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Tópicos de Atuação Profissional - sld_1

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Unidade I
TÓPICOS DE ATUAÇÃO 
PROFISSIONALPROFISSIONAL
Profa. Amarilis Tudella
Introdução
 Na unidade 1 realizaremos uma 
aproximação da discussão das principais 
teorias explicativas sobre as políticas 
sociais desenvolvidas. Estudaremos, 
assim, compreensões de natureza 
filosófica e também de naturezafilosófica e também de natureza 
econômica. 
 Ainda nessa unidade, realizaremos uma 
reflexão sobre a relevância que a 
ampliação da questão social apresenta 
para a consolidação das ações empara a consolidação das ações em 
política social, considerando-se a 
sociedade burguesa madura e 
consolidada.
Introdução
 No Brasil tivemos a consolidação da 
política social como responsabilidade do 
Estado somente a partir da Constituição 
de 88. Antes desse período, também 
como estudamos, tivemos ações 
específicas empreendidas pelo Estadoespecíficas empreendidas pelo Estado 
brasileiro, sobretudo nas décadas de 
1930 e 1960 e tais ações na grande 
maioria dos casos, considerando esses 
períodos históricos, eram orientadas 
apenas aos trabalhadores e não a toda a ape as aos t aba ado es e ão a toda a
população brasileira.
Estado e políticas sociais
 Apesar disso, vemos que nem sempre as 
intervenções acontecem da forma 
idealizada na Constituição Federal, sendo 
sintomática nesse sentido a crescente 
tentativa do Estado brasileiro em se 
desresponsabilizar pela gestão edesresponsabilizar pela gestão e 
organização de serviços sociais 
públicos, o que possibilita, por outro 
lado, a organização da sociedade civil 
para atender as mazelas geradas pela 
sociedade capitalista madura e soc edade cap ta sta adu a e
consolidada.
Como as correntes filosóficas 
compreendem a política social?
 O Funcionalismo é uma corrente teórica 
que teve uma série de autores a ela 
vinculados. O mais notável dentre esses 
teóricos, considerado o idealizador do 
Funcionalismo, foi Émile Durkheim. 
 O autor defendia que é a partir da noção 
de desigualdade social que podemos 
compreender a função da política social. 
Assim, para o autor, a desigualdade 
social era entendida como sendo algo 
inerente à sociedade algo que deve serinerente à sociedade, algo que deve ser 
tido como natural dentro de uma 
organização social.
Funcionalismo
 Além da noção de naturalidade para o 
sociólogo em questão, a desigualdade 
social era algo que deveria ser 
considerada “imutável” (BEHRING; 
BOSCHETTI, 2010, p. 31), ou seja, não 
deveria ser empreendido qualquerdeveria ser empreendido qualquer 
esforço em prol da alteração da realidade 
que se apresentava. Aliás, as pessoas 
que não concordassem com a norma 
social eram compreendidas como 
anormais, com problemas sociais.a o a s, co p ob e as soc a s
 As políticas sociais se enquadrariam 
como uma alternativa de manter a coesão 
social, a paz social.
Idealismo
 Vinculados a essa corrente teórica, 
temos pensadores como Kant, Hegel e 
Max Weber, sendo esse último um dos 
mais relevantes no sentido de influenciar 
o pensamento social no que diz respeito 
às políticas sociaisàs políticas sociais.
 No âmbito da política, segundo Behring e 
Boschetti, (2010) Weber postula que 
haveria a necessidade de um Estado 
forte para que, por meio de sua 
autoridade pudesse gerir a vida emautoridade, pudesse gerir a vida em 
sociedade. O Estado estaria apoiado em 
uma autoridade e exerceria suas ações 
com base em critérios de justiça e com 
base em um corpo administrativo eficaz. 
Idealismo de Weber
 A política social, dentro desse aspecto, 
seria um dos mecanismos para que o 
Estado pudesse exercer suas funções. 
Seria um mecanismo burocrático, porém 
permitido ao Estado para a administração 
da sociedade “A política social seria umda sociedade. A política social seria um 
mecanismo institucional típico da 
racionalidade legal contemporânea” 
(BEHRING; BOSCHETTI, 2010, p. 36), ou 
seja, seria um mecanismo de manter a 
autoridade estatal.auto dade estata
Marxismo
 De acordo com Behring e Boschetti 
(2010), o Marxismo apresenta uma 
análise totalmente diferenciada das 
postas pelo funcionalismo e pelo 
idealismo. 
 Ora é compreendida como uma 
alternativa para reduzir os custos da 
reprodução da força de trabalho e 
também como um mecanismo para 
manter o nível de consumo, ora é 
compreendida apenas como um aparatocompreendida apenas como um aparato 
ideológico usado de forma a cooptar a 
população e legitimar a ordem capitalista 
vigente. 
Política social e Marx
 No Marxismo, a política social pode ser 
sim compreendida como uma forma de 
legitimação do Estado, de legitimação do 
capital e é também uma alternativa de 
reprodução material e ideológica dos 
seres humanos Todavia a política socialseres humanos. Todavia, a política social 
precisa também ser compreendida como 
um ganho, como uma conquista, 
sobretudo para os segmentos mais 
empobrecidos e que são, via de regra, 
beneficiados por esses serviços.be e c ados po esses se ços
Política social
 A política social surge e se consolida em 
decorrência da ampliação das 
expressões da questão social.
 Todas as análises realizadas precisam 
considerar três elementos no que 
concerne ao conhecimento da política 
social, sendo eles: a natureza do 
capitalismo, o papel adotado pelo Estado 
no sentido de regulamentar as políticas 
sociais e o papel das classes sociais no 
sentido de estimular a organização dassentido de estimular a organização das 
políticas sociais.
Doutrinas econômicas: liberalismo,
manutenção do Estado mínimo
 Predomínio do individualismo. 
 Predomínio da liberdade e da 
competitividade.
 Naturalização da miséria (resultado da 
amoralidade que perpassa a raça humana q p p ç
e não como uma desigualdade que é 
gerada na sociedade capitalista 
consolidada). 
 Lei de necessidade (as necessidades 
humanas básicas não devem ser 
totalmente contempladas, visto que 
dessa forma será possível controlar o 
crescimento populacional e, por 
conseguinte, colaborará com 
o controle da miséria). 
 As políticas sociais desestimulam o 
indivíduo a trabalhar e, por isso, são um 
risco à sociedade do mercado. 
 Deveriam ser ações paliativas destinadas 
apenas aos seres humanos que não 
teriam condição de ingressar no mercado 
de trabalho, como crianças, idosos e 
pessoas com deficiência. A pobreza, por 
sua vez, deveria ser administrada pela 
caridade privada e não pelo Estado. 
 Assim sendo, caberia a cada ser humano 
buscar atender as suas necessidades e 
não ao Estado. 
Keynesianismo: período de crise 
econômica / o Welfare State / 
Fordismo
 O Estado deveria gerar empregos e 
proporcionar também serviços sociais 
públicos.
 No entanto, para os segmentos como 
idosos, deficientes e crianças, tidos por 
Keynes como “incapazes para o 
trabalho”, deveria ser constituída a 
política social, sobretudo por meio de 
uma política de assistência social que 
atendesse as necessidades desses 
segmentossegmentos. 
 O Estado deveria intervir por meio das 
políticas sociais para que o sistema 
capitalista recuperasse a extração do 
lucro.
Neoliberalismo: Inglaterra em 1979; 
Estados Unidos em 1980; Alemanha 
em 1982; e, em 1983, na Dinamarca
 No entanto, as concepções de Keynes 
entraram em declínio a partir de meados 
da década de 1970, quando assistimos 
também a muitas mudanças na 
organização da produção capitalista. 
Behring e Boschetti (2010) nos dizemBehring e Boschetti (2010) nos dizem 
que, na verdade, o que vivenciamos é o 
fim da possibilidade de combinar 
acumulação capitalista, equidade e 
democracia. Isso nos conduz ao tema 
que debateremos no próximo item de que debate e os o p ó o te de
nosso material e nos demonstra uma 
outra concepção possuída sobre as 
políticas sociais. 
Questãosocial
 As grandes expressões da questão social 
aconteceram no século XIX, com as lutas 
dos trabalhadores reivindicando 
melhorias nas condições laborais, assim 
como fora exposto por Netto (2001). 
 Está diretamente relacionada às 
desigualdades que são produzidas pela 
sociedade capitalista. Sua ampliação, no 
entanto, está condicionada ao estágio 
monopolista do capitalismo.
 A questão social era compreendida como 
se fosse algo natural, algo que não 
podia ser alterado ou mudado, ou 
então como se fosse falta de 
caráter ou moral.
Interatividade
A questão social historicamente era 
compreendida como se fosse algo natural, 
algo que não podia ser alterado ou mudado, 
ou então como se fosse falta de caráter ou 
moral. Entretanto, com o tempo, foi sendo 
atribuída uma nova conceituação à questãoatribuída uma nova conceituação à questão 
social, aos problemas sociais:
a) As mazelas advindas do capitalismo.
b) Da relação capital x trabalho.
c) Capitalismo monopolista.) p p
d) Desemprego e subemprego.
e) Todas as alternativas anteriores estão 
corretas.
Políticas sociais
 Assim sendo, a intervenção nas 
expressões da questão social, que são 
geradas e ampliadas pelo sistema 
capitalista, demanda a constituição de 
políticas sociais. Apesar de 
considerarmos que as políticas sociaisconsiderarmos que as políticas sociais 
precisam ser compreendidas como um 
ganho para a classe trabalhadora e para 
a classe empobrecida, precisamos 
entender que essas ações só são 
constituídas pelo Estado para atender a co st tu das pe o stado pa a ate de a
uma necessidade capitalista.
Políticas sociais
D d
Desempenha 
funções 
econômicas e 
políticas
Capitalismo 
Monopolista
Demanda 
intervenção estatal
políticas
Regulação 
econômica e social
Ampliação da 
questão social
Intervenção por 
meio de políticas 
sociaissoc a s
Descentralização política: a partir 
dos anos 1980
 A descentralização é tratada como 
princípio político, como base para a 
compreensão do controle social, da 
participação social e na discussão do 
público e do privado, na gestão das 
políticas sociais principalmente dapolíticas sociais, principalmente da 
assistência social. 
 Atribui-se a essas reformas a 
necessidade de tornar o Estado mais 
eficiente, menos burocrático, o combate 
à corrupção entre outros Como formaà corrupção, entre outros. Como forma 
de solução desses problemas, temos o 
gerencialismo, ou seja, um Estado 
gerencial. 
Descentralização: substituir o 
modelo de Estado centralizador e 
autoritário por outro mais 
democrático
 A redefinição do papel da administração 
pública buscou substituir o modelo de 
Estado centralizador e autoritário por 
outro mais democrático que também 
fosse mais eficiente. 
Descentralização: substituir o 
modelo de Estado centralizador e 
autoritário por outro mais 
democrático
 Essa estratégia, aqui, refere-se tanto ao 
processo administrativo – transferência da 
responsabilidade das decisões, funções e 
ações federais para as instâncias estaduais 
e municipais – sendo sinônimo de eficiência 
e redução de custos, quanto ao de ç , q
descentralização na área social, em que se 
destacam as proposições relativas à 
transferência de responsabilidades e 
funções estatais que podem ser 
simultaneamente realizadas, geridas e 
executadas pelo Estado por organizaçõesexecutadas pelo Estado, por organizações 
públicas, não estatais e por organizações 
privadas, que celebrem com o Estado 
“contratos de gestão”, “parcerias” 
(DUIGUETTO, 2008, p. 8). 
Participação social
 Os novos sujeitos sociais são 
provenientes das lutas pela reprodução 
social e transformaram-se em 
interlocutores no campo de definições 
das políticas públicas. Tais sujeitos 
entraram na cena política e foramentraram na cena política e foram 
responsáveis pela redefinição do cenário 
das lutas sociais no Brasil, contribuindo 
para importantes desdobramentos das 
ações coletivas nos anos 1990. 
 O processo que mobilizou a aprovação O processo que mobilizou a aprovação 
da Constituição de 1988 deu novos 
contornos e dimensão à coisa 
pública, contrapondo-se à forma 
centralizadora e autoritária.
Participação popular ou social
 Participação social (ou participação 
popular) pode ser entendida como 
formas de expressão da vontade 
individual e coletiva da sociedade com o 
objetivo de contribuir com propostas de 
mudança e de intervenção nas tomadasmudança e de intervenção nas tomadas 
de decisão do poder público. Nesse 
sentido, os conselhos e as conferências 
são espaços privilegiados de 
participação popular.
Controle social
“Controle social é a participação na gestão 
pública que garante aos cidadãos espaços 
para influir nas políticas públicas, além de 
possibilitar o acompanhamento, a avaliação 
e a fiscalização das instituições públicas e 
organizações não governamentais visandoorganizações não governamentais, visando 
assegurar os interesses da sociedade.”
(“Capacitação para o controle social nos 
municípios”. 2010, p. 31)
Controle social
 Controle social são órgãos de caráter 
permanente e deliberativo, sua 
composição é paritária e estão 
vinculados ao Poder Executivo da esfera 
de governo de sua área correspondente. 
Vale lembrar que são vinculados e nãoVale lembrar que são vinculados e não 
subordinados.
 50%: representantes do governo.
 50%: representantes da sociedade civil.
 As funções do controle social são de ç
formulação e controle da política pública. 
Exemplo: a formulação e o controle da 
política de assistência social em âmbito 
nacional cabe ao Conselho Nacional de 
Assistência Social (CNAS).
Funções do controle social: são de 
formulação e controle da política 
pública
Participação social e controle social
 Verificamos que o cidadão tem espaço de 
participação na tomada de decisão, bem 
como no acompanhamento das políticas 
públicas. Esses espaços foram 
conquistados por movimentos de luta da 
sociedade pela democratização do paíssociedade pela democratização do país.
 O direito à participação também garante 
que a sociedade seja fiscalizadora do uso 
dos recursos públicos, podendo 
acompanhar como estão sendo gastos, 
em que são gastos e quem está sendoem que são gastos e quem está sendo 
atendido. Dessa forma, ampliam as 
possibilidades de uma política pública 
efetiva.
LOAS (Lei Orgânica da Assistência 
Social)
 Nessa luta de ampliação dos espaços 
sociais, a Lei Orgânica da Assistência 
Social trouxe avanços significativos na 
legislação. O movimento pelo 
nascimento da LOAS passa a ser 
articulado pela presença da categoriaarticulado pela presença da categoria 
dos assistentes sociais, por meio do 
então CNAS e CEAS, CRESS e CFESS, 
movimentos de defesa de direitos da 
criança, deficiente, grupos de 
pesquisadores e outros.pesqu sado es e out os
LOAS e Constituição Federal
Raichelis (2007, p. 123) 
 A elaboração da LOAS foi produto da 
mobilização de segmentos sociais que se 
organizaram com o objetivo de fortalecer 
a concepção de assistência social como 
função governamental e política pública, 
envolvendo intrincados processos deenvolvendo intrincados processos de 
negociação e formação de consensos 
pactuados entre diversos protagonistas 
da sociedade civil, do governo federal e 
da esfera parlamentar. 
 Essa lei regulamentou os artigos 203 e Essa lei regulamentou os artigos 203 e 
204 da Constituição Federal, os quais 
tratam dos objetivos da assistência 
social e da prestação de serviços 
assistenciais.
CNAS no processo de gestão da 
assistência social
 A constituição do controle social da 
assistência ocorre a partir da LOAS, que 
define, em seu artigo 16, o CNAS como 
instância deliberativa do sistema 
descentralizado, decaráter paritário, 
entre governo e sociedade civil eentre governo e sociedade civil e 
permanente. 
 Conceito: é um órgão superior de 
deliberação colegiada, vinculado à 
estrutura do órgão da administração 
pública federal responsável pelapública federal responsável pela 
coordenação da PNAS, cujos membros, 
nomeados pelo presidente da República, 
têm mandato de 2 anos, permitida uma 
única recondução por igual período.
Conselhos
“Constituem-se num espaço de debate, 
negociação e concentração de diferentes 
visões e propostas sobre a 
operacionalização da política pública. 
Promovem consensos entre os envolvidos, 
porém não exigem processo de votação ouporém não exigem processo de votação ou 
de deliberações em suas decisões.” 
(BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e 
Combate à Fome. 2010, p. 56)
 No caso da assistência social, as 
instâncias de pactuação são: asinstâncias de pactuação são: as 
Comissões Intergestoras Bipartites
(CIBs) e as Comissões Intergestoras 
Tripartites (CITs). 
O papel dos conselheiros
 Os conselheiros são agentes públicos, 
os quais devem atuar segundo os 
princípios da gestão pública: com 
impessoalidade, moralidade, publicidade, 
legalidade e eficiência. Como agentes 
públicos realizam um serviço públicopúblicos, realizam um serviço público 
relevante, de forma não remunerada. Sua 
principal atribuição é exercer o controle 
social da política pública.
Interatividade
Verificamos que o cidadão tem espaço de 
participação na tomada de decisão, bem 
como no acompanhamento das políticas 
públicas. Esses espaços foram 
conquistados por movimentos de luta da 
sociedade pela democratização do paíssociedade pela democratização do país. 
É(São):
a) ONGs.
b) LOAS.
c) Conselhos.)
d) Constituição Federal de 1988.
e) Nenhuma das alternativas anteriores está 
correta.
LOAS e a Lei nº 12.435
 Assim, a partilha do poder é inerente aos 
conselhos, concedendo à população 
verdadeiros espaços de participação. 
Para estudiosos podem ser espaços da 
verdadeira democracia. 
 De acordo com a LOAS e a Lei nº 12.435, 
as atribuições do Conselho Nacional de 
Assistência Social estão definidas 
claramente nos 10 artigos.
I. aprovar a Política Nacional de 
Assistência Social;
II. normatizar as ações e regular a 
prestação de serviços de natureza 
pública e privada no campo da 
assistência social.
Competência dos Conselhos 
Municipais e do Distrito Federal
 De acordo com a LOAS e a Lei 12.435, 
é de competência dos Conselhos 
Municipais e do Distrito Federal, dentre 
outras, a inscrição e a fiscalização das 
entidades e organizações de assistência 
social cabendo ao gestor nacional dasocial, cabendo ao gestor nacional da 
política de assistência social do Ministério 
do Desenvolvimento Social e Combate à 
Fome (MDS), junto ao CNAS, a certificação 
dessas organizações como entidades 
socioassistenciais, o que implica soc oass ste c a s, o que p ca
habilitá-las como prestadoras de serviços 
públicos, sem fins lucrativos, podendo 
receber recursos públicos. 
Entidades e Conselho
 De acordo com a legislação, as entidades 
devem ser autorizadas a funcionar. Essa 
autorização depende dos conselhos e do 
órgão gestor. Além dessa atividade, os 
conselhos são responsáveis pela 
normatização acompanhamentonormatização, acompanhamento, 
monitoramento e avaliação de 
programas, projetos e serviços 
socioassistenciais. 
 Além de serem submetidas ao controle 
social as ações públicas estão tambémsocial, as ações públicas estão também 
sujeitas ao controle interno e externo.
Auditoria e fiscalização
 Exemplo: auditoria e fiscalização. Nessas 
atividades, a CGU desenvolve auditorias 
de prestação de contas, auditorias 
de contratos e avaliação de programas 
de governo. 
 Exemplo: denúncia de irregularidade no 
uso do dinheiro público. Um Conselho de 
Assistência Social recebe uma denúncia 
de suspeita de irregularidades ou 
ilegalidades do uso do recurso público 
pela prefeitura XXXX aqueles previstospela prefeitura XXXX, aqueles previstos 
PMAS, PBF ou do orçamento em geral. 
Pode responsabilizar o administrador 
que a cometeu ou encaminhar 
ao Ministério Público. 
Lei de Responsabilidade Fiscal 101
exige
 Ação planejada e transparente.
 Equilíbrio das contas públicas mediante 
o cumprimento de metas de resultados 
entre receita e despesas.
 Obediência a limites e condições. Ex.: ç
geração de despesas com pessoal.
 A ação governamental com a 101 traz 
limitações, tais como: só se poderá 
implementar ação governamental que 
implique a realização de despesas se 
estiver prevista nos Planos Plurianuais 
(PPA) e nos orçamentos anuais da Lei de 
Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Leis 
Orçamentária Anual (LOA). 
O financiamento da assistência 
social
O artigo 195 da Constituição Federal definiu 
que são provenientes de três fontes os 
recursos da seguridade social. São elas: 
 orçamento da União, Estados e DF;
 contribuições sociais;ç ;
 receita de concursos de prognósticos. 
 Nas três esferas de governo, os Fundos 
de Assistência Social são as instâncias 
financiadoras da política da assistência 
social e a sua gestão cabe ao MDS sob asocial e a sua gestão cabe ao MDS, sob a 
orientação e controle do Conselho de 
Assistência Social. 
Ministério Público
 O Ministério Público deve zelar pelos 
interesses da sociedade, pelo respeito 
aos poderes públicos e pela garantia dos 
serviços púbicos, ou seja, tem o dever de 
defender o que é público.
 O MP foi criado pela Constituição Federal 
nos artigos 127 a 130, constituído como 
órgão autônomo, com a finalidade de 
fiscalizar e defender a aplicação das leis. 
Orçamento público
 O orçamento público nada mais é que o 
compromisso dos governantes com a 
execução das políticas públicas, ou seja, 
o seu compromisso com a sociedade. 
Espera-se que por meio dele todos nós 
possamos visualizar onde como porpossamos visualizar onde, como, por 
quais valores e quando serão realizadas 
obras ou serviços com os nossos 
recursos. 
 O orçamento público reflete os 
compromissos as prioridades e ascompromissos, as prioridades e as 
relações de força da participação social 
(grupos sociais). Reflete também a 
influência e o poder dos parlamentares 
eleitos em cada esfera de governo.
Orçamento público
 O ciclo orçamentário.
 Plano plurianual.
 Lei de diretrizes orçamentárias.
 Lei orçamentária anual. 
f ú Decifrar e compreender os conteúdos do 
orçamento público. 
Orçamento Participativo (OP)
É É importante destacar que em alguns 
municípios brasileiros foi criado o 
Orçamento Participativo (OP). Essa 
metodologia permite a participação da 
população na deliberação dos recursos 
públicos orçamentários e possibilita apúblicos orçamentários e possibilita a 
qualquer cidadão decidir onde, como e 
quanto será utilizado do recurso 
orçamentário. 
 A respeito dos recursos orçamentários, é 
importante compreender que ele é baseimportante compreender que ele é base 
para a implantação de qualquer política 
pública.
Fundo Nacional de Assistência 
 Responsável: Ministério do 
Desenvolvimento Social.
 Fiscaliza e controla: Conselho Nacional 
de Assistência Social.
Fundo estadual e distrital de assistência 
social:
 Responsável: Governo Estadual e 
Distrital.
 Fiscaliza e controla: Conselhos estaduais 
e distritais.e distritais.
 Fundo municipal de assistência social:
 Responsável: Prefeituras Municipais.
 Fiscaliza e controla: conselhos 
municipais de assistência social.
A LOAS em seu artigo 30 e a Lei 
12.345 que a altera 
Diz que é condição para repasses aos 
Estados, Municípios e Distrito Federal a 
instituição e o funcionamento de:
I. conselho de Assistência Social, de 
composição paritáriaentre governo e 
sociedade civil; 
II. Fundo de Assistência Social, com 
orientação e controle dos respectivos 
Conselhos de Assistência Social; 
III. Plano de Assistência Social (analisar a lei (
artigo 30 LOAS). 
Administrador público
 Da responsabilidade do administrador 
público na gestão das políticas públicas. 
 Subjetivamente, podemos definir 
administração pública como o conjunto 
de órgãos e serviços do Estado e, 
objetivamente, como a expressão do 
Estado agindo in concreto para a 
satisfação de seus fins de conservação, 
de bem-estar individual dos cidadãos e 
de progresso social.
Administração pública
 Para Moraes (2006), uma administração 
pública eficiente significa que ela é capaz 
de executar as ações em defesa do bem 
comum. Sabe-se que a razão do Estado 
está justamente neste objetivo. Desse 
modo o princípio da eficiência damodo, o princípio da eficiência da 
administração pública implica a 
capacidade de efetivação do bem 
comum, a imparcialidade, a neutralidade, 
a transparência, a participação e a 
aproximação dos serviços públicos à ap o ação dos se ços púb cos à
população, a eficiência, a 
desburocratização e a busca da 
qualidade dos serviços públicos.
Interatividade
De acordo com Meirelles (2002), o princípio 
da moralidade juntamente com os princípios 
da legalidade e da finalidade são 
pressupostos de validade de todo ato da 
Administração Pública. Nesse sentido, a 
moralidade do administrador público estámoralidade do administrador público está 
ligada diretamente ao bom administrador, 
que se determina pelos preceitos legais:
a) Pela moral comum e pela ética. 
b) Pela ética.
c) Pelo compromisso político.
d) Pelos ideais políticos.
e) Pelo compromisso com a 
classe pobre.
Sociedade civil/privada
 A valorização da participação da 
sociedade civil passou a ser 
preocupação dos intelectuais 
acadêmicos “que voltam suas reflexões 
para as experiências de gestão pública 
com as novas modalidades decom as novas modalidades de 
administração popular democrática, ao 
lado de reflexões que buscaram 
apreender as relações entre os 
movimentos populares e as políticas 
sociais” (DURIGUETTO, 2005, p. 89). soc a s ( U GU O, 005, p 89)
Terceiro setor
 Diante desse contexto surge o que se 
chamou de terceiro setor, 
compreendendo: 
 “O emprego da negativa não estatal é 
para defini-las como uma terceira forma 
de propriedade, o público não estatal, ao 
lado da propriedade privada e da estatal, 
que passariam a compor o chamado 
campo do terceiro setor ou da sociedade 
civil: associações filantrópicas, grupos e 
organizações comunitárias ONGs açõesorganizações comunitárias, ONGs, ações 
voluntárias e a chamada filantropia 
empresarial”(DURIGUETTO, 2005, p. 89). 
Neoliberalismo e o terceiro setor
 Sabe-se que a conjuntura constitucional 
e seus avanços sobre participação, 
fiscalização, formulação e os próprios 
direitos sociais foram tensionados pelo 
avanço neoliberal, que busca controle 
social na gestão e na implementação desocial na gestão e na implementação de 
políticas públicas com objetivos 
meramente filantrópicos e voluntaristas. 
Nessa perspectiva neoliberal, verifica-se 
a desresponsabilização do Estado e do 
capital sobre a questão social. cap ta sob e a questão soc a
Repasse de verba pública para 
privada
 Como forma de participação da 
sociedade estão os Conselhos de Direito, 
os quais têm objetivo de trazer a 
participação política da sociedade no 
processo de tomada de decisão das 
políticas públicas e na abertura dopolíticas públicas e na abertura do 
controle de sua administração. 
 A efetivação da participação da 
comunidade em Conselhos de Direito 
está vinculada ao repasse de verbas, por 
meio das quais o Estado fortalece ameio das quais o Estado fortalece a 
participação da sociedade na gestão 
pública.
Conselhos de órgão público
 Os conselhos não são órgãos estatais 
nem meramente comunitários, sendo 
definidos, portanto, como públicos não 
estatais. Sua necessidade se dá pela 
implementação dos direitos sociais. A 
legislação inclui esses conselhos comolegislação inclui esses conselhos como 
parte do processo de gestão 
descentralizada e participativa, sendo 
eles constituídos como novos atores 
paritários e deliberativos. 
Democracia e direitos sociais
 A democracia não deve estar restrita à 
questão do voto: é necessário incorporar 
ao cotidiano das pessoas outras 
instâncias de participação e controle 
social.
Representatividade do Conselho
 Embora os Conselhos de Direito sejam 
garantidos constitucionalmente, sua 
implementação e efetivação sofrem 
entraves, principalmente, quanto à 
representatividade e paridade. “Em 
relação à primeira deve se considerar arelação à primeira deve-se considerar a 
probabilidade da manutenção do 
Conselho pelo executivo dos mandatos 
dos conselheiros com o mandato dos 
prefeitos” (OLIVEIRA, 2005, p. 91). 
Conselhos
 Embora a legislação garanta que os 
conselhos se configurem como espaço 
da gestão descentralizada e participativa, 
pareceres oficiais apontam para a 
ausência de efetividade, ficando suas 
ações sem poder de decisãoações sem poder de decisão, 
principalmente em municípios sem 
tradição organizativa. 
Políticas públicas
 Segundo Oliveira (2005), as políticas 
públicas visam justamente dirigir a 
atuação governamental para um fim 
constitucionalmente previsto e 
previamente ordenado, sendo, portanto 
orientadas para o cumprimento de umaorientadas para o cumprimento de uma 
determinada tarefa. No caso dos direitos 
sociais, a tarefa está erigida em sede 
constitucional para a concretização de 
um determinado direito social, como é 
caso dos direitos à saúde, à educação, caso dos d e tos à saúde, à educação,
ao trabalho, à moradia, dentre outros.
Interatividade 
Sabe-se que a conjuntura constitucional e 
seus avanços sobre participação, 
fiscalização, formulação e os próprios 
direitos sociais foram tensionados pelo 
avanço neoliberal, que busca controle 
social na gestão e na implementação desocial na gestão e na implementação de 
políticas públicas com objetivos:
a) De diminuição da desigualdade social.
b) De valorização do humano.
c) Meramente filantrópicos e voluntaristas.) p
d) Desgovernança.
e) Todas as alternativas anteriores estão 
corretas.
ATÉ A PRÓXIMA!

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