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INFECÇÕES VIRAIS , E BACTERIANA E FÚNGICAS

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Herpes simples (HSV- 1) 
 Encontrado com maior frequência 
na região facial, oral e ocular. 
 
 
 
 
Herpes simples (HSV - 2) 
 Encontrado na região genital. 
As possíveis forma de contágio com HSV 
são: 
 Contato físico 
 Gotículas respiratórias 
 Agua contaminada 
 Contato com objeto 
contaminado 
HSV tem capacidade de infectar a pele 
e a mucosa, causando lesões 
vesiculares. 
 
 
 
 
A patogênese do HSV é a seguinte: 
 
 
 
 
 
Quando o paciente entra em contato pela 
primeira vez com o HSV, a infecção primária 
se faz presente seja ela assintomática (90% 
dos casos) ou sintomáticos (10%). 
Quando ocorre de forma sintomática a 
manifestação mais comum é a 
gengivoestomatite herpética primária. 
Após contato inicial o HSV- 1 segue em 
direção ao gânglio de gasser, onde 
permanece em latência, até que algum 
fator de reativação estimule a sua 
proliferação e volta da sua atividade. 
Nesse momento paciente desenvolve um 
quadro chamado de herpes recorrente, 
que pode ocorrer na forma de herpes 
labial, ou mais raramente herpes recorrente 
intraoral. 
Independente da forma da recorrência 
após o término da manifestação o HSV 
volta para a latência no gânglio de gasser. 
 
 
 
 
Infecções Virais, Bacterianas e 
Fúngicas 
Fatores de reativação para HSV: 
 Estresse 
 Luz solar 
 Neoplasias 
 Alergias 
 Mestruação 
 Doenças 
 Trauma 
 Gestação 
 
Gengivoestomatite herpética 
primária 
 
 
 
 
 
 Comum mais entre crianças 6 meses 
a 5 anos de idade. 
Lesões orais são precedidas (1 a 2 dias) 
pelo seguinte pródromo: febre alta, 
anorexia, mialgia, irritabilidade, 
cefaleia, mal-estar e artralgia. 
 Lesões inicias são vesículas que 
tendem a se romper dando origem as 
úlceras que cicatrizam na forma de 
pseudomembrana. 
 A gengiva tende a apresentar 
eritematosa, edemaciada, 
deformada e bastante dolorosa. 
 Quadro é autolimitante durante de 1 
a 2 semanas. 
 Tratamento deve ser paliativo na 
tentativa de minimizar a sintomatologia, 
como a febre e a dor. 
 Indicados: repouso, hidratação 
antissépticos bucais, antipirético, 
analgésico e anestésico tópico 5 minutos 
antes das refeições. 
 
Homônimos da gengivoestomatite herpética 
primária 
 Gengivoestomatite herpética 
primária 
 Estomatite herpética primária 
 Estomatite aguda 
 
Diagnóstico diferencial da 
gengivoestomatite herpética primária 
 
 GUNA 
 Herpangina 
 Estomatite aftosa redicivante 
 
Herpes recorrente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Scielo Link: 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi
d=S1415-54192009000300003 
 
 
 
 
 Ocorre intraoral ou no lábio 
 Conhecida como lesões de frio ou 
vesículas da febre 
 Sintomas: purido, ardência, dor, 
pontadas, sensação de queimação ou 
eritema. 
 Período que dura aproximadamente 
6h 
 Após esse período surge múltiplas 
vesículas que tendem a se unir, romper 
e dar origem a uma úlcera que no 
lábio cicatriza na forma de crosta sem 
deixar marcas. 
 Herpes labial é um quadro 
autolimitante durando 1 a 2 semanas. 
 Herpes recorrente intraoral é mais raro 
que o labial, e ocorre exclusivamente 
em mucosa ceratinizada, ou seja, 
gengiva inserida e palato duro. 
 Pode acometer os dedos sendo 
chamado nestes casos de panarício 
herpético. 
HHV – 3 Varicela 
 
 
 
 
 Conhecido como VZV (vírus da 
varicela zoster) 
 Responsável pela varicela e por sua 
reativação, o zoster. 
 Contágio: gotículas respiratórias e 
contato direto com lesões ativas. 
 Período de incubação varia 10 a 21 
dias. 
 Doença da infância 
 Frequente entre 5 e 9 anos de idade 
 Sintomatologia: calafrios, febre, mal-
estar, faringite, rinite e cefaleia. 
 Logo após observa se exantema 
purítico no tronco e no pescoço e 
posteriormente acomete as 
extremidades. 
 Nas áreas de exantema surgem 
vesículas que tendem a se coalescer e 
evoluir para pústulas e originar, úlceras 
que na pele cicatrizarão em forma de 
crosta. 
 Descrita como gota de orvalho em 
uma pétala de rosa. 
 Podem preceder as lesões cutâneas 
 Locais mais comuns intraorais são: 
palato, mucosa jugal e lábio. 
 Tendem a romper dando origem a 
úlcera cujo tamanho varia de 1 a 3 mm 
 Tratamento da varicela é paliativo 
devendo estar voltando para medidas 
de suporte. 
 
 Zoster 
 
 
 
 
 
 O herpes zoster vulgarmente 
conhecido como zona ou cobreiro. 
 Representa a reativação do VZV 
 Frequente em pacientes idosos 
 
Fatores de reativação para o VZV 
 
 Imunossupressão 
 Neoplasias malignas 
 Senilidade 
 Abuso de álcool 
 Manipulação dentária 
 Radiação 
 Caracterizado por sintomas 
dolorosos. 
 A dor está localizada na área 
cutânea 
 Dor pode estimular vários outros 
quadros dependendo da sua 
localização como: otite e média, 
apendicite, cefaleia, odontalgia ou 
infarto no miocárdio. 
 Lesões vesiculares que surgem sobre 
um eritema e que tendem evoluir 
para pústulas e depois ulcerar. 
 No final a formação de crostas na 
pele. 
 Característica principal do zoster é 
unilateralidade das lesões que 
seguem a área do nervo afetado até 
a linha média. 
 Manifestações orais são semelhantes 
a varicela, porém mais grave. 
 Envolvimento da maxila pode levar à 
necrose dos dentes e região afetada 
e a necrose óssea significativa pode 
levar a perda de dentes. 
 Após a cicatrização das lesões o 
paciente pode permanecer com 
quadro de dor. 
 Quando dor permanece mais de um 
mês essa fase passa a ser chamada 
de neuralgia pós herpética ou 
neuralgia pós zoster. 
 
 
 
 
 
 Na síndrome de ramsay hunt há 
envolvimento dos nervos facias e 
auditivo, causando paralisia facial, 
surdez, vesículas no ouvido externo, 
vertigem e zumbido. 
 Tratamento: baseado em cuidados 
paliativos e antiviral, sendo mais 
utilizado aciclovir. 
 
HHV – 4 
 
 O vírus Epstein – barr, também 
conhecido como HHV – 4 é 
responsável por várias doenças como: 
a mononucleose infecciosa, 
carcinoma nasofaríngeo, o linfoma de 
burkitt e a leucoplasia pilosa. 
 
Mononucleose infecciosa 
 
 
 
 
 
 A mononucleose infecciosa 
 Sintomas: febre, linfadenopatia, 
faringite e hepatoesplenomegalia. 
 Manifestações orais petéquias pode 
ser observada no palato e mais 
raramente o paciente pode 
desenvolver GUN OU MUN (Mucosite 
ulcerativa necrosante). 
 Diagnóstico baseado em aspectos 
clínicos associados a exames 
laboratoriais: leucogrma, teste de 
Paul – Bunnel ou ELISA. 
 Ocorre a regressão em um período 
que varia de 4 a 6 semanas. 
 O tratamento é sintomático. 
 
Homônimos para a mononucleose 
infecciosa: 
 Mono 
 Febre glandular 
 Doença do beijo 
 
Linfoma de Burkitt 
 
 
 
 
 
 
 O linfoma de Burkitt é uma neoplasia 
maligna. 
 Origem nos linfócitos B e pode ter 
como fator associado o EBV. 
 Acomete crianças (média de 7 anos 
de idade) 
 Mais comum na maxila do que na 
mandíbula. 
 Sintomatologia: tumefação facial, 
proptose, dor, sensibilidade, 
parestesia e mobilidade dentária. 
 Radiograficamente: destruição 
óssea com margens irregulares e mal 
definidas. Um dos sinais iniciais pode 
ser o desaparecimento de lâmina 
dura. 
 Aspecto histopatológico: observam 
se vários macrófagos dentro tecido 
tumoral, que confere aparência de 
céu estrelado. 
 Tratamento: quimioterapia sendo o 
prognóstico desfavorável. 
 
 
Leucoplasia pilosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Lesão branca não destacável 
 Assintomática 
 Situada na borda lateral da língua 
 Embora ela não seja patognomõnica 
da infecção pelo HIV é indicativa 
deste sendo observada em pacientes 
imunossuprimidos. 
 Não necessidade de tratamento 
embora haja resolução temporária 
com uso do aciclovir. 
 Seu indicador está no fato de ser 
considerado um indicador diagnóstico 
e prognóstico a AIDS. 
 Leucoplasia – lesão pré-malignaLeucoplasia pilosa – lesão viral 
fortemente associada ao HIV 
 Língua pilosa – alteração do 
desenvolvimento 
 
 
 
 
HHV – 5 
Citomegalovirose 
 
 A citomegalovirose é causa pelo 
HHV – 5 
 Vírus tem capacidade de realizar 
latência nas glândulas salivares no 
endotélio, nos macrófagos e nos 
linfócitos. 
 Manifestações orais: úlceras 
mucosa crônicas, aumento de 
volume das glândulas salivares, 
parótida e a submandibular. 
 Antigamente acreditava que o 
HHV – 5 pudesse estar associado a 
etiologia do sarcoma de kaposi. 
 Atualmente sabe que vírus herpes 
pode estar associado ao sarcoma 
de kaposi é o HHV – 8. 
 No citomegalovirose, as células 
infectadas ficam extremamente 
dilatadas devido a inclusões 
intranucleares e 
intracitoplasmáticas o que é 
descrito como células em olho de 
coruja. 
 Embora ocorra regressão 
espontânea muitos pacientes são 
tratados com antiviral ganciclovir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sarampo 
 
 
 
 
 
 
 
 O sarampo é doença da infância, 
causando pelo paramixovírus. 
 Manifestações orais: machas de Koplik 
que apresentam um termo 
patognomõnico. 
 Localização: mucosa jugal, próximo 
ao ducto de stenon. 
 Tratamento: suporte analgésico, 
antipirético, repouso, hidratação e 
antipruriginoso. 
 
Machas de Koplik – sarampo 
 Pequenas máculas eritematosas com 
centro branco necrótico. 
 Também conhecidas como grãos de 
sal em um fundo vermelho. 
 
Rubéola 
 
 A rubéola é uma infecção viral, 
causada pelo togavirus, pode ser 
comprometedora do feto quando a 
gestante adquire a infecção (síndrome 
da rubéola congênita) 
 Sua principal manifestação oral é 
denominada sinal de forchheimer. 
 
 
 
 
 
Sinal de forchheimer – rubéola 
 20% dos pacientes 
 Pequenas pápulas, discretas, 
vermelho –escuras 
 Local: palato 
 
Síndrome da rubéola congênita 
 Surdez 
 Cardiopatia 
 Catarata 
 
HPV (papilomavirus humano) 
 
Lesões causadas pelo HPV: 
 Papiloma escamoso 
 Condiloma acuminado 
 Verruga vulgar 
 Hiperplasia epitelial focal 
 
Papiloma 
 
 Proliferação do epitélio escamoso 
estratificado. 
 Associado ao HPV ou ao trauma 
 Existem mais 100 tipos 
 Mais frequentes encontrados no 
papiloma o HPV -6 e o HPV – 11 
 Localizações: língua, palato mole e 
lábio 
 O papiloma pode se mostrar muito 
semelhante ao condiloma 
acuminidado, sendo esta uma 
importante hipótese de diagnóstico 
diferencial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Seu tratamento consiste na remoção 
cirúrgica incluindo a base da lesão. 
 
Condiloma Acuminado 
 
 
 
 
 
 
 
 O condiloma acuminado é lesão 
contagiosa. 
 Tipos: HPV 2,6,11,16,18 
 Mais comum em adolescentes e 
adultos jovens. 
 Localização: mucosa labial, palato 
mole e freio de língua. 
 Tratamento consiste na excisão 
cirúrgica conservadora. 
 Não são lesões pré-malignas em 
boca. 
 
Homônimos do condiloma acuminado 
 Verruga venérea 
 Verruga acuminada 
 
 
Verruga Vulgar 
 
 
 
 
 
 
 
 Verruga vulgar também conhecida 
como verruga comum 
 Tipos: 2,4,6, e 40 
 Verruga é lesão contagiosa e rara 
na mucosa oral 
 Frequente na pele da mão 
 Quando ocorre na cavidade oral 
geralmente é no lábio ou parte 
anterior da língua devido á 
autoinoculação. 
 Tratamento: ressecção, crioterapia, 
eletrocirurgia e laserterapia. 
 
Hiperplasia Epitelial Focal 
 
 
 
 
 
 
 Condição infantil associada aos 
tipos 13 e 32 de HPV. 
 Localização: mucosa labial, mucosa 
jugal e língua. 
 Clinicamente: pápulas e placas 
moles e chatas, normocrômicas ou 
brancas. 
 
 
 Não necessidade de tratamento uma 
vez que as lesões regridem 
espontaneamente após meses ou anos. 
 A excisão cirúrgica é utilizada apenas 
quando há finalidade diagnóstica ou 
estética. 
 
Homônimos da hiperplasia focal 
 
 Doença de heck 
 Papiloma multifocal 
 Hiperplasia epitelial de vírus 
 
AIDS 
 
 Infecção causada pelo vírus HIV 
 Um retrovírus genoma RNA da família 
lentiviridae. 
 Transmissão: sexual, sanguínea, 
perinatal e ocupacional. 
 A enzima inibidora de protease e a 
hipotonicidade salivar provocam lise 
do vírus, por isso a transmissão do vírus 
HIV pela saliva é provavelmente um 
evento raro. 
 O padrão ouro atualmente 
preconizado para diagnóstico da AIDS 
são os testes Elisa e Western – blot 
 
A infecção pelo HIV pode ser dividida em 
quatro fases clinicas: 
 
1. Infecção aguda 
2. Fase assintomática também 
conhecida como latência clinica 
3. Fase sintomática inicial ou precoce 
 
 
 
 
4. AIDS na fase assintomática pode 
ocorrer febre crônica, perda de 
peso, diarreia e candidíase oral, 
herpes zoster e ou leucoplasia pilosa 
um quadro denominado CRA 
(complexo relacionado à AIDS. 
 
Lesões orais fortemente associadas com 
infecção pelo HIV 
 
 Candidíase 
 Leucoplasia pilosa 
 Sarcoma de kaposi 
 Doença periodontal: eritema 
gengival linear 
 GUN, PUN 
 
Atendimento de paciente HIV+ 
 
 Adiar procedimento em caso de 
plaquetas abaixo de 20.000/mm 
 Granulócitos abaixo de 1.000mm – 
profilaxia antibiótica em 
procedimentos cirúrgicos e 
invasivos. 
 
Marcadores prognósticos 
 Candidíase oral 
 Leucoplasia pilosa 
 
Infecções Bacterianas 
 
Sífilis 
 
 Conhecida como lues 
 Causada pela Treponema pallidum 
 
 
 Três formas de transmissão: sexual, 
hematogênica e materno –fetal. 
 A sífilis transmitida da mãe para o feto é 
chamada de materno –fetal, enquanto 
que as formas de transmissão sexual e 
hematogênica são denominadas sífilis 
adquirida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A sífilis adquirida pode ser dividida em 
fases, cada uma representada por lesões 
específicas 
 
Estágios da sífilis e lesões características 
 
Sífilis primária – cancro 
 
 
 
 
 
Cancro 
 Surge no local de inoculação 
 Úlcera única 
 Indolor 
 Bordas elevadas e base clara 
 Boca: lábios, língua, amígdalas, 
palato e gengiva 
 
 Sífilis primária, secundária ou latente 
precoce: Penicilina benzatina 
(Benzetacil) 2.4 milhões de unidades 
em dose única. 
 Sífilis com mais de 1 ano de evolução 
ou de tempo 
indeterminado: Penicilina benzatina 
(Benzetacil) 2.4 milhões de unidades 
em 3 doses, com uma semana de 
intervalo entre cada. 
 
Sífilis secundária 
 
 Condiloma lata – Roséola sifilítica 
 
 
 
 
 
 Manifesta com erupções na pele, 
classicamente nas palmas das 
mãos e solas dos pés. 
 Sintomas comuns: febre, mal-estar, 
perda do apetite, dor nas 
articulações, queda de cabelo, 
lesões oculares e aumento dos 
linfonodos difusamente pelo corpo. 
 
Fase latente da sífilis 
 Após o desaparecimento das 
lesões na fase secundária, o 
paciente entra na fase latente da 
doença. Não há sintomas, mas os 
testes laboratoriais para sífilis são 
positivos. A fase latente é dividida 
em latente precoce, quando a 
contaminação pelo Treponema 
pallidum ocorreu há menos de 1 
ano, ou latente tardia, nos casos 
de infecção há mais de um ano. 
Sífilis terciária 
 
 Goma, glossite luética 
 
 
 
 
A fase terciária apresenta três tipos de 
manifestações: 
 Goma sifilítica: grandes lesões 
ulceradas que podem acometer 
pele, ossos e órgãos internos. 
 Sífilis cardiovascular: acometimento 
da artéria aorta, causando 
aneurismas. 
 Neurosífilis: acomete o sistema 
nervoso, lavando 
àdemência, meningite, AVC e 
problemas motores por lesão da 
medula e dos nervos. 
 
Goma 
 Nódulo endurecido 
 Tende a ulcerar, levando a 
grande perda tecidual 
 Locais: palato e língua 
 
Glossite Luética 
 Associada à sífilis terciária 
 Atrofia difusa e perda das papilas 
dorsais 
 A sífilis congênita é caracterizada 
pela tríade de hutchinson, embora 
outros estigmas possam ser 
observados. 
 
https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/meningite/
https://www.mdsaude.com/neurologia/avc/Tríade de Hutchinson 
 
 
 
 
 
 
 
 Dentes de hutchinson (anomalias 
dentárias) 
 Ceratite intersticial (problemas 
oculares que envolvem a 
inflamação da córnea. 
 Surdez (problemas do ouvido 
(doença labiríntica) que leva a 
perda auditiva. 
Estigmas da sífilis 
 Bossa frontal 
 Encurtamento da maxila 
 Palato ogival 
 Selamento nasal 
 Sinal de higouménaki (aumento 
da clavícula) 
 Prognatismo mandíbular 
 Ceratite intersticial 
 Rágades (fissuras periorais) 
 Tíbia de sabre (aumento anterior 
da tíbia) 
 Escápula escafoide 
(concavidade na escápula) 
 Articulação de clutton (sinovite 
indolor). 
 
 
 Dentes incisivos e molares 
 Incisivos conhecidos como chave de 
fenda, bandeirinha, barril, chanfrado. 
 Observa hipoplasia do lóbulo central de 
desenvolvimento e aumento do 
diâmetro mesiodistal no terço médio do 
dente. 
 Conhecidos molares de amora ou moon 
ou de fournier. 
 O diagnóstico da sífilis primária deve ser 
realizado a partir do cancro, seja com 
biopsia, ou raspando. 
 
As técnicas geralmente empregadas são: 
 
 Impregnação pela prata e a 
microscopia de campo escuro. 
 
No diagnóstico da sífilis secundária e 
terciária pode se lançar mão de exames 
sorológicos como VDRL e o FTA – abs. 
A sífilis secundária no paciente 
imunossuprmiido é chamada de lues 
maligna. 
 
O tratamento da sífilis é feito a partir de 
antibioticoterapia , sendo a penicilina 
benzatina o medicamento de eleição. 
 
A dose e o programa de administração 
variam de acordo com o estágio e o 
envolvimento neurológicos e estado 
imunológico do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
Tuberculose 
 
 Infecção bacteriana crônica 
 Agente etiológico é 
mycobacterium tuberculosis 
conhecido como bacilo de Koch. 
 Transmissão através de gotículas 
 Pode ser dívida em primária e 
secundária. 
 Quando paciente tem o primeiro 
contato com o micro-organismo 
este quadro é chamado de 
tuberculose primária sendo na 
maioria das vezes assintomática. 
 Os focos infectados formam 
granulomas que podem cicatrizar 
por fibrose e sofrer a calcificação. 
 Os microrganismos permanecem 
em latência, aproximadamente 5% 
a 10% dos pacientes que foram 
infectados irão evoluir para a 
tuberculose secundária. 
 
 
 
 
 
 
Os principais fatores que levam à saída 
da latência são a imunossupressão e o 
aumento da idade. 
 
Sintomatologia: febre baixa á noite, mal-
estar, perda de peso, sudorese noturna e 
tosse produtiva com dor torácica e 
hemoptise. 
A disseminação vascular da doença é 
conhecida como tuberculose miliar. 
As manifestações orais da tuberculose são 
raras. 0,5% a 15% dos pacientes. 
Podem surgir nódulos, lesões leucoplásicas, 
ou frequentemente, na forma de úlceras. 
Sua localização principal na língua, a úlcera 
da tuberculose tende a ser profunda, 
irregular, linear, e as vezes apresentar centro 
purulento. 
A lesão da tuberculose na pele é chamada 
de lúpus vulgaris. 
Escrófula é a designação para tuberculose 
que é adquirida através do leite 
contaminado pelo mycobacterium bovis. 
Observa aumento dos linfonodos cervicais, 
permitindo o diagnónostico diferencial com 
a mono e com a doença por arranhadura de 
gato. 
Seu tratamento consiste no uso de 
antimicrobianos combinados. 
A prevenção pode ser realizada através da 
vacina BCG. 
 
 
 
 
 
Hanseníase 
 
 
 
 
 
 
 Conhecida como mal de Hansen ou 
lepra. 
 Infecção bacterina crônica 
 Causada por mycobacterium leprae, 
afinidade por temperaturas corporais 
baixa. 
Pode ser dívida em dois subtipos: 
A Lepra lepromatosa (multibacilar) 
 Representa espectro mais grave da 
doença. 
 Máculas ou pápulas cutâneas mal 
definidas. 
 Quando ocorre envolvimento da pele 
facial, o que é bastante comum, diz se 
que a expressão facial torna se 
semelhante á de um leão recebendo 
o nome de fácies leonina. 
 A queda de cabelo ocorre de forma 
comum. 
 Lesões orais são mais frequentes neste 
subtipo, sendo os sítios mais envolvidos 
a região anterior de maxila, o palato, 
úvula e a língua. 
 
 
 Essas lesões são inespecíficas e se 
apresentam na forma de pápulas 
firmes amarelas ou vermelhas, sésseis 
que evoluem para ulceração e 
necrose. 
 Quando ocorre destruição da região 
anterior de maxila, o paciente assume 
o aspecto de fáceis leonina ou fáceis 
leprosa. 
 
 A infecção da polpa dental pode levar á 
reabsorção interna e necrose pulpar, 
causando uma coloração vermelha da 
coroa dental principalmente do incisivo 
central superior. 
O diagnóstico da hanseníase é baseado 
no aspecto clínico associado à 
identificação dos microrganismos. 
Tratamento: consiste em antibioticoterapia 
combinada por tempo prolongado. 
 
Lepra tuberculoide (paucibacila) 
 Caracterizada por vários leões 
hipopigemetada bem circunscritas. 
Nessas lesões ocorre perda a 
sensibilidade (parestesia) e perda 
sudorese (anidrose). 
 
 
 
 
 
 
 
Actinomicose 
 
 
 
 Infecção bacteriana e não fúngica 
 Causada pelo actinomyces israelli 
 Manifesta na forma aguda ou 
crônica 
 Ha necessidade de porta de 
entrada para o microorganismo 
como feridas de tecidos moles, 
bolsa periodontal dentes não vitiais 
e alvéolos após extrações. 
 Local mais afetado: é região 
cervicofacial, sendo mais frequente 
em homens sa segunda e terceira 
décadas. 
 Grânulos sulfúricos são grandes 
partículas amareladas que 
representam colônias de bactérias 
drenando das lesões. 
 A área acometida apresenta uma 
consistência endurecida lenhosa 
de fibrose, que pode terminar com 
abcesso central amolecido, sendo 
a dor geralmente pouco intensa. 
Tratamento: antibioticoterapia, 
associada à remoção de tecido 
infectado. 
Actinomicose 
 Infecção bacteriana 
 Grânulos sulfúricos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Infecções Fúngicas 
Candidíase 
 
 Conhecida como monilíase ou 
candidose 
 Causada pela cândida albicans 
 Infecção fúngica oral mais comum 
do ser humano. 
 A cândida pode se apresentar de 
duas formas levedura (inócua) e 
hifa (patogênica). 
 A candidíase é mais frequente nos 
extremos da idade. 
 Associada a fatores: próteses 
removíveis, alterações na medula 
óssea, AIDS, terapia 
imunossupressiva, doenças 
debilitantes, antibiótico de amplo 
espectro e gestação. 
 
O diagnóstico de candidíase pode ser 
obtido pela soma dos achados e com 
um destes métodos: 
 
 Citopatologia 
 Teste terapêutico 
 Cultura 
 Histopatologia 
 
O tratamento da candidíase deve ser 
feito na tentativa de eliminação do fator 
associado e uso de antifúngico. O 
medicamento de eleição é a nistatina 
 
 Antifúngicos tópicos 
 Nistatina 
 Clotrimazol 
 
Antifúngicos sistêmicos 
 Cetoconazol 
 Intraconazol 
 Fluoconazol 
 Anfotericina B 
 
 
 
 
 
Referências 
Quimo – Nos concursos – odontologia, 
Autor: Spirito et al 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este resumo tem como estudo 
baseado em artigos científicos e 
livros, as figuras usadas são de 
ilustração de fonte Google.

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