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GESTAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO ESTUDO DE CASO CIVIL V

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DISCENTE: Rayra Araújo Maciel 
 
ESTUDO DE CASO – DIREITO CIVIL V 
 
 
Após leitura do trecho do estudo, que contém dados importantes sobre a gestação por 
substituição, um casal solicitou um parecer questionando se é possível no ordenamento 
brasileiro a mãe biológica se recusar a entregar o recém-nascido e quais as melhores 
soluções para serem evitados riscos da negociação. Esclareça as normas jurídicas previstas 
e suas exigências para a segurança jurídica dos envolvidos. Qual sua posição jurídica sobre 
o caso? Justifique e fundamente, conforme entendimento. 
 
1. Ela não pode se recusar a entregar o recém-nascido tendo em vista que os pais "jurídicos" são 
os pais genéticos, ou seja, os pais biológicos, embora o bebê não tenha sido desenvolvido no 
ventre da mãe biológica. 
 
2. No Brasil, é permitida a concessão da "barriga de aluguel" só que sem obter vantagens 
lucrativas e comerciais. É proibido o pagamento para a mulher fazer a gestação por substituição. 
Pode apenas custear o tratamento durante o período gestacional. As doadoras temporárias do 
útero devem ser parentes consanguíneos até o 4º grau (linha reta ou colateral). Se não for 
parente precisa de autorização do Conselho Regional de Medicina, que irá verificar se não há 
comercialização do útero, pois muitos países fazem isso, na Índia, por exemplo, existe grande 
comercialização dos seus "úteros". Normalmente quando uma mulher aceita ser barriga 
solidária, ela é submetida a vários exames, inclusive psicológico, sendo um dos mais 
importantes. A partir do laudo psicológico e do laudo do médico responsável pela inseminação, 
este documento, junto com o contrato que o próprio hospital fornece, é enviado ao CRM onde 
um juiz aprova ou não. O juiz aprovando, o médico pode fazer a inseminação, e após o 
nascimento, o próprio hospital faz a certidão de nascimento para o bebê no nome dos pais 
biológicos. 
 
3. É um ato de solidariedade, os avanços tecnológicos contribuem positivamente para as 
mulheres que não podem gerar um filho em seu ventre ser mãe. Acredito que seja hora de criar 
uma legislação específica para que possa evitar os transtornos que ambas as partes possam vir a 
adquirir ao contratar o "serviço". A gestação por substituição permite o direito ao livre 
planejamento familiar e doação de útero.

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