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Herpes simples (HSV- 1) Encontrado com maior frequência na região facial, oral e ocular. Herpes simples (HSV - 2) Encontrado na região genital. As possíveis forma de contágio com HSV são: Contato físico Gotículas respiratórias Agua contaminada Contato com objeto contaminado HSV tem capacidade de infectar a pele e a mucosa, causando lesões vesiculares. A patogênese do HSV é a seguinte: Quando o paciente entra em contato pela primeira vez com o HSV, a infecção primária se faz presente seja ela assintomática (90% dos casos) ou sintomáticos (10%). Quando ocorre de forma sintomática a manifestação mais comum é a gengivoestomatite herpética primária. Após contato inicial o HSV- 1 segue em direção ao gânglio de gasser, onde permanece em latência, até que algum fator de reativação estimule a sua proliferação e volta da sua atividade. Nesse momento paciente desenvolve um quadro chamado de herpes recorrente, que pode ocorrer na forma de herpes labial, ou mais raramente herpes recorrente intraoral. Independente da forma da recorrência após o término da manifestação o HSV volta para a latência no gânglio de gasser. Infecções Virais, Bacterianas e Fúngicas Fatores de reativação para HSV: Estresse Luz solar Neoplasias Alergias Mestruação Doenças Trauma Gestação Gengivoestomatite herpética primária Comum mais entre crianças 6 meses a 5 anos de idade. Lesões orais são precedidas (1 a 2 dias) pelo seguinte pródromo: febre alta, anorexia, mialgia, irritabilidade, cefaleia, mal-estar e artralgia. Lesões inicias são vesículas que tendem a se romper dando origem as úlceras que cicatrizam na forma de pseudomembrana. A gengiva tende a apresentar eritematosa, edemaciada, deformada e bastante dolorosa. Quadro é autolimitante durante de 1 a 2 semanas. Tratamento deve ser paliativo na tentativa de minimizar a sintomatologia, como a febre e a dor. Indicados: repouso, hidratação antissépticos bucais, antipirético, analgésico e anestésico tópico 5 minutos antes das refeições. Homônimos da gengivoestomatite herpética primária Gengivoestomatite herpética primária Estomatite herpética primária Estomatite aguda Diagnóstico diferencial da gengivoestomatite herpética primária GUNA Herpangina Estomatite aftosa redicivante Herpes recorrente Fonte: Scielo Link: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi d=S1415-54192009000300003 Ocorre intraoral ou no lábio Conhecida como lesões de frio ou vesículas da febre Sintomas: purido, ardência, dor, pontadas, sensação de queimação ou eritema. Período que dura aproximadamente 6h Após esse período surge múltiplas vesículas que tendem a se unir, romper e dar origem a uma úlcera que no lábio cicatriza na forma de crosta sem deixar marcas. Herpes labial é um quadro autolimitante durando 1 a 2 semanas. Herpes recorrente intraoral é mais raro que o labial, e ocorre exclusivamente em mucosa ceratinizada, ou seja, gengiva inserida e palato duro. Pode acometer os dedos sendo chamado nestes casos de panarício herpético. HHV – 3 Varicela Conhecido como VZV (vírus da varicela zoster) Responsável pela varicela e por sua reativação, o zoster. Contágio: gotículas respiratórias e contato direto com lesões ativas. Período de incubação varia 10 a 21 dias. Doença da infância Frequente entre 5 e 9 anos de idade Sintomatologia: calafrios, febre, mal- estar, faringite, rinite e cefaleia. Logo após observa se exantema purítico no tronco e no pescoço e posteriormente acomete as extremidades. Nas áreas de exantema surgem vesículas que tendem a se coalescer e evoluir para pústulas e originar, úlceras que na pele cicatrizarão em forma de crosta. Descrita como gota de orvalho em uma pétala de rosa. Podem preceder as lesões cutâneas Locais mais comuns intraorais são: palato, mucosa jugal e lábio. Tendem a romper dando origem a úlcera cujo tamanho varia de 1 a 3 mm Tratamento da varicela é paliativo devendo estar voltando para medidas de suporte. Zoster O herpes zoster vulgarmente conhecido como zona ou cobreiro. Representa a reativação do VZV Frequente em pacientes idosos Fatores de reativação para o VZV Imunossupressão Neoplasias malignas Senilidade Abuso de álcool Manipulação dentária Radiação Caracterizado por sintomas dolorosos. A dor está localizada na área cutânea Dor pode estimular vários outros quadros dependendo da sua localização como: otite e média, apendicite, cefaleia, odontalgia ou infarto no miocárdio. Lesões vesiculares que surgem sobre um eritema e que tendem evoluir para pústulas e depois ulcerar. No final a formação de crostas na pele. Característica principal do zoster é unilateralidade das lesões que seguem a área do nervo afetado até a linha média. Manifestações orais são semelhantes a varicela, porém mais grave. Envolvimento da maxila pode levar à necrose dos dentes e região afetada e a necrose óssea significativa pode levar a perda de dentes. Após a cicatrização das lesões o paciente pode permanecer com quadro de dor. Quando dor permanece mais de um mês essa fase passa a ser chamada de neuralgia pós herpética ou neuralgia pós zoster. Na síndrome de ramsay hunt há envolvimento dos nervos facias e auditivo, causando paralisia facial, surdez, vesículas no ouvido externo, vertigem e zumbido. Tratamento: baseado em cuidados paliativos e antiviral, sendo mais utilizado aciclovir. HHV – 4 O vírus Epstein – barr, também conhecido como HHV – 4 é responsável por várias doenças como: a mononucleose infecciosa, carcinoma nasofaríngeo, o linfoma de burkitt e a leucoplasia pilosa. Mononucleose infecciosa A mononucleose infecciosa Sintomas: febre, linfadenopatia, faringite e hepatoesplenomegalia. Manifestações orais petéquias pode ser observada no palato e mais raramente o paciente pode desenvolver GUN OU MUN (Mucosite ulcerativa necrosante). Diagnóstico baseado em aspectos clínicos associados a exames laboratoriais: leucogrma, teste de Paul – Bunnel ou ELISA. Ocorre a regressão em um período que varia de 4 a 6 semanas. O tratamento é sintomático. Homônimos para a mononucleose infecciosa: Mono Febre glandular Doença do beijo Linfoma de Burkitt O linfoma de Burkitt é uma neoplasia maligna. Origem nos linfócitos B e pode ter como fator associado o EBV. Acomete crianças (média de 7 anos de idade) Mais comum na maxila do que na mandíbula. Sintomatologia: tumefação facial, proptose, dor, sensibilidade, parestesia e mobilidade dentária. Radiograficamente: destruição óssea com margens irregulares e mal definidas. Um dos sinais iniciais pode ser o desaparecimento de lâmina dura. Aspecto histopatológico: observam se vários macrófagos dentro tecido tumoral, que confere aparência de céu estrelado. Tratamento: quimioterapia sendo o prognóstico desfavorável. Leucoplasia pilosa Lesão branca não destacável Assintomática Situada na borda lateral da língua Embora ela não seja patognomõnica da infecção pelo HIV é indicativa deste sendo observada em pacientes imunossuprimidos. Não necessidade de tratamento embora haja resolução temporária com uso do aciclovir. Seu indicador está no fato de ser considerado um indicador diagnóstico e prognóstico a AIDS. Leucoplasia – lesão pré-malignaLeucoplasia pilosa – lesão viral fortemente associada ao HIV Língua pilosa – alteração do desenvolvimento HHV – 5 Citomegalovirose A citomegalovirose é causa pelo HHV – 5 Vírus tem capacidade de realizar latência nas glândulas salivares no endotélio, nos macrófagos e nos linfócitos. Manifestações orais: úlceras mucosa crônicas, aumento de volume das glândulas salivares, parótida e a submandibular. Antigamente acreditava que o HHV – 5 pudesse estar associado a etiologia do sarcoma de kaposi. Atualmente sabe que vírus herpes pode estar associado ao sarcoma de kaposi é o HHV – 8. No citomegalovirose, as células infectadas ficam extremamente dilatadas devido a inclusões intranucleares e intracitoplasmáticas o que é descrito como células em olho de coruja. Embora ocorra regressão espontânea muitos pacientes são tratados com antiviral ganciclovir. Sarampo O sarampo é doença da infância, causando pelo paramixovírus. Manifestações orais: machas de Koplik que apresentam um termo patognomõnico. Localização: mucosa jugal, próximo ao ducto de stenon. Tratamento: suporte analgésico, antipirético, repouso, hidratação e antipruriginoso. Machas de Koplik – sarampo Pequenas máculas eritematosas com centro branco necrótico. Também conhecidas como grãos de sal em um fundo vermelho. Rubéola A rubéola é uma infecção viral, causada pelo togavirus, pode ser comprometedora do feto quando a gestante adquire a infecção (síndrome da rubéola congênita) Sua principal manifestação oral é denominada sinal de forchheimer. Sinal de forchheimer – rubéola 20% dos pacientes Pequenas pápulas, discretas, vermelho –escuras Local: palato Síndrome da rubéola congênita Surdez Cardiopatia Catarata HPV (papilomavirus humano) Lesões causadas pelo HPV: Papiloma escamoso Condiloma acuminado Verruga vulgar Hiperplasia epitelial focal Papiloma Proliferação do epitélio escamoso estratificado. Associado ao HPV ou ao trauma Existem mais 100 tipos Mais frequentes encontrados no papiloma o HPV -6 e o HPV – 11 Localizações: língua, palato mole e lábio O papiloma pode se mostrar muito semelhante ao condiloma acuminidado, sendo esta uma importante hipótese de diagnóstico diferencial Seu tratamento consiste na remoção cirúrgica incluindo a base da lesão. Condiloma Acuminado O condiloma acuminado é lesão contagiosa. Tipos: HPV 2,6,11,16,18 Mais comum em adolescentes e adultos jovens. Localização: mucosa labial, palato mole e freio de língua. Tratamento consiste na excisão cirúrgica conservadora. Não são lesões pré-malignas em boca. Homônimos do condiloma acuminado Verruga venérea Verruga acuminada Verruga Vulgar Verruga vulgar também conhecida como verruga comum Tipos: 2,4,6, e 40 Verruga é lesão contagiosa e rara na mucosa oral Frequente na pele da mão Quando ocorre na cavidade oral geralmente é no lábio ou parte anterior da língua devido á autoinoculação. Tratamento: ressecção, crioterapia, eletrocirurgia e laserterapia. Hiperplasia Epitelial Focal Condição infantil associada aos tipos 13 e 32 de HPV. Localização: mucosa labial, mucosa jugal e língua. Clinicamente: pápulas e placas moles e chatas, normocrômicas ou brancas. Não necessidade de tratamento uma vez que as lesões regridem espontaneamente após meses ou anos. A excisão cirúrgica é utilizada apenas quando há finalidade diagnóstica ou estética. Homônimos da hiperplasia focal Doença de heck Papiloma multifocal Hiperplasia epitelial de vírus AIDS Infecção causada pelo vírus HIV Um retrovírus genoma RNA da família lentiviridae. Transmissão: sexual, sanguínea, perinatal e ocupacional. A enzima inibidora de protease e a hipotonicidade salivar provocam lise do vírus, por isso a transmissão do vírus HIV pela saliva é provavelmente um evento raro. O padrão ouro atualmente preconizado para diagnóstico da AIDS são os testes Elisa e Western – blot A infecção pelo HIV pode ser dividida em quatro fases clinicas: 1. Infecção aguda 2. Fase assintomática também conhecida como latência clinica 3. Fase sintomática inicial ou precoce 4. AIDS na fase assintomática pode ocorrer febre crônica, perda de peso, diarreia e candidíase oral, herpes zoster e ou leucoplasia pilosa um quadro denominado CRA (complexo relacionado à AIDS. Lesões orais fortemente associadas com infecção pelo HIV Candidíase Leucoplasia pilosa Sarcoma de kaposi Doença periodontal: eritema gengival linear GUN, PUN Atendimento de paciente HIV+ Adiar procedimento em caso de plaquetas abaixo de 20.000/mm Granulócitos abaixo de 1.000mm – profilaxia antibiótica em procedimentos cirúrgicos e invasivos. Marcadores prognósticos Candidíase oral Leucoplasia pilosa Infecções Bacterianas Sífilis Conhecida como lues Causada pela Treponema pallidum Três formas de transmissão: sexual, hematogênica e materno –fetal. A sífilis transmitida da mãe para o feto é chamada de materno –fetal, enquanto que as formas de transmissão sexual e hematogênica são denominadas sífilis adquirida. A sífilis adquirida pode ser dividida em fases, cada uma representada por lesões específicas Estágios da sífilis e lesões características Sífilis primária – cancro Cancro Surge no local de inoculação Úlcera única Indolor Bordas elevadas e base clara Boca: lábios, língua, amígdalas, palato e gengiva Sífilis primária, secundária ou latente precoce: Penicilina benzatina (Benzetacil) 2.4 milhões de unidades em dose única. Sífilis com mais de 1 ano de evolução ou de tempo indeterminado: Penicilina benzatina (Benzetacil) 2.4 milhões de unidades em 3 doses, com uma semana de intervalo entre cada. Sífilis secundária Condiloma lata – Roséola sifilítica Manifesta com erupções na pele, classicamente nas palmas das mãos e solas dos pés. Sintomas comuns: febre, mal-estar, perda do apetite, dor nas articulações, queda de cabelo, lesões oculares e aumento dos linfonodos difusamente pelo corpo. Fase latente da sífilis Após o desaparecimento das lesões na fase secundária, o paciente entra na fase latente da doença. Não há sintomas, mas os testes laboratoriais para sífilis são positivos. A fase latente é dividida em latente precoce, quando a contaminação pelo Treponema pallidum ocorreu há menos de 1 ano, ou latente tardia, nos casos de infecção há mais de um ano. Sífilis terciária Goma, glossite luética A fase terciária apresenta três tipos de manifestações: Goma sifilítica: grandes lesões ulceradas que podem acometer pele, ossos e órgãos internos. Sífilis cardiovascular: acometimento da artéria aorta, causando aneurismas. Neurosífilis: acomete o sistema nervoso, lavando àdemência, meningite, AVC e problemas motores por lesão da medula e dos nervos. Goma Nódulo endurecido Tende a ulcerar, levando a grande perda tecidual Locais: palato e língua Glossite Luética Associada à sífilis terciária Atrofia difusa e perda das papilas dorsais A sífilis congênita é caracterizada pela tríade de hutchinson, embora outros estigmas possam ser observados. https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/meningite/ https://www.mdsaude.com/neurologia/avc/Tríade de Hutchinson Dentes de hutchinson (anomalias dentárias) Ceratite intersticial (problemas oculares que envolvem a inflamação da córnea. Surdez (problemas do ouvido (doença labiríntica) que leva a perda auditiva. Estigmas da sífilis Bossa frontal Encurtamento da maxila Palato ogival Selamento nasal Sinal de higouménaki (aumento da clavícula) Prognatismo mandíbular Ceratite intersticial Rágades (fissuras periorais) Tíbia de sabre (aumento anterior da tíbia) Escápula escafoide (concavidade na escápula) Articulação de clutton (sinovite indolor). Dentes incisivos e molares Incisivos conhecidos como chave de fenda, bandeirinha, barril, chanfrado. Observa hipoplasia do lóbulo central de desenvolvimento e aumento do diâmetro mesiodistal no terço médio do dente. Conhecidos molares de amora ou moon ou de fournier. O diagnóstico da sífilis primária deve ser realizado a partir do cancro, seja com biopsia, ou raspando. As técnicas geralmente empregadas são: Impregnação pela prata e a microscopia de campo escuro. No diagnóstico da sífilis secundária e terciária pode se lançar mão de exames sorológicos como VDRL e o FTA – abs. A sífilis secundária no paciente imunossuprmiido é chamada de lues maligna. O tratamento da sífilis é feito a partir de antibioticoterapia , sendo a penicilina benzatina o medicamento de eleição. A dose e o programa de administração variam de acordo com o estágio e o envolvimento neurológicos e estado imunológico do paciente. Tuberculose Infecção bacteriana crônica Agente etiológico é mycobacterium tuberculosis conhecido como bacilo de Koch. Transmissão através de gotículas Pode ser dívida em primária e secundária. Quando paciente tem o primeiro contato com o micro-organismo este quadro é chamado de tuberculose primária sendo na maioria das vezes assintomática. Os focos infectados formam granulomas que podem cicatrizar por fibrose e sofrer a calcificação. Os microrganismos permanecem em latência, aproximadamente 5% a 10% dos pacientes que foram infectados irão evoluir para a tuberculose secundária. Os principais fatores que levam à saída da latência são a imunossupressão e o aumento da idade. Sintomatologia: febre baixa á noite, mal- estar, perda de peso, sudorese noturna e tosse produtiva com dor torácica e hemoptise. A disseminação vascular da doença é conhecida como tuberculose miliar. As manifestações orais da tuberculose são raras. 0,5% a 15% dos pacientes. Podem surgir nódulos, lesões leucoplásicas, ou frequentemente, na forma de úlceras. Sua localização principal na língua, a úlcera da tuberculose tende a ser profunda, irregular, linear, e as vezes apresentar centro purulento. A lesão da tuberculose na pele é chamada de lúpus vulgaris. Escrófula é a designação para tuberculose que é adquirida através do leite contaminado pelo mycobacterium bovis. Observa aumento dos linfonodos cervicais, permitindo o diagnónostico diferencial com a mono e com a doença por arranhadura de gato. Seu tratamento consiste no uso de antimicrobianos combinados. A prevenção pode ser realizada através da vacina BCG. Hanseníase Conhecida como mal de Hansen ou lepra. Infecção bacterina crônica Causada por mycobacterium leprae, afinidade por temperaturas corporais baixa. Pode ser dívida em dois subtipos: A Lepra lepromatosa (multibacilar) Representa espectro mais grave da doença. Máculas ou pápulas cutâneas mal definidas. Quando ocorre envolvimento da pele facial, o que é bastante comum, diz se que a expressão facial torna se semelhante á de um leão recebendo o nome de fácies leonina. A queda de cabelo ocorre de forma comum. Lesões orais são mais frequentes neste subtipo, sendo os sítios mais envolvidos a região anterior de maxila, o palato, úvula e a língua. Essas lesões são inespecíficas e se apresentam na forma de pápulas firmes amarelas ou vermelhas, sésseis que evoluem para ulceração e necrose. Quando ocorre destruição da região anterior de maxila, o paciente assume o aspecto de fáceis leonina ou fáceis leprosa. A infecção da polpa dental pode levar á reabsorção interna e necrose pulpar, causando uma coloração vermelha da coroa dental principalmente do incisivo central superior. O diagnóstico da hanseníase é baseado no aspecto clínico associado à identificação dos microrganismos. Tratamento: consiste em antibioticoterapia combinada por tempo prolongado. Lepra tuberculoide (paucibacila) Caracterizada por vários leões hipopigemetada bem circunscritas. Nessas lesões ocorre perda a sensibilidade (parestesia) e perda sudorese (anidrose). Actinomicose Infecção bacteriana e não fúngica Causada pelo actinomyces israelli Manifesta na forma aguda ou crônica Ha necessidade de porta de entrada para o microorganismo como feridas de tecidos moles, bolsa periodontal dentes não vitiais e alvéolos após extrações. Local mais afetado: é região cervicofacial, sendo mais frequente em homens sa segunda e terceira décadas. Grânulos sulfúricos são grandes partículas amareladas que representam colônias de bactérias drenando das lesões. A área acometida apresenta uma consistência endurecida lenhosa de fibrose, que pode terminar com abcesso central amolecido, sendo a dor geralmente pouco intensa. Tratamento: antibioticoterapia, associada à remoção de tecido infectado. Actinomicose Infecção bacteriana Grânulos sulfúricos Infecções Fúngicas Candidíase Conhecida como monilíase ou candidose Causada pela cândida albicans Infecção fúngica oral mais comum do ser humano. A cândida pode se apresentar de duas formas levedura (inócua) e hifa (patogênica). A candidíase é mais frequente nos extremos da idade. Associada a fatores: próteses removíveis, alterações na medula óssea, AIDS, terapia imunossupressiva, doenças debilitantes, antibiótico de amplo espectro e gestação. O diagnóstico de candidíase pode ser obtido pela soma dos achados e com um destes métodos: Citopatologia Teste terapêutico Cultura Histopatologia O tratamento da candidíase deve ser feito na tentativa de eliminação do fator associado e uso de antifúngico. O medicamento de eleição é a nistatina Antifúngicos tópicos Nistatina Clotrimazol Antifúngicos sistêmicos Cetoconazol Intraconazol Fluoconazol Anfotericina B Referências Quimo – Nos concursos – odontologia, Autor: Spirito et al Este resumo tem como estudo baseado em artigos científicos e livros, as figuras usadas são de ilustração de fonte Google.
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