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Direito Penal Sujeitos do crime Sujeito ativo Pessoa que pratica o fato descrito como crime na norma penal incriminadora., é indispensável que o indivíduo tenha praticado, total ou parcialmente, a figura descrita no tipo penal, podendo ser considerado como autor, coautor ou partícipe. O sujeito ativo do crime é chamado, de acordo com a situação processual, pelas seguintes expressões: indiciado, agente, acusado, denunciado, réu, sentenciado, apenado. Cumpre salientar que, para que determinado indivíduo possa ser processado e julgado como sujeito ativo de um crime, deverá ser, obrigatoriamente, imputável (maior de 18 anos, mentalmente são e desenvolvido, capaz de entender o caráter ilícito do fato e de determinar-se de acordo com esse entendimento) ou semi-imputável (maior de 18 anos que, embora aparentemente são, não tem plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se conforme esse entendimento), sendo que a este último não será aplicada a pena cominada deverá ser reduzida de um a dois terços. OBS.: Alguns tipos penais requerem determinada condição ou qualidade do sujeito ativo, razão pela qual são denominados como “crimes especiais ou próprios”, enquanto aqueles que não se referem de modo especial ao sujeito ativo são denominados como “crimes comuns”. Ex: Infanticídio, crime previsto no art. 123 do Código Penal, somente pode ser praticado pela mãe, em estado puerperal. OBS 2.: A Pessoa Jurídica, em regra, não pode ser sujeito ativo de crime, diante da falta de capacidade “natural” de ação, da carência de capacidade de culpabilidade, bem como da observância ao princípio da responsabilidade penal individual consagrado pelo art. 5º, inciso XLV, da Constituição Federal. A exceção está prevista no art. 3º da Lei de Crimes Ambientais (Lei n. 9.605/98): Sujeito passivo Sujeito Passivo: é o titular do bem jurídico atingido pela conduta criminosa, podendo ser o próprio ser humano (crimes contra a pessoa), o Estado (crimes contra a Administração Pública), a coletividade (crimes contra a saúde pública), e até mesmo a pessoa jurídica (crimes contra o patrimônio). Sob o aspecto formal, o Estado será sempre sujeito passivo do crime (sujeito mediato), enquanto sob o aspecto material, o sujeito passivo direto será o titular do bem jurídico ou do interesse lesado, sendo que poderá o Estado ser, também, o sujeito passivo direto, como nas hipóteses, por exemplo, de crimes contra a Administração Pública.
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