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A humanidade saiu dos hábitos de ter que caçar para comer e foi para o cultivo, posteriormente mudou para a fase em que conseguiam comprar seus próprios alimentos e continuavam com ótimos hábitos alimentares; Nos tempos atuais a comida é de fácil aceso, porém os hábitos alimentares das sociedades são muito ruins e o sedentarismo é bem presente. Pesquisa antiga identificou que no hipotálamo existe um centro de fome e saciedade, que quando comprometido podíamos ter um quadro de magreza pela falta de fome ou obesidade causada pela falta de saciedade; Região do encéfalo dos mamíferos localizado sob o tálamo, que tem a função de regular determinados processos metabólicos e outras atividades autônomas; Existem outras substâncias e situações que podem estimular o centro da fome e saciedade; Fatores que interferem na fome e saciedade: o Fome: ▪ Estômago vazio; ▪ Grelina – hormônio produzido no estômago, mediadora que sinaliza ao hipotálamo a fome; ▪ NPY (Neuro peptídeo Y) – meio de campo entre o estômago vazio e grelina. o Saciedade: ▪ Distensão gástrica; ▪ CCK (colecistocinina); ▪ PPY (Peptídeo Y); ▪ GLP 1; ▪ Insulina; ▪ Leptina (hormônio da saciedade). Neurônios e neurotransmissores do hipotálamo Neurônios pró-opiomelanocortina (POMC): o Hormônio a-melanócito estimulante (a-MSH); o Hormônio transcrito relacionado a cocaína e à anfetamina (CART); o Reduz apetite e aumenta o GEB. Neurônios produtores de substâncias orexígenas: o Hormônio neuropeptídeo Y (NPY); o Hormônio proteína relacionada ao agoutti (AgRP); o Aumenta o apetite e diminui o GEB. Hipotálamo Sinais orexígenos: promovem anabolismo e aumento da ingestão alimentar pela sensação de fome; o Neurônios orexígenos: NPY e o AgRP. Sinais anorexígenos: promovem catabolismo e redução da ingestão alimentar pela sensação de saciedade; o Neurônios anorexígenos: pró ópio-melanocortinina (POMC) e o CART. Núcleos arqueados do hipotálamo: o Lateral (centro da fome); ▪ Estímulo → hiperfagia → obesidade. ▪ Lesão → anorexia → inanição → perda ponderal, fraqueza muscular, metabolismo reduzido. o Ventromedial (centro da saciedade); ▪ Estímulo → Saciedade completa → afagia → perda ponderal, fraqueza muscular, metabolismo reduzido. ▪ Lesão → hiperfagia → obesidade; o Para ventricular; ▪ Lesão → Excesso de ingestão. o Dorsomedial; ▪ Lesão → Deprime a ingestão. Curto prazo: controla a ingestão do alimento durante o ato de comer. o Mecânico; o Hormonal. Longo prazo: controla a ingestão de alimento durante a vida. Determina o momento de desligar a chave do apetite; Impede a ingestão excessiva de alimentos; Dosa o quantitativo de alimento que expressa a necessidade nutricional de uma pessoa; Hormônios gastrintestinais colecistocinina – estimula a contração da vesícula biliar e secreção de enzimas do pâncreas para a digestão e carboidratos, gorduras e proteínas; o Liberada pelas células do trato gastrointestinal; o Ajuda no processo de saciedade; o Esvaziamento gástrico; o Motilidade intestinal; o Secreção de ácidos gástricos. Hormônios gastrintestinais peptídeo YY (PYY) – produzido pelas células do trato gastrintestinal que funciona como um inibidor do apetite no intervalo entre as refeições. O estímulo para sua produção são refeições calóricas, rica em proteínas e lipídios; o Secretado no TGI (íleo e cólon); o Estímulo secreção PYY: ▪ Lipídios; ▪ Calorias. o Máxima no sangue 1 a 2h após ingestão; o Saciedade. Hormônios gastrintestinais grelina – é um polipeptídio, produzido predominantemente pelo estomago e está envolvida na regulação central da ingestão alimentar e no balanço energético, estimulando o apetite, a lipogênese, a adipogênese e reduzindo a taxa metabólica basal (TMB); Enchimento gastrointestinal Hormônios gastrintestinais Boca + mastigação Estômago Duodeno Liberação de hormônios e enzimas Contratilidade TGI Esvaziamento gástrico Hormônios gastrintestinais peptídeo semelhante a glucagon 1 (GLP 1) – é uma incretina derivada do produto de transcrição do gene de pró-glucagon. A maior fonte de GLP-1 no corpo são células enteroendócrinas que secretam GLP-1 como um hormônio do trato gastrointestinal; o Produzido no TGI; o Presença do alimento no TGI → estímulo intestinal à produção de GLP 1 → pâncreas → insulina → GLP 1 e insulina suprimem o apetite; o Aumenta a produção de insulina de forma glicose dependente; o Inibe a secreção de glucagon e produção hepática de glicose; o Reduz o esvaziamento gástrico; o Age sobre os mecanismos de apetite e saciedade a nível controlado; Efeito das concentrações sanguíneas de GLC, AA e AG. Pelo fato de o corpo perceber que está tendo um déficit desses nutrientes de forma instintiva começa a mandar sinais de desejo por alguns alimentos; o Intermediária. Regulação da temperatura e a ingestão de alimentos; o Sistema de controle da temperatura; o Sistema de regulação da ingestão alimentar; o 1 – Aumenta ou reduz o metabolismo; o 2 – Fornece tecido adiposo para o isolamento. Controle a longo prazo leptina – proteína compota por 167 aminoácidos, que tem a função de hormônio, sendo produzida principalmente no tecido adiposo. Seu pico de liberação ocorre durante a noite e às primeiras horas da manhã; o Aumenta a saciedade e aumenta o metabolismo energético; o Quanto mais tecido adiposo, mais leptina → leptina → corrente sanguínea → se liga aos receptores leptinicos no hipotálamo, especialmente os neurônios POMC e neurônios para ventriculares; o Redução da produção hipotalâmica dos estímulos do apetite; o Ativação dos neurônios POMC, promovendo o estímulo de produção de hormônios da saciedade; o Aumento da produção hipotalâmica de outros Teoria glicostática Teoria aminostática Teoria lipostática Quando ocorre a diminuição da concentração sanguínea de glicose, aminoácidos ou lipídio, isoladamente ou associados A privação destes alimentos Desejo aumentado hormônios indutor da redução do apetite; o Aumenta a atividade nervosa simpática; o Diminui a liberação de insulina pelo pâncreas, diminuindo o armazenamento energético. Diminui o esvaziamento gástrico; Diminui o peristaltismo; Aumenta o metabolismo e o gasto energético basal (GEB); Estimula a liberação de glicose pelo fígado.
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