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DIVORCIO IMPOSITIVO ESTUDO DE CASO

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A CORREGEDORIA GERAL DE JUSTICA DO TRIBUNAL DE JUSTICADE 
PERNAMBUCO EDITOU O PROVIMENTO N 06/2019PARA TRATAR DO QUE 
CHAMOUDE DIVORCIO IMPOSITIVO. A PROPOSTA DE REDACAO DO 
PROVIMENTO FOI DO DES.JONESFIGUEIREDO ALVES. SEGUNDO A 
EMENTA DO PROVIMENTO, O REGULAMENTO CRIA O PROCEDIMENTO DE 
AVERBACAO, NOS SERVICOSDE REGIDTRO CIVIL DE CASAMENTOS, DO 
QUE SE DENOMINA DE DIVORCIO IMPOSITIVO E QUE DE CARACTERIZA 
POR UM ATO DE AUTONOMIADE VOMTADEDE UM DOS CÔNJUGES, EM 
PLENO EXERCÍCIO DO SEU DIREITO POTESTATIVO, NO ÂMBITO DO 
ESTADO DE PERNAMBUCO. (fonte: IBDFAM) 
 
Disserte sobre a possibilidade jurídica de implantação do divórcio impositivo no 
Brasil. Inclusive justificando os seguintes itens: 
 
 
a) Em que consiste o instituto do divorcio impositivo? 
b) O ordenamento brasileiro admitiu a sua aplicação? 
c) Identifique os fundamentos da decisão do Conselho Nacional de Justiça 
sobre o tema. 
d) Qual sua posição sobre o instituto? 
 
Resposta a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trata-se do instituto que, através do provimento 6 do TJ/PE, 
autoriza a pessoa casada se divorciar sem a presença do cônjuge. É 
realizado através da via extrajudicial, sem consentimento do outro 
cônjuge. A pessoa casada deverá comparecer na presença do advogado (a) 
ao cartório de registro civil. 
Não congloba o vinculo conjugal, ou seja, filhos menores ou 
incapazes, pois nesse caso a presença do MP e poder judiciário são 
obrigatórios. O fundamento é que o divórcio é um direito potestativo, ou 
seja, se efetiva com a manifestação da vontade, independe da vontade do 
outro ou não. Contudo, esse divórcio impositivo viola o princípio da 
legalidade administrativa, pois o administrador é escravo da lei, tendo em 
vista, que não tem lei que autoriza o divórcio impositivo. 
 Todavia, o direito potestativo, quando envolve matéria de ordem 
pública, como é o caso dos direitos potestativos do direito de família, e 
outros de ordem pública, só podem ser exercidos através da via 
jurisdicional, ou seja, precisa de ação judicial, salvo quando a lei autoriza a 
via extrajudicial. 
Atualmente, a medida é permitida somente nos casos de separação 
consensual. O Conselho Nacional de Justiça expediu recomendação para 
que os tribunais de Justiça do País não editem normas que possam 
regulamentar o divórcio impositivo. 
A ideia é a desburocratização do divórcio administrativo. Além do 
fato que ninguém é obrigado a firmar matrimônio (salvo exceções 
culturais), da mesma forma que não é obrigado a continua-lo. A opção do 
divórcio impositivo traz uma ideia de liberdade de escolha para a pessoa, 
isso representa grande avanço no ordenamento jurídico. 
 
http://www.tjpe.jus.br/agencia-de-noticias/noticias-em-destaque-com-foto/-/asset_publisher/Mx1aQAV3wfGN/content/provimento-possibilita-pedido-de-divorcio-unilateral-em-cartorio-de-registro-civil?inheritRedirect=false&redirect=http%3A%2F%2Fwww.tjpe.jus.br%2Fagencia-de-noticias%2Fnoticias-em-destaque-com-foto%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_Mx1aQAV3wfGN%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3D_118_INSTANCE_CXIsxqqKa6Oz__column-1%26p_p_col_count%3D1

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