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TDE’S ANTROPOLOGIA Acadêmica: Ênia Cristina Fonseca Rabelo Magalhães Professor: Hermes Ramos Curso: Bacharelado em Direito - 2°Período - Noturno FACULDADE DE TECNOLOGIA ALTO MÉDIO SÃO FRANCISCO A ESCOLHA DE SOFIA A expressão “A escolha de Sofia” (Sophie Choise), se originou perante um filme estadunidense de 1982, roteirizado e dirigido por Alan J. Pakula e baseada no romance de 1979 de William Styran. O filme conta a história de uma mulher chamada Sofia que passa por um drama, sendo mãe polaca e filha de um homem antissemita, que foi presa num campo de concentração de Auschwitz durante a Segunda Guerra Mundial e acaba sendo forçada por um soldado nazista a fazer uma difícil escolha. Sofia é obrigada a escolher um dos seus filhos para morrer na câmara de gás, e caso ela não escolhesse entre nenhum dos dois, ambos morreriam. Esse trauma é relembrado por Sofia no ano de 1947, quando a mesma, morando em Nova York e casada com um judeu americano, acaba vivendo um triângulo amoroso com um jovem escritor. Nesse contexto, “A escolha de Sofia” é uma expressão que retrata a imposição de aceitar uma difícil escolha sob pressão e grande sofrimento. No mundo jurídico, “A escolha de Sofia” significa “Escolhas difíceis” e na prática isso indica realizar “escolhas trágicas” conforme a probabilidade de sucesso em cada situação. O termo decisão é de origem latina e vem de DECIDERE, “determinar, decidir, definir”. Decidir, então, quer dizer cortar fora qualquer outra possibilidade. Durante o momento de uma tomada de decisão difícil, há um corte (cisão), um rompimento com as outras opções. A Escolha de Sofia, atualmente é muito utilizado por médicos, por exemplo, durante esse período de pandemia por causa do Corona Vírus - COVID-19. E, em alguns casos, os médicos devem escolher de acordo com esse dilema: “Seria legal optar pelo tratamento do paciente que possui maior chance de recuperação em detrimento daqueles com maior chance de vir a óbito?”. Então, embora não as pessoas não notem, mas todos os dias, antes ou durante à pandemia que estamos enfrentando, as “Sofias”, que são representados pelos profissionais de saúde, necessitam fazer escolhas difíceis e drásticas.
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