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PF - Agente e Escrivão - Legislação Especial - 2021 - Apostila completa para anotações - Vade Mecum

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Sumário 
LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983 .................................................................................................................. 9 
LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990 ................................................................................................................. 16 
Título I - Das Disposições Preliminares ............................................................................................................. 16 
Título II - Dos Direitos Fundamentais ................................................................................................................ 17 
Capítulo I - Do Direito à Vida e à Saúde ........................................................................................................ 17 
Capítulo II - Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade ................................................................... 20 
Capítulo III - Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária ..................................................................... 22 
Seção I - Disposições Gerais ...................................................................................................................... 22 
Seção II - Da Família Natural ..................................................................................................................... 26 
Seção III - Da Família Substituta ................................................................................................................ 26 
Subseção I - Disposições Gerais ............................................................................................................ 26 
Subseção II - Da Guarda ........................................................................................................................ 27 
Subseção III - Da Tutela ......................................................................................................................... 28 
Subseção IV - Da Adoção ....................................................................................................................... 29 
Capítulo IV - Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer ......................................................... 39 
Capítulo V - Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho ........................................................ 40 
Título III - Da Prevenção .................................................................................................................................... 42 
Capítulo I - Disposições Gerais ...................................................................................................................... 42 
Capítulo II - Da Prevenção Especial ............................................................................................................... 43 
Seção I - Da informação, Cultura, Lazer, Esportes, Diversões e Espetáculos ............................................ 43 
Seção II - Dos Produtos e Serviços ............................................................................................................ 44 
Seção III - Da Autorização para Viajar ....................................................................................................... 44 
Parte Especial .................................................................................................................................................... 45 
Título I - Da Política de Atendimento ................................................................................................................ 45 
Capítulo I - Disposições Gerais ...................................................................................................................... 45 
Capítulo II - Das Entidades de Atendimento ................................................................................................. 47 
Seção I - Disposições Gerais ...................................................................................................................... 47 
Seção II - Da Fiscalização das Entidades .................................................................................................... 51 
Título II - Das Medidas de Proteção .................................................................................................................. 52 
Capítulo I - Disposições Gerais ...................................................................................................................... 52 
Capítulo II - Das Medidas Específicas de Proteção ........................................................................................ 53 
Título III - Da Prática de Ato Infracional ............................................................................................................ 57 
Capítulo I - Disposições Gerais ...................................................................................................................... 57 
1 
 
 
Capítulo II - Dos Direitos Individuais ............................................................................................................. 58 
Capítulo III - Das Garantias Processuais ........................................................................................................ 58 
Capítulo IV - Das Medidas Sócio-Educativas ................................................................................................. 59 
Seção I - Disposições Gerais ...................................................................................................................... 59 
Seção II - Da Advertência .......................................................................................................................... 59 
Seção III - Da Obrigação de Reparar o Dano ............................................................................................. 59 
Seção IV - Da Prestação de Serviços à Comunidade ................................................................................. 60 
Seção V - Da Liberdade Assistida............................................................................................................... 60 
Seção VI - Do Regime de Semi-liberdade .................................................................................................. 60 
Seção VII - Da Internação .......................................................................................................................... 61 
Capítulo V - Da Remissão .............................................................................................................................. 63 
Título IV - Das Medidas Pertinentes aos Pais ou Responsável .......................................................................... 63 
Título V - Do Conselho Tutelar .......................................................................................................................... 64 
Capítulo I - Disposições Gerais ...................................................................................................................... 64 
Capítulo II - Das Atribuições do Conselho ..................................................................................................... 65 
Capítulo III - Da Competência ........................................................................................................................ 66 
Capítulo IV - Da Escolha dos Conselheiros .................................................................................................... 66 
Capítulo V - Dos Impedimentos .................................................................................................................... 66 
Título VI - Do Acesso à Justiça ........................................................................................................................... 67 
Capítulo I - Disposições Gerais ...................................................................................................................... 67 
Capítulo II - Da Justiça da Infância e da Juventude....................................................................................... 67 
Seção I - Disposições Gerais ...................................................................................................................... 67 
Seção II - Do Juiz ........................................................................................................................................ 67 
Seção III - Dos Serviços Auxiliares ............................................................................................................. 69 
Capítulo III - Dos Procedimentos ................................................................................................................... 70 
Seção I - Disposições Gerais ...................................................................................................................... 70 
Seção II - Da Perda e da Suspensão do Poder Familiar ............................................................................. 70 
Seção III - Da Destituição da Tutela ........................................................................................................... 73 
Seção IV - Da Colocação em Família Substituta ........................................................................................ 73 
Seção V - Da Apuração de Ato Infracional Atribuído a Adolescente ......................................................... 75 
Seção V-A - Da Infiltração de Agentes de Polícia para a Investigação de Crimes contra a Dignidade 
Sexual de Criança e de Adolescente.......................................................................................................... 79 
Seção VI - Da Apuração de Irregularidades em Entidade de Atendimento .............................................. 80 
Seção VII - Da Apuração de Infração Administrativa às Normas de Proteção à Criança e ao Adolescente
 ................................................................................................................................................................... 81 
2 
 
 
Seção VIII - Da Habilitação de Pretendentes à Adoção ............................................................................. 82 
Capítulo IV - Dos Recursos ............................................................................................................................ 84 
Capítulo V - Do Ministério Público ................................................................................................................ 85 
Capítulo VI - Do Advogado ............................................................................................................................ 87 
Capítulo VII - Da Proteção Judicial dos Interesses Individuais, Difusos e Coletivos ...................................... 88 
Título VII - Dos Crimes e Das Infrações Administrativas ................................................................................... 91 
Capítulo I - Dos Crimes .................................................................................................................................. 91 
Seção I - Disposições Gerais ...................................................................................................................... 91 
Seção II - Dos Crimes em Espécie .............................................................................................................. 92 
Capítulo II - Das Infrações Administrativas ................................................................................................... 97 
Disposições Finais e Transitórias ..................................................................................................................... 100 
LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 ....................................................................................................... 107 
Título I ............................................................................................................................................................. 107 
Capítulo Único - Das Disposições Preliminares ........................................................................................... 107 
Título II - Do Provimento, Vacância, Remoção, Redistribuição e Substituição ............................................... 107 
Capítulo I - Do Provimento .......................................................................................................................... 107 
Seção I - Disposições Gerais .................................................................................................................... 107 
Seção II - Da Nomeação........................................................................................................................... 108 
Seção III - Do Concurso Público ............................................................................................................... 109 
Seção IV - Da Posse e do Exercício .......................................................................................................... 109 
Seção V - Da Estabilidade ........................................................................................................................ 112 
Seção VI - Da Transferência ..................................................................................................................... 112 
Seção VII - Da Readaptação ..................................................................................................................... 112 
Seção VIII - Da Reversão .......................................................................................................................... 113 
Seção IX - Da Reintegração ...................................................................................................................... 114 
Seção X - Da Recondução ........................................................................................................................ 114 
Seção XI - Da Disponibilidade e do Aproveitamento .............................................................................. 114 
Capítulo II - Da Vacância .............................................................................................................................. 115 
Capítulo III - Da Remoção e da Redistribuição ............................................................................................ 116 
Seção I - Da Remoção .............................................................................................................................. 116 
Seção II - Da Redistribuição ..................................................................................................................... 117 
Capítulo IV - Da Substituição ....................................................................................................................... 117 
Título III - Dos Direitos e Vantagens ................................................................................................................ 118 
Capítulo I - Do Vencimento e da Remuneração .......................................................................................... 118 
Capítulo II - Das Vantagens ......................................................................................................................... 120 
3 
 
 
Seção I - Das Indenizações ...................................................................................................................... 120 
Subseção I - Da Ajuda de Custo ........................................................................................................... 121 
Subseção II - Das Diárias ...................................................................................................................... 121 
Subseção III - Da Indenização de Transporte ...................................................................................... 122 
Subseção IV - Do Auxílio-Moradia .......................................................................................................122 
Seção II - Das Gratificações e Adicionais ................................................................................................. 124 
Subseção I - Da Retribuição pelo Exercício de Função de Direção, Chefia e Assessoramento ........... 124 
Subseção II - Da Gratificação Natalina ................................................................................................ 125 
Subseção III - Do Adicional por Tempo de Serviço .............................................................................. 125 
Subseção IV - Dos Adicionais de Insalubridade, Periculosidade ou Atividades Penosas .................... 125 
Subseção V - Do Adicional por Serviço Extraordinário ........................................................................ 126 
Subseção VI - Do Adicional Noturno ................................................................................................... 126 
Subseção VII - Do Adicional de Férias ................................................................................................. 126 
Subseção VIII - Da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso ................................................... 127 
Capítulo III - Das Férias ................................................................................................................................ 128 
Capítulo IV - Das Licenças ............................................................................................................................ 129 
Seção I - Disposições Gerais .................................................................................................................... 129 
Seção II - Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família ....................................................... 129 
Seção III - Da Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge .............................................................. 130 
Seção IV - Da Licença para o Serviço Militar ........................................................................................... 130 
Seção V - Da Licença para Atividade Política ........................................................................................... 131 
Seção VI - Da Licença para Capacitação .................................................................................................. 131 
Seção VII - Da Licença para Tratar de Interesses Particulares ................................................................ 131 
Seção VIII - Da Licença para o Desempenho de Mandato Classista ........................................................ 132 
Capítulo V - Dos Afastamentos.................................................................................................................... 132 
Seção I - Do Afastamento para Servir a Outro Órgão ou Entidade ......................................................... 132 
Seção II - Do Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo ............................................................... 133 
Seção III - Do Afastamento para Estudo ou Missão no Exterior ............................................................. 134 
Seção IV - Do Afastamento para Participação em Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu no País . 134 
Capítulo VI - Das Concessões ...................................................................................................................... 135 
Capítulo VII - Do Tempo de Serviço ............................................................................................................. 136 
Capítulo VIII - Do Direito de Petição ............................................................................................................ 138 
Título IV - Do Regime Disciplinar ..................................................................................................................... 140 
Capítulo I - Dos Deveres .............................................................................................................................. 140 
Capítulo II - Das Proibições .......................................................................................................................... 141 
4 
 
 
Capítulo III - Da Acumulação ....................................................................................................................... 142 
Capítulo IV - Das Responsabilidades ........................................................................................................... 143 
Capítulo V - Das Penalidades ....................................................................................................................... 143 
Título V - Do Processo Administrativo Disciplinar ........................................................................................... 148 
Capítulo I - Disposições Gerais .................................................................................................................... 148 
Capítulo II - Do Afastamento Preventivo..................................................................................................... 149 
Capítulo III - Do Processo Disciplinar ........................................................................................................... 149 
Seção I - Do Inquérito .............................................................................................................................. 150 
Seção II - Do Julgamento ......................................................................................................................... 152 
Seção III - Da Revisão do Processo .......................................................................................................... 153 
Título VI - Da Seguridade Social do Servidor ................................................................................................... 154 
Capítulo I - Disposições Gerais .................................................................................................................... 154 
Capítulo II - Dos Benefícios .......................................................................................................................... 156 
Seção I - Da Aposentadoria ..................................................................................................................... 156 
Seção II - Do Auxílio-Natalidade .............................................................................................................. 158 
Seção III - Do Salário-Família ................................................................................................................... 158 
Seção IV - Da Licença para Tratamento de Saúde ................................................................................... 158 
Seção V - Da Licença à Gestante, à Adotante e da Licença-Paternidade ................................................ 160 
Seção VI - Da Licença por Acidente em Serviço ...................................................................................... 160 
Seção VII - Da Pensão .............................................................................................................................. 161 
Seção VIII - Do Auxílio-Funeral ................................................................................................................ 166 
Seção IX - Do Auxílio-Reclusão ................................................................................................................ 167 
Capítulo III - Da Assistência à Saúde ............................................................................................................ 167 
Capítulo IV - Do Custeio .............................................................................................................................. 168 
Título VII .......................................................................................................................................................... 168 
Capítulo Único - Da Contratação Temporária de Excepcional Interesse Público ........................................168 
Título VIII ......................................................................................................................................................... 169 
Capítulo Único - Das Disposições Gerais ..................................................................................................... 169 
Título IX ........................................................................................................................................................... 170 
Capítulo Único - Das Disposições Transitórias e Finais ............................................................................... 170 
Partes Vetadas ................................................................................................................................................ 171 
LEI Nº 9.455, DE 7 DE ABRIL DE 1997 .................................................................................................................. 174 
LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998 ....................................................................................................... 176 
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................. 176 
CAPÍTULO II - DA APLICAÇÃO DA PENA ....................................................................................................... 176 
5 
 
 
CAPÍTULO III - DA APREENSÃO DO PRODUTO E DO INSTRUMENTO DE INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA OU DE 
CRIME .......................................................................................................................................................... 180 
CAPÍTULO IV - DA AÇÃO E DO PROCESSO PENAL ........................................................................................ 180 
CAPÍTULO V - DOS CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE ............................................................................ 181 
Seção I - Dos Crimes contra a Fauna ....................................................................................................... 181 
Seção II - Dos Crimes contra a Flora ........................................................................................................ 184 
Seção III - Da Poluição e outros Crimes Ambientais ................................................................................ 187 
Seção IV - Dos Crimes contra o Ordenamento Urbano e o Patrimônio Cultural .................................... 189 
Seção V - Dos Crimes contra a Administração Ambiental ....................................................................... 190 
CAPÍTULO VI - DA INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA ......................................................................................... 191 
CAPÍTULO VII - DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL PARA A PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE ............ 193 
CAPÍTULO VIII - DISPOSIÇÕES FINAIS .......................................................................................................... 194 
LEI Nº 10.357, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2001 ..................................................................................................... 197 
LEI Nº 10.446, DE 8 DE MAIO DE 2002 ................................................................................................................ 202 
LEI Nº 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003 ..................................................................................................... 203 
CAPÍTULO I - DO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS ....................................................................................... 203 
CAPÍTULO II - DO REGISTRO ........................................................................................................................ 204 
CAPÍTULO III - DO PORTE ............................................................................................................................. 206 
CAPÍTULO IV - DOS CRIMES E DAS PENAS ................................................................................................... 211 
Posse irregular de arma de fogo de uso permitido ................................................................................. 211 
Omissão de cautela ................................................................................................................................. 211 
Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido ...................................................................................... 211 
Disparo de arma de fogo ......................................................................................................................... 211 
Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito ........................................................................... 212 
Comércio ilegal de arma de fogo ............................................................................................................ 212 
Tráfico internacional de arma de fogo .................................................................................................... 213 
CAPÍTULO V - DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 213 
CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................................................................ 217 
ANEXO - TABELA DE TAXAS ............................................................................................................................. 218 
LEI Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006 ......................................................................................................... 219 
TÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .......................................................................................................... 219 
TÍTULO II - DO SIS TEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS .............................................. 219 
CAPÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS E DOS OBJETIVOS DO SIS TEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE 
DROGAS ....................................................................................................................................................... 220 
CAPÍTULO II - DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS ...................................... 221 
6 
 
 
Seção I - Da Composição do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas ................................ 221 
Seção II - Das Competências ................................................................................................................... 221 
CAPÍTULO II-A - DA FORMULAÇÃO DAS POLÍTICAS SOBRE DROGAS .......................................................... 222 
Seção I - Do Plano Nacional de Políticas sobre Drogas ........................................................................... 222 
Seção II - Dos Conselhos de Políticas sobre Drogas ................................................................................ 224 
Seção III - Dos Membros dos Conselhos de Políticas sobre Drogas ........................................................ 224 
CAPÍTULO III - (VETADO) ............................................................................................................................. 224 
CAPÍTULO IV - DO ACOMPANHAMENTO E DA AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS SOBRE DROGAS ..................... 225 
TÍTULO III - DAS ATIVIDADES DE PREVENÇÃO DO USO INDEVIDO, ATENÇÃO E REINSERÇÃO SOCIAL DE 
USUÁRIOS E DEPENDENTES DE DROGAS ........................................................................................................ 225 
CAPÍTULO I - DA PREVENÇÃO ...................................................................................................................... 225 
Seção I - Das Diretrizes ............................................................................................................................ 225 
Seção II - Da Semana Nacional de Políticas Sobre Drogas ...................................................................... 226 
CAPÍTULOII - DAS ATIVIDADES DE PREVENÇÃO, TRATAMENTO, ACOLHIMENTO E DE REINSERÇÃO SOCIAL 
E ECONÔMICA DE USUÁRIOS OU DEPENDENTES DE DROGAS ................................................................... 227 
Seção I - Disposições Gerais .................................................................................................................... 227 
Seção II - Da Educação na Reinserção Social e Econômica ..................................................................... 228 
Seção III - Do Trabalho na Reinserção Social e Econômica ..................................................................... 228 
Seção IV - Do Tratamento do Usuário ou Dependente de Drogas .......................................................... 228 
Seção V Do Plano Individual de Atendimento ......................................................................................... 230 
Seção VI - Do Acolhimento em Comunidade Terapêutica Acolhedora ................................................... 232 
CAPÍTULO III - DOS CRIMES E DAS PENAS ................................................................................................... 233 
TÍTULO IV - DA REPRESSÃO À PRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA E AO TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS ............... 234 
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................. 234 
CAPÍTULO II - DOS CRIMES .......................................................................................................................... 234 
CAPÍTULO III - DO PROCEDIMENTO PENAL ................................................................................................. 238 
Seção I - Da Investigação ......................................................................................................................... 238 
Seção II - Da Instrução Criminal .............................................................................................................. 240 
CAPÍTULO IV - DA APREENSÃO, ARRECADAÇÃO E DESTINAÇÃO DE BENS DO ACUSADO .......................... 241 
TÍTULO V - DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL .............................................................................................. 249 
TÍTULO V-A - DO FINANCIAMENTO DAS POLÍTICAS SOBRE DROGAS.............................................................. 249 
TÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS ......................................................................................... 249 
LEI Nº 13.445, DE 24 DE MAIO DE 2017 .............................................................................................................. 252 
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ................................................................................................. 252 
Seção I - Disposições Gerais .................................................................................................................... 252 
7 
 
 
Seção II - Dos Princípios e das Garantias ................................................................................................. 253 
CAPÍTULO II - DA SITUAÇÃO DOCUMENTAL DO MIGRANTE E DO VISITANTE ............................................ 255 
Seção I - Dos Documentos de Viagem ..................................................................................................... 255 
Seção II - Dos Vistos................................................................................................................................. 256 
Subseção I - Disposições Gerais .......................................................................................................... 256 
Subseção II - Dos Tipos de Visto .......................................................................................................... 257 
Subseção III - Do Visto de Visita .......................................................................................................... 257 
Subseção IV - Do Visto Temporário ..................................................................................................... 258 
Subseção V - Dos Vistos Diplomático, Oficial e de Cortesia ................................................................ 259 
Seção III - Do Registro e da Identificação Civil do Imigrante e dos Detentores de Vistos Diplomático, 
Oficial e de Cortesia ................................................................................................................................ 260 
CAPÍTULO III - DA CONDIÇÃO JURÍDICA DO MIGRANTE E DO VISITANTE ................................................... 260 
Seção I - Do Residente Fronteiriço .......................................................................................................... 260 
Seção II - Da Proteção do Apátrida e da Redução da Apatridia .............................................................. 261 
Seção III - Do Asilado ............................................................................................................................... 262 
Seção IV - Da Autorização de Residência ................................................................................................ 263 
Seção V - Da Reunião Familiar ................................................................................................................. 265 
CAPÍTULO IV - DA ENTRADA E DA SAÍDA DO TERRITÓRIO NACIONAL ........................................................ 265 
Seção I - Da Fiscalização Marítima, Aeroportuária e de Fronteira .......................................................... 265 
Seção II - Do Impedimento de Ingresso .................................................................................................. 266 
CAPÍTULO V - DAS MEDIDAS DE RETIRADA COMPULSÓRIA ....................................................................... 267 
Seção I - Disposições Gerais .................................................................................................................... 267 
Seção II - Da Repatriação ......................................................................................................................... 267 
Seção III - Da Deportação ........................................................................................................................ 268 
Seção IV - Da Expulsão ............................................................................................................................ 269 
Seção V - Das Vedações ........................................................................................................................... 270 
CAPÍTULO VI - DA OPÇÃO DE NACIONALIDADE E DA NATURALIZAÇÃO ..................................................... 270 
Seção I - Da Opção de Nacionalidade ...................................................................................................... 270 
Seção II - Das Condições da Naturalização .............................................................................................. 270 
Seção III - Dos Efeitos da Naturalização .................................................................................................. 272 
Seção IV - Da Perda da Nacionalidade .................................................................................................... 272 
Seção V - Da Reaquisição da Nacionalidade ........................................................................................... 272 
CAPÍTULO VII - DO EMIGRANTE .................................................................................................................. 273 
Seção I - Das Políticas Públicas para os Emigrantes ................................................................................ 273 
Seção II - Dos Direitos do Emigrante ....................................................................................................... 273 
8 
 
 
CAPÍTULO VIII - DAS MEDIDAS DE COOPERAÇÃO .......................................................................................274 
Seção I - Da Extradição ............................................................................................................................ 274 
Seção II - Da Transferência de Execução da Pena ................................................................................... 279 
Seção III - Da Transferência de Pessoa Condenada ................................................................................. 279 
CAPÍTULO IX - DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES ADMINISTRATIVAS .................................................. 280 
CAPÍTULO X - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS .................................................................................. 282 
LEI Nº 13.869, DE 5 DE SETEMBRO DE 2019 ....................................................................................................... 294 
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................. 294 
CAPÍTULO II - DOS SUJEITOS DO CRIME ...................................................................................................... 294 
CAPÍTULO III - DA AÇÃO PENAL ................................................................................................................... 295 
CAPÍTULO IV - DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO E DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS ......................... 295 
Seção I - Dos Efeitos da Condenação ...................................................................................................... 295 
Seção II - Das Penas Restritivas de Direitos ............................................................................................. 295 
CAPÍTULO V - DAS SANÇÕES DE NATUREZA CIVIL E ADMINISTRATIVA ...................................................... 296 
CAPÍTULO VI - DOS CRIMES E DAS PENAS ................................................................................................... 296 
CAPÍTULO VII - DO PROCEDIMENTO ........................................................................................................... 301 
CAPÍTULO VIII - DISPOSIÇÕES FINAIS .......................................................................................................... 301 
 
 
 
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LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983 
 
Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece normas 
para constituição e funcionamento das empresas particulares que exploram 
serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras providências. 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e 
eu sanciono a seguinte lei: 
 
Art. 1º É vedado o funcionamento de qualquer estabelecimento financeiro onde 
haja guarda de valores ou movimentação de numerário, que não possua sistema 
de segurança com parecer favorável à sua aprovação, elaborado pelo Ministério 
da Justiça, na forma desta lei. 
(Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) 
(Vide art. 16 da Lei nº 9.017, de 1995) 
 
§ 1º Os estabelecimentos financeiros referidos neste artigo compreendem bancos 
oficiais ou privados, caixas econômicas, sociedades de crédito, associações de 
poupança, suas agências, postos de atendimento, subagências e seções, assim 
como as cooperativas singulares de crédito e suas respectivas dependências. 
(Renumerado do parágrafo único com nova redação pela Lei nº 11.718, de 2008) 
 
§ 2º O Poder Executivo estabelecerá, considerando a reduzida circulação 
financeira, requisitos próprios de segurança para as cooperativas singulares de 
crédito e suas dependências que contemplem, entre outros, os seguintes 
procedimentos: 
(Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) 
 
I - dispensa de sistema de segurança para o estabelecimento de cooperativa 
singular de crédito que se situe dentro de qualquer edificação que possua 
estrutura de segurança instalada em conformidade com o art. 2º desta Lei; 
(Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) 
 
II - necessidade de elaboração e aprovação de apenas um único plano de 
segurança por cooperativa singular de crédito, desde que detalhadas todas as suas 
dependências; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) 
 
III - dispensa de contratação de vigilantes, caso isso inviabilize economicamente 
a existência do estabelecimento. 
(Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) 
 
§ 3º Os processos administrativos em curso no âmbito do Departamento de Polícia 
Federal observarão os requisitos próprios de segurança para as cooperativas 
singulares de crédito e suas dependências. 
(Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) 
 
 
10 
 
 
Art. 2º - O sistema de segurança referido no artigo anterior inclui pessoas 
adequadamente preparadas, assim chamadas vigilantes; alarme capaz de 
permitir, com segurança, comunicação entre o estabelecimento financeiro e outro 
da mesma instituição, empresa de vigilância ou órgão policial mais próximo; e, 
pelo menos, mais um dos seguintes dispositivos: 
 
I - equipamentos elétricos, eletrônicos e de filmagens que possibilitem a 
identificação dos assaltantes; 
 
II - artefatos que retardem a ação dos criminosos, permitindo sua perseguição, 
identificação ou captura; e 
 
III - cabina blindada com permanência ininterrupta de vigilante durante o 
expediente para o público e enquanto houver movimentação de numerário no 
interior do estabelecimento. 
 
Parágrafo único. (Revogado pela Lei 9.017, de 1995) 
 
Art. 2º-A As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar 
pelo Banco Central do Brasil, que colocarem à disposição do público caixas 
eletrônicos, são obrigadas a instalar equipamentos que inutilizem as cédulas de 
moeda corrente depositadas no interior das máquinas em caso de arrombamento, 
movimento brusco ou alta temperatura. 
(Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
 
§ 1º Para cumprimento do disposto no caput deste artigo, as instituições 
financeiras poderão utilizar-se de qualquer tipo de tecnologia existente para 
inutilizar as cédulas de moeda corrente depositadas no interior dos seus caixas 
eletrônicos, tais como: 
(Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
 
I - tinta especial colorida; 
(Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
 
II - pó químico; 
(Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
 
III - ácidos insolventes; 
(Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
 
IV - pirotecnia, desde que não coloque em perigo os usuários e funcionários que 
utilizam os caixas eletrônicos; 
(Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
 
V - qualquer outra substância, desde que não coloque em perigo os usuários dos 
caixas eletrônicos. 
(Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
 
§ 2º Será obrigatória a instalação de placa de alerta, que deverá ser afixada de 
forma visível no caixa eletrônico, bem como na entrada da instituição bancária 
que possua caixa eletrônico em seu interior, informando a existência do referido 
dispositivo e seu funcionamento. 
(Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
 
§ 3º O descumprimento do disposto acima sujeitará as instituições financeiras 
infratoras às penalidades previstas no art. 7º desta Lei. 
(Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
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§ 4º As exigências previstas neste artigo poderão ser implantadas pelas 
instituições financeiras de maneira gradativa, atingindo-se, no mínimo, os 
seguintes percentuais, a partir da entrada em vigor desta Lei: 
(Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
 
I - nos municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes, 50% (cinquenta 
por cento) em nove meses e os outros 50% (cinquenta por cento) em dezoito 
meses; 
(Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
 
II - nos municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) até 500.000 (quinhentos 
mil) habitantes, 100% (cem por cento) em até vinte e quatro meses; 
(Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
 
III - nos municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, 100% 
(cem por cento) em até trinta e seis meses. 
(Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 
 
Art. 3º A vigilância ostensiva e o transporte de valoresserão executados: 
(Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) 
 
I - por empresa especializada contratada; ou 
(Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) 
 
II - pelo próprio estabelecimento financeiro, desde que organizado e preparado 
para tal fim, com pessoal próprio, aprovado em curso de formação de vigilante 
autorizado pelo Ministério da Justiça e cujo sistema de segurança tenha parecer 
favorável à sua aprovação emitido pelo Ministério da Justiça. 
(Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) 
 
Parágrafo único. Nos estabelecimentos financeiros estaduais, o serviço de 
vigilância ostensiva poderá ser desempenhado pelas Polícias Militares, a critério 
do Governo da respectiva Unidade da Federação. 
(Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) 
 
Art. 4º O transporte de numerário em montante superior a vinte mil Ufir, para 
suprimento ou recolhimento do movimento diário dos estabelecimentos 
financeiros, será obrigatoriamente efetuado em veículo especial da própria 
instituição ou de empresa especializada. 
(Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) 
 
Art. 5º O transporte de numerário entre sete mil e vinte mil Ufirs poderá ser 
efetuado em veículo comum, com a presença de dois vigilantes. 
(Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) 
 
Art. 6º Além das atribuições previstas no art. 20, compete ao Ministério da 
Justiça: 
(Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) 
(Vide art. 16 da Lei nº 9.017, de 1995) 
 
I - fiscalizar os estabelecimentos financeiros quanto ao cumprimento desta lei; 
(Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) 
 
II - encaminhar parecer conclusivo quanto ao prévio cumprimento desta lei, pelo 
estabelecimento financeiro, à autoridade que autoriza o seu funcionamento; 
(Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) 
 
III - aplicar aos estabelecimentos financeiros as penalidades previstas nesta lei. 
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Parágrafo único. Para a execução da competência prevista no inciso I, o 
Ministério da Justiça poderá celebrar convênio com as Secretarias de Segurança 
Pública dos respectivos Estados e Distrito Federal. 
(Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) 
 
Art. 7º O estabelecimento financeiro que infringir disposição desta lei ficará 
sujeito às seguintes penalidades, conforme a gravidade da infração e levando-se 
em conta a reincidência e a condição econômica do infrator: 
(Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) 
(Vide art. 16 da Lei nº 9.017, de 1995) 
 
I - advertência; 
(Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) 
 
II - multa, de mil a vinte mil Ufirs; 
(Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) 
 
III - interdição do estabelecimento. 
(Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) 
 
Art. 8º - Nenhuma sociedade seguradora poderá emitir, em favor de 
estabelecimentos financeiros, apólice de seguros que inclua cobertura garantindo 
riscos de roubo e furto qualificado de numerário e outros valores, sem 
comprovação de cumprimento, pelo segurado, das exigências previstas nesta Lei. 
 
Parágrafo único. As apólices com infringência do disposto neste artigo não terão 
cobertura de resseguros pelo Instituto de Resseguros do Brasil. 
 
Art. 9º - Nos seguros contra roubo e furto qualificado de estabelecimentos 
financeiros, serão concedidos descontos sobre os prêmios aos segurados que 
possuírem, além dos requisitos mínimos de segurança, outros meios de proteção 
previstos nesta Lei, na forma de seu regulamento. 
 
Art. 10. São considerados como segurança privada as atividades desenvolvidas 
em prestação de serviços com a finalidade de: 
(Redação dada pela Lei nº 8.863, de 1994) 
 
I - proceder à vigilância patrimonial das instituições financeiras e de outros 
estabelecimentos, públicos ou privados, bem como a segurança de pessoas físicas; 
(Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994) 
 
II - realizar o transporte de valores ou garantir o transporte de qualquer outro 
tipo de carga. 
(Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994) 
 
§ 1º Os serviços de vigilância e de transporte de valores poderão ser executados 
por uma mesma empresa. 
(Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 8.863, de 1994) 
 
§ 2º As empresas especializadas em prestação de serviços de segurança, 
vigilância e transporte de valores, constituídas sob a forma de empresas privadas, 
além das hipóteses previstas nos incisos do caput deste artigo, poderão se prestar 
ao exercício das atividades de segurança privada a pessoas; a estabelecimentos 
comerciais, industriais, de prestação de serviços e residências; a entidades sem 
fins lucrativos; e órgãos e empresas públicas. 
(Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994) 
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§ 3º Serão regidas por esta lei, pelos regulamentos dela decorrentes e pelas 
disposições da legislação civil, comercial, trabalhista, previdenciária e penal, as 
empresas definidas no parágrafo anterior. 
(Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994) 
 
§ 4º As empresas que tenham objeto econômico diverso da vigilância ostensiva e 
do transporte de valores, que utilizem pessoal de quadro funcional próprio, para 
execução dessas atividades, ficam obrigadas ao cumprimento do disposto nesta 
lei e demais legislações pertinentes. 
(Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994) 
 
§ 5º (Vetado). 
(Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994) 
 
§ 6º (Vetado). 
(Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994) 
 
Art. 11 - A propriedade e a administração das empresas especializadas que 
vierem a se constituir são vedadas a estrangeiros. 
 
Art. 12 - Os diretores e demais empregados das empresas especializadas não 
poderão ter antecedentes criminais registrados. 
 
Art. 13. O capital integralizado das empresas especializadas não pode ser inferior 
a cem mil Ufirs. 
(Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) 
 
Art. 14 - São condições essenciais para que as empresas especializadas operem 
nos Estados, Territórios e Distrito Federal: 
 
I - autorização de funcionamento concedida conforme o art. 20 desta Lei; e 
 
II - comunicação à Secretaria de Segurança Pública do respectivo Estado, 
Território ou Distrito Federal. 
 
Art. 15. Vigilante, para os efeitos desta lei, é o empregado contratado para a 
execução das atividades definidas nos incisos I e II do caput e §§ 2º, 3º e 4º do 
art. 10. 
(Redação dada pela Lei nº 8.863, de 1994) 
 
Art. 16 - Para o exercício da profissão, o vigilante preencherá os seguintes 
requisitos: 
 
I - ser brasileiro; 
 
II - ter idade mínima de 21 (vinte e um) anos; 
 
III - ter instrução correspondente à quarta série do primeiro grau; 
 
IV - ter sido aprovado, em curso de formação de vigilante, realizado em 
estabelecimento com funcionamento autorizado nos termos desta lei. 
(Redação dada pela Lei nº 8.863, de 1994) 
 
V - ter sido aprovado em exame de saúde física, mental e psicotécnico; 
 
VI - não ter antecedentes criminais registrados; e 
 
VII - estar quite com as obrigações eleitorais e militares. 
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Parágrafo único. O requisito previsto no inciso III deste artigo não se aplica aos 
vigilantes admitidos até a publicação da presente Lei 
 
Art. 17. O exercício da profissão de vigilante requer prévio registro no 
Departamento de Polícia Federal, que se fará após a apresentação dos 
documentos comprobatórios das situações enumeradas no art. 16. 
(Redação dada pela Medida Provisória nº 2.184-23, de 2001) 
 
Art. 18. O vigilante usará uniforme somente quando em efetivo serviço. 
 
Art. 19. É assegurado ao vigilante: 
 
I - uniforme especial às expensas da empresa a que se vincular; 
 
II - porte de arma, quando em serviço; 
 
III - prisão especial por ato decorrente do serviço; 
 
IV - seguro de vida em grupo, feito pela empresa empregadora. 
 
Art. 20. Cabe ao Ministério da Justiça, por intermédio do seu órgão competente 
ou mediante convênio com as Secretarias de Segurança Pública dos Estados e 
Distrito Federal: 
(Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) 
 
I - conceder autorização para o funcionamento: 
 
a) das empresas especializadas em serviços de vigilância; 
 
b) das empresas especializadas em transportede valores; e 
 
c) dos cursos de formação de vigilantes; 
 
II - fiscalizar as empresas e os cursos mencionados no inciso anterior; 
 
III - aplicar às empresas e aos cursos a que se refere o inciso I deste artigo as 
penalidades previstas no art. 23 desta Lei; 
 
IV - aprovar uniforme; 
 
V - fixar o currículo dos cursos de formação de vigilantes; 
 
VI - fixar o número de vigilantes das empresas especializadas em cada unidade 
da Federação; 
 
VII - fixar a natureza e a quantidade de armas de propriedade das empresas 
especializadas e dos estabelecimentos financeiros; 
 
VIII - autorizar a aquisição e a posse de armas e munições; e 
 
IX - fiscalizar e controlar o armamento e a munição utilizados. 
 
X - rever anualmente a autorização de funcionamento das empresas elencadas no 
inciso I deste artigo. 
(Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994) 
 
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Parágrafo único. As competências previstas nos incisos I e V deste artigo não 
serão objeto de convênio. 
(Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) 
 
Art. 21 - As armas destinadas ao uso dos vigilantes serão de propriedade e 
responsabilidade: 
 
I - das empresas especializadas; 
 
II - dos estabelecimentos financeiros quando dispuserem de serviço organizado 
de vigilância, ou mesmo quando contratarem empresas especializadas. 
 
Art. 22 - Será permitido ao vigilante, quando em serviço, portar revólver calibre 
32 ou 38 e utilizar cassetete de madeira ou de borracha. 
 
Parágrafo único. Os vigilantes, quando empenhados em transporte de valores, 
poderão também utilizar espingarda de uso permitido, de calibre 12, 16 ou 20, de 
fabricação nacional. 
 
Art. 23 - As empresas especializadas e os cursos de formação de vigilantes que 
infringirem disposições desta Lei ficarão sujeitos às seguintes penalidades, 
aplicáveis pelo Ministério da Justiça, ou, mediante convênio, pelas Secretarias de 
Segurança Pública, conforme a gravidade da infração, levando-se em conta a 
reincidência e a condição econômica do infrator: 
 
I - advertência; 
 
II - multa de quinhentas até cinco mil Ufirs: 
(Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) 
 
III - proibição temporária de funcionamento; e 
 
IV - cancelamento do registro para funcionar. 
 
Parágrafo único. Incorrerão nas penas previstas neste artigo as empresas e os 
estabelecimentos financeiros responsáveis pelo extravio de armas e munições. 
 
Art. 24 - As empresas já em funcionamento deverão proceder à adaptação de 
suas atividades aos preceitos desta Lei no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a 
contar da data em que entrar em vigor o regulamento da presente Lei, sob pena 
de terem suspenso seu funcionamento até que comprovem essa adaptação. 
 
Art. 25 - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 90 (noventa) dias 
a contar da data de sua publicação. 
 
Art. 26 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
 
Art. 27 - Revogam-se os Decretos-leis nº 1.034, de 21 de outubro de 1969, e nº 
1.103, de 6 de abril de 1970, e as demais disposições em contrário. 
 
Brasília, em 20 de junho de 1983; 162º da Independência e 95º da República. 
 
JOÃO FIGUEIREDO 
Ibrahim Abi-Ackel 
 
Este texto não substitui o publicado no DOU de 21.6.1983 
16 
 
 
LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990 
 
(Vide Lei nº 13.869, de 2019) 
 
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e 
eu sanciono a seguinte Lei: 
 
Título I - Das Disposições Preliminares 
 
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente. 
 
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos 
de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. 
 
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este 
Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade. 
 
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais 
inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta 
Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e 
facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, 
espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. 
 
Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças 
e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, 
raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de 
desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e 
local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a 
comunidade em que vivem. 
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder 
público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à 
vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à 
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência 
familiar e comunitária. 
 
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: 
 
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; 
 
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; 
 
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; 
 
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a 
proteção à infância e à juventude. 
 
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de 
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na 
forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos 
fundamentais. 
 
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Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela 
se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e 
coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em 
desenvolvimento. 
 
Título II - Dos Direitos Fundamentais 
 
Capítulo I - Do Direito à Vida e à Saúde 
 
Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, 
mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e 
o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência. 
 
Art. 8º É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas 
de saúde da mulher e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição 
adequada, atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento 
pré-natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde. 
(Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 
§ 1º O atendimento pré-natal será realizado por profissionais da atenção primária. 
(Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 
§ 2º Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua 
vinculação, no último trimestre da gestação, ao estabelecimento em que será 
realizado o parto, garantido o direito de opção da mulher. 
(Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 
§ 3º Os serviços de saúde onde o parto for realizado assegurarão às mulheres e 
aos seus filhos recém-nascidos alta hospitalar responsável e contrarreferência na 
atenção primária, bem como o acesso a outros serviços e a grupos de apoio à 
amamentação. 
(Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 
§ 4º Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e 
à mãe, no período pré e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar 
as consequências do estado puerperal. 
(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) 
 
§ 5º A assistência referida no § 4º deste artigo deverá ser prestada também a 
gestantes e mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção, 
bem como a gestantes e mães que se encontrem em situação de privação de 
liberdade. 
(Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 
§ 6º A gestante e a parturiente têmdireito a 1 (um) acompanhante de sua 
preferência durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto 
imediato. 
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 
§ 7º A gestante deverá receber orientação sobre aleitamento materno, 
alimentação complementar saudável e crescimento e desenvolvimento infantil, 
bem como sobre formas de favorecer a criação de vínculos afetivos e de estimular 
o desenvolvimento integral da criança. 
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 
18 
 
 
§ 8º A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda a gestação 
e a parto natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras 
intervenções cirúrgicas por motivos médicos. 
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 
§ 9º A atenção primária à saúde fará a busca ativa da gestante que não iniciar ou 
que abandonar as consultas de pré-natal, bem como da puérpera que não 
comparecer às consultas pós-parto. 
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 
§ 10. Incumbe ao poder público garantir, à gestante e à mulher com filho na 
primeira infância que se encontrem sob custódia em unidade de privação de 
liberdade, ambiência que atenda às normas sanitárias e assistenciais do Sistema 
Único de Saúde para o acolhimento do filho, em articulação com o sistema de 
ensino competente, visando ao desenvolvimento integral da criança. 
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 
Art. 8º-A. Fica instituída a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na 
Adolescência, a ser realizada anualmente na semana que incluir o dia 1º de 
fevereiro, com o objetivo de disseminar informações sobre medidas preventivas e 
educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na 
adolescência. 
(Incluído pela Lei nº 13.798, de 2019) 
 
Parágrafo único. As ações destinadas a efetivar o disposto no caput deste artigo 
ficarão a cargo do poder público, em conjunto com organizações da sociedade 
civil, e serão dirigidas prioritariamente ao público adolescente. 
(Incluído pela Lei nº 13.798, de 2019) 
 
Art. 9º O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições 
adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a 
medida privativa de liberdade. 
 
§ 1º Os profissionais das unidades primárias de saúde desenvolverão ações 
sistemáticas, individuais ou coletivas, visando ao planejamento, à implementação 
e à avaliação de ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e 
à alimentação complementar saudável, de forma contínua. 
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 
§ 2º Os serviços de unidades de terapia intensiva neonatal deverão dispor de 
banco de leite humano ou unidade de coleta de leite humano. 
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 
Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, 
públicos e particulares, são obrigados a: 
 
I - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários 
individuais, pelo prazo de dezoito anos; 
 
II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e 
digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas 
pela autoridade administrativa competente; 
 
III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades 
no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais; 
 
19 
 
 
IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as 
intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato; 
 
V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto 
à mãe. 
 
VI - acompanhar a prática do processo de amamentação, prestando orientações 
quanto à técnica adequada, enquanto a mãe permanecer na unidade hospitalar, 
utilizando o corpo técnico já existente. 
(Incluído pela Lei nº 13.436, de 2017) (Vigência) 
 
Art. 11. É assegurado acesso integral às linhas de cuidado voltadas à saúde da 
criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, observado 
o princípio da equidade no acesso a ações e serviços para promoção, proteção e 
recuperação da saúde. 
(Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 
§ 1º A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, sem discriminação 
ou segregação, em suas necessidades gerais de saúde e específicas de habilitação 
e reabilitação. 
(Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 
§ 2º Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente, àqueles que 
necessitarem, medicamentos, órteses, próteses e outras tecnologias assistivas 
relativas ao tratamento, habilitação ou reabilitação para crianças e adolescentes, 
de acordo com as linhas de cuidado voltadas às suas necessidades específicas. 
(Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 
§ 3º Os profissionais que atuam no cuidado diário ou frequente de crianças na 
primeira infância receberão formação específica e permanente para a detecção de 
sinais de risco para o desenvolvimento psíquico, bem como para o 
acompanhamento que se fizer necessário. 
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 
Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades 
neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão proporcionar 
condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, 
nos casos de internação de criança ou adolescente. 
(Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 
Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento 
cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão 
obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem 
prejuízo de outras providências legais. 
(Redação dada pela Lei nº 13.010, de 2014) 
 
§ 1º As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para 
adoção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da 
Infância e da Juventude. 
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 
 
20 
 
 
§ 2º Os serviços de saúde em suas diferentes portas de entrada, os serviços de 
assistência social em seu componente especializado, o Centro de Referência 
Especializado de Assistência Social (Creas) e os demais órgãos do Sistema de 
Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente deverão conferir máxima 
prioridade ao atendimento das crianças na faixa etária da primeira infância com 
suspeita ou confirmação de violência de qualquer natureza, formulando projeto 
terapêutico singular que inclua intervenção em rede e, se necessário, 
acompanhamento domiciliar. 
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 
Art. 14. O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica 
e odontológica para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a 
população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e 
alunos. 
 
§ 1º É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas 
autoridades sanitárias. 
(Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 
§ 2º O Sistema Único de Saúde promoverá a atenção à saúde bucal das crianças 
e das gestantes, de forma transversal, integral e intersetorial com as demais linhas 
de cuidado direcionadas à mulher e à criança. 
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 
§ 3º A atenção odontológica à criança terá função educativa protetiva e será 
prestada, inicialmente, antes de o bebê nascer, por meio de aconselhamento pré-
natal, e, posteriormente, no sexto e no décimo segundo anos de vida, com 
orientações sobre saúde bucal. 
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 
§ 4º A criança com necessidade de cuidados odontológicos especiais será atendida 
pelo Sistema Único de Saúde. 
(Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 
§ 5º É obrigatória a aplicação a todas as crianças, nos seus primeiros dezoito 
meses de vida, de protocolo ou outro instrumento construído com a finalidade de 
facilitar a detecção, em consulta pediátrica de acompanhamento da criança, de 
risco para o seu desenvolvimento psíquico. 
(Incluído pela Leinº 13.438, de 2017) 
 
Capítulo II - Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade 
 
Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à 
dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como 
sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. 
 
 
21 
 
 
Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: 
 
I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as 
restrições legais; 
 
II - opinião e expressão; 
 
III - crença e culto religioso; 
 
IV - brincar, praticar esportes e divertir-se; 
 
V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação; 
 
VI - participar da vida política, na forma da lei; 
 
VII - buscar refúgio, auxílio e orientação. 
 
Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, 
psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da 
imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços 
e objetos pessoais. 
 
Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, 
pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, 
vexatório ou constrangedor. 
 
Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados 
sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas 
de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos 
integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos 
executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de 
cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. 
(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
 
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se: 
(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
 
I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da 
força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em: 
(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
 
a) sofrimento físico; ou 
(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
 
b) lesão; 
(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
 
II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em 
relação à criança ou ao adolescente que: 
(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
 
a) humilhe; ou 
(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
 
b) ameace gravemente; ou 
(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
 
c) ridicularize. 
(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
22 
 
 
Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os 
agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa 
encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes, tratá-los, educá-los ou 
protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como 
formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto estarão 
sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes medidas, que serão 
aplicadas de acordo com a gravidade do caso: 
(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
 
I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família; 
(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
 
II - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; 
(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
 
III - encaminhamento a cursos ou programas de orientação; 
(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
 
IV - obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado; 
(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
 
V - advertência. 
(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
 
Parágrafo único. As medidas previstas neste artigo serão aplicadas pelo 
Conselho Tutelar, sem prejuízo de outras providências legais. 
(Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) 
 
Capítulo III - Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária 
 
Seção I - Disposições Gerais 
 
Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua 
família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência 
familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral. 
(Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 
§ 1º Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de 
acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a 
cada 3 (três) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em 
relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de 
forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação 
em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta 
Lei. 
(Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) 
 
§ 2º A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento 
institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada 
necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada 
pela autoridade judiciária. 
(Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) 
 
 
23 
 
 
§ 3º A manutenção ou a reintegração de criança ou adolescente à sua família terá 
preferência em relação a qualquer outra providência, caso em que será esta 
incluída em serviços e programas de proteção, apoio e promoção, nos termos do 
§ 1º do art. 23, dos incisos I e IV do caput do art. 101 e dos incisos I a IV do 
caput do art. 129 desta Lei. 
(Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) 
 
§ 4º Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o 
pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo 
responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade 
responsável, independentemente de autorização judicial. 
(Incluído pela Lei nº 12.962, de 2014) 
 
§ 5º Será garantida a convivência integral da criança com a mãe adolescente que 
estiver em acolhimento institucional. 
(Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
 
§ 6º A mãe adolescente será assistida por equipe especializada multidisciplinar. 
(Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
 
Art. 19-A. A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para 
adoção, antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância 
e da Juventude. 
(Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
 
§ 1º A gestante ou mãe será ouvida pela equipe interprofissional da Justiça da 
Infância e da Juventude, que apresentará relatório à autoridade judiciária, 
considerando inclusive os eventuais efeitos do estado gestacional e puerperal. 
(Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
 
§ 2º De posse do relatório, a autoridade judiciária poderá determinar o 
encaminhamento da gestante ou mãe, mediante sua expressa concordância, à 
rede pública de saúde e assistência social para atendimento especializado. 
(Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
 
§ 3º A busca à família extensa, conforme definida nos termos do parágrafo único 
do art. 25 desta Lei, respeitará o prazo máximo de 90 (noventa) dias, prorrogável 
por igual período. 
(Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
 
§ 4º Na hipótese de não haver a indicação do genitor e de não existir outro 
representante da família extensa apto a receber a guarda, a autoridade judiciária 
competente deverá decretar a extinção do poder familiar e determinar a colocação 
da criança sob a guarda provisória de quem estiver habilitado a adotá-la ou de 
entidade que desenvolva programa de acolhimento familiar ou institucional. 
(Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
 
§ 5º Após o nascimento da criança, a vontade da mãe ou de ambos os genitores, 
se houver pai registral ou pai indicado, deve ser manifestada na audiência a que 
se refere o § 1º do art. 166 desta Lei, garantido o sigilo sobre a entrega. 
(Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
 
 
24 
 
 
§ 6º Na hipótese de não comparecerem à audiência nem o genitor nem 
representante da família extensa para confirmar a intenção de exercer o poder 
familiar ou a guarda, a autoridade judiciária suspenderá o poder familiar da mãe, 
e a criança

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