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1 Dinah luz cólera – infecto Fevereiro/2019 CÓLERA INTRODUÇÃO Gastroenterite bacteriana aguda Primeiros casos na Índia e Bangladesh 7 Pandemias de cólera no mundo No Brasil em 1885 os primeiros casos Epidemia na região Nordeste em 1991 Em 2013 , 129.064 casos de cólera em 47 países com mortalidade de média de 1,63%. Últimos casos autócotones no Brasil – 2005 –em PE Último caso importado no Brasil- 2016-Moçambique Vibrio cholerae Bacilo gram negativo 2 biótipos: clássico e El Tor(epidemia no Brasil) Mais de 60 sorogrupos sorogrupos O1 e O139-grandes epidemias Cada biótipo tem 3 sorotipos:Ogawa,Inaba,Hikogima Reservatórios Transmissão direta ( fecal- oral ) e indireta ( água e alimentos ) Período de transmissibilidade (quanto o paciente apresentar os sintomas e considerado transmissor) FISIPATOGENIA Colonização do intestino delgado. A diarréia é causada pela toxinas produzida pela bactéria que penetra nos enterócitos alterando a produção dos eletrólitos com ativado a enzima adenilciclase ativando o AMP cíclico dentro do enterócitos com isso estimular a secreção para luz intestinal de eletrólitos. Alem disso ocorre degradação da mucosa do intestino podendo ocorre ate necrose causando diarréia aguda riziforme em água de arroz ocorre hipersecreção de muco (diarréia alta,fezes volumosas profusa que causa desidratação evolui para acidose metabólica, dar câimbras musculares pois perde muito potássio e pode evoluir para óbito ) Fatores de virulência: mucinase, enterotoxina(toxina) Penetração nos enterócitos ativa o adenilciclase,acúmulo de AMP cíclico Aumento das secreções intestinais Diarréia e desidratação DIAGNÓSTICO PI:3-5h até 5 dias Sem sinais de desidratação Com sinais de desidratação leve ou moderada Desidratação grave Clínica: diarréia aquosa e profusa súbita de grande intensidade, náuseas, vômitos (com bili ),sinais de desidratação e caimbras musculares,íleo paralítico,hipocalemia, não tem cólica Características das fezes: amarela-esverdeada, odor de peixe cru, fezes riziformes DIAGNOSTICO Laboratorial ( swab e coprocultura) Clínico-epidemiológico ( clinica compatível é teve conta com pessoas com mesmo quadro ) CASOS GRAVES/ COMLPICAÇÕES Choque hipovolêmico Insuficiência renal aguda Convulsões e coma em crianças Hipernatremia e hipoglicemia( crinaças) Abortamentos e partos prematuros em gestantes Trombose cerebral isquêmica Atonia intestinal Arritmias cardiacas LABORATÓRIO- INESPECIFICO Hemograma:leucocitose com neutrofilia,hemoconcentração. Distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos: hipopotassemia,hipernatremia,hipoglicemia Disturbios ácido básicos: acidose metabólica LABORATÓRIO- ESPECÍFICO Microscopia em campo escuro(bacterioscopia) Coprocultura – padrão ouro ELISA, Aglutinação em látex, PCR TRATAMENTO ( questão de prova) SEM SINAIS DE DESIDRATAÇÃO-(SRO) DESIDRATAÇAÕ LEVE OU MODERADA-(SRO em observação) DESIDRATAÇÃO GRAVE(H. VENOSA + REPOSIÇÃO DE ELETRÓLITOS + ATB) Antibióticos usados nos casos graves ou em epidemia de cólera-Doxiciclina(droga de escolha) dose única via oral ( para agir na luz intestinal)l,ciprofloxacina e azitromicina(adultos)/eritromicina e azitromicina(crianças e gestantes) SRO- soro reidratação oral PROFILAXIA Oferta de água de qualidade e quantidades suficientes Saneamento básico e destino do lixo Medidas higiênico sanitárias Ingerir alimentos cozidos e água engarrafada ou fervida Vigilância sanitária nos portos e aeroportos Quimioprofilaxia Vacinas-Dukoral (O1)e Shancol(O1 e O139) NOTIFICAÇÃO IMEDIATA EM QUALQUER CASO SUSPEITO ( prova)
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