Levantamentos Topográficos

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Sarah Valente Tavares Ceatec – Engenharia Civil 
 
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Levantamentos 
Topográficos 
 Conjunto de métodos e processos que através de 
medições de ângulos horizontais e verticais, de 
distâncias horizontais, verticais e inclinadas, com 
instrumental adequado à exatidão pretendida, 
primordialmente, implanta e materializa pontos de 
apoio no terreno, determinando suas coordenadas 
topográficas. A estes pontos se relacionam os pontos 
de detalhe visando a sua exata representação 
planimétrica numa escala pré-determinada e à sua 
representação altimétrica por intermédio de curvas de 
nível, com equidistância também pré-determinada e/ou 
pontos cotados “ NBR 13133”; 
PLANIMÉTRICO: 
 Conjunto de operações para a determinação de pontos 
e feições do terreno (ângulos e distâncias); 
 Projetadas sobre um plano horizontal; 
 Coordenadas X e Y; 
ALTIMÉTRICO: 
 Conjunto de operações para determinação de pontos 
e feições do terreno; 
 Projetadas sobre um plano horizontal de referência; 
 Representação em relação a um plano de referência 
vertical ou nível; 
 Coordenadas X, Y e Z; 
Topometria ou 
Planialtimetria 
 Conjunto de métodos abrangidos pelo estudo e 
aplicação dos processos de medidas (ângulos e 
distâncias) pela planimetria e pela altimetria; 
 Representação: 
 Terreno existente é substituído por um modelo 
topográfico; 
 Representação: Projeção Ortogonal Cotada  
Superfície Topográfica; 
Obs.: Todas as particularidades naturais ou artificiais 
serão projetadas sobre um plano horizontal; 
 Projeção ou imagem figurada  Planta 
Topográfica ou Plano Topográfico 
 Fotogrametria: obter imagens de trechos da 
superfície terrestre para a elaboração de 
mapas topográficos geodésicos planialtimétricos; 
 Classificação segundo o tipo, posição espacial 
da câmera e a sua finalidade 
 
FOTOGRAMETRIA AÉREA: 
 Estações móveis no espaço (avião ou balão); 
 Eixo ótico do equipamento na vertical; 
 
FOTOGRAMETRIA ESPACIAL: 
 Estações móveis fora da atmosfera da Terra 
 Câmeras fixas (câmeras balísticas) na superfície 
da Terra; 
 
FOTOGRAMETRIA TERRESTRE: 
 Estações fixas sobre a superfície do terreno; 
 Eixo ótico da câmera na horizontal 
 Processo: meio digital 
 mais recente  sistema de varredura a laser 
(Laser Scanner) 3D 
 Aplicações: 
 Túneis, levantamento de como construído (as 
– built), mineração (subterrânea), arqueologia, 
levantamento de monumentos para 
restauração, refinarias e instalações industriais e 
outras, caracterizadas pela grande complexidade 
dos elementos envolvidos; 
Obs.: Fotogrametria: todo o processo de 
transformação da imagem fotográfica em mapa é 
realizado matematicamente pelo computador  
numérica; + o produto que gerou o mapa, no caso 
a imagem, e o próprio mapa gerado, podem estar 
armazenados em meio magnético na forma de 
imagem; (DIGITAL) 
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FOTOINTERPRETAÇÃO: 
 Estudo sistemático de imagens fotográficas para 
propósitos de identificação de objetos e julgamento da 
sua significância; 
 Levantamento de mapas temáticos; 
SENSORIAMENTO REMOTO: 
 Aparelhos capazes de captar e registrar características 
das superfícies, sub-superfícies e de corpos; 
 Captam imagens através de câmeras multiespectrais, 
sensores infravermelhos, scanner térmicos, radares, 
micro-ondas; 
Obs.: Sensoriamento remoto e fotogrametria fornecem a 
base de dados gráfica para projetos de SIG (Sistema 
de Informações Geográficas) ou Geoprocessamento. 
 
GNSS – Sistema Global de 
Navegação Por Satélite 
 Constelação de satélites que permite determinar o 
posicionamento e localização de um veículo ou 
receptor em qualquer lugar do globo (terra, mar ou 
ar); 
 Constituído por: GPS, Glonass, sistemas de aumento 
 melhoram a performance do posicionamento com 
satélites, bases de dados de navegação; 
Sistema Navstar GPS 
 Sistema de radionavegação; 
 Desenvolvido pelo departamento de defesa dos EUA 
– DOD; 
 Posição em 3 dimensões para pontos em qualquer 
parte do planeta, e em qualquer hora do dia; 
 Vantagens: 
 Sem intervisibilidade; 
 Longas distâncias; 
 Trabalhos a qualquer hora do dia; 
 Maior produção com equipe menor 
 
 3 segmentos: 
 Segmentos Espacial; 
 Segmento de Controle; 
 Segmento do Usuário; 
 
Modelos Terrestres 
MODELO GEOIDAL 
 Através de medidas gravimétricas (força da 
gravidade) realizadas sobre a superfície 
terrestre; 
 Específicos da Geodésia; 
 Superfície terrestre: representada por uma 
superfície fictícia; 
 Prolongamento do nível médio do mar global (N 
M M); 
 Apresenta a superfície do terreno deformada 
em relação à sua forma e posição reais; 
 
MODELO ELIPSOIDAL 
 Define a superfície da Terra; 
 Superfície gerada a partir de um elipsóide de 
revolução com deformações relativamente 
maiores que o modelo geoidal; 
 
 
 a = raio equatorial 
 b = raio polar 
 f = achatamento 
 
 
 
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Sistema Geodésico 
Brasileiro 
 Geodésico : centro  centro de massa da Terra 
 Elipsóide de revolução GRS 80 
Elementos Básicos 
LINHAS DOS POLOS OU EIXO DA TERRA 
 Reta que une o polo Norte ao polo Sul e em torno do 
qual a Terra gira (Movimento de Rotação); 
 
EQUADOR 
 Círculo máximo da Terra (plano é normal à linha dos 
polos); 
 
PARALELOS 
 Círculos cujos planos são paralelos ao plano do 
equador; 
 Tópico de Capricórnio (hemisfério sul); 
 Trópico de Câncer (hemisfério norte); 
 
MERIDIANOS 
 Planos contém a linha dos polos; 
 Normais aos paralelos; 
 Vertical do Lugar: 
 Linha que passa por um ponto da superfície 
terrestre (em direção ao centro do planeta); 
 Normal à superfície; 
 Representada: Geóide (naquele ponto); 
 Materializada pelo “ fio de prumo “ dos 
equipamentos de medição  direção na qual atua 
a força da gravidade; 
 
NORMAL OU ELIPSÓIDE 
 Toda linha reta perpendicular à superfície do Elipsóide 
de referência; 
 Desvio em relação à vertical do lugar; 
 
PONTOS DA VERTICAL DO LUGAR 
 Ponto Z (Zênite): no infinito superior; 
 Ponto Z’ (Nadir): no infinito inferior da vertical; 
Obs.: Importantes na definição de alguns 
equipamentos topográficos que têm a medida 
dos ângulos verticais com origem em Z ou 
em Z’. 
PLANO HORIZONTAL DO OBSERVADOR 
 Plano tangente à superfície terrestre ou 
topográfica num ponto qualquer desta 
superfície; 
 
Coordenadas Geográficas 
( e ) 
 Latitude ( Lat =  ): 
 Ângulo formado entre o paralelo e o plano do 
equador; 
 Origem no equador  0° a 90° 
 N (+); S (-); 
 Longitude ( Lon =  ): 
 Ângulo formado entre o meridiano de origem 
(Meridiano de Greenwich) e meridiano do lugar; 
 0° a 180°; 
 (E ou L) (+); (W ou O) (-); 
 
 
UTM – Universal 
Transverse Mercator 
PROJEÇÃO CILÍNDRICA TRANSVERSA: 
 Divide o globo em 60 fusos de 6 graus (360° / 
60° = 6°) 
 
 
 
 
 
 
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Fuso UTM 
 
 
 Mercator: deformações nos extremos norte e sul; N 
Q (norte de quadrícula) 
 Datum: sistema de referência 
 Utilizado para o cômputo ou correlação dos resultados 
de um levantamento; 
 2 tipos: 
 Datum vertical: referenciamento das altiitudes 
tomadas sobre a superfície terrestre; origem das 
altitudes: Porto de Santana (AP) para o estado do 
Amapá; Imbituba (SC) para os demais estados do 
Brasil; 
 Datum horizontal: referenciamento das posições 
tomadas sobre a superfície terrestre; definido por 
coordenadas geográficas de um ponto inicial, 
direção da linha entre ponto inicial e um segundo 
ponto especificado, duas dimensões (a e b) que 
definem o elipsóide;