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Norma jurídica APRESENTAÇÃO As normas jurídicas são o elemento por meio do qual o Direito opera na vida em sociedade, é um imperativo de conduta que regula todos os aspectos sociais e, dotadas de características específicas, formam o ordenamento jurídico. Os destinatários das normas jurídicas são os sujeitos de direito, pessoa física ou jurídica, que as conhecem por meio de regras estabelecidas, manifestadas ou não pela escrita; a lei, por exemplo, é o formato de norma jurídica mais conhecido. Possuem como finalidade essencial proibir, permitir ou informar, de acordo com o contexto ao qual se aplicam, sendo que variam também de acordo com o seu período de vigência. Nesta Unidade de Aprendizagem, você irá conhecer o conceito e a classificação das normas jurídicas, além de identificar seus elementos fundamentais, diferenciando vigência, validade e eficácia. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Explicar e estruturar uma norma jurídica.• Classificar as normas jurídicas.• Diferenciar: vigência, validade e eficácia de uma norma.• INFOGRÁFICO A validade, vigência e eficácia de uma lei são aspectos fundamentais para sua aplicabilidade na vida em sociedade. Observe a imagem que esclarece esses conceitos que estudamos. CONTEÚDO DO LIVRO As normas jurídicas são o instrumento por meio do qual o Direito opera na sociedade. Podem apresentar conteúdos diversos, seguindo as necessidades de determinadas épocas, lugares e povos, além de manifestarem características específicas. No Capítulo Norma Jurídica, da obra Introdução ao Estudo do Direito, você irá conhecer a definição e a classificação das normas, bem como os aspectos da validade, vigência e eficácia. Boa leitura! TEORIA DO PROCESSO JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL Cinthia Louzada Ferreira Giacomelli Revisão técnica: Gustavo da Silva Santanna Bacharel em Direito Especialista em Direito Ambiental Nacional e Internacional e em Direito Público Mestre em Direito Professor em cursos de graduação e pós-graduação em Direito Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin - CRB -10/2147 T314 Teoria do processo judicial e extrajudicial / Liliane da Silva Barberino... [et al.] ; [revisão técnica: Gustavo da Silva Santanna]. – Porto Alegre: SAGAH, 2018. 370 p. : il. ; 22,5 cm ISBN 978-85-9502-430-4 1. Direito processual penal. I. Barberino, Liliane da Silva. CDU 343.1 Teoria_Processo_Judicial_Book.indb 2 22/05/2018 16:05:59 Norma jurídica Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Explicar o que é uma norma jurídica e estruturá-la. Classificar as normas jurídicas. Diferenciar vigência, validade e eficácia de uma norma. Introdução As normas jurídicas são o elemento por meio do qual o Direito opera na vida em sociedade — é um imperativo de conduta que regula todos os aspectos sociais. Dotadas de características específicas, as normas jurídicas formam o ordenamento jurídico. Os destinatários das normas jurídicas são os sujeitos de Direito, pessoa física ou pessoa jurídica, que as conhecem por meio de regras estabelecidas, manifestadas ou não pela escrita. A lei, por exemplo, é o formato de norma jurídica mais conhecido. A finalidade essencial das normas jurídicas é proibir, permitir ou informar, de acordo com o contexto ao qual se aplicam, sendo que variam também de acordo com o seu período de vigência. Neste capítulo, você vai ler a respeito do conceito e da classificação das normas jurídicas, além de reconhecer os seus elementos funda- mentais, identificando as diferenças entre vigência, validade e eficácia de uma norma. O que é norma jurídica? O Direito é o responsável por regular as relações sociais, determinando nor- mas de conduta e de organização da sociedade. Portanto, a norma jurídica é elemento integrante do Direito, ou seja, é o instrumento que rege os diversos aspectos da vida social, meio pelo qual o Direito opera. As normas jurídicas podem ter conteúdos variáveis, seguindo as necessi- dades de determinadas épocas, lugares e povos. É corrente o entendimento Teoria_Processo_Judicial_Book.indb 35 22/05/2018 16:06:07 de que a norma jurídica é uma norma de conduta, tendo como finalidade essencial regular o comportamento das pessoas, prevendo como cada um deve conduzir-se. A norma jurídica, assim, dirige o comportamento humano e é imperativa (impõe dever). A diferença essencial entre a norma que prescreve um modelo de conduta e a lei física ou da natureza (lei do “ser”, ou seja, do que é) é a imperatividade. Dessa forma, o que diferencia a norma jurídica das outras espécies de normas éticas (como as normas morais) é o fato de ser imperativa. Esse elemento é apontado como a essência específica na norma jurídica, a qual autoriza que lesões em decorrência da sua violação sejam reparadas. Assim explica Maria Helena Diniz (2017, p. 384): A norma jurídica é imperativa porque prescreve as condutas devidas e os com- portamentos proibidos e, por outro lado, é autorizante, uma vez que permite ao lesado pela sua violação exigir o seu cumprimento, a reparação do dano causado ou ainda a reposição das coisas ao estado anterior. Há, ainda, uma importante conceituação das normas jurídicas, de acordo com a qual elas podem ser normas de conduta, as quais têm como fim disciplinar comporta- mentos e atividades dos indivíduos, ou normas de organização (ou instrumentais), cujo objetivo consiste em estabelecer a estrutura e o funcionamento de órgãos, bem como disciplinar processos e procedimentos de aplicação de outras normas jurídicas. A norma jurídica pode ser expressa por meio de disposição que determina uma conduta ou uma forma de organização obrigatória. Desse modo, a norma jurídica prevê um “dever ser” relativo a uma conduta ou a uma forma de organização. Ainda, cabe ressaltar que o conteúdo da norma jurídica pode ser enunciado sob a forma escrita, oral ou outro mecanismo de comunicação: o semáforo vermelho, por exemplo, é uma norma que impõe a parada de carros no tráfego de automóveis. A norma jurídica de conduta, em regra, prevê um fato típico de forma genérica. Verificando-se um caso concreto que corresponda ao fato previsto na norma, o responsável pelo fato deve arcar com as consequências determinadas pela norma jurídica. Já nas normas jurídicas instrumentais, no entanto, não se verifica um fato típico, mas apenas um dever a ser observado ou cumprido. Norma jurídica36 Teoria_Processo_Judicial_Book.indb 36 22/05/2018 16:06:07 As normas jurídicas têm características específicas, conforme você pode conferir a seguir: Bilateralidade — a bilateralidade se relaciona com a própria estru- tura da norma, tendo em vista que a norma é dirigida a duas partes; uma parte tem o dever jurídico, enquanto a outra tem o Direito subjetivo. A norma, portanto, concede a possibilidade de uma parte agir diante da ou- tra. Uma parte, então, teria um Direito fi xado pela norma, e a outra uma obrigação, decorrente do Direito que foi concedido. Generalidade — é a característica relacionada ao fato de a norma atingir a todos; atende, assim, um dos princípios basilares do Direito: a abrangência da sua aplicabilidade. Abstratividade — a norma não foi criada para regular uma situação concreta ocorrida, mas para regular de forma abstrata, abrangendo o maior número possível de casos semelhantes. Imperatividade — a norma, para ser cumprida e observada por todos, deverá ser imperativa, ou seja, impor aos destinatários a obrigação de observá-la. Coercibilidade — é o uso da força para combater aqueles que não observam as disposições legais. Essa força ocorre mediante coação e desestimula o indi- víduo de descumprir a norma, principalmente por causa das sanções impostas. As características das normas podem variar de acordo com a sua classifi- cação, podendo conter todos ou alguns elementos, ou até mesmo não conter alguns deles, especialmentea coercibilidade, tendo em vista que nem todas as normas impõem sanções em caso de descumprimento. A determinação legal do início e fim da pessoa natural, a indicação de quais são os bens da União e a indicação da capital federal são exemplos de normas instrumentais. A previsão legal de não matar e não ultrapassar o sinal vermelho de trânsito, por exemplo, são normas de conduta. 37Norma jurídica Teoria_Processo_Judicial_Book.indb 37 22/05/2018 16:06:07 Classificação das normas jurídicas As normas jurídicas são classifi cadas, basicamente, quanto ao teor: dividem-se em normas de conduta e normas instrumentais. Contudo, há outra classificação relevante, que se refere à imperatividade. As normas cogentes, ou de ordem pública, determinam ou proíbem algo de maneira absoluta, sendo inadmissível a intervenção dos indivíduos para a sua aplicação. No contexto jurídico, é o caso, por exemplo, das normas processuais que regulamentam o recurso de apelação. Veja a decisão abaixo: NO PROCEDIMENTO DA APELAÇÃO, O TRIBUNAL NÃO PODE PRES- CINDIR DOS ATOS QUE LHE SÃO IMPOSTOS PELO ART. 874, E SEUS PARAGRAFOS, DO COD. DE PROC. CIVIL. SÃO NORMAS COGEN- TES OU ABSOLUTAS, DE OBSERVANCIA NECESSARIA, VISTO QUE ELAS DETERMINAM A EXECUÇÃO DE ATOS INDISPENSAVEIS A PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NO PONTO REFERENTE A DECISÃO DO APELO (BRASIL, 1974). Já nas normas dispositivas não há proibição, mas a permissão para agir ou abster-se de ação, como, por exemplo, determinar o foro para solução de conflitos oriundos de um contrato de compra e venda. Essa classificação pode se dividir em normas preceptivas, proibitivas e permissivas. De acordo com Miguel Reale (2010, p. 106): As preceptivas são as que determinam que se faça alguma coisa, as que estabelecem um status, as que reconhecem ou identificam outras normas como pertencentes ao sistema vigente. Regras proibitivas, como as palavras o exprimem, são as que negam a alguém a prática de certos atos; permissivas as que facultam fazer ou omitir algo. Uma classificação também pertinente das normas jurídicas refere-se à espécie de sanção por ela imposta. Nesse contexto, as normas podem ser mais que perfeitas, perfeitas, menos que perfeitas e imperfeitas. As normas mais que perfeitas estabelecem uma punição e também uma nulidade para a conduta praticada, ao passo que as normas perfeitas apenas restabelecem a situação antecedente, desconstituída por aquele que praticou um ato ilícito. Dessa forma, indicam apenas uma nulidade como consequência. Já as normas menos que perfeitas apresentam somente uma punição para a pessoa que pratica o ato, mas não anulam o ato praticado, ao contrário das normas imperfeitas, que não apresentam punição ou nulidade. Norma jurídica38 Teoria_Processo_Judicial_Book.indb 38 22/05/2018 16:06:07 Ainda, as normas jurídicas se classificam pelo destinatário, podendo ser gerais, particulares e individuais. As normas gerais se destinam a todos os membros da sociedade e regem condutas de todas de pessoas que formam o grupo social ao qual a norma se destina. As normas jurídicas também podem ser individuais: destinam-se a pessoas específicas e regulam as suas condutas próprias. Como exemplo, podemos citar uma sentença ou um contrato, nos quais as determinações ali contidas incidem apenas sobre as pessoas envolvidas. Entre as normas gerais e as normas individuais, estão as normas parti- culares. Essas normas regem a conduta de uma quantidade indeterminada de pessoas, mas que fazem parte de um grupo especial. É o caso das normas destinadas aos trabalhadores com carteira assinada, por exemplo. Por fim, em função do tempo, as normas podem ser permanentes, que vigoram até que outra as substitua, ou temporárias, que possuem um prazo específico de vigência. Podem, ainda, ser de incidência mediata ou imediata, de acordo com a sua vacatio legis, conceito que se vincula à vigência das normas, próxima seção deste capítulo. Validade, vigência e eficácia das normas jurídicas A validade de uma norma se refere ao fato de que ela está integrada ao ordena- mento jurídico, ou seja, pertence ao conjunto das normas jurídicas e está apta a ser aplicada ao caso concreto. Tal integração deve ser formal ou material: a validade formal da norma diz respeito à autoridade que a instituiu, se possuía poder para criar normas jurídicas e se escolheu o instrumento correto para tanto; a validade material da norma se trata de um critério mais específi co: será analisado o conteúdo textual da norma para saber se não é contraditório com o conteúdo de outras normas jurídicas superiores ou mais recentes. Assim, uma norma jurídica é válida se preencher os requisitos formais e materiais. Contudo, a validade de uma norma não garante que ela poderá ser aplicada no contexto jurídico: além de ser válida, a norma deve ser vigente. A vigência de uma norma é a possibilidade, em tese, de ela produzir efeitos na vida em sociedade. 39Norma jurídica Teoria_Processo_Judicial_Book.indb 39 22/05/2018 16:06:07 Veja, por exemplo, a decisão judicial abaixo sobre a vigência do Código de Processo Civil (CPC) de 2015, referido como Código Fux, em relação ao CPC de 1973: PROCESSUAL CIVIL. PRAZO RECURSAL. AGRAVO INTERNO. ART. 557, § 1o. DO CÓDIGO BUZAID. ART. 1.046 DO CÓDIGO FUX. CONTAGEM QUE SE INICIOU NO CPC/1973 E TERMINOU NO PRIMEIRO DIA DE VIGÊNCIA DO CPC/2015. DISCUSSÃO QUE TEM INTERESSE APENAS DOUTRINÁRIO OU ACADÊMICO, PORQUANTO A CORTE ESPECIAL DO STJ JÁ DEFINIU QUE O RECURSO SE REGE PELA LEI PROCES- SUAL VIGENTE NA DATA DA PUBLICAÇÃO DA DECISÃO JUDICIAL RECORRIDA (BRASIL, 2017). Em geral, uma vez que a norma jurídica se torna válida, ela passa a ser também vigente e poderá produzir efeitos. No caso das leis, há uma exigência prevista na Lei Complementar nº. 95, de 26 de fevereiro de 1998, que dispõe que toda lei deve indicar, de modo expresso, o início da sua vigência. O CPC de 2015, por exemplo, entrou em vigor 1 ano após a data da sua publicação. Leis de pequena repercussão podem iniciar a sua vigência na data da sua publicação, desde que preveja essa situação no seu próprio texto. Porém, caso haja a necessidade de um prazo, após a publicação da lei, para que a população conheça o seu conteúdo e se prepare para os seus efeitos, será instituído o chamado período de vacância, indicado expressamente no texto legal. O período de vacância, ou vacatio legis, é o período de tempo entre a publicação da lei (quando ela se torna válida no ordenamento jurídico) e o início da efetiva produção de seus efeitos. Ressalta-se que a Lei de Introdução às Normas do Direito (LINDB) es- tabelece que “salvo disposição em contrário, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada” (BRASIL, 1942). Compreende-se, assim, que se a lei não especificar o seu período de Norma jurídica40 Teoria_Processo_Judicial_Book.indb 40 22/05/2018 16:06:07 vacância, tal período será de 45 dias. Diante disso, podemos afirmar que validade e vigência são conceitos relacionados, mas diferentes. A lei válida é aquela que pertence ao ordenamento jurídico; a lei vigente é aquela que está apta a produzir os seus efeitos, regulando condutas sociais e funda- mentando decisões. Todavia, há outro conceito fundamental no que se refere às normas jurídicas: a eficácia. Tendo em vista que a validade é determinada pelo pertencimento da norma ao Direito, e a vigência, pela possibilidade, em tese, de produção de efeitos, a eficácia diz respeito à possibilidade real de uma norma produzir efeitos. Ao refletir sobre eficácia, podemos destacar três aspectos: técnico, fático e social. A eficácia técnica de uma norma se verifica caso todos os requisitos estatais para a sua produção concreta de efeitos forem preenchidos. Uma lei, muitas vezes, já é válida e vigente, mas, para produzir efeitos, depende da criação, por parte do Estado, de outras normas que a regulamentem. É o caso, por exemplo, de uma leique proíbe o comércio de plantas raras; até que surja uma norma que determine o que são plantas raras, a lei não terá eficácia. Já a eficácia fática e a eficácia social são aquelas que se vinculam a requisitos sociais para a produção de efeitos da norma jurídica. Nesses casos, a norma que carece de eficácia fática não produz efeitos porque a sociedade ainda não a recepcionará na prática, como, por exemplo, a norma que se referir a alguma situação ainda não verificada na sociedade. A eficácia social, por sua vez, refere-se ao respeito que a norma obtém da sociedade e das autori- dades estatais: a norma será socialmente ineficaz quando for desrespeitada ou inaplicada. É importante ressaltar que a validade, a vigência e a eficácia das normas jurídicas são características que fundamentalmente determinam a sua função no ordenamento jurídico e, por isso, compreender os seus desdobramentos é essencial para a inter- pretação e aplicação das normas jurídicas na sociedade. 41Norma jurídica Teoria_Processo_Judicial_Book.indb 41 22/05/2018 16:06:07 1. Sobre as características das normas jurídicas, destacam-se duas partes: uma parte tem o dever jurídico; a outra, o direito subjetivo. Ainda, é o uso da força para combater aqueles que não observam as disposições legais. As características citadas, respectivamente, são: a) bilateralidade e coercibilidade. b) abstratividade e imperatividade. c) generalidade e bilateralidade. d) imperatividade e coercibilidade. e) generalidade e abstratividade. 2. No que se refere às normas jurídicas, podemos afirmar que a divisão entre gerais, particulares e individuais diz respeito à qual classificação? a) Imperatividade. b) Destinatário. c) Sanção. d) Tempo. e) Conteúdo. 3. A _____________ da norma é o que determina a sua capacidade prática de produzir efeitos. Para que seja considerada apta a ser aplicada, deve atender requisitos de ordem técnica, fática e social. a) validade. b) vigência. c) eficácia. d) vacância. e) vacatio legis. 4. Sobre validade e eficácia, considere as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta: I. O aspecto da norma que se refere à sua integração no ordenamento jurídico é a vigência. II. Para verificar a validade material da norma, é necessário analisar o seu conteúdo textual para saber se não é contraditório com o conteúdo de outras normas jurídicas. III. A vigência de uma lei diz respeito à sua condição de ser aplicada na sociedade, em tese. a) Apenas a afirmativa I está correta. b) Apenas a afirmativa II está correta. c) Apenas a afirmativa III está correta. d) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. e) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. 5. Para um viúvo que contrai novo matrimônio sem dividir os bens do casamento anterior, há a imposição obrigatória do regime de separação de bens para o novo casamento. Essa situação se refere a uma norma que se classifica, quanto à sanção, como: a) perfeita. b) mais que perfeita. c) imperfeita. d) menos que perfeita. e) meio perfeita. Norma jurídica42 Teoria_Processo_Judicial_Book.indb 42 22/05/2018 16:06:08 BRASIL. Decreto-Lei nº. 4.657, de 4 de setembro de 1942. Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro. 1942. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ decreto-lei/Del4657compilado.htm>. Acesso em: 24 out. 2017. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. EREsp 1407199 MA 2013/0323997-1. Relator: Ministro Napoleão Nunes Maia Filho. Diário da Justiça. 2017. Disponível em: <https:// stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/442134786/embargos-de-divergencia-em-resp- -eresp-1407199-ma-2013-0323997-1>. Acesso em: 24 out. 2017. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. RE 72094 / SP - São Paulo. Recurso extraordinário. Relator: Min. Antonio Neder. Diário da Justiça. 1974. Disponível em: <https://goo.gl/ MFco5a>. Acesso em: 24 out. 2017. DINIZ, M. H. Compêndio de introdução à ciência do Direito. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. REALE, M. Lições preliminares de Direito. São Paulo: Saraiva, 2010. Leituras recomendadas BARBOSA, G. F. Introdução ao estudo do Direito: teoria geral do Direito. 3. ed. São Paulo: Método, 2015. FERREIRA, A. Norma jurídica: classificação. 2011. Disponível em: <http://introducaoa- odireito.info/wp/?p=436>. Acesso em: 24 out. 2017. 43Norma jurídica Teoria_Processo_Judicial_Book.indb 43 22/05/2018 16:06:09 Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. Conteúdo: DICA DO PROFESSOR O vídeo a seguir apresenta algumas importantes considerações sobre as normas jurídicas e seus principais aspectos. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! NA PRÁTICA Acompanhe a história de Marcelo e entenda a norma jurídica mais que perfeita na prática: Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! SAIBA MAIS Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Validade, Vigência e Eficácia da Norma Jurídica Apresentação, pelo professor Adriano Ferreira, dos conceitos: validade, vigência e eficácia da norma jurídica. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Imperatividade das normas jurídicas e o Direito contemporâneo Artigo que propõe a verificação da aplicabilidade de uma norma em sua perspectiva prática, e a efetividade dada como resposta por parte da população. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Norma jurídica e estrutura da norma penal: avaliações propedêuticas à luz da teoria jurídica Artigo que apresenta um estudo que conceitua a norma jurídico-penal e caracteriza a estrutura da norma jurídica, seus caracteres, funções, partes, classes, etc. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
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