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WWW.POXALULU.COM.BR Na crônica “Eu sei, mas não devia”, a escritora Marina Colasanti elucida acerca de como os problemas são tratados de forma banal na sociedade. Nesse sentido, tal premissa se faz presente no contexto brasileiro vigente, uma vez que o tabagismo é uma problemática recorrente. Logo, faz-se necessário medidas a fim de solucionar esse impasse, que dentre as principais causas estão a indústria cinematográfica e os interesses capitalistas. Nesse contexto, a influência do cinema se configura como um dos fatores determinantes ao hábito de fumar. Nessa óptica, durante os anos 40 e 50, a sétima arte trazia em seus enredos personagens os quais faziam alto consumo de tabaco, o que influenciava os telespectadores. Sob esse viés, tal hábito nocivo reverberou para a sociedade contemporânea, uma vez que, no Brasil, constata- se uma grande quantidade de fumantes. Dessa forma, devido à glamourização do cigarro no âmbito cinematográfico ao longo do tempo, o costume tabagista perdura no País. Ademais, o sistema capitalista, ao priorizar os seus interesses, agrava a questão do tabagismo no País. Nessa perspectiva, a música 3ª do Plural, da banda Engenheiros do Hawaii, traz os seguintes versos: “corrida pra vender cigarro”, os quais fazem menção aos meios de levar o produto aos consumidores. De maneira análoga, observa-se que surgiram diferentes meios para atrair novos usuários, a exemplo dos vapers e narguilés, os quais, mesmo tendo a sua comercialização proibida no Brasil por serem nocivos, são muito consumidos pela geração atual. Desse modo, enquanto o capitalismo pôr o lucro à frente da saúde do povo, a problemática se fará presente na nação. Portanto, tendo em vista o problema do tabagismo no Brasil, faz-se necessária a atuação dos atores sociais. Para tanto, é dever da mídia, que exerce grande influência no indivíduo, informar acerca dos malefícios do cigarro e afins, mediante filmes e séries, que desconstruam essa glamourização do tabaco, a fim de que seu uso seja reduzido ou erradicado. Ademais, compete ao Estado, por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), intensificar a fiscalização da venda de produtos alternativos para o consumo de substâncias tóxicas, com o fito de extinguir a sua comercialização. Por fim, se tais medidas se concretizarem, pode-se ter uma sociedade que difira do enredo literário supracitado. WWW.POXALULU.COM.BR
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