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1 HABILIDADES III -anestésicos locais 16/08/2018- DINAH LUZ ANESTÉSICOS LOCAIS DEFINIÇÃO: droga capaz de bloquear de forma reversível a transmissão do estímulo nervoso, sem alterar nível de consciência. USOS CLÍNICOS: TÓPICO- gel, spray, pomada (mucosa e pele), oral, nasal, árvore traqueo-brõnquica, vias urinárias. INFILTRATIVA- local- pequenas cirurgias VENOSA- anestesia de Bier, antiarrítmico, diminuição da sensibilidade de vias aéreas, potencializam anestesia geral. TRONCULAR- raquianestesia, peridural, bloqueios periféricos. CARACTEERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS: São bases fracas insolúveis em água, cuja estrutura é constituída de um componente aromático ligado por uma ligação éster ou amida. + Ác. Clorídrico = cloridrato- hidrossolúvel Classificação: Ésteres- Metabolização plasmática por hidrólise. Pseudocolinesterase. Ac. Paraaminobenzóico (PABA)- ALERGÊNICO. Meia vida mais curta. Ex: benzocaína, tetracaína, cloroprocaína, procaína. Amidas – Metabolização hepática – P450. N-dealquilação e hidrólise. Meia vida mais prolongada. lidocaína, prilocaína, etidocaína, mepivacaína, bupivacaína,ropivacaína, levobupivacaína. Mecanismo de ação: receptores específicos no canal de sódio (inibindo o influxo do sódio). Também atuam canais de k+ e Ca2+ Efeito sobre a membrana celular Não afetam o potencial de repouso e o potencial limiar, mas diminuem a elevação do potencial de ação, de modo que o potencial limiar não é atingido. Propriedades físico-químicas: Lipossolubilidade – potência pKa- início de ação pKa baixo- grande fração na forma não ionizada. Ligação protéica- duração de ação Glicoproteína ácida Estereoisomeria: Presença de um carbono assimétrico – isômeros Levógiros (S) e dextrógiros (R) Apresentam farmacocinética, farmacodinâmica e toxicidade diferentes. SEQUÊNCIA DE ANESTESIA CLÍNICA Bloqueio fibras simpáticas (fibras B) Vaso dilatação periférica e aumento da temperatura. Perda da sensibilidade térmica e dolorosa (fibras C) Perda da sensibilidade ao tato e pressão (fibra A) Paralisa motora (fibra A) Perda da propiocepção profunda (fibras A) INCORPORAÇÃO DO ANESTÉSICO LOCAL À MEMBRANA PLASMÁTICA: 1- Espessura da fibra nervosa 2- PH 3- Hipocalemia e hipercalcemia 4- Freqüência de estimulação 5- temperatura VELOCIDADE DE ABSORÇÃO: Diretamente proporcional ao fluxo sanguíneo local e massa total de AL Inversamente à quantidade de gordura e á ligação protéica 2 HABILIDADES III -anestésicos locais 16/08/2018- DINAH LUZ Ordem decrescente: árvore traqueo- brônquica, mucosas, espaço intercostal, peridural sacra, peridural lombar, plexo braquial, ciático femural, cutânea, raquianestesia. A adição de adrenalina ao AL diminue a sua absorção, prolonga duração, limita a toxicidade e efeitos colaterais ( concentração ideal 1:200000) ADJUVANTES: Bicarbonato de sódio aumenta fração não ionizada diminue a latência Adrenalina vaso constricção diminui absorção, aumenta duração Contra-indicações do uso de vasoconstrictores Hipertensão arterial grave Doença arterial vascular isquêmica Doença coronariana Hipertireoidismo descompensado Prê-eclâmpsia grave Áreas de circulação terminal ( dedo, pêns, ponta de nariz, orelha) FARMACODINÂMICA: SNC e SNP – bloqueio de condução e transmissão do impulso. MIOCÁRDIO – diminuição da excitação, freqüência de condução e força de contração. MUSCULATURA VASCULAR – dilatação arteriolar. TOXICIDADE DOS ANESTÉSICOS LOCAIS TOXICIDADE SISTÊMICA – concentrações plasmáticas (absorção), local da administração (mucosas, plexos), lipossolibilidade, presença de vasoconstrictor, dose administrada . TOXICIDADE NO SNC – - gosto metálico, tonteira, tinido, distúrbios visuais e parestesia nos lábios e na língua - espasmo muscular, perda da consciência, epilepsia do tipo grande mal e coma -exarcebada por hipercapnia, hipóxia e acidose . TOXICIDADE CARDIOVASCULAR -diminuição da contratilidade ventricular -arritmias refratárias -perda do tônus vascular periférico -colapso cardiovascular TRATAMENTO DA TOXICIDADE 1- Prevenção 2- Interromper injeção de anestésico local 3- Administrar oxigênio e manter via aéria 4- Acesso venoso adequado 5- Anticonvulsivante 6- Decúbito dorsal horizontal 7- Manter a circulação com reposição de volume e vasopressores 8- Manobras de reanimação cardio-pulmonares 9- Emulsão lipídica EMULSÃO LIPIDICA-INTRALIPID 20% cr TRATAMENTO DA TOXICIDADE 1- Prevenção 2- Interromper injeção de anestésico local 3- Administrar oxigênio e manter via aéria 4- Acesso venoso adequado 5- Anticonvulsivante 6- Decúbito dorsal horizontal 7- Manter a circulação com reposição de volume e vasopressores 8- Manobras de reanimação cardio-pulmonares 9- Emulsão lipídica FATORES FISIOPATOLÓGICOS CONSIDERÁVEIS - insuficiência cardíaca 3 HABILIDADES III -anestésicos locais 16/08/2018- DINAH LUZ -doença hepática grave -atividade reduzida de colinesterase (RN, GESTANTES) e colinesterase atípicas. ESCOLHA DO ANESTÉSICO LOCAL 1- Duração da cirurgia 2- Tésnica regional empregada 3- Nessidade cirúrgica 4- Potencial de toxicidade local ou sistêmica 5- Restrições metabólicas INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 1- betabloqueadores não seletivos: podem apresentar estimulação alfa-adrenérgica exaceribada, comrisco de desenvolver hipertensão e bradicardia reflexa. 2- Alfabloqueadores: receptorres alfa 1 bloqueio pós-sináptico , por isso, uma resposta exacerbada ao uso de vesoconstritores 3- Antidepressicos tricíclicos: por prevenirem a recaptação da serotonina e norepinefrina, pacientes em uso desses fármacos podem apresentar exacerbação da resposta hipertensiva com uso da adrenalina. 4- Fenotiazinas- hipotenção.
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