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FARMACOLOGIA Farmacologia Ciência que estuda interações entre as drogas e o organismo humano. DROGA: Composição química que faz alteração no funcionamento do organismo. EFEITO BENÉFICO-> FÁRMACO->FARMACOLOGIA. EFEITO ADVERSO->AGENTE TÓXICO->TOXICOLOGIA FÁRMACO: Substância química conhecida e de estrutura química definida dotada de propriedade farmacológica. MEDICAMENTO: Composição ou fórmula farmacêutica. REMÉDIO: Objetiva bem estar, NÃO apresenta fórmula nem forma farmacêutica. EFEITO ADVERSO: RAM-reação adversa a medicamento. O efeito colateral é uma sub-categoria de reação adversa. EFEITO TÓXICO: Quanto maior a dose, maior a probabilidade de acontecer o efeito tóxico. Efeitos dose-dependentes associados à superdosagem intencional ou acidental. VIA DE ADMINISTRAÇÃO: Caminho que o medicamento é levado para o organismo para exercer o seu efeito. BIODISPONIBILIDADE: É a fração do fármaco administrado que chega ao organismo. Obs.: Só com medicamentos que usam da circulação sistêmica, pois há um trajeto até chegar no local de ação. O termo “biodisponibilidade” não é aplicado à medicamentos tópicos, pois eles são aplicados direto no local de ação (pele). - Biodisponibilidade IV: 100% - Biodisponibilidade VO: < 100% ● Nem toda a droga é absorvida; ● Degradação gástrica; ● Efeito de Primeira Passagem Via de administração: IV > IM > SC > Retal > Oral INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Interações entre medicamentos ou entre fármacos e alimentos. Tipos: 1. Efeitos aditivos. Ex. 2 analgésicos 2. Efeito potencializador (sinérgico). Ex. álcool e ansiolíticos. 3. Efeitos antagonistas. Ex. agonistas b2-adrenérgicos (asma) e antagonistas b2-adrenérgicos (hipertensão e infarto). 4. Alteração da absorção e distribuição. Ex. ligação em proteínas plasmáticas. 5. Alteração do metabolismo e excreção. Ex. drogas que inibem a enzima P450. MEDICAMENTO DE USO LOCAL: Não precisa ser absorvido pela circulação sanguínea sistêmica para desenvolver a resposta terapêutica desejada. Ex.: pomada, remédio anti ácido que atua especificamente no estômago, não na corrente sanguínea. O que acontece é a translocação a curtas distâncias no local aplicado. MEDICAMENTO DE USO SISTÊMICO: Obrigatoriamente deve haver absorção pela corrente sanguínea. Ex.: comprimido Obs.:Nem todo medicamento que se usa através da via oral é de uso sistêmico. FASE DE DESENVOLVIMENTO DE UMA DROGA Farmacologia Fase clínica é dividida em 4 fases: 1. Testes em voluntários saudáveis após o estudo experimental. Avalia tolerância e farmacocinética. 2. Estudo clínico em número maior de indivíduos e eles devem apresentar a doença em questão. É a fase que avalia a eficácia clínica da droga. Estudo de caso-controle: um grupo será caso e o outro controle. 3. Grande número de pacientes recebe o medicamento. Essa maior amostragem fornece informações sobre efeitos adversos incomuns ou raros. Se tiver resultados forem positivos, ela será aprovada pelo FDA. 4. Farmacovigilância: É voluntária e envolve a vigilância dos efeitos terapêuticos do medicamento após sua comercialização, ao se concluir a fase III. Ex: HISMANAL, DESCON NOME QUÍMICO: Nome científico que descreve com precisão a sua estrutura anatômica e molecular. NOME GENÉRICO: Abreviatura do nome químico. NOME COMERCIAL: Escolhido pela companhia farmacêutica que vende o produto (devem ser acompanhados pelo símbolo ®). MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA: Medicamento inovador, o primeiro a ser lançado no mercado. MEDICAMENTO GENÉRICO: · Cópia do medicamento de referência; · Mesmo princípio ativo; · Não possui nome comercial; · Administrado pela mesma via (oral, injetável, tópica) · Passa por vários testes de qualidade · Mesma concentração farmacológica · Deve ser aprovado pela ANVISA OBS.: Tem equivalência terapêutica= equivalência farmacêutica + bioequivalência OBS.: O que difere medicamento genérico do de referência é a embalagem. MEDICAMENTO SIMILAR: As únicas coisas que diferem do genérico é que o medicamento similar não são submetidos a testes de qualidade e aprovação pela ANVISA como os genéricos. Não é submetido ao teste de equivalência terapêutica, a não ser que a empresa queira fazer. Ex.: AAS CARDIO. A farmácia pode substituir um medicamento de referência pelo genérico, mas deve ser feito pelo farmacêutico e não por balconistas. MEDICAMENTO TARJADO: Todo medicamento com a tarja, que deve ser vendido com prescrição médica. Não é controlado. MEDICAMENTO MIP: Medicamento isento de prescrição. MEDICAMENTO CONTROLADO: É tarjado e deve apresentar retenção de receita de controle especial. Está escrito: “venda sob prescrição médica e retido de prescrição de receita”. VIA DE ADMINISTRAÇÃO É UMA COISA, MODO DE AÇÃO É OUTRA. DE ACORDO COM A VIA, O MEDICAMENTO VAI TER AÇÃO LOCAL (SEM CORRENTE SANGUÍNEA, EFEITO LOCAL) OU SISTÊMICA (USO DA CORRENTE SANGUÍNEA, AÇÃO POR TODO O CORPO). EFEITO GENERALIZADO: Efeito que é visível em todo o organismo. EFEITO PLACEBO: É o efeito decorrente do uso de medicamento sem princípio ativo. É uma sabotagem, por a pessoa estar acostumada àquele medicamento. Não há ação farmacológica nenhuma. EFEITO ANTI INFECCIOSO: Efeito defensivo contra microrganismos no geral. EFEITO COMPETITIVO: ANTAGONISTA E ANAGONISTA. Um bloqueia o receptor e o outro abre. EFEITO SINÉRGICO: Associação de medicamentos, obtendo-se um aumento das atividades que seriam desenvolvidas pelos mesmos isoladamente. PRINCÍPIOS BÁSICOS DA FARMACOLOGIA Uma droga só age se ela estiver ligada a uma molécula-alvo. As principais moléculas-alvo das drogas são: 1. Enzimas 2. Moléculas Transportadoras 3. Canais iônicos 4. Receptores 5. DNA/RNA FORMA FARMACÊUTICA Forma física final de apresentação dos medicamentos CATEGORIAS: - SÓLIDO Pó, granulado, comprimido, cápsula - LÍQUIDO Soluções (xarope, elixir, tintura, extrato fluido, injetáveis...emulsões e suspensões - SEMI SÓLIDO Pomada, creme, gel, gel-creme.
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