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1) ENTENDER OS RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO.
Automedicação é praticada por mais de 75% da população, sendo que 32% das pessoas informam que aumentam as doses prescritas pelos médicos. Sendo que, isso ocorre na maioria das vezes por pessoas entre 25 e 40 anos e com maior escolaridade e renda. Hospitais gastam de 15% a 20% de seu orçamento com tratamento para pessoas que fizeram uso de automedicação e tiveram complicações, caracterizando um problema de saúde pública. Maior parte dos medicamentos utilizados são, ansiolíticos, analgésicos, antidepressivos, anti-inflamatórios e antigripais. Principal risco desses eventos, é a intoxicação além de, promover aumento da resistência de bactérias e dificuldade no rastreio de doenças como colesterol, HAS e diabetes. Podem ocorrer ainda, alergias, dependência e morte. Por exemplo, um indivíduo pode estar com febre e mialgia, se automedicar com algum medicamento derivado do ácido acetilsalicílico AAS, e estar com Dengue, tanto o medicamento como a fisiopatologia da doença provocam alterações no efeito coagulante, aumentando riscos de hemorragias. Uso indiscriminado de anti-inflamatorio não esteroidal pode potencializar uma úlcera gástrica, por exemplo, pelo efeito antiprotetivo na mucosa gástrica provocada pela inibição da COX-1. AINEs ainda podem diminuir prostaglandinas renais que promovem vasodilatação nas arteríolas aferentes, assim diminui filtração glomerular, ativa sistema renina angiotensina aldosterona que provocará aumento de PA. Uso inadequado de paracetamol, pode provocar efeito hepatotóxico, levando até mesmo a morte dependendo da intoxicação.
2) CONHECER A ESCALA ANALGÉSICA DA OMS.
-DEGRAU 1: paciente sem tratamento analgésico, referindo dor leve a moderada. Fazer uso de analgésico e anti-inflamatório. 
-DEGRAU 2: paciente refere dor moderada ao uso de AINE, adicionar opióides fracos (tramadol ou codeína). 
-DEGRAU 3: pacientes que não obtiverem analgesia sob uso de opióides fracos e AINE. Opióides fracos são retirados do tratamento e incluídos opióides fortes (morfina, metadona, oxicodona ou fentanil). Dose máxima considerada, é obtida na relação analgesia e efeitos colaterais. 
Em alguns casos, principalmente em relação a dor oncológica, há indicações de desenvolver um GRAU 4, na qual é incluso o tratamento do degrau 3 mais procedimento intervencionista. 
DOSES INICIAIS:

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