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Flúor: Absorção, Excreção e Efeitos

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O flúor ingerido é absorvido 
rapidamente pelo estômago e acidez 
estomacal. 
Normalmente 75% do flúor do sangue 
se encontra no plasma sendo que 30 a 
60 min atinge a concentração máxima 
no sangue entre 2-9h é sua vida média, 
e é eliminado depois de 24h. 
O flúor deposita se nosso osso é 
incorporado na apatita, substituindo a 
hidroxila, formando a fluorapatita. 
Nos dentes ele deposita se apenas 
durante a fase de desenvolvimento 
dentário (maturação pré e pós 
eruptiva). 
Altas concentrações de flúor podem 
ser incorporadas na mineralização 
sendo maior parte mais superficial (30 -
50 micras) na dentina e no cemento há 
mais flúor que no esmalte, porque são 
tecidos mais porosos e com 
metabolismo ativo. 
O flúor também se acumula na saliva 
(entre 0,01 e 0,05 ppm) no leite de vaca 
e materno ele também pode acumula 
se em concentração parecida com a 
da saliva. 
 
 
 
Cerca de 80 a 90% da excreção ocorre 
pela urina 10% pelas fezes, e pouca coisa 
pelo suor e saliva, sendo que desta última, 
normalmente é reaproveitado. 
Dose provavelmente tóxica (DPT) de flúor 
para crianças de 20kg quando da 
utilização dos métodos tópico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Intoxicação aguda 
 É quando uma grande dose de flúor é 
tomada de uma só vez. 
 
ABSORÇÃO EXCREÇÃO 
INTOXICAÇÃO 
 
 
 
Sintomas 
 dor abdominal, 
náuseas, vômitos, cólicas e diarreias. 
 parastesia, paresia, 
tatania, depressão do SNC e coma. 
 pulso fraco, 
hipotensão, palidez, choque, 
irregularidade de batimentos cardíacos 
e falha no último estágio. 
 acidose, 
hipocalcemia e hipomagnesemia. 
Os sintomas são piores quanto maior a 
quantidade de flúor ingerida. 
Em doses maiores recomenda se 
hospitalização com lavagem gástrica, 
monitorização cardíaca e de outros 
sinais vitais. 
Intoxicação crônica 
Doses acima do limite tolerado por longos 
períodos, provoca fluorose dental e óssea. 
E mais comum na dentição permanente e é 
simétrica entre lado e outro da arcada. 
Dentes mais acometidos em ordem 
decrescente: pré-molares, 2º molares, 
incisivos superiores, caninos, 1º molares, 
incisivos inferiores. 
Observação 
 O único tipo de intoxicação que pode 
provocar fluorose é a crônica, pois 
necessita de pequena intoxicação durante 
um longo período. Respostas imediatas, 
assim como problemas gastrintestinais, só 
podem ser causada pela intoxicação 
aguda. 
 
 
 
 – 
devido à presença de fluorapatita. 
– ocorre 
principalmente na maturação pós 
eruptiva. 
atua no crescimento e metabolismo 
(baixa concentração do flúor)ou na 
destruição bacteriana (altas 
concentrações). 
Ele pode inibir o ph baixo ou até alcalinizar 
o ambiente (8-10ppm) por redução na 
formação de ácido lático. 
O flúor reage formando metaloenzimas 
que inibem outras metaloenzimas como a 
enolase desidrogenase e a 
fosfoglicomutase. 
 
 
 
EFEITOS DO FLÚOR 
 
 
 
reduz o mecanismo de transporte de 
glicose e e é ativo nos S salivares, 
mutans e sanguis. 
Acredita se que o flúor interfira na 
adesão inicia de bactérias pois a 
fluropatita tem menos afinidade ás 
proteínas salivares que a hidroxiapatita 
ou porque ele inibe a produção de 
polissacarídeos extracelulares insolúveis 
importantes na adesividade da 
bactéria ao esmalte. 
Remineralização de lesões incipientes – 
pela atuação no processo des – re 
(subsaturação e supersaturação) 
O ph crítico da saliva o qual abaixo dele 
acontece a desmineralização dentária 
é 5,5 com presença de flúor na 
maturação, forma se a fluorapatita que 
tem o ph critico de 4,5 ou seja abaixo de 
5,5 a hidroxiapatita fica subsaturada e a 
fluorapatita não enquanto que abaixo 
de 4,5 as duas se subsaturam. 
 
 
 
 
É um dos métodos mais efetivos 
É adequado eficaz e seguro, 
econômico e prático. 
A quantidade ideal é de 1ppm o que 
provoca redução de cárie de cerca de 
50-60% (permanente) e 40 -50% 
(decídua). 
 
 
 
 
 
 
 Deve se ter 4,5 vezes a concentração de 
flúor normal da área (variando de 3 a 5ppm) 
o que causa a redução de caárie em cerca 
de 40% . 
Em áreas sem água fluoretada – redução de 
cárie de cerca de 50-60% 
Comprimidos (2,21 mg de NaF) 
 0-2 anos – 1 comp/ 1 1 água 
 2-3 anos – ½ comp/dia 
 3-12 anos – 1 comp/dia 
Gotas (221mg de NaF) 
 0-2 anos – 1 gt (0,25mg/I) 
 2-3 anos – 2 gts (0,5mg/I) 
 3-12 anos – 4 gts (1mg/I) 
 
 
 
 
 
 
 
UTILIZAÇÃO SISTÊMICA 
DO FLÚOR 
 
 
 
 
 
 
Reduz cerca de 30-40% de cárie. 
Objetivo principal do uso do flúor tópico 
é a formação de CaF, que funciona 
como reservatório de flúor intrabucal 
nos momentos de desmineralização. 
Soluções ou géis fluoretados 
Gel tixotrópico – apresenta baixa 
viscosidade sob alta pressão de 
cisalhamento o que favorece sua 
penetração em regiões interproximais. 
Aplicações com NaF 2% estável não 
irritante, barato e efetivo, pH neutro e 
reduz 40% de cárie. 
A época de aplicações é nas idades de 
3,7,10,13 anos. 
Em cada um desses períodos devem ser 
feitas 4 consultas de aplicações com o 
fluoreto de sódio, uma por semana. Ou 
seja, aos 3 anos o fluoreto será aplicado 
durante 4 semanas seguidas. Isso se 
repetirá em cada uma das outras 
idades (técnica de Knutson). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aplicações com FFA (flúor acidulado) 1,23% 
reduz quase 70% de cárie. 
 Pode ser aplicado com cotonete ou 
moldeiras em intervalos semestrais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aplicações de fluoreto estanhoso 8% instável, 
sabor desagradável, causa machamento de 
dentes, mucosa e restaurações de silicato, 
reduz muito a incidência de cárie (60 -65%) 
aplicações por 4 minutos, semestrais ou 
anuais. 
Aplicações com verniz 2,26% 
 Utilização tópica, com alto conteúdo 
de flúor (2,26% F) e capacidade 
adesiva, o que potencializa sua ação, 
provocando redução de 75% de cárie. 
 É muito indicado em casos de pacientes 
infantis, que não podem fazer uso de 
soluções de bochechos fluoretadas, ou 
pacientes com aparelho ortodôntico, 
ou pacientes com diminuído o fluxo 
salivar. 
 Também indicada para paralisar o 
processo inicial de cárie (manchas 
brancas) e prevenção na reincidência 
de cárie. 
 
 
UTILIZAÇÃO TÓPICA DO 
FLÚOR 
 
 
 
 
 Guedes pinto relata que seu uso em 
manchas brancas remineraliza 
rapidamente a camada superficial 
criando uma barreira para a 
penetração do flúor e outros 
minerais para corpo da lesão, 
deixando uma mancha no esmalte 
mesmo remineralizado. 
 
Apresenta como vantagens a 
facilidade na aplicação o controle 
sobre o paciente, maior concentração 
de flúor e adesão á superfície dentária 
por várias horas. 
 
Escova com dentifrício fluoretado 
 
 Principais componentes NaF ou MFP 
(monofluorofosfato sódio). 
 Contém cerca de 1000 -1500 ppm e 
reduz de 30 – 40% de incidência de 
cárie. O MPF é o mais urlizado. 
 
 Crianças pequenas deglutem cerca 
de 30% ou 0,25g de pasta. Em um 
dentifrício com 1000ppm = 0,5mgF. 
 
 
 
 
 
Bochechos com solução fluoretada 
 São importantes porque tem alta 
frequência com baixa concentração 
de flúor. Reduzem entre 20 -50% de 
cárie, mais não são recomendados 
para crianças menores que 6 anos, 
devido ao risco de deglutição. 
FFA,NaF F2 Sn => reduz: 
 Bochechos diários 45-50% 
 Bochechos semanais 25-30% 
 Bochechos quinzenais 10-15% 
Soluções mais utilizadas NaF 0,5% 
(quinzenal) 
NaF ou FFA 0,2% (semanal ou quinzenal) 
NaF 0,05% ou FFA 0,02% (diário)

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