Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Habilidades III instrumentação cirúrgica DINAH LUZ INSTRUMENTAL CIRÚRGICO TIPO INSTRUMENTAL FUNÇÃO diérese Bisturi, tesoura Corta e divulsão Preensão Pinça anatômica e dente-de-rato Manipulação de estruturas Hemostasia Pinças Kelly, crille, halsted Conter ou prevenir sangramentos Exposição Doyen, farabeuf Afastamento de tecidos Especial Pinças de backaus, duval,allis peculiar síntese Portas-agulha e agulhas União de tecidos seccinados ou ressecados INSTRUMENTAIS DE DIÉRESE É a manobra cirúrgica destinada a promover uma via de acesso através dos tecidos, ou seja, através dela ocorre a separação dos tecidos, ou dos anatômicos para abordagem de certa região. Desta forma, serão necessários instrumentais cortantes ou perfurantes, os quais serão a tesoura e o bisturi. a) Bisturi Existem vários tipos de cabos, esses são escolhidos pelo porte e tipo de cirurgia, sendo os mais utilizados são os números 3úmeros 3 e 4. O número 3 para lâminas pequenas ( 9 -17). Já o número 4 (18-50). b) Tesouras Tem como função principal efetuar cortes ou divulsão de tecidos orgânicos, além de cortar materiais como gaze, fios, borracha, entre outros. As tesouras variam no tamanho(grade, medis e pequena), no formato da ponta (pontiaguda e romba), na curvatura (curva e reta) e em outros pormenores. Cada tesoura possui uma finalidade especifica adequadaedis e pequena), no formato da ponta (pontiaguda e romba), na curvatura (curva e reta) e em outros pormenores. Cada tesoura possui uma finalidade especifica adequada a cada fase do ATP operatório e à especialidade cirúrgica. Existem vários modelos, dentre eles se destacam: Tesoura de Mayo: Pode ser reta ou curva. Utilizada para secção fios e outros materiais cirúrgicos na superfície ou em cavidades. Esta é considerada uma tesoura mais traumática, pois sua parte cortante é proporcional à parte não cortante. Tesoura de Metzenbaum: pode ser reta ou curva. Utilizada para diérese de tecidos orgânicos por ser considerada menos traumática, pois apresenta sua porção cortante mais curta do que a não cortante. INSTRUMENTAIS DE PREENSÃO São basicamente constituídos pelas pinças de dissecção, as quais estão destinadas à manipulação e à apreensão de órgãos, tecidos ou estruturas. Os modelos mais utilizados são: Pinça de Adson: é utilizada em cirurgias pediátricas, pois possui um tamanho reduzido. Pode ser traumática ( apresenta dentes na extremidade) ou atramática ( possui ranhuras transversais e finas na face interna de suas pontas). Pinça Anatômica: é utilizada para preensão de estruturas orgânicas delicadas. É atraumática e possui ranhuras transversais na face interna de suas pontas. Pinça dente de rate: utilizada para preensão de tecidos mais grosseiros, como aponeurose muscular. É muito utilizada 2 Habilidades III instrumentação cirúrgica DINAH LUZ para fazer suturas , pois proporciona uma maior estabilidade. Possui dentes em suas extremidades, o que a torna traumática. INSTRUMENTAIS DE EXPOSIÇÃO São representados pelos. Os quais são elementos mecânicos destinados a facilitar a exposição do campo operatório, afastando as bordas da feridas cirúrgica e estruturas adjacentes de forma a permitir a melhor visualização dos planos anatômicos ou órgãos subjacentes, facilitando, assim o ato operatório. Os afastadores seguem duas classificações: DINÂMICOS: o manuseio é feito pelo próprio cirurgião. Ou seja, esse deve segurar o afastador durante todos os atos cirúrgicos. Afastador de FARABEUF: utilizado para afastar pele, subcutâneo e músculos superficiais. Existem vários tamanhos. Afastador de VOLKMANA: utilizado em planos musculares. Apresenta garras em suas extremidades. Afastadores de DOYEN: utilizado para exposição da cavidade abdominal. Afastadores de LANGERBECK: semelhante ao farabeuf, porém pode atingir planos mais profundos que ele. Afastador de DEAVER: utilizado em cirurgias torácicas e abdominais. Válvula Maleável: empregada tanto em cirurgias cavidade torácica, quanto na cavidade abdominal. Por ser flexível, pode alcançar qualquer tipo de formato ou curvatura, sendo, portanto, adaptável a qualquer eventual necessidade que venha a surgir durante o ato operatório. Outra importante função é a proteção das vísceras durante suturas na parede da cavidade abdominal. 3 Habilidades III instrumentação cirúrgica DINAH LUZ afastaador GUTHRIE AUTO-ESTÁTICOS: São instrumentais que por si só, ou seja, sem auxilio de terceiros, mantêm as estruturas afastadas e estáveis. Eles são mais utilizados em cirurgias torácicas e abdominais. Afastador de GOSSET OU LAPAROSTATO: utilizado em cirurgias abdominias. Afastador de BALFOUR: Esse é uma adaptação de Gosset, acoplando-se este, a valva de Balfour. Afastador de FINOCHIETTO: Utilizado em cirurgias torácicas. Esse afastador possui uma manivela para possibilitar Afastador de adson: Utilizado em cirurgias neurológicas para afastar couro cabeludo. INSTRUMENTAIS DE HEMOSTAZIA Pinça de KELLY: Pode ser reta ou curva e apresenta ranhuras transversais até a metade da face interna de suas pontas. A reta é utilizada para pinçamento de matérias cirúrgicos como fios e drenos de borracha; a curva é utilizados para o pinçamento de vasos e tecidos pouco grosseiros. Pinça de CRILLE: pode ser reta ou curva e apresenta ranhuras em toda face interna de suas pontas. Sua utilização é semelhante à pinça de Kelly. Pinça de HALSTEAD ou Pinça MOSQUITO: recebe essa segunda nomenclatura por causa de seu tamanho reduzido. É utilizada em vasos de pequeno calibre. 4 Habilidades III instrumentação cirúrgica DINAH LUZ Pinça de MIXTER: apresenta ponta em ângulo reto, sendo largamente utilizada na passagem de fios ao redor de vasos para efetuar ligaduras, assim como na dissecção de vasos e outras estruturas. Pinça de KOCHER: essa pinça é classificada como instrumental hemostático, porém seu uso não condiz com a sua classificação, pois apresenta dentes nas extremidades, sendo assim, empregada como instrumental de preensão. Seu uso mais habitual é na preensão e tração de tecidos grosseiros como aponeuroses . Pinça de Kelly à esquerda e Pinça de Crille à direita. Pinça de Halstead Pinça de Koche Pinça de Mixter INSTRUMENTAIS ESPECIAIS Pinça de ALLIS: apresenta edentações na sua extremidade distal, o que a torna consideravemente traumática, sendo utilizada, portanto, em tecidos grosseiros ou naqueles que irão sofrer a exérese, ou seja, os que serão retirados do organismo. Pinça de DUVAL: Apresenta a extremidade distal semelhante ao formato de uma letra “D”, com ranhuras longitudinais ao longo da face interna da sua ponta. Por apresentar ampla superfície de contato, é utilizada em diversas estruturas, a exemplo das alças intestinais. CLAMP INTESTINAL: pode apresentar ranhuras transversais e longitudinais, este é menos traumático, ao longo da face interna da sua ponta. É utilizado na interrupção do trânsito intestinal, o que o classifica como instrumental de coproestase. Pinça de BABCOCK: possui argolas e cremalheiras. Na extremidade distal possui uma pequena superfície de contatoo que a torna pouco traumática. Dessa forma, pode ser utilizada na manipulação de alças intestinais. 5 Habilidades III instrumentação cirúrgica DINAH LUZ Pinça de Allis Pinça de Duval clamp intestinal Pinça de badcocck MATERIAIS DE SÍNTESE 6 Habilidades III instrumentação cirúrgica DINAH LUZ A síntese normalmente é o tempo final da cirurgia e consiste na aproximação dos tecidos seccionados no decorrer do ato operatório com o intuito de favorecer a cicatrização dos tecidos de maneira estética, evitar herniações de vísceras e minimizar os riscos de infecções no pós-operatório. O instrumental usado nesta etapa é o porta agulha. Os dois modelos mais importantes são: Mayo-Hegar: estruturalmente semelhante às tesouras e às hemostáticas. Apresentam cremalheira para fixação e é mais utilizado para síntese em cavidades. Sua empunhadura é semelhante à descrita para os outros instrumentais com argolas. Mathieu: possui hastes curvas, semelhantes a um alicate. Possui uma cremalheira pequena e central. Utilizada em suturas de tecido superficial, principalmente na pele em cirurgias plásticas ou ainda em cirurgias odontológicas. Este modelo possui uma empunhadura espalmada. Porta agulha de Mayo-hegar ARRUMAÇÃO DA MESA Obs: é convenção que o bisturi e porta agulha estejam voltados para o lado contrario; SINALIZAÇÃO
Compartilhar