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Responsabilidade Civil no CDC Introdução Para o CDC não importa se a responsabilidade é contratual ou extracontratual. Em regra, a responsabilidade é OBJETIVA (Independe de comprovação de dolo ou culpa) e SOLIDÁRIA (pertence a todos que fazem parte da relação de consumo – fornecedor) Nos serviços autônomos – profissionais liberais a responsabilidade é subjetiva (necessário comprovação de dolo ou culpa). Estes fazem partes da exceção da responsabilidade civil no Código de Defesa do Consumidor. A teoria adotada como fundamento para a responsabilidade objetiva nas relações de consumo, é a TEORIA DO RISCO DA ATIVIDADE. A responsabilidade é solidária, em regra (exceção: artigo 13). Existem dois tipos de responsabilidade: · Fato/Defeito: · Vício/ Problema Fato: O fato ou defeito é tudo aquilo que ultrapassa a esfera de proteção do bem. É extrínseco. É uma problema relativo a segurança. Causa dano a incolumidade físico psíquica do consumidor: danos morais, estéticos e materiais. O fato pode gerar: · Dano moral · Dano físico · Dano estético (permanece) · Dano material Vício Vício é o produto que possui um problema de adequação. Seu efeito é intrínseco, ou seja, não ultrapassa a esfera do bem. Causa danos econômicos ao consumidor: diminuição do valor. Conclusão Conclui-se portanto que: HÁ VÍCIO SEM DEFEITO, MAS NÃO HÁ DEFEITO TEM VÍCIO · Fato e vício possuem algumas divisões: 1. Fato do produto 2. Fato do Serviço 3. Vício de quantidade do produto 4. Vicio de qualidade do produto 5. Vício de quantidade do serviço 6. Vício de qualidade do serviço. Fato do produto O fato do produto é composto pelos seguintes elementos: 1. Conduta 2. Defeito/acidente de consumo 3. Dano 4. Nexo de causalidade. Quando se trata do fato do produto, se trabalha com 4 tipos de fornecedores: 1. Fabricante 2. Produtor 3. Construtor 4. Importador Estes respondem solidária e objetivamente (independentemente de comprovação de dolo ou culpa). Previsto no artigo 12 do CDC Já a outra figura considerada também fornecedor, que é o comerciante. Possui responsabilidade subsidiária, como previsto no artigo 13 do CDC Pressupostos da responsabilidade pelo fato do produto: São necessários 4 requisitos: a) Conduta b) Defeito/Acidente de consumo c) Dano d) Nexo de Causalidade Questão de prova - §2º (Não configura defeito) Caso fortuito ou força maior no fato do produto O caso fortuito se divide em dois tipos: a) Fortuito interno b) Fortuito externo No fortuito interno o STJ entende que há responsabilidade, pois são situações que ocorrem dentro das atividades do fornecedor. Então cabe a ele se responsabilizar. · Exemplo: Carro forte assaltado/Abalo sísmico No fortuito externo se entende que não há responsabilidade dos fornecedores pois ocorreu fora das atividades do mesmo IMPORTANTE O artigo 12, §3º prevê algumas excludentes de responsabilidade dos fornecedores. Entretanto é majoritário que não são consideradas somente aquelas previstas pelo CDC, afinal o código deve abranger o maior número de casos possíveis para atuar na defesa dos consumidores. · Resumindo: Consideram-se outros casos. Risco do desenvolvimento EX: Celular causando câncer daqui 40 anos. A Apple será responsabilizada mesmo assim. Responsabilidade do comerciante A responsabilidade do comerciante está disposto no artigo 13 do Código de Defesa do Consumidor. Este artigo prevê que o mesmo só será responsabilizado diante dos 3 requisitos expostos. São elas: a) Caso de produtos anônimos: Quando os 4 tipos de fornecedores não puderem ser identificados b) Caso dos produtos mal identificados: Quando o produto for fornecido sem identificação clara c) Quando o comerciante não conservar os produtos perecíveis Questão de prova sobre o item c: O presente inciso afasta a responsabilidade objetiva do fabricante, produtos, construtor e importador? · O STJ entende que não afasta a responsabilidade. O artigo 13 do CDC diz que: “O comerciante é igualmente responsável” ATENÇÃO A responsabilidade subsidiária do comerciante não afasta a responsabilidade objetiva dos demais fornecedores. Responsabilidade pelo fato do serviço Prevista no artigo 14 do CDC Diz que a responsabilidade é de todos os fornecedores (No produto eles dividem a responsabilidade) Caracterização do serviço defeituoso: Disposto no artigo 14, §1º CDC Responsabilidade pelo fato do serviço – Disposto no artigo 14, §2º e 3º do CDC Profissionais liberais Os profissionais liberais (médico, dentista, advogado) terão responsabilidade subjetiva, ou seja, será apurada mediante verificação de dolo ou culpa. · Artigo 14, §4º do CDC. Responsabilidade pelo vício de qualidade e produto · Artigo 18 do CDC OBS: Apesar do caput do artigo 18 falar em qualidade ou quantidade, os incisos tratarão apenas do vício de qualidade. O artigo 19 dos vícios por quantidade. Cuidado: Regra dos produtos in natura prevista no artigo 18, §5º do CDC. Prazo para o fornecedor sanar o vício 30 dias (corridos) como previsto no §1º do artigo 18 do CDC O prazo pode ser diferente? Sim (olhar o parágrafo 2º) · Mínimo de 7 dias e máximo de 180 dias. Se o vício não for sanado no prazo de 30 dias, o consumidor escolhe alternativamente algumas das hipóteses do parágrafo 1º (pode escolher só um) ficando o fornecedor vinculado a decisão tomada pelo consumidor. As hipóteses do §1º são: a) Substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso b) Restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos c) Abatimento proporcional do preço · Atenção com o artigo 18, §3º Vício pela quantidade do produto · Prevista no artigo 19 do CDC Os fornecedores respondem solidariamente pelos vícios de quantidade do produto São as mesmas hipóteses do §1º do artigo 18 do CDC + 1 (complementação do peso ou medida) Exceção a responsabilidade solidária (vício de quantidade do produto) · Artigo 19, §2º do CDC Vício de qualidade quantidade do serviço · Artigo 20 do CDC Importante: “Fornecedor” na redação desse artigo se refere aos 5 tipos de fornecedores (incluindo o comerciante) Existem 3 hipóteses: a) A reexecução dos serviços b) Restituição imediata da quantia paga (sem prejuízo de perdas e danos do consumidor. De quem prestou o serviço não) c) O abatimento proporcional do preço Importante: O CDC não estipula prazo para o fornecedor sanar o vício do serviço. Prescrição e decadência Dicas e localização Num primeiro momento deve-se gravar que: No CDC o fato prescreve e o vício decai (ou caduca) · Estão dispostos nos artigos 26 e 27 do CDC Decadência Prazo para reclamar os vícios que são aparentes ou de fácil constatação: · 30 dias – Produtos ou serviços não duráveis (produtos com vida útil curta) · 90 dias – Produtos ou serviços duráveis (vida útil considerável) A contagem do prazo se inicia a partir da entrega efetiva do produto ou do término do serviço. O artigo 26, §2º trata dos casos em que se paralisam o prazo de decadência A discussão aqui é se interrompe (volta do zero) o prazo ou suspende (volta de onde parou). · A corrente majoritária entende que interrompe, ou seja, volta do zero O artigo 26, §3º do CDC prevê que nos casos em que ocorra vício oculto, o prazo decadencial se inicia a partir do momento em que ficar evidenciado o defeito. Prescrição · Previsto no artigo 27 do CDC Prescreve em 5 anos a reparação pelos danos causados por fato do produto ou serviço Exemplo: Caso da menina que morreu no hopi hari entra aqui Desconsideração da personalidade jurídica Introdução Como aprendido em Direito Civil, em regra o patrimônio da pessoa física e da pessoa jurídica são distintos/diferentes. Assim, em um primeiro momento, os fundadores da sociedade (pessoa jurídica) não respondem pelas obrigações desta, uma vez que esta possui personalidade distinta da de seus membros. No entanto, em casos excepcionais e regulamentados pelo Código Civil, há a possibilidade da extensão das obrigações assumidas pela pessoa jurídica aos bens particulares dos administradores ou dos sócios por meio da desconsideração da personalidade jurídica. Localização e teoria adotada · Artigo 50 do CC A teoria adotada pelo código civil quanto a desconsideração da personalidade jurídica é a teoria maior (precisa de mais requisitos) · No CC só desconsidera mediante confusão patrimonial ou desvio de finalidade Localização e teoria adotada Já a teoria adotada pelo Código de Defesa do Consumidor é a teoria menor (precisa de menos requisitos) · Artigo 28 do CDC TEORIA MAIOR TEORIA MENOR Previsão no art. 50 do Código Civil. Previsão no artigo 28 CDC Há mais requisitos. Há menos requisitos – o que significa mais hipóteses de atuação Não é suficiente a prova de insolvência É suficiente a prova de insolvência. Exige o abuso da personalidade jurídica, que pode ser por: - confusão patrimonial. - desvio de finalidade Exige como único requisito o prejuízo do consumidor. O caput do art. 28 cita alguns exemplos, em rol não taxativo, como abuso de direito, excesso de poder, infração da lei etc Não pode ser decretada de ofício. Depende de requerimento da parte ou do MP. Pode ser decretada de ofício. Atenção: A compreensão e memorização dessa tabela é extremamente importante. Desconsideração inversa da personalidade jurídica. · É uma criação jurisprudencial Exemplo dado pelo professor na sala de aula: Amanda e André são casados e tem dois filhos. André por ser um grande e renomado empresário, precisou mudar-se pra Recife. Chegou então para sua mulher e disse para a mesma largar tudo e acompanha-lo, garantindo-a que seria sustentada por ele. Amanda deixa tudo o que conquistou para traz e vai para Recife com a família. Depois de muitas discussões, a relação não estava mais dando certo, resolvem se separar. André com intuito de não pagar uma grande quantidade de pensão, transfere todos os seus bens para a sua empresa (André LTDA) e alega que não possui grandes condições de pagar uma quantidade maior de pensão. Amanda, sabendo que seu ex marido está tentando passar a perna, solicita por meio de seu advogado uma desconsideração inversa da personalidade jurídica, no qual o juiz determina que os bens da empresa sejam os bens da sociedade responderão pelos atos praticados pelos sócios. Práticas comerciais Dispostas nos artigos 30 a 35 do Código de Defesa do Consumidor Trabalhando os artigos: Artigo 30: Em regra, toda oferta vincula o fornecedor e integra o contrato. É por isso que a informação deve estar clara. Atenção: o presente artigo consagra o princípio da vinculação contratual da oferta Casos de não vinculação do fornecedor: a) Puffing: consiste na exaltação exagerada, por parte do fornecedor, dos atributos de seu produto ou serviço. Exemplo. O “mais saboroso”, O “melhor do Brasil” Professor falou do pão com mortadela da cidade de São José dos Campos b) Erro grosseiro: em regra, o erro veiculado na oferta vincula o fornecedor, exceto se for grosseiro, facilmente perceptível, que foge dos padrões comuns. Trata-se da aplicação da boa-fé também ao consumidor. Ex.: por um erro de digitação, consta como preço de um carro num anúncio publicitário R$ 300,00 no lugar de R$ 30.000,00. Artigo 31: Faz referência ao princípio da informação ou da transparência. Ou seja, as informações devem ser seguras, corretas e claras e em língua portuguesa. Artigo 32: · Cai muito em prova Aqui se fala somente de dois tipos de fornecedores: Fabricantes e importadores. Os mesmo devem assegurar a oferta de componentes e peças de reposição Parágrafo único desse artigo: Determina que mesmo após cessada a produção ou importação a oferta deverá ser mantida por tempo razoável, na forma da lei Ressalvas: Não existe lei prevendo o tempo razoável Então de quanto tempo estamos falando? Deverá ser analisado caso a caso. Artigo 33: Refere-se à venda por telefone. O mais importante desse artigo é o parágrafo único que cai bastante em provas e diz que é proibida publicidade de bens e serviços feitos pelo telefone quando a chamada for onerosa. · Em outras palavras: Consumidor pagar pela ligação que uma empresa fez para ele com o objetivo de oferecer bem ou serviço. Artigo 34: Se refere a responsabilidade solidária entre o fornecedor do produto ou serviço e quem anuncia. Lembrar do caso do João Cleber divulgando um tênis com mola espacial que acabou gerando grandes problemas aos consumidores que compraram tal produto. IMPORTANTE: Existe uma grande discussão doutrinária a respeito da responsabilidade ser solidária: a) Primeira corrente (Majoritária) - para essa corrente, o teor do art. 34 do CDC é visto com reservas. Pelo teor literal do dispositivo, o consumidor, em regra, poderá demandar tanto o fornecedor, quanto o anunciante da oferta. Para essa corrente, contrariamente, ocorre uma limitação da solidariedade, o que traz, como consequência, a impossibilidade de o consumidor acionar, exceto em circunstâncias especiais, a agência e o veículo. Em outras palavras: A responsabilidade não pode ser do anunciante. b) Segunda corrente (Minoritária) - essa corrente defende que o consumidor poderá demandar a agência ou veículo, que devem responder solidariamente pela comunicação. Como fundamento para tal entendimento, argumenta-se que a publicidade entraria no risco-proveito ou no risco do empreendimento da agência ou veículo de comunicação (segue o teor literal do artigo 34). Artigo 35: Prevê opções para o consumidor Em caso de recusa do fornecedor de produtos e serviços no cumprimento da oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor escolhe alternativamente uma das opções: a) Exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade b) Aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente c) Rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos Publicidade Dispostos no artigo 36, 37 e 38. · Lembrar sempre do artigo 6º, III do CDC (Direitos básicos do consumidor) Primeiramente é importante ressaltar que a oferta e publicidade são parecidas, entretanto coisas distintas. A oferta é abrangida pela publicidade Publicidade Oferta Lembrando novamente que: A oferta vincula o fornecedor e integra o contrato. Deve portanto, ser clara e precisa. Publicidade é qualquer forma de transmissão difusa de dados e informações com o intuito de motivar a aquisição de produtos ou serviços no mercado de consumo Publicidade x Propaganda Parte da doutrina diferencia (Professor não acha importante, entretanto vem caindo bastante em provas) Publicidade seria a divulgação de produtos/serviços com a finalidade de incentivar o consumo. Propaganda possui conotação de difundir uma ideia, dado político, filosófico, econômico etc. O artigo 36 fala da publicidade. A mesma deve ser clara. O parágrafo único diz que o fornecedor (Aqui entram os 5 tipos de fornecedores) deverá manter em seu poder para informação dos legítimos interessados, os dados fáticos, técnicos e científicos. Pergunta: O art.36 veda o uso de merchandising e de teaser? a) Merchandising - técnica ou artifício que vise dar destaque a um produto, garantindo sua maior visibilidade, além de se caracterizar pelo grande apelo que se cria, influenciando a decisão e a compra do consumidor, a rotatividade do produto. Exemplo: uso de produtos em telenovelas, chamando a atenção do consumidor. b) Teaser – é uma técnica publicitária por meio da qual se cria uma expectativa ou curiosidade em relação a produtos e serviços que ainda serão lançados Exemplo: Professor falou sobre o teaser do carro. Que o mesmo diz que “Não compre seu carro ainda, aguarde o lançamento do carro do ano” Resposta: O artigo 36 NÃO veda o uso de merchandising e de teaser Com relação ao merchandising, é permitido desde que o consumidor seja advertido de que determinados produtos ou serviços serão apresentados dessa forma Exemplo: No caso das novelas, programas entre outros aparece ao final. O teaser também é admitido. Permite-se, momentaneamente, a não identificação do anunciante, do produto ou do serviço. O artigo 37 proíbe todo tipo de publicidade enganosa ou abusiva. · Enganosa está prevista no §1º · Abusiva está prevista no §2º É enganosa aquela que é capaz de induzir a erro (seja por ação ou omissão) e é inteira ou parcialmente falsa (pontos que o professor ressaltou em aula, mas é importante ler o artigo) Quanto a publicidade abusiva prevista no parágrafo segundo é um rol meramente exemplificativo, ou seja, admite outros exemplos. · É um conceito amplo. · São indeterminados, por isso é necessário analisar o caso concreto. Exemplos que o CDC prevê: a) Publicidade que incite à violência b) Explore o medo ou a superstição c) Se aproveite da deficiência de julgamento d) Publicidade dirigida para a criança Propaganda do: “Eu tenho, você não tem”; Caso da Bettina. O §3º do artigo 37 diz que é enganosa por omissão quando a publicidade deixar de informar sobre dado essencial de produto ou serviço. Atenção: Como consequência, não se admite publicidade clandestina ou subliminar (Aquela mascarada, dissimulada, velada) Exemplo: Jequeti aparecendo no meio da programação. E a publicidade comparativa? Ela é admitida? · O STJ entende, via de regra, por sua admissibilidade · Desde que observadas determinadas regras e princípios concernentes ao direito do consumidor, ao direito marcário e ao direito concorrencial, sendo vedada a veiculação de propaganda comercial enganosa ou abusiva, que denigra a imagem da marca comparada, que configure concorrência desleal ou que cause confusão no consumidor. Ônus da prova Disposto no artigo 38 do CDC: O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação publicitária cabe a quem as patrocina. Ou seja, é um exemplo de inversão ope legis do ônus da prova. Contrapropaganda · Artigo 60 E por fim o artigo 67 diz que é crime quem faz ou promove publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva. (olhar o artigo) Responsabilidade Civil no CDC Introdução Para o CDC não importa se a responsabilidade é contratual ou extracontratual. Em regra, a responsabilidade é OBJETIVA (Independe de comprovação de dolo ou culpa) e SOLIDÁRIA (pertence a todos que fazem parte da relação de consumo – fornecedor) Nos serviços autônomos – profissionais liberais a responsabilidade é subjetiva (necessário comprovação de dolo ou culpa). Estes fazem partes da exceção da responsabilidade civil no Códig o de Defesa do Consumidor. A teoria adotada como fundamento para a responsabilidade objetiva nas relações de consumo, é a TEORIA DO RISCO DA ATIVIDADE. A responsabilidade é solidária, em regra (exceção: artigo 13). Existem dois tipos de responsabilidade: · Fato/Defeito: · Vício/ Problema Fato: O fato ou defeito é tudo aquilo que ultrapassa a esfera de proteção do bem. É extrínseco. É uma problema relativo a segurança. Causa dano a incolumidade físico psíquica do consumidor: danos morais, estéticos e materiais. O fato pode gerar: · Dano moral · Dano físico · Dano estético (permanece) · Dano material Vício Vício é o produto que possui um problema de adequação. Seu efeito é intrínseco, ou seja, não ultrapassa a esfera do bem. Causa danos econômicos ao consumidor: diminui ção do valor. Conclusão Conclui - se portanto que: HÁ VÍCIO SEM DEFEITO, MAS NÃO HÁ DEFEITO TEM VÍCIO · Fato e vício possuem algumas divisões: 1. Fato do produto 2. Fato do Serviço 3. Vício de quantidade do produto 4. Vicio de qualidade do produto 5. Vício de quantidade do serviço 6. Vício de qualidade do serviço. Fato do produto O fato do produto é composto pelos seguintes elementos: 1. Conduta Responsabilidade Civil no CDC Introdução Para o CDC não importa se a responsabilidade é contratual ou extracontratual. Em regra, a responsabilidade é OBJETIVA (Independe de comprovação de dolo ou culpa) e SOLIDÁRIA (pertence a todos que fazem parte da relação de consumo – fornecedor) Nos serviços autônomos – profissionais liberais a responsabilidade é subjetiva (necessário comprovação de dolo ou culpa). Estes fazem partes da exceção da responsabilidade civil no Código de Defesa do Consumidor. A teoria adotada como fundamento para a responsabilidade objetiva nas relações de consumo, é a TEORIA DO RISCO DA ATIVIDADE. A responsabilidade é solidária, em regra (exceção: artigo 13). Existem dois tipos de responsabilidade: Fato/Defeito: Vício/ Problema Fato: O fato ou defeito é tudo aquilo que ultrapassa a esfera de proteção do bem. É extrínseco. É uma problema relativo a segurança. Causa dano a incolumidade físico psíquica do consumidor: danos morais, estéticos e materiais. O fato pode gerar: Dano moral Dano físico Dano estético (permanece) Dano material Vício Vício é o produto que possui um problema de adequação. Seu efeito é intrínseco, ou seja, não ultrapassa a esfera do bem. Causa danos econômicos ao consumidor: diminuição do valor. Conclusão Conclui-se portanto que: HÁ VÍCIO SEM DEFEITO, MAS NÃO HÁ DEFEITO TEM VÍCIO Fato e vício possuem algumas divisões: 1. Fato do produto 2. Fato do Serviço 3. Vício de quantidade do produto 4. Vicio de qualidade do produto 5. Vício de quantidade do serviço 6. Vício de qualidade do serviço. Fato do produto O fato do produto é composto pelos seguintes elementos: 1. Conduta
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