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Precauções - Isolamento na Internação de Pacientes

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Fernanda F. Ferreira - TXI 
1 
 
Precauções – Isolamento 
 
Por que utilizar precauções: 
Paciente: 
 Infecção cruzada –ainda mais quanto a bactérias resistentes 
 Ambiente hospitalar com bactérias multirresistente 
 Paciente suscetível 
 Controle de infecções hospitalares 
 
Profissional de saúde: 
 Risco ocupacional 
 Hospedeiro saudável 
 Vetor de transmissão 
 Controle das infecções hospitalares 
 
Transmissão das infecções – envolvem 3 elementos: 
1- Fonte: paciente, profissionais, artigos (estetoscópio, p. ex.) e visitantes; 
2- Hospedeiro suscetível 
3- Vias de transmissão : contato, aérea, veículo comum ou vetor 
 
Modos de transmissão: 
 Sangue e fluidos corpóreos 
 Contato direto ou indireto 
 Gotículas aerossóis 
 
Tipos de precauções 
- padrão – feitas para qualquer paciente e/ou manipulação de equipamentos ou artigos contaminados e constam de: 
 Higiene das mãos com água e sabão antes e após contato; uso de equipamento de proteção individual; 
 Luvas 
 Avental 
 Máscara e protetor ocular: quando houver possibilidade aspergir, borrifar ou respingar sangue, fluídos 
corporais, secreções e excreções. 
Estes materiais não são estéreis. 
*Protetor facial – evitar transmissão direta e/ou indireta dos agentes 
 
 
Precauções específicas – baseadas na via de transmissão: 
- Precauções com o ar: Aerossóis 
- Precauções com o ar: 
 Em infecções transmitidas por via aerógena, através da inalação de partículas suspensas no ar, iguais ou < que 
5micra e que podem ser dispersadas a longas distâncias. Ex: varicela, herpes disseminado, TB pulmonar, 
sarampo; 
 Os microorganismos disseminados deste modo podem ser transportados por correntes de ar e ser depositados 
ou inalados por outros doentes ou pessoa no mesmo quarto ou enfermaria ou bem longe do local de origem. 
Fernanda F. Ferreira - TXI 
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Ex: paciente com TB  mov. Dos bacilos ao entrar e sair do quarto do paciente e quanto menor a partícula, maior a 
distância que ela consegue alcançar! 
 
Precauções de aerossois : 
 Suspeita ou caso confirmado de doença com transmissão por aerossóis (<5micra) 
 Quarto privativo portas fechadas 
 Limitar transporte 
 Sistema especial de ventilsção/exaustão 
 Uso de N95 
*raro ter quarto com pressão negativa, mas é o que seria melhor 
 
 
Transmissão por gotículas: 
 Ocorre quando as gotículas contém microrganismos que são espalhados a curta distância (<1m) e depositadas 
nas mucosas-conjuntiva: boca, ou nariz da equipe de saúde ou outro doente; 
 Estas partículas são aspergidas pela tosse, espirro ou fala ou durante os cuidados prestados ao doente como 
aspiração de secreções ou broncoscopia. Como são muito pesadas essas partículas não ficam em suspensão 
no ar não sendo necessários cuidados especiais com a ventilação; 
Ex: paciente no PS com cefaleia, rigidez de nuca, começou a fazer rebaixamento de consciência, logo, precisou ser 
intubado  usar máscara, pois nesse caso a suspeita é de meningite e vamos nos aproximar muito do paciente pata 
realizar a intubação; 
Partículas maiores que 5micra: 
 Podem ser produzidas pelo paciente durante a tosse, espirro, conversa ou realização de procedimentos: E 
Ex: meningite por Meningococo e Haemophilus, caxumba, rubéola, coqueluche 
 A transmissão requer contato próximo entre conjuntiva, mucosas nasal e oral de um hospedeiro suscetível e 
o paciente infectado. 
 
Nesses casus as precauções são: 
 Quarto privado. E se não for possível agrupar doentes com a mesma doença no mesmo quarto; 
 Se não tiver doentes suficientes para proceder como acima, o espaçamento entre os doentes não deve ser 
inferior a 1m; 
 Usar máscara se precisar mais; 
 
Higiene resp./etiqueta de tosse: educar a equipe sobre a importância da contenção das secreções resp., especialmente 
durante surtos sazonais de infecções virais do trato resp. 
Ex: gripes, VSR, adenovírus, parainfluenza, SARS; 
 
Precauções de contato: é mais importante e a mais freq. via de transm. de infecções hospitalares; 
Ex: bactérias multirresistente, herpes disseminado, etc 
Divide-se em : direta/indireta 
 
Contato direto: através das mãos, contato cutâneo 
Fernanda F. Ferreira - TXI 
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Contato indireto com superfícies inanimadas ou artigos utilizados pelo ou no paciente. 
Também envolve o contato do dinete com um objeto intermediária, geralmente inanimado como objetos pessoais, 
brinquedos, etc; 
 
Exemplos de doenças que necessitam isolamento de contato: 
 Infecções por bactérias multirresistentes 
 Clostridium difficile 
 Difteria cutânea 
 Enterovírus 
 Hepatite A 
 Herpes simplex, herpes zoster 
 Parainfluenza, VSR, rotavírus 
 
Precauções: 
- quarto privado, se não for possível, agrupar os pacientes; ex: paciente com KPC com paciente com perfil semelhante; 
- usar sempre luvas; 
- lave as mãos depois de retirar as luvas; 
- use bata se vai estar em contato com o paciente; 
 
Precauções Covid-19/SARS-CoV-2: 
- a transmissibilidade dos pacientes infectados por SARS-CoV-2 é em média de 7d. após o início dos sintomas. 
No entanto dados preliminares do coronavírus sugerem que a transm. possa ocorrer mesmo sem o aparecimento de 
sinais e sintomas. Até o momento, não há informações suficientes de quantos dias anteriores ao início dos sinais e 
sintomas uma pessoa infectada passa a transmitir o vírus; 
 
- o uso correto do EPI é uma das estratégias para proteção dos profissionais de saúde. Paciente com Covid-19 devem 
ser colocados em medidas de precaução resp. por gotícula e por contato. Caso seja necessária a realização de 
procedimentos que gerem aerossóis, a precaução resp. passa a ser por aerossol. 
 
Os EPIs recomendados varias de acordo com o nível de assistência: 
 Atendimento sem procedimentos gerados de aerossóis: máscara cirúrgica, luvas, capote, óculos de proteção. 
O MS também recomenda gorro e touca; 
 Atendimento com procedimentos geradores de aerossóis: como a nebulização aspiração devias aéreas, VNI, 
intubação, indução descarro, broncoscopia: máscara N95, luvas capote, óculos de proteção. O MS também 
recomenda touca. 
 Atenção especial der ser dada no mento da retiradas dos EPIs para evitar contaminação das mãos; 
 
Os cincos momentos para a higienização das mãos são: 
 Antes de contato com um paciente 
 Antes da realização de procedimentos assépticos 
 Após risco de exposição a fluidos corporais 
 Após contato com o paciente 
 Após contato com áreas próximas ao paciente 
 
Critérios para dispensar pacientes ao isolamento ( descontinuar 
precauções baseadas na transmissão) sem exigir novo teste: 
 Sem sintomas resp. e sem uso de antipiréticos 
 Para casos assintomáticos: 10 dias após o teste positivo para SARS-CoV-2 
Fernanda F. Ferreira - TXI 
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Por exemplo: se um paciente tiver sintomas por 2 dias ele poderá ser liberado do isolamento após 10 dias + 3= 13 dias 
a partir da data de início dos sintomas 
Para um paciente com sintomas por 14 dias, ele pode receber alta (14+3) 17 dias após a data do início dos sintomas 
 
Critérios para dispensar pacientes do isolamento com teste PCR: 2 testes de PCR negativos com pelo menos 24 horas 
de intervalo;

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