Buscar

Noções de Odontologia - Aula 3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 49 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 49 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 49 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aula 03
Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN (Nível Médio e Superior)
Professor: Alexandre Herculano
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 48 
Aula 03 - Perícia odontológica na esfera penal. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Introdução 1 
2. Perícia odontológica na esfera penal 4 
3. Questões propostas 26 
4. Questões comentadas 33 
5. Gabaritos 48 
 
Olá, meus amigos! 
Então, hoje, vou abordar o seguinte tópico do edital: Perícia 
odontológica na esfera penal. 
Esta parte, alguns examinadores cobram, também, dentro de 
Medicina Legal. 
 
 
 Introdução 
 
 Segundo a doutrina “todo procedimento médico (exames clínicos, 
laboratoriais, necroscopia, exumação) promovido por autoridade policial 
ou judiciária, praticado por profissional de Medicina visando prestar 
esclarecimentos à Justiça, denomina-se perícia ou diligência médico-
legal”. 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 48 
 Perícias são diligências que possuem a finalidade de estabelecer a 
veracidade ou a falsidade de situações, fatos ou acontecimentos, de 
interesse da justiça por meio de provas. São verificações (análises) de 
todo o vestígio de uma infração, cabe lembrar aqui, que vestígio e 
indícios não são sinônimos, ok? Qualquer marca, fato, sinal que seja 
detectado em local onde tenha sido praticado fato delituoso é, em tese, 
um vestígio. Agora, após esse ser devidamente analisado, interpretado e 
associado com os exames laboratoriais e dados da investigação policial 
daquele fato, enquadrando-se em toda sua moldura, tiver 
estabelecida sua inequívoca relação com o fato delituoso e com as 
pessoas com esse relacionadas, aí ele terá se transformado em um 
indício. 
 Seguindo pessoal, é de suma importância vocês saberem que o 
Código de Processo Penal, diz que sempre que uma infração deixar 
vestígios é indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, 
não podendo suprimi-lo a confissão do acusado. As perícias devem ser 
realizadas por peritos oficiais, portadores de diploma de curso 
superior e que na falta de perito oficial, o exame deve ser feito por 
duas pessoas idôneas portadoras de diploma de curso superior e de 
preferência na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica 
relacionada com a natureza do exame. E, caso tenha desaparecido os 
vestígios, o exame não poderá ser realizado, contudo a prova 
testemunhal poderá suprir a falta daquele. 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 48 
 Então, uma perícia pode ser realizada direta e indiretamente. O 
exame direto é aquele feito pessoalmente pelo perito sobre o 
objeto a ser examinado. Já o indireto é feito sobre documentos ou 
outros elementos que se refiram ao objeto a ser analisado, ou, 
ainda, que guardem relação com ele. 
 As perícias se materializam por meio dos laudos periciais, mais a 
frente eu vou falar sobre documentos legais, são muito cobrados nos 
concursos - os laudos são constituídos de peça escrita, contendo a 
descrição minuciosa do que foi examinado, as respostas aos quesitos 
formulados, além de outras provas. É importante também saber, que 
quando existir divergências entre dois peritos a respeito da 
mesma matéria, a perícia é denominada contraditória; sendo assim, 
o magistrado pode aceitar o que julgar conveniente ou nomear um 
terceiro perito. 
 Assim, faz-se necessário estudarmos uma parte do Código de 
Processo Penal, o qual contemplou um conjunto de regras que 
regulamentam a produção de provas no âmbito do processo criminal. 
Dessa forma, estabeleceu normas gerais relacionadas aos requisitos a 
serem utilizados pelo magistrado na valoração dos elementos de 
convicção carregados ao processo e ao ônus probante, bem como 
disciplinou determinados meios específicos de prova, ou seja, 
elementos trazidos ao processo capazes de orientar o juiz na busca da 
verdade dos fatos. 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 48 
 Muito importante para sua prova e para o entendimento desta 
aula é o conceito e finalidade da prova. Vejamos o que diz o grande 
mestre Guilherme de Souza Nucci: 
 “Prova é o conjunto de elementos produzidos pelas partes ou 
determinados pelo juiz visando à formação do convencimento quanto a 
atos, fatos e circunstâncias, assim, o termo prova deriva do latim 
probatio, que significa ensaio, verificação, inspeção, exame, argumento, 
razão, aprovação ou confirmação” 
 No processo penal, a produção da prova objetiva auxiliar na 
formação do convencimento do juiz quanto à veracidade das afirmações 
das partes em juízo. Não se destina, portanto, às partes que a produzem 
ou requerem, mas ao magistrado, possibilitando, destarte, o julgamento 
de procedência ou improcedência da ação penal. 
 
 Perícia odontológica na esfera penal 
 
 Então, nessa aula vou explorar os artigos do CPP, que abordam a 
legalidade das perícias e peritos. Iniciando, vejamos o artigo 158 do CPP: 
 
“Art. 158. Quando a infração deixar vestígios será 
indispensável o exame de corpo de delito, direto ou 
indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.” 
 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 48 
 Pessoal, o exame de corpo de delito compreende-se a perícia 
destinada à comprovação da materialidade das infrações que deixam 
vestígios (Ex: lesões corporais, furto qualificado pelo arrombamento, 
dano etc.). A própria nomenclatura utilizada – corpo de delito – sugere 
o objetivo dessa perícia. Assim, não se pode falar em exame de corpo de 
delito quando ausente um vestígio em consequência da prática delituosa. 
Observe-se que o referido art. 158 refere-se a exame de corpo de delito 
direto e indireto. Assim, considera-se direto quando realizado pelo expert 
diante do vestígio deixado pela infração penal, por exemplo, a necropsia 
no cadáver. Por outro lado, o exame indireto é aquele realizado com 
base em informações verossímeis fornecidas aos peritos quando não 
dispuserem estes do vestígio deixado pelo delito. Imagine-se um delito de 
estupro, sendo submetida a vítima à perícia de conjunção carnal ocorrida 
um mês antes. Não mais sendo constatado o vestígio em face do tempo 
decorrido, poderão os experts elaborar laudo indireto, a partir, por 
exemplo, de atestado do médico particular da vítima que a tenha 
examinado logo após a ocorrência. Nesse caso, o laudo indireto limitar-
se-á a um juízo de compatibilidade, vale dizer, a afirmar que a realidade 
constatada é compatível com as referências constantes no documento que 
lhes foi apresentado. 
 É muito comum, na doutrina, a confusão entre o exame de corpo 
de delito indireto e a possibilidade de suprimento da perícia pela prova 
testemunhal em razão do desaparecimento do vestígio. É que, apesar da 
obrigatoriedade da perícia determinada pelo art. 158 quando se tratar de 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e ExercíciosProf. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 48 
crime que deixa vestígios, o Código de Processo Penal, estabeleceu que, 
quando o vestígio houver desaparecido, a prova testemunhal poderá 
suprir-lhe a falta. Esta possibilidade de suprimento não se confunde com 
o chamado exame indireto, ok? No exame indireto há um laudo, firmado 
por peritos. Diferente é a situação de suprimento da perícia com base em 
testemunhas que vierem a prestar depoimento em juízo a respeito do 
vestígio do crime que tenham presenciado, caso em que se estará não 
diante de uma prova pericial indireta, mas sim de uma prova 
testemunhal. Essa a conjugação dos arts. 158 e 167, o primeiro 
classificando o exame de corpo de delito como direto ou indireto, e o 
segundo tratando da impossibilidade de realização do exame de corpo de 
delito, caso em que seria possível o suprimento pela prova testemunhal. 
 O art. 158 do CPP, como já dissemos, determina que, quando a 
infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, 
direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. Esta 
regra guarda simetria com o art. 564, III, b, do CPP, dispondo que 
constitui nulidade a falta do exame de corpo de delito, salvo o disposto no 
art. 167 do mesmo Código. Este, por sua vez, refere a possibilidade de 
suprimento do exame de corpo de delito pela prova testemunhal quando 
o vestígio houver desaparecido. 
 
“Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão 
realizados por perito oficial, portador de diploma de curso 
superior. 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 48 
§ 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 
(duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso 
superior preferencialmente na área específica, dentre as 
que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do 
exame. 
§ 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de 
bem e fielmente desempenhar o encargo.” 
“§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente 
de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a 
formulação de quesitos e indicação de assistente técnico. 
§ 4º O assistente técnico atuará a partir de sua admissão 
pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do 
laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta 
decisão. 
§ 5º Durante o curso do processo judicial, é permitido às 
partes, quanto à perícia: 
I - requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova 
ou para responderem a quesitos, desde que o mandado de 
intimação e os quesitos ou questões a serem esclarecidas 
sejam encaminhados com antecedência mínima de 10 
(dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo 
complementar; 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 48 
II - indicar assistentes técnicos que poderão apresentar 
pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em 
audiência. 
§ 6º Havendo requerimento das partes, o material probatório 
que serviu de base à perícia será disponibilizado no ambiente 
do órgão oficial, que manterá sempre sua guarda, e na 
presença de perito oficial, para exame pelos assistentes, 
salvo se for impossível a sua conservação. 
§ 7º Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de 
uma área de conhecimento especializado, poder-se-á designar 
a atuação de mais de um perito oficial, e a parte indicar mais 
de um assistente técnico.” 
 
 Continuando, o art. 159, caput, estabelece que o exame de corpo 
de delito deverá ser realizado por perito oficial portador de curso superior. 
Perito oficial é aquele que pertence aos quadros do Estado. Ao empregar 
a palavra “perito” no singular, o CPP aboliu a exigência de dois peritos 
para a realização do exame. Sendo oficial, portanto, basta um perito, 
ressalvada a hipótese de perícia que abranja mais de uma área do 
conhecimento, caso em que poderá ser designada a atuação de mais de 
um perito. Outra coisa, o CPP prevê que, na falta de perito oficial, poderá 
a perícia ser realizada por dois peritos não oficiais (peritos leigos), 
como tal consideradas as pessoas idôneas, portadoras de curso superior 
preferencialmente na área que constitui o objeto da perícia, que possuam 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 48 
habilitação técnica relacionada à natureza do exame e que, nomeadas 
pelo Delegado de Polícia ou pelo juiz, prestem o compromisso de bem e 
fielmente desempenharem a função para a qual encarregados. 
 E no caso de divergência entre os peritos? Sabemos que existem 
determinadas hipóteses em que persiste a obrigatoriedade de ser a 
perícia executada por mais de um especialista. É o caso, por exemplo, da 
perícia efetuada por peritos não oficiais, exigindo o art. 159, § 1.º, do CPP 
o mínimo de dois profissionais na sua efetivação; também assim o laudo 
toxicológico definitivo, sugerindo a redação do art. 50, § 2.º, da Lei 
11.343/2006 a necessidade de que seja confeccionado por mais de um 
perito (refere o dispositivo que o perito que subscrever o laudo provisório 
não ficará impedido de participar do laudo definitivo, não sendo 
concebível que alguém participe de uma atividade sozinho); e, ainda, a 
perícia realizada para fins de materialização dos crimes contra a 
propriedade imaterial de ação penal privada, referindo-se o art. 527 do 
CPP, expressamente, a “dois peritos”. 
 Dessa forma, ficou notório que podem determinar a realização de 
perícias, o Promotor de Justiça e o Juiz. Entretanto, na grande maioria 
das ocorrências, onde o Delegado de Polícia primeiro toma conhecimento 
e por ser o presidente do inquérito, é quem mais exerce essa 
prerrogativa. Salienta-se, ainda, que também as partes, especialmente 
por intermédio dos advogados que lhe representam, poderão requerer 
exames periciais, na fase processual, diretamente ao juiz. No entanto, 
não poderá requerer na fase inquisitorial a revisão ou complementação de 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 48 
exames periciais, uma vez que essa prerrogativa é exclusiva do 
magistrado. Esta prerrogativa caracteriza-se pela ausência de dispositivo 
contrário a esse procedimento e, em especial, pelo que orienta o Art. 184 
(“Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial 
negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao 
esclarecimento da verdade”). 
 No art. 159, § 3.º, do CPP contém regramento cogente, alertando 
que serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao 
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e a 
indicação de assistentes. Assim, a ausência de notificação destes sujeitos 
processuais poderá acarretar nulidade processual, cuja natureza 
reputamos, ser relativa, sujeitando-se à demonstração de prejuízo para 
que seja declarada. Difere o regramento citado § 3.º daquele incorporado 
ao art. 176 do CPP, pois este último é restrito a disciplinar que as partes 
poderão formular quesitos até o ato da diligência, estatuindo simples 
faculdade às partes que poderá ser exercida também na fase do inquéritopolicial. 
“Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde 
descreverão minuciosamente o que examinarem, e 
responderão aos quesitos formulados. 
Parágrafo único. O laudo pericial será elaborado no prazo 
máximo de 10 (dez) dias, podendo este prazo ser prorrogado, 
em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.” 
 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 48 
 Muitas perícias requerem exames complementares, que são 
necessárias para a análise e conclusão do laudo pericial, demandando 
assim dilação do prazo previsto. Observe-se que, de acordo com o 
constante no art. 160, parágrafo único, o laudo pericial deve ser concluído 
no prazo de dez dias. 
 
“Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em 
qualquer dia e a qualquer hora. 
Art. 162. A autópsia será feita pelo menos 6 (seis) horas 
depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos 
sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele 
prazo, o que declararão no auto. 
Parágrafo único - Nos casos de morte violenta, bastará o 
simples exame externo do cadáver, quando não houver 
infração penal que apurar, ou quando as lesões externas 
permitirem precisar a causa da morte e não houver 
necessidade de exame interno para a verificação de alguma 
circunstância relevante.” 
 
 A regra estabelecida pelo Código de Processo Penal é a de que o 
exame de corpo de delito possa ser feito em qualquer dia e hora, sem 
restrições quanto aos feriados e períodos noturnos (art. 161). Uma 
primeira exceção, contudo, existe em relação ao exame interno do 
cadáver (necropsia ou autópsia), o qual deverá ser feito no mínimo seis 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 48 
horas após a morte, segundo dispõe o art. 162 do CPP. Como o risco de 
morte aparente, na atualidade, é improvável em face do avanço 
tecnológico, na prática esse tempo não tem sido observado, mesmo 
porque o próprio dispositivo citado ressalva a possibilidade de efetivação 
do exame antes do interregno lá previsto quando induvidosa a morte do 
indivíduo. 
 Trata-se de medida de cautela, que objetiva impedir a realização 
do exame em um corpo onde ainda haja possibilidade de vida. Note-se 
que a Lei refere-se à autópsia, quando tecnicamente deveria indicar 
“necropsia”. O tempo de seis horas, baseia-se no fato que se evite que o 
exame seja realizado com a vítima viva. Consoante dispõe o artigo 162, 
parágrafo único, nem sempre será necessário o exame interno. Basta o 
exame externo do cadáver nos casos de morte violenta em que não 
houver infração penal para apurar como é o caso de morte acidental. 
Considera-se ainda desnecessária quando as lesões externas permitirem 
precisar a causa da morte e não houver exame interno para averiguar 
alguma circunstância relevante. 
 
“Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a 
autoridade providenciará para que, em dia e hora 
previamente marcados, se realize a diligência, da qual se 
lavrará auto circunstanciado. 
Parágrafo único - O administrador de cemitério público ou 
particular indicará o lugar da sepultura, sob pena de 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 48 
desobediência. No caso de recusa ou de falta de quem 
indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar 
não destinado a inumações, a autoridade procederá às 
pesquisas necessárias, o que tudo constará do auto.” 
 
 Evidentemente, a autoridade a que faz referência o dispositivo é a 
policial, que é a quem compete determinar as providências necessárias 
para a necropsia (art. 6.º, VII, do CPP). Nada providenciando a 
autoridade policial, poderão os interessados (o Ministério Público, o 
assistente de acusação e o advogado do réu) requerer ao juiz que 
determine a exumação. Assim, as exumações podem ser requeridas 
administrativamente ou judicialmente, pelos herdeiros ou pelas 
autoridades. 
 
“Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição 
em que forem encontrados, bem como, na medida do 
possível, todas as lesões externas e vestígios deixados no 
local do crime.” 
 
 Embora as fotografias não sejam prova única, elas contribuem 
para a formação da convicção das autoridades que analisarem os 
inquéritos. 
 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 48 
“Art. 165. Para representar as lesões encontradas no cadáver, 
os peritos, quando possível, juntarão ao laudo do exame 
provas fotográficas, esquemas ou desenhos, devidamente 
rubricados. 
Art. 166. Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver 
exumado, proceder-se-á ao reconhecimento pelo Instituto de 
Identificação e Estatística ou repartição congênere ou pela 
inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de 
reconhecimento e de identidade, no qual se descreverá o 
cadáver, com todos os sinais e indicações. 
Parágrafo único - Em qualquer caso, serão arrecadados e 
autenticados todos os objetos encontrados, que possam ser 
úteis para a identificação do cadáver.” 
 
 Os parentes poderão fazer o reconhecimento do morto, assim 
como outras pessoas que o conheciam. Será lavrado um auto de 
reconhecimento. 
 
“Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por 
haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal 
poderá suprir-lhe a falta.” 
 
 Mais a frente, vamos ver o que, realmente, são vestígios. A Lei diz 
que não sendo possível a realização do corpo de delito por haverem 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 48 
desaparecido – e não por não terem sido realizados em prazo adequado – 
a prova testemunhal poderá, então, suprir tal hipótese. 
 
“Art. 168. Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame 
pericial tiver sido incompleto, proceder-se-á a exame 
complementar por determinação da autoridade policial ou 
judiciária, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público, 
do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor. 
§ 1º - No exame complementar, os peritos terão presente o 
auto de corpo de delito, a fim de suprir-lhe a deficiência ou 
retificá-lo. 
§ 2º - Se o exame tiver por fim precisar a classificação do 
delito no Art. 129, § 1º, I, do Código Penal, deverá ser feito 
logo que decorra o prazo de 30 (trinta) dias, contado da 
data do crime. 
§ 3º - A falta de exame complementar poderá ser suprida 
pela prova testemunhal.” 
 
 Tratando-se do crime de lesões corporais, a fim de evitar o 
desaparecimento dos vestígios, normalmente é o ofendido submetido ao 
exame de corpo de delito logo depois do fato. Neste exame deverão 
constar os esclarecimentos necessários para que possa o Ministério 
Público identificar a natureza da lesão praticada de modo a enquadrá-la 
no caput (lesão corporal leve) ou nos §§ 1.º e 2.º do art. 129 (lesão 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 48 
corporal grave ougravíssima, respectivamente). Na verdade, o exame de 
corpo de delito no crime de lesões corporais compõe-se da resposta a 
determinados quesitos que, por sua vez, correspondem ao que dispõem o 
art. 129 e seus parágrafos. 
 Para entender melhor essa parte, faz-se necessário ver o tipo do 
Art. 129, vejamos: 
 
“Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: 
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. 
Lesão corporal de natureza grave 
§ 1º - Se resulta: 
I - incapacidade para as ocupações habituais, por mais 
de 30 (trinta) dias; 
II - perigo de vida; 
III - debilidade permanente de membro, sentido ou função; 
IV - aceleração de parto: 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos.” 
 
 O art. 168, § 2.º, como se vê, exige que a perícia seja feita “logo 
que decorra o prazo de 30 (trinta) dias”. Muito embora não seja 
explicitado qual seja esse prazo, os termos incorporados ao dispositivo 
em comento sugerem que o exame deva ser feito nos primeiros dias que 
se seguirem ao final do trintídio, sob pena de inviabilizar a constatação 
quanto a ter ficado ou não a vítima, efetivamente, incapacitada. 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 48 
 
 Seguindo, vamos ao art. 169: 
 
“Art. 169. Para o efeito de exame do local onde houver sido 
praticada a infração, a autoridade providenciará 
imediatamente para que não se altere o estado das 
coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir 
seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas 
elucidativos. 
Parágrafo único. Os peritos registrarão, no laudo, as 
alterações do estado das coisas e discutirão, no relatório, as 
consequências dessas alterações na dinâmica dos fatos." 
 
 Quando estudarmos local de crime, vão ver o quanto é importante 
a preservação daquele, pois, caso seja diferente teremos uma local 
inidôneo, o qual poderá prejudicar a perícia local. 
 
"Art. 170. Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão 
material suficiente para a eventualidade de nova perícia. 
Sempre que conveniente, os laudos serão ilustrados com 
provas fotográficas, ou microfotográficas, desenhos ou 
esquemas." 
 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 48 
"Art. 171. Nos crimes cometidos com destruição ou 
rompimento de obstáculo a subtração da coisa, ou por meio 
de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, 
indicarão com que instrumentos, por que meios e em que 
época presumem ter sido o fato praticado." 
Art. 172. Proceder-se-á, quando necessário, à avaliação de 
coisas destruídas, deterioradas ou que constituam produto do 
crime. 
Parágrafo único - Se impossível a avaliação direta, os peritos 
procederão à avaliação por meio dos elementos existentes 
nos autos e dos que resultarem de diligências. 
Art. 173. No caso de incêndio, os peritos verificarão a causa e 
o lugar em que houver começado o perigo que dele tiver 
resultado para a vida ou para o patrimônio alheio, a extensão 
do dano e o seu valor e as demais circunstâncias que 
interessarem à elucidação do fato." 
 
 O art. 171 do CPP dispõe que, “nos crimes cometidos com 
destruição ou rompimento de obstáculo a subtração da coisa, ou por meio 
de escalada, os peritos, além de descrever os vestígios, indicarão com 
que instrumentos, por que meios e em que época presumem ter sido o 
fato praticado”. A despeito dessa previsão, há controvérsias quanto à 
possibilidade de suprimento da perícia por outro meio de prova para fins 
de comprovação dessa qualificadora. Assim, desde que desaparecidos os 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 48 
vestígios, é possível, aplicando-se o art. 167 do CPP, reconhecer a 
qualificadora do rompimento de obstáculo a partir da prova testemunhal 
(ou de outras provas). Este é o entendimento dominante, compreendendo 
o STJ que “para a incidência da qualificadora prevista no art. 155, § 4.º, 
I, do Código Penal, é necessária a comprovação do rompimento de 
obstáculo, por laudo pericial, salvo em caso de desaparecimento dos 
vestígios, quando a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.” 
 Por outro lado, em relação à escalada, esta pressupõe o acesso ao 
local do furto por via anormal e com o emprego de meios artificiais, de 
particular agilidade ou de esforço sensível, reveladores da obstinação do 
agente em vencer as cautelas postas pelo ofendido para a defesa do seu 
patrimônio, bem como da sua maior capacidade de delinquir. Caracteriza-
se, por exemplo, na transposição de janelas, telhados, muros, portões, 
túneis etc. 
 O art. 173 do CPP estabelece que, “no caso de incêndio, os peritos 
verificarão a causa e o lugar em que houver começado, o perigo que dele 
tiver resultado para a vida ou para o patrimônio alheio, a extensão do 
dano e o seu valor e as demais circunstâncias que interessarem à 
elucidação do fato”. Aqui, temos o crime de incêndio, tipificado no art. 
250 do Código Penal. As questões mencionadas no art. 173 do CPP e que 
devem ser respondidas pelos peritos (se possível) tendo em vista as 
peculiaridades do delito, cujas circunstâncias podem conduzir uma maior 
ou menor punição, dependendo tenha ocorrido em casa habitada ou não, 
dos instrumentos utilizados para provocar o fogo, do material ígneo 
b
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 48 
empregado, das consequências e demais elementos que podem 
evidenciar o agir doloso ou culposo do agente. 
 
"Art. 174. No exame para o reconhecimento de escritos, por 
comparação de letra, observar-se-á o seguinte: 
I - a pessoa a quem se atribua ou se possa atribuir o escrito 
será intimada para o ato, se for encontrada; 
II - para a comparação, poderão servir quaisquer documentos 
que a dita pessoa reconhecer ou já tiverem sido judicialmente 
reconhecidos como de seu punho, ou sobre cuja autenticidade 
não houver dúvida; 
III - a autoridade, quando necessário, requisitará, para o 
exame, os documentos que existirem em arquivos ou 
estabelecimentos públicos, ou nestes realizará a diligência, se 
daí não puderem ser retirados; 
IV - quando não houver escritos para a comparação ou forem 
insuficientes os exibidos, a autoridade mandará que a pessoa 
escreva o que Ihe for ditado. Se estiver ausente a pessoa, 
mas em lugar certo, esta última diligência poderá ser feita por 
precatória, em que se consignarão as palavras que a pessoa 
será intimada a escrever." 
 
 O art. 174 do CPP trata do exame grafotécnico. Esta prova 
pretende, mediante comparação da grafia aposta em documento escrito 
7
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 48 
com a grafia do investigado ou do acusado, afirmar ou afastar a sua 
autoria em relação a determinado texto ou assinatura. Tratando-se de 
prova técnica, o exame constitui importante instrumento de convicção à 
autoridade policial, no curso das investigações, e ao juiz, no decorrer da 
instrução criminal. Sua utilização é bastante comum na apuração de 
crimes relacionados à falsificação dedocumentos públicos ou particulares, 
falsidade ideológica e estelionato. Sem embargo, também pode ser 
realizado na identificação da autoria de documentos relevantes para a 
comprovação de qualquer outro crime, como por exemplo, de homicídio 
previamente anunciado ao ofendido por meio de carta anônima 
supostamente enviada pelo acusado. 
 Com a finalidade de efetuar a comparação, pode ser utilizado 
qualquer documento licitamente obtido, desde que comprovada sua 
autenticidade, o que pode ocorrer: por meio do reconhecimento do 
acusado de que a grafia lhe pertence; por meio de reconhecimento 
judicial, como por exemplo o documento produzido em processo cível 
reconhecidamente escrito pelo acusado; e por qualquer outro meio de 
prova hábil à afirmação da autoria do texto ou assinatura sob 
comparação. 
 
"Art. 175. Serão sujeitos a exame os instrumentos 
empregados para a prática da infração, a fim de se Ihes 
verificar a natureza e a eficiência." 
 
3
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 48 
 A obrigatoriedade do exame a que alude o art. 175 do CPP 
depende da hipótese concreta. Observe-se, por exemplo, a hipótese de 
um homicídio provocado por arma de fogo. Alegando o imputado, como 
defesa, disparo acidental, é importante que se faça a perícia para 
comprovar a viabilidade da versão apresentada. Diferentemente, sendo 
hipótese de imputação de homicídio doloso, em que alega o acusado, por 
exemplo, ter agido em legítima defesa ao desferir um tiro contra a vítima, 
a perícia no revólver apreendido é totalmente desnecessária. Suponha-se, 
agora, que o delito imputado seja o de disparo de arma de fogo. Neste 
caso, tratando-se de crime que se pode comprovar mediante prova 
testemunhal quanto à efetiva ocorrência da conduta, é absolutamente 
dispensável a perícia. 
 
"Art. 176. A autoridade e as partes poderão formular quesitos 
até o ato da diligência. 
Art. 177. No exame por precatória, a nomeação dos peritos 
far-se-á no juízo deprecado. Havendo, porém, no caso de 
ação privada, acordo das partes, essa nomeação poderá ser 
feita pelo juiz deprecante. 
Parágrafo único - Os quesitos do juiz e das partes serão 
transcritos na precatória. 
Art. 178. No caso do art. 159, o exame será requisitado pela 
autoridade ao diretor da repartição, juntando-se ao processo 
o laudo assinado pelos peritos. 
9
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 48 
Art. 179. No caso do § 1º do Art. 159, o escrivão lavrará o 
auto respectivo, que será assinado pelos peritos e, se 
presente ao exame, também pela autoridade. 
Parágrafo único - No caso do Art. 160, parágrafo único, o 
laudo, que poderá ser datilografado, será subscrito e 
rubricado em suas folhas por todos os peritos. 
Art. 180. Se houver divergência entre os peritos, serão 
consignadas no auto do exame as declarações e respostas de 
um e de outro, ou cada um redigirá separadamente o seu 
laudo, e a autoridade nomeará um terceiro; se este divergir 
de ambos, a autoridade poderá mandar proceder a novo 
exame por outros peritos. 
Art. 181. No caso de inobservância de formalidades, ou no 
caso de omissões, obscuridades ou contradições, a autoridade 
judiciária mandará suprir a formalidade, complementar ou 
esclarecer o laudo. 
Parágrafo único - A autoridade poderá também ordenar que 
se proceda a novo exame, por outros peritos, se julgar 
conveniente. 
Art. 182. O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo 
aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte. 
Art. 183. Nos crimes em que não couber ação pública, 
observar-se-á o disposto no Art. 19 (“Art. 19 - Nos crimes em 
que não couber ação pública, os autos do inquérito serão 
f
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 48 
remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa 
do ofendido ou de seu representante legal, ou serão 
entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado.”). 
Art. 184 Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a 
autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, 
quando não for necessária ao esclarecimento da 
verdade.” 
 
 Ao participar mais de um profissional no exame pericial, é possível 
que venham eles a divergir nas respectivas conclusões. Para solucionar o 
impasse daí decorrente, prevê o art. 180 que, “se houver divergência 
entre os peritos, serão consignadas no auto do exame as declarações e 
respostas de um e de outro, ou cada um redigirá separadamente o seu 
laudo, e a autoridade nomeará um terceiro; se este divergir de ambos, a 
autoridade poderá mandar proceder a novo exame por outros peritos”. 
Sintetizando, três são as possibilidades que podem surgir da análise 
judicial de laudo elaborado por mais de um perito, quando assim for 
exigido pela lei: 
✓ Peritos convergem nas conclusões e o juiz concorda 
integralmente com o resultado do laudo: a decisão será 
proferida em acordo com a perícia; 
✓ Peritos convergem nas conclusões e o juiz discorda com 
o resultado do laudo: o juiz proferirá decisão contrária ao 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 48 
laudo, fundamentando-a, porém, em outros elementos 
de prova coligidos ao processo; 
✓ Peritos divergem nas conclusões, caso em que o juiz: 
• Poderá optar por uma das soluções apontadas, 
discordando da remanescente e fundamentando esse 
seu entendimento; 
• Poderá nomear terceiro perito – chamado de 
“desempatador” – para indicar qual sua posição em 
face das conclusões contraditórias dos peritos que o 
antecederam no exame, guiando-se o magistrado, 
neste caso, pelo resultado das observações desse 
último expert; 
• Se o perito desempatador divergir das conclusões dos 
peritos que realizaram o primeiro laudo, poderá o juiz 
determinar nova perícia, a ser realizada por dois 
outros peritos, ignorando, então, a primeira 
realizada. 
 
 Vamos fazer algumas questões para ver como essa parte é 
abordada em prova. Até a próxima aula! 
 Grande abraço e bons estudos! 
 
 
 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 48 
Questões propostas 
 
1) (ACAFE - 2014 - PC-SC - Agente de Polícia) Considerando as 
disposições do Código de Processo Penal relativas à prova, 
assinale a alternativa correta. 
A) Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a 
prática da infração, a fim de se lhes verificara propriedade. 
B) Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver 
sido incompleto, proceder-se-á a exame complementar por 
determinação da autoridade policial ou judiciária, de ofício, ou a 
requerimento do Ministério Público, do ofendido ou do acusado, 
ou de seu defensor. 
C) Proceder-se-á, necessariamente e em qualquer hipótese, a 
avaliação de coisas destruídas, deterioradas ou que constituam 
produto do crime. 
D) O juiz que não possuir conhecimento específico quanto ao 
objeto da perícia ficará adstrito ao laudo elaborado pelo perito 
oficial. 
E) O juiz ou a autoridade policial negará a perícia requeridapelas 
partes quando não for necessária ao esclarecimento da verdade, 
inclusive no caso de exame de corpo de delito. 
 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 48 
2) (FCC - 2014 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área 
Judiciária) No tocante à prova, de acordo com o Código de 
Processo Penal, 
A) durante o curso do processo, é vedada às partes a indicação de 
assistentes técnicos. 
B) o exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados 
sempre por dois peritos oficiais, portadores de diploma de curso 
superior. 
C) durante o curso do processo judicial, quanto à perícia, é 
permitido às partes requerer a oitiva dos peritos para 
esclarecerem a prova, mas não para responderem a quesitos. 
D) quando a infração deixar vestígios, será necessário o exame de 
corpo de delito, mas a confissão do acusado pode supri-lo. 
E) o juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova 
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar 
sua decisão, exclusivamente, nos elementos informativos colhidos 
na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis 
e antecipadas. 
 
3) (Aroeira - 2014 - PC-TO - Escrivão de Polícia Civil) Nos termos 
do Código de Processo Penal, os peritos elaborarão o laudo 
pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e 
responderão aos quesitos formulados. Ressalvada a possibilidade 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 48 
de prorrogação, em casos excepcionais, a requerimento dos 
peritos, o laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 
A) 05 dias. 
B) 10 dias. 
C) 15 dias. 
D) 30 dias. 
 
4) (VUNESP - 2014 - TJ-RJ - Juiz Substituto) No processo penal, o 
perito 
A) deve prestar compromisso para cada trabalho, ainda que seja 
perito oficial. 
B) deve, quando trabalha em dupla, chegar a um consenso com 
seu colega acerca do objeto da perícia, não podendo apresentar 
laudo divergente em separado. 
C) pode ser ouvido em audiência e pode, inclusive, ter 
determinada sua condução coercitiva. 
D) pode ser considerado suspeito, mas nunca impedido. 
 
5) (Perito Criminal - PI - 2008) - Entre as alternativas abaixo, 
assinale a correta: 
A) Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos 
não poderão juntar ao laudo do exame provas fotográficas, 
esquemas ou desenhos, devidamente rubricados, mas tão 
somente se ater à descrição precisa das lesões. 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 48 
B) Nos casos de morte violenta, conforme a legislação processual 
penal, não bastará o simples exame externo do cadáver, os 
legistas deverão realizar a necropsia com a abertura das três 
cavidades. 
C) O laudo pericial de necropsia será elaborado no prazo máximo 
de 10 (dez) dias, não podendo este prazo ser prorrogado, em 
casos excepcionais, mesmo a requerimento dos peritos. 
D) O exame de corpo de delito relativo à morte violenta não 
poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora, mas tão 
somente no período diurno. 
E) A autópsia será feita pelo menos 6 (seis) horas depois do óbito, 
salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem 
que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto. 
 
6) (Perito Criminal - Policia Civil - PB - 2009) Com relação à forma 
das provas, assinale a opção correta. 
A) Considere que um projétil foi, comprovadamente, expelido pelo 
cano de uma arma de fogo, tendo sido tal arma apreendida pela 
polícia. Seguramente, a identificação do proprietário dessa arma 
indica o autor do disparo. 
B) Vestígio é a circunstância conhecida e provada, que, tendo 
relação com o fato, autoriza, por indução, concluir-se a existência 
de outra ou outras circunstâncias. 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 48 
C) Uma impressão digital presente e registrada em um copo 
localizado sobre uma mesa em um prédio onde foi cometido um 
homicídio, identificada como tendo sido ali deixada pelo dedo da 
mão de determinada pessoa, é um indício que faz 
necessariamente prova de que essa pessoa foi a autora desse 
crime. 
D) Presunção é o juízo, a opinião pessoal, a convicção ou a 
suspeita que se formam em nossa consciência, da existência real 
de um fato, ou circunstância, desconhecidos, ante outros fatos ou 
circunstâncias conhecidos, que, por sua natureza, devam ou 
possam estar relacionados com o fato que se desconhece. 
E) Sob o ponto de vista criminalístico e processualístico, indícios e 
vestígios são palavras sinônimas. 
 
7) (Fotógrafo Criminalístico PCGO - 2011) A prova pericial é uma 
prova técnica, uma vez que pretende atestar a existência de fatos 
cuja certeza, segundo a lei, somente seria possível a partir de 
conhecimentos específicos. Acerca da prova pericial, é correto 
afirmar que 
A) deverá ser produzida por pessoas treinadas, sem a 
necessidade de habilitação na área. 
B) a prova pericial é um meio utilizado para o esclarecimento dos 
fatos, tanto na demonstração da própria materialidade da infração 
penal por meio do exame de corpo de delito, como também na 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 48 
comprovação de outros dados importantes na apuração da 
verdade. 
(C) corresponde aos modos pelos quais as provas praticamente 
se produzem. 
(D) a prova consiste na demonstração de inexistência daquilo que 
se alega como fundamento do direito que se defende ou que se 
contesta. 
(E) para auxiliar as partes em um processo, nas questões 
técnicas, poderá haver o profissional denominado auxiliar pericial. 
 
8) (Universa - Perito Criminal - GO - 2010) Provar se houve ou 
não a infração penal, demonstrar a ação do sujeito ativo na ação 
penal, fornecer subsídios de conhecimento técnico, científico e 
artísticos necessários à tipificação penal, comprovar o nexo de 
causalidade entre o sujeito ativo e a infração penal trata-se de 
(A) requisição de exames de corpo de delito. 
(B) modalidades de exames de corpo de delito. 
(C) isolamento e preservação de local de crime. 
(D) importância do exame de corpo de delito. 
(E) classificação de local de crime. 
 
9) (FUNCAB - 2013 - PC-ES - Perito em Telecomunicação) Exceto 
quando os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 48 
que possa ser feita antes deste prazo, a autópsia deverá ser 
realizada pelo menos: 
A) 4 (quatro) horas após o óbito. 
B) 6 (seis) horas após o óbito. 
C) 8 (oito) horas após o óbito. 
D) 12 (doze) horas após o óbito. 
E) 24 (vinte e quatro) horas após o óbito. 
 
10) (PC-MG - 2011 - PC-MG - Delegado de Polícia) Sobre a prova 
pericial é INCORRETO afrmar: 
A) O exame de corpo de delito deverá ser assinado por 2 (dois) 
peritos ofciais, portadores de diploma de curso superior. 
B) O exame de corpo de delito poderá ser realizado qualquer dia ehorário, inclusive aos domingos. 
C) A autópsia será realizada, em regra, 6 (seis) horas após o 
óbito. 
D) Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material 
sufciente para a eventualidade de nova perícia. 
 
 
 
 
 
 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 48 
 
Questões comentadas 
 
1) (ACAFE - 2014 - PC-SC - Agente de Polícia) Considerando as 
disposições do Código de Processo Penal relativas à prova, 
assinale a alternativa correta. 
A) Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a prática da 
infração, a fim de se lhes verificara propriedade. 
B) Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido 
incompleto, proceder-se-á a exame complementar por determinação da 
autoridade policial ou judiciária, de ofício, ou a requerimento do Ministério 
Público, do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor. 
C) Proceder-se-á, necessariamente e em qualquer hipótese, a avaliação 
de coisas destruídas, deterioradas ou que constituam produto do crime. 
D) O juiz que não possuir conhecimento específico quanto ao objeto da 
perícia ficará adstrito ao laudo elaborado pelo perito oficial. 
E) O juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes 
quando não for necessária ao esclarecimento da verdade, inclusive no 
caso de exame de corpo de delito. 
 
Comentários: 
 Segundo o art. 168 do CPP, em caso de lesões corporais, se o 
primeiro exame pericial tiver sido incompleto, proceder-se-á a exame 
complementar por determinação da autoridade policial ou judiciária, de 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 48 
ofício, ou a requerimento do Ministério Público, do ofendido ou do 
acusado, ou de seu defensor. Outra coisa, o Juiz não ficará adstrito ao 
laudo elaborado pelo perito oficial. 
Gabarito: B. 
 
2) (FCC - 2014 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área 
Judiciária) No tocante à prova, de acordo com o Código de 
Processo Penal, 
A) durante o curso do processo, é vedada às partes a indicação de 
assistentes técnicos. 
B) o exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados sempre 
por dois peritos oficiais, portadores de diploma de curso superior. 
C) durante o curso do processo judicial, quanto à perícia, é permitido às 
partes requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova, mas não 
para responderem a quesitos. 
D) quando a infração deixar vestígios, será necessário o exame de corpo 
de delito, mas a confissão do acusado pode supri-lo. 
E) o juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida 
em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão, 
exclusivamente, nos elementos informativos colhidos na investigação, 
ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. 
 
Comentários: 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 48 
 A primeira está errada, pois as partes podem indicar assistentes 
técnicos. A segunda também, já que o exame de corpo de delito e 
perícias em geral serão realizados por um perito oficial ou, não havendo 
este, por dois peritos não oficiais. O erro da terceira é que as partes 
também poderão requerer que os peritos respondam aos quesitos por 
elas formulados. 
 Seguindo, o juiz formará sua convicção pela livre apreciação da 
prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua 
decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na 
investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e 
antecipadas. 
Gabarito: E. 
 
3) (Aroeira - 2014 - PC-TO - Escrivão de Polícia Civil) Nos termos 
do Código de Processo Penal, os peritos elaborarão o laudo 
pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e 
responderão aos quesitos formulados. Ressalvada a possibilidade 
de prorrogação, em casos excepcionais, a requerimento dos 
peritos, o laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 
A) 05 dias. 
B) 10 dias. 
C) 15 dias. 
D) 30 dias. 
 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 36 de 48 
Comentários: 
 Essa ficou bem tranquila, nos termos do art. 160 Parágrafo 
único - O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 (dez) dias, 
podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a 
requerimento dos peritos. 
Gabarito: B. 
 
4) (VUNESP - 2014 - TJ-RJ - Juiz Substituto) No processo penal, o 
perito 
A) deve prestar compromisso para cada trabalho, ainda que seja perito 
oficial. 
B) deve, quando trabalha em dupla, chegar a um consenso com seu 
colega acerca do objeto da perícia, não podendo apresentar laudo 
divergente em separado. 
C) pode ser ouvido em audiência e pode, inclusive, ter determinada sua 
condução coercitiva. 
D) pode ser considerado suspeito, mas nunca impedido. 
 
Comentários: 
 Aqui temos a combinação dos art.159, § 5o e art. 278 do CPP, 
pois, durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à 
perícia: requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para 
responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação e os 
quesitos ou questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 48 
antecedência mínima de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas 
em laudo complementar. E no caso de não comparecimento do perito, 
sem justa causa, a autoridade poderá determinar a sua condução. 
Gabarito: C. 
 
5) (Perito Criminal - PI - 2008) - Entre as alternativas abaixo, 
assinale a correta: 
A) Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos não 
poderão juntar ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou 
desenhos, devidamente rubricados, mas tão somente se ater à descrição 
precisa das lesões. 
B) Nos casos de morte violenta, conforme a legislação processual penal, 
não bastará o simples exame externo do cadáver, os legistas deverão 
realizar a necropsia com a abertura das três cavidades. 
C) O laudo pericial de necropsia será elaborado no prazo máximo de 10 
(dez) dias, não podendo este prazo ser prorrogado, em casos 
excepcionais, mesmo a requerimento dos peritos. 
D) O exame de corpo de delito relativo à morte violenta não poderá ser 
feito em qualquer dia e a qualquer hora, mas tão somente no período 
diurno. 
E) A autópsia será feita pelo menos 6 (seis) horas depois do óbito, salvo 
se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser 
feita antes daquele prazo, o que declararão no auto. 
 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 48 
Comentários: 
 O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, 
podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a 
requerimento dos peritos e o exame de corpo de delito poderá ser feito 
em qualquer dia e a qualquer hora. É preciso saber que a autópsia 
será feita pelo menosseis horas depois do óbito, salvo se os peritos, 
pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes 
daquele prazo, o que declararão no auto. Nos casos de morte violenta, 
bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver 
infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem 
precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno 
para a verificação de alguma circunstância relevante. E em caso de 
exumação para exame cadavérico, a autoridade providenciará para 
que, em dia e hora previamente marcados, se realize a diligência, da qual 
se lavrará auto circunstanciado. Os cadáveres serão sempre 
fotografados na posição em que forem encontrados, bem como, na 
medida do possível, todas as lesões externas e vestígios deixados no local 
do crime. 
Gabarito: E. 
 
6) (Perito Criminal - Policia Civil - PB - 2009) Com relação à forma 
das provas, assinale a opção correta. 
A) Considere que um projétil foi, comprovadamente, expelido pelo cano 
de uma arma de fogo, tendo sido tal arma apreendida pela polícia. 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 48 
Seguramente, a identificação do proprietário dessa arma indica o autor do 
disparo. 
B) Vestígio é a circunstância conhecida e provada, que, tendo relação com 
o fato, autoriza, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras 
circunstâncias. 
C) Uma impressão digital presente e registrada em um copo localizado 
sobre uma mesa em um prédio onde foi cometido um homicídio, 
identificada como tendo sido ali deixada pelo dedo da mão de 
determinada pessoa, é um indício que faz necessariamente prova de que 
essa pessoa foi a autora desse crime. 
D) Presunção é o juízo, a opinião pessoal, a convicção ou a suspeita que 
se formam em nossa consciência, da existência real de um fato, ou 
circunstância, desconhecidos, ante outros fatos ou circunstâncias 
conhecidos, que, por sua natureza, devam ou possam estar relacionados 
com o fato que se desconhece. 
E) Sob o ponto de vista criminalístico e processualístico, indícios e 
vestígios são palavras sinônimas. 
 
Comentários: 
 Pessoal, vejamos a diferença entre presunção e indícios 
(estudaremos melhor mais a frente): presunção é o juízo, a opinião 
pessoal, a convicção ou suspeita que se formam em nossa consciência, 
da existência real de um fato ou circunstâncias desconhecidos, face a 
outros fatos ou circunstâncias conhecido, que por sua natureza, devam, 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 40 de 48 
ou possam estar relacionados com o fato que se desconhece. Já o 
indício é qualquer fato, sinal ou marca, conhecido e provado, que por 
sua relação necessária ou possível com outro fato, que se desconhece, 
prova ou leva a presumir a existência. 
 Para ajudar a entender as respostas erradas nas letras A e C, 
vamos fazer um breve comentário, pois a letra B e E, estão fáceis de 
visualizar os erros, uma vez que comentamos anteriormente, vamos ver 
aquelas: verifica-se, então, que, num local de crime, em tese, todos 
os fatos, marcas e sinais, vestígios, não podem de início, serem 
desprezados; poderão ser, na sequência, de utilidade, ou não, para o 
esclarecimento do fato e colaborar com a determinação da autoria; se 
estiverem relacionados com o fato e devidamente interpretado com 
precisão, constituirão a prova por indícios. 
 
 Assim, objetiva-se que um indício não prova necessariamente a 
autoria material de um fato delituoso, por exemplo, na nossa questão 
quando diz que um impressão digital num copo localizado em um local de 
crime, identificada como tendo sido ali deixada pelo dedo da mão de 
determinada pessoa, não faz, necessariamente, prova de que esta pessoa 
tenha sido a autora deste crime, mas apenas que, em determinado 
momento, ela ali esteve presente. Mesma coisa pensa-se no caso da 
arma, naquele caso, não faz, seguramente, prova de que o proprietário 
daquela arma seja o autor do disparo da arma de fogo! 
Gabarito: D. 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 41 de 48 
 
7) (Fotógrafo Criminalístico PCGO - 2011) A prova pericial é uma 
prova técnica, uma vez que pretende atestar a existência de fatos 
cuja certeza, segundo a lei, somente seria possível a partir de 
conhecimentos específicos. Acerca da prova pericial, é correto 
afirmar que 
A) deverá ser produzida por pessoas treinadas, sem a necessidade de 
habilitação na área. 
B) a prova pericial é um meio utilizado para o esclarecimento dos fatos, 
tanto na demonstração da própria materialidade da infração penal por 
meio do exame de corpo de delito, como também na comprovação de 
outros dados importantes na apuração da verdade. 
(C) corresponde aos modos pelos quais as provas praticamente se 
produzem. Tomando-se por base os gêneros de provas, constituem prova 
pericial de sua concretização: a prova oral ou vocal; a pessoa 
testemunhal; o depoimento pessoal; a prova literal ou escrita; a 
documental (documentos públicos e privados); a pericial (exames, 
vistorias e arbitramento); a prova circunstancial (direta e indireta); as 
presunções; os indícios. 
(D) a prova consiste na demonstração de inexistência daquilo que se 
alega como fundamento do direito que se defende ou que se contesta. 
(E) para auxiliar as partes em um processo, nas questões técnicas, 
poderá haver o profissional denominado auxiliar pericial. 
 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 48 
Comentários: 
 Como vimos, a perícia é muito importante dentro do conjunto 
probante. Assim, o judiciário não pode analisar os fatos sem a 
contribuição dos técnicos ou pessoas especializadas em determinado 
assunto, razão pela qual são solicitados as perícias, mas do que se trata 
essas? 
 Perícias são diligências que possuem a finalidade de estabelecer a 
veracidade ou a falsidade de situações, fatos ou acontecimentos, de 
interesse da justiça por meio de provas. São verificações (análises) de 
todo o vestígio de uma infração, cabe lembrar aqui, que vestígio e 
indícios não são sinônimos, ok? Qualquer marca, fato, sinal que seja 
detectado em local onde tenha sido praticado fato delituoso é, em tese, 
um vestígio. Agora, após esse ser devidamente analisado, interpretado e 
associado com os exames laboratoriais e dados da investigação policial 
daquele fato, enquadrando-se em toda sua moldura, tiver 
estabelecida sua inequívoca relação com o fato delituoso e com as 
pessoas com esse relacionadas, aí ele terá se transformado em um 
indício. 
 Seguindo pessoal, é de suma importância vocês saberem que o 
Código de Processo Penal, diz que sempre que uma infração deixar 
vestígios é indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, 
não podendo suprimi-lo a confissão do acusado. As perícias devem ser 
realizadas por peritos oficiais, portadores de diploma de curso 
superior e que na falta de perito oficial, o exame deve ser feito por 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br43 de 48 
duas pessoas idôneas portadoras de diploma de curso superior e de 
preferência na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica 
relacionada com a natureza do exame. E, caso tenha desaparecido os 
vestígios, o exame não poderá ser realizado, contudo a prova 
testemunhal poderá suprir a falta daquele. 
 Então, uma perícia pode ser realizada direta e indiretamente. O 
exame direto é aquele feito pessoalmente pelo perito sobre o 
objeto a ser examinado. Já o indireto é feito sobre documentos ou 
outros elementos que se refiram ao objeto a ser analisado, ou, 
ainda, que guardem relação com ele. 
 As perícias se materializam por meio dos laudos periciais, mais a 
frente falaremos sobre documentos legais, são muito cobrados nos 
concursos - os laudos são constituídos de peça escrita, contendo a 
descrição minuciosa do que foi examinado, as respostas aos quesitos 
formulados, além de outras provas. É importante também saber, que 
quando existir divergências entre dois peritos a respeito da 
mesma matéria, a perícia é denominada contraditória; sendo assim, 
o magistrado pode aceitar o que julgar conveniente ou nomear um 
terceiro perito. 
Gabarito: B. 
 
8) (Universa - Perito Criminal - GO - 2010) Provar se houve ou 
não a infração penal, demonstrar a ação do sujeito ativo na ação 
penal, fornecer subsídios de conhecimento técnico, científico e 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 44 de 48 
artísticos necessários à tipificação penal, comprovar o nexo de 
causalidade entre o sujeito ativo e a infração penal trata-se de 
(A) requisição de exames de corpo de delito. 
(B) modalidades de exames de corpo de delito. 
(C) isolamento e preservação de local de crime. 
(D) importância do exame de corpo de delito. 
(E) classificação de local de crime. 
 
Comentários: 
 A partir da instauração do Inquérito Policial a autoridade policial 
(delegado) deverá tomar providência no sentido de obter provas materiais 
(exame de corpo de delito que é realizada pelo perito oficial) e 
imateriais (assentadas, termos de declarações etc), para que o ato 
delituoso possa ser descrito em todas as suas circunstâncias, e se 
possível determinar a sua autoria. Dessa forma, vejamos a importância 
do exame de corpo de delito: 
✓ Provar se houve ou não a infração penal. 
✓ Demonstrar a ação do sujeito ativo na ação penal. 
✓ Fornecer subsídios de conhecimento técnico, cientifico e 
artísticos necessários à tipificação penal. 
✓ Comprovar o nexo de casualidade entre o sujeito ativo e a 
infração penal. 
✓ Perpetualizar o corpo de delito. 
Gabarito: D. 
==b739f==
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 45 de 48 
 
9) (FUNCAB - 2013 - PC-ES - Perito em Telecomunicação) Exceto 
quando os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem 
que possa ser feita antes deste prazo, a autópsia deverá ser 
realizada pelo menos: 
A) 4 (quatro) horas após o óbito. 
B) 6 (seis) horas após o óbito. 
C) 8 (oito) horas após o óbito. 
D) 12 (doze) horas após o óbito. 
E) 24 (vinte e quatro) horas após o óbito. 
 
Comentários: 
 A regra estabelecida pelo Código de Processo Penal é a de que o 
exame de corpo de delito possa ser feito em qualquer dia e hora, sem 
restrições quanto aos feriados e períodos noturnos. Uma primeira 
exceção, contudo, existe em relação ao exame interno do cadáver 
(necropsia ou autópsia), o qual deverá ser feito no mínimo seis horas 
após a morte. Como o risco de morte aparente, na atualidade, é 
improvável em face do avanço tecnológico, na prática esse tempo não 
tem sido observado, mesmo porque o próprio dispositivo citado ressalva a 
possibilidade de efetivação do exame antes do interregno lá previsto 
quando induvidosa a morte do indivíduo. Outra ressalva em relação ao 
tempo da perícia são os exames a serem realizados por eventuais 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 46 de 48 
assistentes técnicos indicados pelas partes à prévia conclusão da perícia 
oficial e elaboração do respectivo laudo. 
Gabarito: B. 
 
10) (PC-MG - 2011 - PC-MG - Delegado de Polícia) Sobre a prova 
pericial é INCORRETO afrmar: 
A) O exame de corpo de delito deverá ser assinado por 2 (dois) peritos 
ofciais, portadores de diploma de curso superior. 
B) O exame de corpo de delito poderá ser realizado qualquer dia e 
horário, inclusive aos domingos. 
C) A autópsia será realizada, em regra, 6 (seis) horas após o óbito. 
D) Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material sufciente 
para a eventualidade de nova perícia. 
 
Comentários: 
 O art. 159, caput, estabelece que o exame de corpo de delito 
deverá ser realizado por perito oficial portador de curso superior. Perito 
oficial é aquele que pertence aos quadros do Estado. Ao empregar a 
palavra “perito” no singular, o CPP aboliu a exigência de dois peritos para 
a realização do exame. Sendo oficial, portanto, basta um perito, 
ressalvada a hipótese de perícia que abranja mais de uma área do 
conhecimento, caso em que poderá ser designada a atuação de mais de 
um perito. Outra coisa, o CPP prevê que, na falta de perito oficial, poderá 
a perícia ser realizada por dois peritos não oficiais (peritos leigos), como 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 47 de 48 
tal consideradas as pessoas idôneas, portadoras de curso superior 
preferencialmente na área que constitui o objeto da perícia, que possuam 
habilitação técnica relacionada à natureza do exame e que, nomeadas 
pelo Delegado de Polícia ou pelo juiz, prestem o compromisso de bem e 
fielmente desempenharem a função para a qual encarregados. 
Gabarito: A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Noções de Odontologia Legal p/ ITEP-RN 
Parte Específica - Teoria e Exercícios 
Prof. Alexandre Herculano ʹ Aula 03 
 
 
Prof. Alexandre Herculano www.estrategiaconcursos.com.br 48 de 48 
Gabarito 
 
1-B 2-E 3-B 
4-C 5-E 6-D 
7-B 8-D 9-B 
10-A

Outros materiais