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Linguagem Subturmas A e B - Turma 144 - Neurofisiologia M1 Comunicação e Linguagem Nesse slide, falar das diferenças entre os humanos e os outros animais em termos de capacidades de comunicação. Ressaltar que a linguagem possibilita que muito mais coisas sejam feitas do que apenas a comunicação, e que é uma qualidade intrinsecamente humana. Falar também da diferença entre linguagem e comunicação (a grande possibilidade de comunicação de fonemas) O que compõe a linguagem? Fonemas Morfemas Palavras Sintaxe Fato Gato São os sons (variam de língua em língua) Desigual Apático Unidades de sentido Vestido Verde Conjunto de morfemas Ele come bolo Bolo come ele Formas de articular as palavras (ordem) Explicar a diferença entre os elementos da linguagem Como diferenciar duas unidades fonéticas? Frequências Formantes Duram milissegundos Explicar a definição de frequências formantes e como elas ajudam na separação de dois fonemas Como as crianças aprendem a falar? Padrão Universal teoria da aprendizagem B. F. Skinner Aprendem por reforço externo e modelagem dos pais teoria inatista Por Noam Chomsky Toda criança tem a faculdade da fala A exposição à língua desencadeia o processo Bebês universalistas As crianças possuem a percepção categórica (alta capacidade de distinção entre fonemas de idiomas diversos) Outros mamíferos têm a mesma capacidade Bebês especialistas A partir dos 6 meses, os bebês passam a discriminar mais os fonemas da sua língua nativa Produção da linguagem Simultânea à percepção Todos os bebês produzem sons universais até 3 meses Desde muito cedo adquirem padrões motores sutis para falar a língua nativa período crítico Crianças aprendem uma nova língua se houver contato humano O segundo semestre é muito sensível As crianças passam a organizar os fonemas em categorias prototípicas (mais frequentes em sua língua nativa) Sistema visual Bebês surdos Pistas visuais ajudam na percepção da linguagem (leitura labial) pistas prosódicas Marcação da fala (entonação), duração e mudança Informações linguísticas e paralinguísticas Padrões prosódicos são transmitidos desde o útero (aprendem a lingua nativa da mãe, preferem a voz da mãe e gostam de ouvir histórias nas últimas 10 semanas) Probabilidades transicionais Reconhecimento de palavras Às vezes, a probabilidade basta como unidade de sentido Sopa So__ Período Crítico Puberdade muda mecanismos neurais Compromisso Neural Aprendizagem Prévia Maior acuidade na percepção Padrão Motor mais bem desenvolvido Período Crítico Janela para Aprendizagem Maturidade Experiência Pessoal, interpretem isso como uma balança kkkkkk Como aprender novas línguas depois da infância? Imitar experiências Imersão Estímulos visuais e auditivos Fala simples e marcada (maternês) Façam relação com os cursos de línguas que existem, com as possibilidades de fazer intercâmbio etc. Maternês Tom mais alto (uma oitava) Ritmo mais lento Mais marcado Maternês, é a forma como a mãe se dirige ao bb. 8ava é oitava, amigos Áreas corticais envolvidas no processamento da linguagem Destros: hemisfério esquerdo Canhotos: hemisfério direito Hemisfério esquerdo 95% prosódia e tonalidade O tom de voz mais emotivo, recruta o hemisfério direito(regiões frontais e temporais). Transmite o estado de espírito e as intenções do falante. Processamento fonêmico e gramatical, recruta o hemisfério esquerdo. Bilíngues Tardios Precoces Em bilingues tardios, a segunda língua e a língua nativa são processadas em áreas espacialmente separadas na região frontal esquerda dedicada a linguagem. Já em bilíngues precoces, as duas línguas são processadas na mesma área. Rede complexa no processamento da Linguagem Núcleos da Base Broca Wernicke Córtex Insular Os papeis das áreas de Wernicke e Broca expandiram-se, e sabe-se que o fascículo arqueado é um trato bidirecional que interconecta áreas maiores do córtex sensorial com áreas pré-frontais e pré-motoras. Mais regiões do hemisfério esquerdo estão envolvidas no processamento da linguagem. São áreas de associação das regiões frontal, temporal e parietal esquerdas que parecem fornecer conexões entre o processamento de conceitos e o de palavras. Essa rede, analisa os sinais aferentes auditivos d emodo a ativar o conhecimento ocnceitual. Também fornece a base par aa construçõ fonêmica e gramatical e controla a produção da fala Lesões cerebrais responsáveis pelas afasias Afasia de broca: lesão no lobo frontal esquerdo Fala, articulação e entoação comprometidos “a maçã que a menina comeu era verde” “a menina que o menino está perseguindo é alta” VÍDEO: AFASIA DE BROCA https://www.youtube.com/watch?v=IIR778K8UDs Afasia de wernicke: lesão no lobo temporal posterior esquerdo Compreensão, seleção de palavras e conteúdos comprometidos VÍDEO: AFASIA DE wernicke https://youtu.be/njtEzRdnZ8k Exemplo: Perante uma imagem de uma frigideira: Doente: Um… Pri, soprassizeira. Frizeira, frezeira. Não! Não é! Médico: É parecido. Doente: É parecido, mas não é. Doente: Frenizeira. Não, não é. Não vai. Médico: Quer que eu diga? Ou ainda consegue? Doente: Não, não consigo. Não vai. Afasia de condução: lesão em um setor específico das áreas posteriores da linguagem Afasia global: lesão a vários centros de linguagem Quase completamente incapazes de compreender o discurso ou formular e repetir sentenças; Fala não intencional preservada; Fraqueza do lado direito do rosto e paralisia. Afasias motoras transcorticais: DANO NA ÁREA FRONTAL DORSOLATERAL ESQUERDA OU NA ÁREA MOTORA SUPLEMENTAR ESQUERDA Não tem fluência na fala, mas conseguem repetir frases. Afasias transcorticais SENSORIAIS: déficit de evocação semântica Fala fluente, compreensão comprometida e grande dificuldade para distinguir objetos; Repetição preservada; REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS KANDEL, E.R.; SCHWARTZ, J.H.; JESSELL, T.M. Princípios de Neurociências. Editora Manole, 2003.
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