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Dos Princípios da Boa-Fé e da Confiança nos Processos Eletrônicos - Empório do Direito

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19/01/2021 Dos Princípios da Boa-Fé e da Confiança nos Processos Eletrônicos     - Empório do Direito
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Dos Princípios da Boa-Fé e da Confiança nos Processos Eletrônicos    
 04/12/2020
Projeto Elas no Processo na Coluna O Novo Processo Civil Brasileiro / Coordenador Gilberto Bruschi
Em março de 2020, decidiu a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, sendo o relator o
Ministro Mauro Campbell Marques, que a indicação equivocada de vencimento de prazo recursal registrada em
andamento processual disponibilizado na internet configura justa causa [2], sendo assim justificativa para a
prorrogação da contagem do prazo nos termos do art. 183 §§ 1º e 2º, do CPC/1973 (que hoje está prevista no art. 223,
§§ 1º e 2º do CPC/2015) [3].
Trata-se de decisão de extrema importância, consolidando a aplicação dos princípios da boa-fé e da confiança nos
processos eletrônicos.
A proteção da confiança possui uma estreita correlação  com a presunção de legalidade dos atos emanados do Poder
Público, pois, a partir desta construção legal, extrai-se um mecanismo de incentivo para que os seus destinatários
compreendam aquele ato como legítimo e confiem no seu teor como perfeitamente válido, mesmo sem adentrar em
uma análise meritória mais aprofundada. Valter Shuenquener de Araújo destaca que a confiança depositada pelos
particulares nos agentes públicos gera “uma maior probabilidade de seu reconhecimento como uma autoridade
legítima, e, por conta disso, aumentam as chances de que seus atos sejam cumpridos num ambiente de cooperação”
[4].
Rafael Maffini aponta que o princípio da proteção da confiança legítima seria um desdobramento do princípio da
segurança jurídica e também do Estado de Direito, tendo-se por finalidade a preservação da “estabilidade,
previsibilidade e calculabilidade dos atos, procedimentos ou simples comportamentos estatais”, trazendo consigo
“deveres comportamentais mediatos que impõem a preservação de atos estatais e de seus efeitos”. [5]
O CPC de 2015 consagrou expressamente a boa-fé no seu art. 5º [6]. Há quem retrate a positivação do princípio da
boa-fé como um dos reflexos do movimento neoprocessual, a partir do qual o formalismo liberal é atenuado tendo-se
como pressupostos valores éticos, elevando-se ao seu lado, os princípios da cooperação e da vedação da prática de
atos contraditórios [7]. Neste ensejo, Fredie Didier Jr. ressalta a importância de se eliminarem assimetrias nas
posições dos sujeitos processuais para que se chegue a uma condução cooperativa do processo [8].  Daniel Mitidiero
alerta para o fato de que a cooperação deve alcançar todos os momentos processuais, devendo estar presente na
condução do processo, no diálogo processual, mas, principalmente, no momento da decisão [9]. Isto autorizaria,
igualmente, uma participação das partes de maneira mais ativa na gestão adequada do processo pelo magistrado. E é
exatamente este ponto que se conecta com a decisão do Superior Tribunal de Justiça em análise.
São inúmeros os trabalhos doutrinários acerca da boa-fé objetiva entre os sujeitos processuais. Todavia, o decisum
aborda o aspecto da cooperação para além da relação posta em juízo. Não se espera neste caso uma simples boa-fé
objetiva a partir de uma ação da parte processual. A confiança esperada relaciona-se com a prestação jurisdicional
pelos meios eletrônicos, que constantemente pode ser de alguma forma comprometida por falhas técnicas ou
dificuldades encontradas a partir do manuseio dos recursos tecnológicos. Fecha-se, assim, uma relação de confiança
triangular, ficando evidente que o juiz também deve agir promovendo confiança e cooperação juntamente com as
partes.
De acordo com o art. 139, e incisos, do CPC de 2015, o juiz exerce um papel muito importante como gestor do
processo [10]. O processo é um instrumento para que o magistrado possa formar a sua convicção com o maior
número de informações possíveis, assegurando-se que as partes possam influenciar positivamente na construção de
uma melhor solução para a controvérsia instaurada.
É importante notar que a decisão do STJ contempla a possibilidade de se considerar uma informação equivocada
lançada pelo Tribunal de origem nos autos eletrônicos como parâmetro para aferição da tempestividade recursal, pois
ao induzir a parte em erro, fez com que seu comportamento pautado na boa-fé e na confiança fosse orientado por
aquele ato processual praticado por um membro do Poder Judiciário. O jurisdicionado agiu presumindo como
Myrna Alves de Britto Cristiane Rodrigues Iwakura
https://emporiododireito.com.br/perfil/myrna-alves-de-britto
https://emporiododireito.com.br/perfil/cristiane-rodrigues-iwakura
19/01/2021 Dos Princípios da Boa-Fé e da Confiança nos Processos Eletrônicos     - Empório do Direito
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verdadeira a informação lançada no processo eletrônico, em total observância do princípio da presunção da
legalidade dos atos praticados pelo Poder Público.
A presunção da legalidade dos atos eletrônicos praticados pelo Poder Judiciário pode ser extraída dos artigos 196 do
CPC [11], combinado com o regramento descrito no art. 4º da Lei nº 11.419/2006 [12], chancelado pelo Conselho
Nacional de Justiça na recentíssima Resolução nº 345, de 09 de outubro de 2020, que dispõe sobre o Juízo 100%
Digital, destacando-se, por oportuno, a redação do seu art. 1º, e parágrafo único, segundo os quais os Tribunais
poderão autorizar a prática de todos os atos processuais no meio eletrônico, por intermédio da rede mundial de
computadores.
Vale destacar que o próprio STJ possui outros importantes precedentes em igual sentido, a exemplo do julgamento do
Recurso Especial nº 1324432/SC, no qual o Relator, Ministro Herman Benjamin, asseverou que a divulgação do
andamento processual pelos Tribunais por meio da internet passou a representar a principal fonte de informação
sobre a tramitação do feito, e por isso mesmo, a confiança da parte nos dados fornecidos pelo próprio Poder
Judiciário não poderia trazer-lhe prejuízo. Por esta razão, entendeu aplicável o afastamento do rigorismo na
contagem dos prazos processuais pelo fato de se tratar de um erro induzido pela informação disponibilizada no
processo eletrônico [13].
Esta construção dá ensejo a uma série de relativizações importantes na condução dos processos eletrônicos por parte
do magistrado. Como gestor, ele deve atentar para o que está reproduzido no “mundo dos autos”, e não exatamente
no que seria hipoteticamente correto. O parâmetro comportamental não deve ser algo que não se possa extrair
naturalmente da dinâmica processual.
Assim, o magistrado deve ter a cautela de decidir pautado em uma avaliação criteriosa sobre as possíveis condutas
das partes diante de situações de falha no sistema ou de atos eletrônicos que as induzam em erro. Observado um
comportamento adequado diante do que se efetivamente concretizou na marcha processual, o julgador deve fazer
amplo uso do art. 139 do CPC, combinado com o art. 223 do CPC, e principalmente o art. 194 do CPC [14], que
estabelece expressamente que os sistemas de automação processual respeitarão as garantias da acessibilidade e
interoperabilidade dos sistemas, serviços, dados e informações no exercício da jurisdição. E todo este exercício
hermenêutico se coaduna perfeitamente com os artigos 20 e 21 da LINDB em sua nova redação [15].
Não raro, são reportadas dúvidas razoáveis pelas partes sobre algumas incongruências ou lacunas decorrentes da
informatização dos processos, que devem ser imediatamente supridas pelo magistrado, por meio de decisões que
minimizem e neutralizem eventuais prejuízos.
Leonardo Greco faz uma interessante crítica à virtualização do processo, na medida em que algumas exigências
decorrentes do uso da tecnologia poderiam acarretar o “nefasto efeito da elitização da advocacia” [16].
Resta assimevidente que, ao menos neste estágio inicial da informatização dos processos, existe uma situação de
vulnerabilidade natural decorrente da inserção gradual da tecnologia, que somente com a prática e o constante
aperfeiçoamento dos sistemas irá desaparecer. Portanto, enquanto esta condição de instabilidade perdurar, em
constante processo de aprimoramento e adaptação dos meios digitais até que se alcance um estágio avançado que
permita sua razoável consolidação, a atenção do magistrado deverá ser redobrada, assim como também os seus níveis
de tolerância diante de aparentes erros ou descumprimentos de deveres e obrigações processuais pelas partes, para
que as garantias processuais se mantenham devidamente resguardadas, principalmente no que tange à garantia do
acesso à justiça e do devido processo legal.
 
Notas e Referências
[1] Myrna Alves de Britto, advogada, pós-graduanda em Processo Civil - UCAM, pesquisadora na área de Negócios
Jurídicos Processuais e Processo Coletivo e Cristiane Rodrigues Iwakura, Doutora e Mestre em Direito Processual
pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Procuradora Federal lotada na Comissão de Valores Mobiliários
atualmente em exercício como Coordenadora da Escola da Advocacia-Geral da União na 2ª Região. Professora
convidada em Programas de Pós-Graduação do CEPED/UERJ e FGV/Direito Rio. Instrutora de Direito Processual
Civil da EAGU. Pesquisadora na área de Processo e Tecnologia. Membro do Projeto Linguagem Jurídica Inovadora /
Visual Law da PGF. Gerente de Projetos do Escritório de Inovação da Coordenação Geral de Projetos e Assuntos
19/01/2021 Dos Princípios da Boa-Fé e da Confiança nos Processos Eletrônicos     - Empório do Direito
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Estratégicos da Procuradoria Geral Federal. Membro da Associação Brasileira de Direito Processual - ABDPRO, do
Instituto de Direito Sancionador – IDASAN, e do Instituto de Direito Administrativo do Rio de Janeiro - IDARJ.
[2] STJ - Processo EAREsp 688.615-MS, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Corte Especial, por unanimidade,
julgado em 04/03/2020, DJe 09/03/2020.
[3] CPC. Art. 223. Decorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar ou de emendar o ato processual,
independentemente de declaração judicial, ficando assegurado, porém, à parte provar que não o realizou por justa
causa. § 1º Considera-se justa causa o evento alheio à vontade da parte e que a impediu de praticar o ato por si ou por
mandatário. § 2º Verificada a justa causa, o juiz permitirá à parte a prática do ato no prazo que lhe assinar.
[4] ARAÚJO, Valter Shuenquener de. Princípio da Proteção da Confiança. Disponível em:
http://www.cartaforense.com.br/conteudo/artigos/principio-da-protecao-da-confianca/4364. Acesso em: 25/11/2020.
[5] MAFFINI, Rafael. Princípio da proteção da confiança legítima. Enciclopédia jurídica da PUC-SP. Celso
Fernandes Campilongo, Alvaro de Azevedo Gonzaga e André Luiz Freire (coords.). Tomo: Direito Administrativo e
Constitucional. Vidal Serrano Nunes Jr., Maurício Zockun, Carolina Zancaner Zockun, André Luiz Freire (coord. de
tomo). 1. ed. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2017. Disponível em:
https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/120/edicao-1/principio-da-protecao-da-confianca-legitima. Acesso em:
22/11/2020.
[6] CPC. Art. 5º. Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.
[7] MITIDIERO, Daniel. Colaboração no processo civil. São Paulo: RT, 2009, p. 71-73.
[8] DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil: introdução ao direito processual civil, parte geral e
processo de conhecimento. 17. ed. Salvador: Jus Podivm, 2015, p.125.
[9] MITIDIERO, Daniel. Colaboração no processo civil. São Paulo: RT, 2009, p.102.
[10] CPC. Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe: I - assegurar
às partes igualdade de tratamento; II - velar pela duração razoável do processo; III - prevenir ou reprimir qualquer ato
contrário à dignidade da justiça e indeferir postulações meramente protelatórias; IV - determinar todas as medidas
indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial,
inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária; V - promover, a qualquer tempo, a autocomposição,
preferencialmente com auxílio de conciliadores e mediadores judiciais; VI - dilatar os prazos processuais e alterar a
ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior
efetividade à tutela do direito; VII - exercer o poder de polícia, requisitando, quando necessário, força policial, além
da segurança interna dos fóruns e tribunais; VIII - determinar, a qualquer tempo, o comparecimento pessoal das
partes, para inquiri-las sobre os fatos da causa, hipótese em que não incidirá a pena de confesso; IX - determinar o
suprimento de pressupostos processuais e o saneamento de outros vícios processuais; X - quando se deparar com
diversas demandas individuais repetitivas, oficiar o Ministério Público, a Defensoria Pública e, na medida do
possível, outros legitimados a que se referem o art. 5º da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985 , e o art. 82 da Lei nº
8.078, de 11 de setembro de 1990 , para, se for o caso, promover a propositura da ação coletiva respectiva. Parágrafo
único. A dilação de prazos prevista no inciso VI somente pode ser determinada antes de encerrado o prazo regular.
[11] CPC. Art. 196. Compete ao Conselho Nacional de Justiça e, supletivamente, aos tribunais, regulamentar a
prática e a comunicação oficial de atos processuais por meio eletrônico e velar pela compatibilidade dos sistemas,
disciplinando a incorporação progressiva de novos avanços tecnológicos e editando, para esse fim, os atos que forem
necessários, respeitadas as normas fundamentais deste Código.
[12] Lei 11.419/2006. Art. 4º. Os tribunais poderão criar Diário da Justiça eletrônico, disponibilizado em sítio da rede
mundial de computadores, para publicação de atos judiciais e administrativos próprios e dos órgãos a eles
subordinados, bem como comunicações em geral. § 1º O sítio e o conteúdo das publicações de que trata este artigo
deverão ser assinados digitalmente com base em certificado emitido por Autoridade Certificadora credenciada na
forma da lei específica. § 2º A publicação eletrônica na forma deste artigo substitui qualquer outro meio e publicação
oficial, para quaisquer efeitos legais, à exceção dos casos que, por lei, exigem intimação ou vista pessoal. § 3º
Considera-se como data da publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da
Justiça eletrônico. § 4º Os prazos processuais terão início no primeiro dia útil que seguir ao considerado como data
http://www.cartaforense.com.br/conteudo/artigos/principio-da-protecao-da-confianca/4364
https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/120/edicao-1/principio-da-protecao-da-confianca-legitima
19/01/2021 Dos Princípios da Boa-Fé e da Confiança nos Processos Eletrônicos     - Empório do Direito
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da publicação. § 5º A criação do Diário da Justiça eletrônico deverá ser acompanhada de ampla divulgação, e o ato
administrativo correspondente será publicado durante 30 (trinta) dias no diário oficial em uso.
[13] A divulgação do andamento processual pelos Tribunais por meio da internet passou a representar a principal
fonte de informação dos advogados em relação aos trâmites do feito. A jurisprudência deve acompanhar a realidade
em que se insere, sendo impensável punir a parte que confiou nos dados assim fornecidos pelo próprio Judiciário.
Ainda que não se afirme que o prazo correto é aquele erroneamente disponibilizado, desarrazoado frustrar a boa-fé
que deve orientar a relação entre os litigantes e o Judiciário. Por essa razão o art.183, §§ 1º e 2º, do CPC determina o
afastamento do rigorismo na contagem dos prazos processuais quando o descumprimento decorrer de fato alheio à
vontade da parte. (REsp 1324432/SC, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, CORTE ESPECIAL, julgado em
17/12/2012, DJe 10/05/2013).
[14] CPC. Art. 194. Os sistemas de automação processual respeitarão a publicidade dos atos, o acesso e a
participação das partes e de seus procuradores, inclusive nas audiências e sessões de julgamento, observadas as
garantias da disponibilidade, independência da plataforma computacional, acessibilidade e interoperabilidade dos
sistemas, serviços, dados e informações que o Poder Judiciário administre no exercício de suas funções.
[15] LINDB. Art. 20.  Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se decidirá com base em valores
jurídicos abstratos sem que sejam consideradas as consequências práticas da decisão. Parágrafo único. A motivação
demonstrará a necessidade e a adequação da medida imposta ou da invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou
norma administrativa, inclusive em face das possíveis alternativas.
Art. 21.  A decisão que, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, decretar a invalidação de ato, contrato,
ajuste, processo ou norma administrativa deverá indicar de modo expresso suas consequências jurídicas e
administrativas.
[16] GRECO, Leonardo. Instituições de Processo Civil, volume I. Rio de Janeiro: Forense, 2009, p. 299.
 
Imagem Ilustrativa do Post: Figures of Justice // Foto de: Scott Robinson // Sem alterações
Disponível em: https://www.flickr.com/photos/clearlyambiguous/2171313087
Licença de uso: http://creativecommons.org/licenses/by/2.0/legalcode
 
O texto é de responsabilidade exclusiva do autor, não representando, necessariamente, a opinião ou
posicionamento do Empório do Direito.
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