Algumas estatísticas
Estima-se que a cada ano são feitos 22 milhões de abortos em condições inseguras, dos quais 98% são realizados nos países em desenvolvimento;
Os abortos inseguros levaram à morte cerca de 50 mil mulheres, além de gerar problemas e acarretar disfunções físicas e mentais em outras 5 milhões de mulheres;
Estima-se que, a cada ano, aproximadamente, 33 milhões de mulheres de todo o mundo tenham uma gravidez acidental enquanto usam um método anticoncepcional.
Aborto e iniquidades em saúde
De acordo com o relatório da OMS, nos países em que não há formas legalizadas de aborto, ou onde elas são restritas, “o abortamento seguro se torna um privilégio dos ricos, e as mulheres de baixa renda são mais suscetíveis a procurar métodos inseguros de abortamento, que provocam a morte e morbidades, gerando responsabilidade social e financeira para o sistema de saúde pública”;
O aborto é, portanto, uma questão de saúde pública e um tema de justiça social, pois mulheres com recursos financeiros recebem atenção segura e quando em situação de diferentes vulnerabilidades recorrem ao aborto inseguro (Rede Feminista de Saúde, 2005).
Opinião sobre o caso?
Analisar as condições socioeconômicas da mulher X e as informações apresentadas anteriormente e se posicionar sobre a decisão da mulher e como o Estado deveria lidar com isso.
!!!! É importante não julgar o caso com base em questões religiosas, visto que na legislação consta que o Brasil é um Estado Laico !!!!
Conclusões
Fernando Lolas, diretor do programa de bioética da Organización Panamericana de la Salud (OPS) e professor da Universidade do Chile afirma que embora cada indivíduo separadamente não possa conseguir ou garantir a equidade (valor que se realiza e aperfeiçoa no coletivo), pode reconhecer e estimular sua manifestação (...) e assim encontrará um sentido para ser feliz, de ordem superior e distinto daquele que nos dá a satisfação de nossas próprias necessidades.
Deve-se descriminalizar ou não ou aborto?
Obrigado!
Guilherme bruneli, josé jeorge, Maria Eduarda machado, Rubens Teixeira, Tatiane Lira.

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