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Estudo de caso controle e coorte Dentro do grupo de pesquisas quantitativas, sendo este dividido em outros dois grupos: Experimentais: englobam estudos clínicos, como ensaios clínicos ou estudos comparativos não randomizados e laboratoriais que estudam as pesquisas in vitro ou in vivo. Observacionais: englobam os estudos do tipo caso controle, localizado na terceira posição da pirâmide “nível de evidência), coorte, em segundo lugar e relatos de caso. Estudos epidemiológicos: Realizado através de uma tomada de decisões em nível coletivo, ou seja, realiza estudos coletivos da situação da saúde da população. Possuem o objetivo de descrever as condições de saúde de uma população (verificar a prevalência de uma determinada doença/condição de alteração de saúde), investigar os fatores determinantes das situações de saúde (fatores de risco ou fatores associados a doenças, exemplo fumo-câncer), além de avaliar o impacto de ações para alterar as condições de saúde (exemplo: exposição ao flúor e prevalência de cárie). O estudos epidemiológicos podem ser descritivos, ou seja, descrevem determinado evento em uma população, ou analíticos, através da elucidação de determinantes sociais, respondendo perguntas como: a doença está prevalente na população? Sua incidência está aumentando? Estudos clínicos Diferentemente dos estudos epidemiológicos, os estudos clínicos realizam tomadas de decisões clínicas e individuais, com o objetivo de encontrar um desfecho específico. Observações No estudo observacional, o pesquisador não impõe um tratamento para cada grupo, mas usa as informações já disponíveis sobre o paciente, sendo então mais comuns e mais viáveis, exceto para o coorte. Diferentemente dos ensaios clínicos que é um tipo de estudo experimental em que o pesquisador em geral aloca os pacientes a cada tratamento de forma randomizada. Casos controles Caracterizado por serem mais baratos, mais rápidos e por possuírem efetivos populacionais mais reduzidos, ou seja, o tamanho da amostra é bem mais reduzido quando comparado ao estudo coorte. Mas apresenta certas desvantagens como sua ineficácia para exposições raras, não permite registrar a incidência da doença, em alguns casos não permite elucidar a relação temporal entre exposição ao fator de risco e doença, não sendo possível determinar quem ocorreu primeiro, além de estar sujeito a viés, principalmente de seleção de grupos. Os grupos de estudos são divididos de acordo com a exposição de cada grupo, da seguinte forma: Razão de prevalência é calculada através da seguinte tabela: De forma que a doença sempre esteja na linha e o fator de risco sempre na coluna, a razão de prevalência será: A/B/C/D, quando ela for maior que 1 é um fator de risco, quando for menor que 1 é um fator de proteção e quando for igual a 1 não possuirá nenhuma associação. Coorte Estudo que permite avaliar a incidência de determinadas doenças ou condições num intervalo de tempo, pois permite determinar quem ocorreu primeiro, a doença ou a exposição, independente da exposição aos fatores de risco. Analisar associações entre fatores de risco e doenças, estão menos sujeitos a fatores de confusão que os estudos caso controle. Alguns coortes permitem que várias exposições e múltiplos desfechos sejam avaliados. Porém são mais caros, necessitam de longos períodos para serem realizados, geralmente realizado para doenças raras ou com longo período de latência. A perda de participantes ao longo do estudo pode comprometer a validade dos resultados. É dividido em fases: Identificação das pessoas sadias no início do estudo. Montagem dos grupos de indivíduos expostos e não expostos; Seguimento da coorte para avaliação da incidência a ser estudada nos dois grupos; Comparação da incidência em cada coorte. Podem ocorrer de forma prospectiva, ou seja, todos os pacientes iniciam saudáveis e a doença ocorre ao longo do estudo, ou de forma retrospectiva, quando a doença e a exposição já ocorreram, mas o paciente já era acompanhado de forma que os seus prontuários permitem a continuidade do acompanhamento da doença, através de fichas clínicas, sendo este não tão bem avaliado quanto o primeiro modo. Razão de prevalência: De forma que a doença esteja sempre na coluna e o fato de risco na linha o risco relativo é dado através da fórmula: A/a+b / C/c+d =1 nenhuma associação >1 fator de risco <1 fator de proteção Dados exposição / doença Exposto com doença Não exposto com doença. Exposto sem doença Não exposto sem doença Fator de risco Doença Presente Doença Ausente Presente A B Ausente C D Doença Fator de risco Presente Fator de risco Ausente Presente A B Ausente C D
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