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Aspectos Sociais do Envelhecimento
Durante anos, os idosos em nossa sociedade foram estereotipados e rotulados como antiquados, rígidos, senis, aborrecidos, inúteis e incômodos. Por isso, é importante refletir sobre qual, atualmente, é o papel do idoso em nossa família. E em nossa sociedade?
	De fato, os relacionamentos familiares são importantes para a terceira idade e para a maioria dos adultos em nossa sociedade. A maioria dos nossos idosos vive com os cônjuges ou outros parentes. Entretanto, 17,9% vivem sozinhos (67% mulheres) e a proximidade dos membros da família e o contato por telefone são especialmente importantes para eles, o que podemos chamar de "intimidade a distância".
Evidências indicam uma ligação entre contato social, apoio e longevidade: a vasta maioria dos idosos que visitam seus amigos e família provavelmente vive mais tempo do que aqueles que raramente têm contato.
O envelhecimento é percebido em nossa sociedade na aposentadoria, na condição de avós, na viuvez e com a ocorrência de doenças. Isto requer apoio familiar, ajuste às perdas, reorientação e reorganização da família.
A terceira idade é marcada também por perdas, como a viuvez, por exemplo. As mulheres vivem em média 8 anos a mais que os homens. O sentimento de perda, a desorientação e a solidão contribuem para um aumento nos índices de morte e suicídio no primeiro ano.
Quando os homens ficam viúvos, os contatos sociais e familiares muitas vezes se rompem, pois normalmente é a mulher que une o marido à família e à comunidade. E, com isso, o sentimento de perda pode ser maior para eles.
No entanto, o sofrimento tende a ser mais prolongado nas mulheres viúvas, visto que possuem recursos financeiros limitados e é menos provável que encontrem um novo parceiro, ao contrário dos viúvos, que são em menor número e tendem a casar com mulheres mais jovens.
Outro problema é o medo da perda do funcionamento físico e mental, de uma doença crônica dolorosa e de uma condição progressivamente degenerativa, preocupações comuns, mesmo que grande parte dos idosos mantenha uma boa saúde. A dependência requer uma aceitação realista das forças e limitações por parte do idoso, e a capacidade de permitir-se ser dependente quando necessário sem, contudo, ver seus filhos invertendo seus papéis e tornando-se seus progenitores.
Por outro lado, deve-se alertar também para a relação de dependência excessiva. Em situações em que os filhos, em virtude de sua própria ansiedade, se tornam excessivamente responsáveis, criando um círculo vicioso, em que quanto mais eles fazem pelo progenitor, mais desamparado ou incompetente este se torna, com crescentes necessidades, encargos e ressentimentos.
	O MFC pode reduzir o impacto familiar de doenças crônicas informando sobre a condição médica, a capacidade e as limitações funcionais e o prognóstico do paciente. Lembre-se de que a orientação concreta em relação à manutenção e solução de problemas pode dar mais segurança ao paciente e sua família. Além disso, a vinculação a serviços suplementares para apoiar os esforços da família no sentido de manter os idosos na comunidade pode reduzir o estresse do cuidador.

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