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Unidade I TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONALPROFISSIONAL Profa. Amarilis Tudella Introdução Na unidade 1 realizaremos uma aproximação da discussão das principais teorias explicativas sobre as políticas sociais desenvolvidas. Estudaremos, assim, compreensões de natureza filosófica e também de naturezafilosófica e também de natureza econômica. Ainda nessa unidade, realizaremos uma reflexão sobre a relevância que a ampliação da questão social apresenta para a consolidação das ações empara a consolidação das ações em política social, considerando-se a sociedade burguesa madura e consolidada. Introdução No Brasil tivemos a consolidação da política social como responsabilidade do Estado somente a partir da Constituição de 88. Antes desse período, também como estudamos, tivemos ações específicas empreendidas pelo Estadoespecíficas empreendidas pelo Estado brasileiro, sobretudo nas décadas de 1930 e 1960 e tais ações na grande maioria dos casos, considerando esses períodos históricos, eram orientadas apenas aos trabalhadores e não a toda a ape as aos t aba ado es e ão a toda a população brasileira. Estado e políticas sociais Apesar disso, vemos que nem sempre as intervenções acontecem da forma idealizada na Constituição Federal, sendo sintomática nesse sentido a crescente tentativa do Estado brasileiro em se desresponsabilizar pela gestão edesresponsabilizar pela gestão e organização de serviços sociais públicos, o que possibilita, por outro lado, a organização da sociedade civil para atender as mazelas geradas pela sociedade capitalista madura e soc edade cap ta sta adu a e consolidada. Como as correntes filosóficas compreendem a política social? O Funcionalismo é uma corrente teórica que teve uma série de autores a ela vinculados. O mais notável dentre esses teóricos, considerado o idealizador do Funcionalismo, foi Émile Durkheim. O autor defendia que é a partir da noção de desigualdade social que podemos compreender a função da política social. Assim, para o autor, a desigualdade social era entendida como sendo algo inerente à sociedade algo que deve serinerente à sociedade, algo que deve ser tido como natural dentro de uma organização social. Funcionalismo Além da noção de naturalidade para o sociólogo em questão, a desigualdade social era algo que deveria ser considerada “imutável” (BEHRING; BOSCHETTI, 2010, p. 31), ou seja, não deveria ser empreendido qualquerdeveria ser empreendido qualquer esforço em prol da alteração da realidade que se apresentava. Aliás, as pessoas que não concordassem com a norma social eram compreendidas como anormais, com problemas sociais.a o a s, co p ob e as soc a s As políticas sociais se enquadrariam como uma alternativa de manter a coesão social, a paz social. Idealismo Vinculados a essa corrente teórica, temos pensadores como Kant, Hegel e Max Weber, sendo esse último um dos mais relevantes no sentido de influenciar o pensamento social no que diz respeito às políticas sociaisàs políticas sociais. No âmbito da política, segundo Behring e Boschetti, (2010) Weber postula que haveria a necessidade de um Estado forte para que, por meio de sua autoridade pudesse gerir a vida emautoridade, pudesse gerir a vida em sociedade. O Estado estaria apoiado em uma autoridade e exerceria suas ações com base em critérios de justiça e com base em um corpo administrativo eficaz. Idealismo de Weber A política social, dentro desse aspecto, seria um dos mecanismos para que o Estado pudesse exercer suas funções. Seria um mecanismo burocrático, porém permitido ao Estado para a administração da sociedade “A política social seria umda sociedade. A política social seria um mecanismo institucional típico da racionalidade legal contemporânea” (BEHRING; BOSCHETTI, 2010, p. 36), ou seja, seria um mecanismo de manter a autoridade estatal.auto dade estata Marxismo De acordo com Behring e Boschetti (2010), o Marxismo apresenta uma análise totalmente diferenciada das postas pelo funcionalismo e pelo idealismo. Ora é compreendida como uma alternativa para reduzir os custos da reprodução da força de trabalho e também como um mecanismo para manter o nível de consumo, ora é compreendida apenas como um aparatocompreendida apenas como um aparato ideológico usado de forma a cooptar a população e legitimar a ordem capitalista vigente. Política social e Marx No Marxismo, a política social pode ser sim compreendida como uma forma de legitimação do Estado, de legitimação do capital e é também uma alternativa de reprodução material e ideológica dos seres humanos Todavia a política socialseres humanos. Todavia, a política social precisa também ser compreendida como um ganho, como uma conquista, sobretudo para os segmentos mais empobrecidos e que são, via de regra, beneficiados por esses serviços.be e c ados po esses se ços Política social A política social surge e se consolida em decorrência da ampliação das expressões da questão social. Todas as análises realizadas precisam considerar três elementos no que concerne ao conhecimento da política social, sendo eles: a natureza do capitalismo, o papel adotado pelo Estado no sentido de regulamentar as políticas sociais e o papel das classes sociais no sentido de estimular a organização dassentido de estimular a organização das políticas sociais. Doutrinas econômicas: liberalismo, manutenção do Estado mínimo Predomínio do individualismo. Predomínio da liberdade e da competitividade. Naturalização da miséria (resultado da amoralidade que perpassa a raça humana q p p ç e não como uma desigualdade que é gerada na sociedade capitalista consolidada). Lei de necessidade (as necessidades humanas básicas não devem ser totalmente contempladas, visto que dessa forma será possível controlar o crescimento populacional e, por conseguinte, colaborará com o controle da miséria). As políticas sociais desestimulam o indivíduo a trabalhar e, por isso, são um risco à sociedade do mercado. Deveriam ser ações paliativas destinadas apenas aos seres humanos que não teriam condição de ingressar no mercado de trabalho, como crianças, idosos e pessoas com deficiência. A pobreza, por sua vez, deveria ser administrada pela caridade privada e não pelo Estado. Assim sendo, caberia a cada ser humano buscar atender as suas necessidades e não ao Estado. Keynesianismo: período de crise econômica / o Welfare State / Fordismo O Estado deveria gerar empregos e proporcionar também serviços sociais públicos. No entanto, para os segmentos como idosos, deficientes e crianças, tidos por Keynes como “incapazes para o trabalho”, deveria ser constituída a política social, sobretudo por meio de uma política de assistência social que atendesse as necessidades desses segmentossegmentos. O Estado deveria intervir por meio das políticas sociais para que o sistema capitalista recuperasse a extração do lucro. Neoliberalismo: Inglaterra em 1979; Estados Unidos em 1980; Alemanha em 1982; e, em 1983, na Dinamarca No entanto, as concepções de Keynes entraram em declínio a partir de meados da década de 1970, quando assistimos também a muitas mudanças na organização da produção capitalista. Behring e Boschetti (2010) nos dizemBehring e Boschetti (2010) nos dizem que, na verdade, o que vivenciamos é o fim da possibilidade de combinar acumulação capitalista, equidade e democracia. Isso nos conduz ao tema que debateremos no próximo item de que debate e os o p ó o te de nosso material e nos demonstra uma outra concepção possuída sobre as políticas sociais. Questãosocial As grandes expressões da questão social aconteceram no século XIX, com as lutas dos trabalhadores reivindicando melhorias nas condições laborais, assim como fora exposto por Netto (2001). Está diretamente relacionada às desigualdades que são produzidas pela sociedade capitalista. Sua ampliação, no entanto, está condicionada ao estágio monopolista do capitalismo. A questão social era compreendida como se fosse algo natural, algo que não podia ser alterado ou mudado, ou então como se fosse falta de caráter ou moral. Interatividade A questão social historicamente era compreendida como se fosse algo natural, algo que não podia ser alterado ou mudado, ou então como se fosse falta de caráter ou moral. Entretanto, com o tempo, foi sendo atribuída uma nova conceituação à questãoatribuída uma nova conceituação à questão social, aos problemas sociais: a) As mazelas advindas do capitalismo. b) Da relação capital x trabalho. c) Capitalismo monopolista.) p p d) Desemprego e subemprego. e) Todas as alternativas anteriores estão corretas. Políticas sociais Assim sendo, a intervenção nas expressões da questão social, que são geradas e ampliadas pelo sistema capitalista, demanda a constituição de políticas sociais. Apesar de considerarmos que as políticas sociaisconsiderarmos que as políticas sociais precisam ser compreendidas como um ganho para a classe trabalhadora e para a classe empobrecida, precisamos entender que essas ações só são constituídas pelo Estado para atender a co st tu das pe o stado pa a ate de a uma necessidade capitalista. Políticas sociais D d Desempenha funções econômicas e políticas Capitalismo Monopolista Demanda intervenção estatal políticas Regulação econômica e social Ampliação da questão social Intervenção por meio de políticas sociaissoc a s Descentralização política: a partir dos anos 1980 A descentralização é tratada como princípio político, como base para a compreensão do controle social, da participação social e na discussão do público e do privado, na gestão das políticas sociais principalmente dapolíticas sociais, principalmente da assistência social. Atribui-se a essas reformas a necessidade de tornar o Estado mais eficiente, menos burocrático, o combate à corrupção entre outros Como formaà corrupção, entre outros. Como forma de solução desses problemas, temos o gerencialismo, ou seja, um Estado gerencial. Descentralização: substituir o modelo de Estado centralizador e autoritário por outro mais democrático A redefinição do papel da administração pública buscou substituir o modelo de Estado centralizador e autoritário por outro mais democrático que também fosse mais eficiente. Descentralização: substituir o modelo de Estado centralizador e autoritário por outro mais democrático Essa estratégia, aqui, refere-se tanto ao processo administrativo – transferência da responsabilidade das decisões, funções e ações federais para as instâncias estaduais e municipais – sendo sinônimo de eficiência e redução de custos, quanto ao de ç , q descentralização na área social, em que se destacam as proposições relativas à transferência de responsabilidades e funções estatais que podem ser simultaneamente realizadas, geridas e executadas pelo Estado por organizaçõesexecutadas pelo Estado, por organizações públicas, não estatais e por organizações privadas, que celebrem com o Estado “contratos de gestão”, “parcerias” (DUIGUETTO, 2008, p. 8). Participação social Os novos sujeitos sociais são provenientes das lutas pela reprodução social e transformaram-se em interlocutores no campo de definições das políticas públicas. Tais sujeitos entraram na cena política e foramentraram na cena política e foram responsáveis pela redefinição do cenário das lutas sociais no Brasil, contribuindo para importantes desdobramentos das ações coletivas nos anos 1990. O processo que mobilizou a aprovação O processo que mobilizou a aprovação da Constituição de 1988 deu novos contornos e dimensão à coisa pública, contrapondo-se à forma centralizadora e autoritária. Participação popular ou social Participação social (ou participação popular) pode ser entendida como formas de expressão da vontade individual e coletiva da sociedade com o objetivo de contribuir com propostas de mudança e de intervenção nas tomadasmudança e de intervenção nas tomadas de decisão do poder público. Nesse sentido, os conselhos e as conferências são espaços privilegiados de participação popular. Controle social “Controle social é a participação na gestão pública que garante aos cidadãos espaços para influir nas políticas públicas, além de possibilitar o acompanhamento, a avaliação e a fiscalização das instituições públicas e organizações não governamentais visandoorganizações não governamentais, visando assegurar os interesses da sociedade.” (“Capacitação para o controle social nos municípios”. 2010, p. 31) Controle social Controle social são órgãos de caráter permanente e deliberativo, sua composição é paritária e estão vinculados ao Poder Executivo da esfera de governo de sua área correspondente. Vale lembrar que são vinculados e nãoVale lembrar que são vinculados e não subordinados. 50%: representantes do governo. 50%: representantes da sociedade civil. As funções do controle social são de ç formulação e controle da política pública. Exemplo: a formulação e o controle da política de assistência social em âmbito nacional cabe ao Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). Funções do controle social: são de formulação e controle da política pública Participação social e controle social Verificamos que o cidadão tem espaço de participação na tomada de decisão, bem como no acompanhamento das políticas públicas. Esses espaços foram conquistados por movimentos de luta da sociedade pela democratização do paíssociedade pela democratização do país. O direito à participação também garante que a sociedade seja fiscalizadora do uso dos recursos públicos, podendo acompanhar como estão sendo gastos, em que são gastos e quem está sendoem que são gastos e quem está sendo atendido. Dessa forma, ampliam as possibilidades de uma política pública efetiva. LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social) Nessa luta de ampliação dos espaços sociais, a Lei Orgânica da Assistência Social trouxe avanços significativos na legislação. O movimento pelo nascimento da LOAS passa a ser articulado pela presença da categoriaarticulado pela presença da categoria dos assistentes sociais, por meio do então CNAS e CEAS, CRESS e CFESS, movimentos de defesa de direitos da criança, deficiente, grupos de pesquisadores e outros.pesqu sado es e out os LOAS e Constituição Federal Raichelis (2007, p. 123) A elaboração da LOAS foi produto da mobilização de segmentos sociais que se organizaram com o objetivo de fortalecer a concepção de assistência social como função governamental e política pública, envolvendo intrincados processos deenvolvendo intrincados processos de negociação e formação de consensos pactuados entre diversos protagonistas da sociedade civil, do governo federal e da esfera parlamentar. Essa lei regulamentou os artigos 203 e Essa lei regulamentou os artigos 203 e 204 da Constituição Federal, os quais tratam dos objetivos da assistência social e da prestação de serviços assistenciais. CNAS no processo de gestão da assistência social A constituição do controle social da assistência ocorre a partir da LOAS, que define, em seu artigo 16, o CNAS como instância deliberativa do sistema descentralizado, decaráter paritário, entre governo e sociedade civil eentre governo e sociedade civil e permanente. Conceito: é um órgão superior de deliberação colegiada, vinculado à estrutura do órgão da administração pública federal responsável pelapública federal responsável pela coordenação da PNAS, cujos membros, nomeados pelo presidente da República, têm mandato de 2 anos, permitida uma única recondução por igual período. Conselhos “Constituem-se num espaço de debate, negociação e concentração de diferentes visões e propostas sobre a operacionalização da política pública. Promovem consensos entre os envolvidos, porém não exigem processo de votação ouporém não exigem processo de votação ou de deliberações em suas decisões.” (BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. 2010, p. 56) No caso da assistência social, as instâncias de pactuação são: asinstâncias de pactuação são: as Comissões Intergestoras Bipartites (CIBs) e as Comissões Intergestoras Tripartites (CITs). O papel dos conselheiros Os conselheiros são agentes públicos, os quais devem atuar segundo os princípios da gestão pública: com impessoalidade, moralidade, publicidade, legalidade e eficiência. Como agentes públicos realizam um serviço públicopúblicos, realizam um serviço público relevante, de forma não remunerada. Sua principal atribuição é exercer o controle social da política pública. Interatividade Verificamos que o cidadão tem espaço de participação na tomada de decisão, bem como no acompanhamento das políticas públicas. Esses espaços foram conquistados por movimentos de luta da sociedade pela democratização do paíssociedade pela democratização do país. É(São): a) ONGs. b) LOAS. c) Conselhos.) d) Constituição Federal de 1988. e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. LOAS e a Lei nº 12.435 Assim, a partilha do poder é inerente aos conselhos, concedendo à população verdadeiros espaços de participação. Para estudiosos podem ser espaços da verdadeira democracia. De acordo com a LOAS e a Lei nº 12.435, as atribuições do Conselho Nacional de Assistência Social estão definidas claramente nos 10 artigos. I. aprovar a Política Nacional de Assistência Social; II. normatizar as ações e regular a prestação de serviços de natureza pública e privada no campo da assistência social. Competência dos Conselhos Municipais e do Distrito Federal De acordo com a LOAS e a Lei 12.435, é de competência dos Conselhos Municipais e do Distrito Federal, dentre outras, a inscrição e a fiscalização das entidades e organizações de assistência social cabendo ao gestor nacional dasocial, cabendo ao gestor nacional da política de assistência social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), junto ao CNAS, a certificação dessas organizações como entidades socioassistenciais, o que implica soc oass ste c a s, o que p ca habilitá-las como prestadoras de serviços públicos, sem fins lucrativos, podendo receber recursos públicos. Entidades e Conselho De acordo com a legislação, as entidades devem ser autorizadas a funcionar. Essa autorização depende dos conselhos e do órgão gestor. Além dessa atividade, os conselhos são responsáveis pela normatização acompanhamentonormatização, acompanhamento, monitoramento e avaliação de programas, projetos e serviços socioassistenciais. Além de serem submetidas ao controle social as ações públicas estão tambémsocial, as ações públicas estão também sujeitas ao controle interno e externo. Auditoria e fiscalização Exemplo: auditoria e fiscalização. Nessas atividades, a CGU desenvolve auditorias de prestação de contas, auditorias de contratos e avaliação de programas de governo. Exemplo: denúncia de irregularidade no uso do dinheiro público. Um Conselho de Assistência Social recebe uma denúncia de suspeita de irregularidades ou ilegalidades do uso do recurso público pela prefeitura XXXX aqueles previstospela prefeitura XXXX, aqueles previstos PMAS, PBF ou do orçamento em geral. Pode responsabilizar o administrador que a cometeu ou encaminhar ao Ministério Público. Lei de Responsabilidade Fiscal 101 exige Ação planejada e transparente. Equilíbrio das contas públicas mediante o cumprimento de metas de resultados entre receita e despesas. Obediência a limites e condições. Ex.: ç geração de despesas com pessoal. A ação governamental com a 101 traz limitações, tais como: só se poderá implementar ação governamental que implique a realização de despesas se estiver prevista nos Planos Plurianuais (PPA) e nos orçamentos anuais da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Leis Orçamentária Anual (LOA). O financiamento da assistência social O artigo 195 da Constituição Federal definiu que são provenientes de três fontes os recursos da seguridade social. São elas: orçamento da União, Estados e DF; contribuições sociais;ç ; receita de concursos de prognósticos. Nas três esferas de governo, os Fundos de Assistência Social são as instâncias financiadoras da política da assistência social e a sua gestão cabe ao MDS sob asocial e a sua gestão cabe ao MDS, sob a orientação e controle do Conselho de Assistência Social. Ministério Público O Ministério Público deve zelar pelos interesses da sociedade, pelo respeito aos poderes públicos e pela garantia dos serviços púbicos, ou seja, tem o dever de defender o que é público. O MP foi criado pela Constituição Federal nos artigos 127 a 130, constituído como órgão autônomo, com a finalidade de fiscalizar e defender a aplicação das leis. Orçamento público O orçamento público nada mais é que o compromisso dos governantes com a execução das políticas públicas, ou seja, o seu compromisso com a sociedade. Espera-se que por meio dele todos nós possamos visualizar onde como porpossamos visualizar onde, como, por quais valores e quando serão realizadas obras ou serviços com os nossos recursos. O orçamento público reflete os compromissos as prioridades e ascompromissos, as prioridades e as relações de força da participação social (grupos sociais). Reflete também a influência e o poder dos parlamentares eleitos em cada esfera de governo. Orçamento público O ciclo orçamentário. Plano plurianual. Lei de diretrizes orçamentárias. Lei orçamentária anual. f ú Decifrar e compreender os conteúdos do orçamento público. Orçamento Participativo (OP) É É importante destacar que em alguns municípios brasileiros foi criado o Orçamento Participativo (OP). Essa metodologia permite a participação da população na deliberação dos recursos públicos orçamentários e possibilita apúblicos orçamentários e possibilita a qualquer cidadão decidir onde, como e quanto será utilizado do recurso orçamentário. A respeito dos recursos orçamentários, é importante compreender que ele é baseimportante compreender que ele é base para a implantação de qualquer política pública. Fundo Nacional de Assistência Responsável: Ministério do Desenvolvimento Social. Fiscaliza e controla: Conselho Nacional de Assistência Social. Fundo estadual e distrital de assistência social: Responsável: Governo Estadual e Distrital. Fiscaliza e controla: Conselhos estaduais e distritais.e distritais. Fundo municipal de assistência social: Responsável: Prefeituras Municipais. Fiscaliza e controla: conselhos municipais de assistência social. A LOAS em seu artigo 30 e a Lei 12.345 que a altera Diz que é condição para repasses aos Estados, Municípios e Distrito Federal a instituição e o funcionamento de: I. conselho de Assistência Social, de composição paritáriaentre governo e sociedade civil; II. Fundo de Assistência Social, com orientação e controle dos respectivos Conselhos de Assistência Social; III. Plano de Assistência Social (analisar a lei ( artigo 30 LOAS). Administrador público Da responsabilidade do administrador público na gestão das políticas públicas. Subjetivamente, podemos definir administração pública como o conjunto de órgãos e serviços do Estado e, objetivamente, como a expressão do Estado agindo in concreto para a satisfação de seus fins de conservação, de bem-estar individual dos cidadãos e de progresso social. Administração pública Para Moraes (2006), uma administração pública eficiente significa que ela é capaz de executar as ações em defesa do bem comum. Sabe-se que a razão do Estado está justamente neste objetivo. Desse modo o princípio da eficiência damodo, o princípio da eficiência da administração pública implica a capacidade de efetivação do bem comum, a imparcialidade, a neutralidade, a transparência, a participação e a aproximação dos serviços públicos à ap o ação dos se ços púb cos à população, a eficiência, a desburocratização e a busca da qualidade dos serviços públicos. Interatividade De acordo com Meirelles (2002), o princípio da moralidade juntamente com os princípios da legalidade e da finalidade são pressupostos de validade de todo ato da Administração Pública. Nesse sentido, a moralidade do administrador público estámoralidade do administrador público está ligada diretamente ao bom administrador, que se determina pelos preceitos legais: a) Pela moral comum e pela ética. b) Pela ética. c) Pelo compromisso político. d) Pelos ideais políticos. e) Pelo compromisso com a classe pobre. Sociedade civil/privada A valorização da participação da sociedade civil passou a ser preocupação dos intelectuais acadêmicos “que voltam suas reflexões para as experiências de gestão pública com as novas modalidades decom as novas modalidades de administração popular democrática, ao lado de reflexões que buscaram apreender as relações entre os movimentos populares e as políticas sociais” (DURIGUETTO, 2005, p. 89). soc a s ( U GU O, 005, p 89) Terceiro setor Diante desse contexto surge o que se chamou de terceiro setor, compreendendo: “O emprego da negativa não estatal é para defini-las como uma terceira forma de propriedade, o público não estatal, ao lado da propriedade privada e da estatal, que passariam a compor o chamado campo do terceiro setor ou da sociedade civil: associações filantrópicas, grupos e organizações comunitárias ONGs açõesorganizações comunitárias, ONGs, ações voluntárias e a chamada filantropia empresarial”(DURIGUETTO, 2005, p. 89). Neoliberalismo e o terceiro setor Sabe-se que a conjuntura constitucional e seus avanços sobre participação, fiscalização, formulação e os próprios direitos sociais foram tensionados pelo avanço neoliberal, que busca controle social na gestão e na implementação desocial na gestão e na implementação de políticas públicas com objetivos meramente filantrópicos e voluntaristas. Nessa perspectiva neoliberal, verifica-se a desresponsabilização do Estado e do capital sobre a questão social. cap ta sob e a questão soc a Repasse de verba pública para privada Como forma de participação da sociedade estão os Conselhos de Direito, os quais têm objetivo de trazer a participação política da sociedade no processo de tomada de decisão das políticas públicas e na abertura dopolíticas públicas e na abertura do controle de sua administração. A efetivação da participação da comunidade em Conselhos de Direito está vinculada ao repasse de verbas, por meio das quais o Estado fortalece ameio das quais o Estado fortalece a participação da sociedade na gestão pública. Conselhos de órgão público Os conselhos não são órgãos estatais nem meramente comunitários, sendo definidos, portanto, como públicos não estatais. Sua necessidade se dá pela implementação dos direitos sociais. A legislação inclui esses conselhos comolegislação inclui esses conselhos como parte do processo de gestão descentralizada e participativa, sendo eles constituídos como novos atores paritários e deliberativos. Democracia e direitos sociais A democracia não deve estar restrita à questão do voto: é necessário incorporar ao cotidiano das pessoas outras instâncias de participação e controle social. Representatividade do Conselho Embora os Conselhos de Direito sejam garantidos constitucionalmente, sua implementação e efetivação sofrem entraves, principalmente, quanto à representatividade e paridade. “Em relação à primeira deve se considerar arelação à primeira deve-se considerar a probabilidade da manutenção do Conselho pelo executivo dos mandatos dos conselheiros com o mandato dos prefeitos” (OLIVEIRA, 2005, p. 91). Conselhos Embora a legislação garanta que os conselhos se configurem como espaço da gestão descentralizada e participativa, pareceres oficiais apontam para a ausência de efetividade, ficando suas ações sem poder de decisãoações sem poder de decisão, principalmente em municípios sem tradição organizativa. Políticas públicas Segundo Oliveira (2005), as políticas públicas visam justamente dirigir a atuação governamental para um fim constitucionalmente previsto e previamente ordenado, sendo, portanto orientadas para o cumprimento de umaorientadas para o cumprimento de uma determinada tarefa. No caso dos direitos sociais, a tarefa está erigida em sede constitucional para a concretização de um determinado direito social, como é caso dos direitos à saúde, à educação, caso dos d e tos à saúde, à educação, ao trabalho, à moradia, dentre outros. Interatividade Sabe-se que a conjuntura constitucional e seus avanços sobre participação, fiscalização, formulação e os próprios direitos sociais foram tensionados pelo avanço neoliberal, que busca controle social na gestão e na implementação desocial na gestão e na implementação de políticas públicas com objetivos: a) De diminuição da desigualdade social. b) De valorização do humano. c) Meramente filantrópicos e voluntaristas.) p d) Desgovernança. e) Todas as alternativas anteriores estão corretas. ATÉ A PRÓXIMA!
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