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Morfofuncional 06 – AP1 Objetivo 1: Identificar as características histopatológicas da pneumonia purulenta na lâmina nº 14, comparando com o pulmão normal (lâmina nº 44). · Pulmão normal: observam-se estruturas características do parênquima (alvéolos) que possuem lúmen limpo e arejado. · Pneumonia bacteriana: exemplo de inflamação aguda fibrino-purulenta. Tem 4 estágios: · Congestão: macroscopicamente apresenta pulmão pesado, vermelho. Observa-se engurgitamento vascular, presença de neutrófilos e numerosas bactérias. · Hepatização vermelha: macroscopicamente apresenta pulmão vermelho e consistência semelhante a do fígado. Microscopicamente tem-se exsudato confluente e maciço com neutrófilos, eritrócitos e fibrina. · Hepatização cinza: macroscopicamente tem-se pulmão seco, castanho-acinzentado. Histologicamente tem desintegração progressiva dos eritrócitos e neutrófilos + a presença de fibrina. · Resolução: exsudato consolidado presente nos alvéolos, cujo qual sofrerá digestão enzimática e terá seus resíduos digeridos. Alveolos preenchidos com exsudato · Tem-se alvéolos com exsudato fibrino-purulento e neutrófilos em grande quantidade, sendo piócitos quando já estão degenerados com núcleo denso e segmentado. A fibrina pode ser grúmulo ou filamentos róseos, tortuosos e emaranhados. · Ocorre destruição dos septos. Complicações da pneumonia bacteriana - Formação de abscesso, quando o pulmão perde seus septos, que é uma cavidade nova, formado por processo liquefativo necrótico. - Empiema = acúmulo de pus do exsudato em cavidades já existentes => pleura. - Flegmão = ocorre difusão do exsudato purulento para outros tecidos sem formar cavidade. Objetivo 2: Descrever a anatomia das vias aéreas superiores, seios paranasais e drenagem. · Concha nasal são porções dilatadas de mucosa, área ricamente vascularizada e inervada. · A drenagem dos seios paranasais podem ocorrer pelos meatos → meatos nasais (como são orifícios pequenos, caso ocorram inflamações, a secreção poderá se acumular). · Regiões dos seios podem drenar para os meatos. Objetivo 3: Descrever a anatomia da pleura, inervação e drenagem linfática. · Pleura: tem a parietal e a visceral. · Parietal : Diafragmática, Mediastinal, Pleura cervical (se contacta com a base cardíaca) e a pleura costo-vertebral (está em contato com costelas, coluna torácica e osso esterno). · Através dos recessos torácicos a capacidade torácica é aumentada. · Existem vasos linfáticos na camada subpleural, abaixo da pleura parietal que drenam a linfa para linfonodos broncopulmonares e a região pulmonar e parte subpleural linfonodos intrapulmonares, que drenam para os traqueobronquiais (localizados no fim da traqueia da traqueia) que drenam para o tronco broncomediastinais que fará o encaminhamento para: ducto linfático direito (lado direito) e para o ducto torácico (esquerdo). O ducto linfático direito e o torácico drenarão a linfa já “limpa” para o sistema venoso. INERVAÇÃO PLEURAL · Pleura diafragmática central e da mediastinal tem inervação pelo nervo frênico. · Pleura mais lateral e a diafragmática lateral é inervada pelos nervos intercostais. Objetivo 4: Descrever os achados imaginológicos da Pneumonia. Objetivo 5: Identifique a patologia pulmonar referente às seguintes imagens. · Caracterizada por processos consolidativos: regiões hipotransparentes Pneumonia lobar do lobo superior do pulmão direito Pneumonia lobar do lobo médio do pulmão direito. Foco de consolidação na base do pulmão esquerdo · Pneumonia pode levar à formação de cavidades – pneumatoceles · Pode ter diversas etiologias · As consolidações podem ser periféricas, centrais, associadas à derrame pleural e a vidro fosco · Derrame pleural pode estar associado à edema cardiogênico ou pneumonia, frequentemente, contudo, à pneumonia bacteriana.