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Palestra - Financiamento em Saúde 08.02

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Financiamento em Saúde 
Lei 8142 / 1990 
Art 4º - para que o município recebe é necessário: 
 Fundo de saúde, ou seja, conta própria para 
saúde; 
 Conselho de saúde, com composição paritária 
(50% usuários + 50% demais categorias, dividida 
entre funcionários e prestadores de serviços). 
Este conselho que irá aprovar, deliberar para 
que o recurso seja utilizado. 
 Plano de saúde – a cada gestão se desenvolve 
um plano de saúde quinquenal, suporta por 5 
anos o território descrito, podendo ser 
modificado. Por que 5 anos? Pois o próximo 
gestor deve ter um plano preparado, mas ele 
tem o anterior como garantia no seu primeiro 
ano de mandato. 
 Relatório de gestão: para permitir o controle 
(prestação de contas) 
 Contrapartida: aquilo que é aplicado; 
 Comissão de elaboração do Plano de Carreira, 
Cargos e Salários (PCCS) 
NOB 91: tempo para os municípios se habilitarem para 
receber os recursos; 
NOB 92: 9º Conferência Nacional de Saúde: 
municipalização é o caminho; 
NOB 93: Níveis de autonomia de Gestão dos municípios 
Incipiente, Parcial e Semi-plena; 
NOB 96 
Enfatiza a descentralização; Atenção básica e Plena do 
sistema 
Atenção básica: Primária e secundária, consultas 
clinicas, vacina, inalação, urgência e emergência. 
Plena do Sistema: além da atenção básica, possui a 
atenção terciária (hospitais, cirurgias, transplantes, 
quimioterapia, conjunto de diagnostico – exames 
rotineiros e exames de medicina nuclear) 
Programação Pactuada Integrada (PPI): exemplo 
município pleno do sistema, possui programado para 
oferecer a seus munícipes e aqueles que foram 
contratualidades, assim como que são pleno da 
atenção básica o que eles tem pactuados. 
Estado: comissão Inter gestora bipartite, exemplo: 
município + estado, um município que não é pleno do 
sistema o responsável pela sua saúde é o estado. 
O estado dever marcar as regionais e celebrar o 
contrato entre as partes. 
Obs: NOB 91. 92, 93, 96 foram substituídas pelos pactos 
em 2006. 
Ementa constitucional 29/2000 
Anteriormente o foco era a descentralização, critérios 
para receber recursos, com isso essa ementa ficou 
estabelecido ao município (15%), estado (12%) e união 
(5%) 
Assegurou o financiamento das ações e serviços 
públicos de saúde, estabelecendo que as três esferas 
de governo aportem anualmente recursos mínimos 
provenientes da aplicação de percentuais das receitas 
e determinando suas bases de cálculo. 
Pactos pela Saúde: 2006 
Gestão: divisão pontual das responsabilidades para 
cada ente federado. 
Ênfase: 
 Descentralização; 
 Regionalização; 
 Financiamento; 
 Programação Pactuada e Integrada; 
 Regulação; 
 Participação e Controle Social; 
 Planejamento; 
 Gestão do Trabalho e Educação na Saúde. 
Regionalização: descentralização o processo de gestão 
que estava na União → trazer para Estado, e como 
cada município não possui condição de ser pleno do 
sistema, estabeleceu MACRO REGIONAIS, afim de 
realizar uma drenagem de necessidades. 
Principais instrumentos: 
 Plano Diretor de Regionalização – PDR; 
 Plano Diretor de Investimento – PDI 
 Programação Pactuada e Integrada da 
Atenção em Saúde – PPI 
Ao final, garante ao município e estado que a saúde 
aconteça para o cidadão. 
 
Blocos de financiamento 
 Atenção básica 
 Atenção de média e alta complexidade 
 Vigilância em Saúde 
 Assistência Farmacêutica 
 Gestão do SUS 
 
Portaria 204/ 2007 
Regulamenta o financiamento e a transferência dos 
recursos federais para as ações e os serviços de saúde, 
na forma de blocos de financiamento, com o 
respectivo monitoramento e controle; 
 
 
 
Fica vedado a utilização dos recursos dos blocos para: 
 Servidores inativos; 
 Gratificação de função de cargos 
comissionados 
 Pagamento de assessorias; 
 Obras de construções novas; 
Exemplo: recurso que vem para a Atenção Básica não 
pode ser utilizado para construções novas na unidade, 
pois ira existir um bloco (recurso) para isso. 
Os blocos de financiamentos se mantem o mesmo de 
2006. 
Portaria 836/ 2009 
Faz a inserção do BLOCO DE INVESTIMENTO NA REDE DE 
SERVIÇOS, com isso os blocos anteriores ficam para o 
custeio das ações e o de investimento para se investir 
na rede, exemplo: obras, melhorias. 
 
MUNICÍPIO: Grande executor, obrigação em aplicar e 
como aplicar; 
ESTADO: Complementa o município; 
UNIÃO: planejar políticas e programas, organizar, 
contribuir com valores. 
Lei complementar 141 / 2012 
Define os percentuais: 
 Municípios e DF: mínimo 15% 
 Estado: mínimo 12% 
 União: valor relacionado com a variação do PIB 
do ano anterior; não podendo ser inferior a 5% 
da arrecadação. 
Em situações como calamidade, desastres, pandemias, 
epidemias, os recurso que estão na base do tesouro 
nacional podem ser utilizados com justificativa; 
licitações com menor burocracia; 
Portaria 3992/ 2017 
Divide em dois grandes grupos: 
 I – Bloco de Custeio das Ações e Serviços 
Públicos de Saúde; 
 II – Bloco de Investimento na Rede de Serviços 
Públicos de Saúde 
Atualização da lei 8142/1990 
Para a aplicação do recurso: 
 I -a vinculação dos recursos, ao final do 
exercício financeiro, com a finalidade definida 
em cada Programa de Trabalho do Orçamento 
Geral da União que deu origem aos repasses 
realizados; 
 II – o estabelecido no Plano de Saúde e na 
Programação Anual do Estado, do Distrito 
Federal e do Município submetidos ao 
respectivo Conselho de Saúde; 
 III – o cumprimento do objeto e dos 
compromissos pactuados e/ou estabelecidos 
em atos normativos específicos expedidos pela 
direção do Sistema Único de Saúde – SUS em 
sua respectiva esfera de competência. 
Custeio 
Custeio tem como objetivo para manter o dia-a-dia 
das unidade, hospitais, gestão. Não deve-se utilizar 
custeio para investimento. 
Utilizar conta corrente única; 
Deve-se prestar contas, senão ocorrerá bloqueio do 
recurso. 
Art. 5º Os recursos financeiros deste bloco serão 
transferidos aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios em conta corrente única e destinar-se-
ão: 
 I – à manutenção da prestação das ações 
e serviços públicos de saúde; 
 II – ao funcionamento dos órgãos e 
estabelecimentos responsáveis pela 
implementação das ações e serviços 
públicos de saúde. 
É vedado a utilização do custeio para: 
 servidores inativos; 
 servidores ativos, exceto aqueles contratados 
exclusivamente para desempenhar funções 
relacionadas aos serviços previstos no 
respectivo Plano de Saúde; 
 gratificação de função de cargos 
comissionados, exceto aqueles diretamente 
ligados às funções relacionadas aos serviços 
previstos no respectivo Plano de Saúde; 
 pagamento de assessorias ou consultorias 
prestadas por servidores públicos pertencentes 
ao quadro do próprio Município ou do Estado; 
 obras de construções novas, bem como de 
ampliações e adequações de imóveis já 
existentes, ainda que utilizados para a 
realização de ações e/ou serviços de saúde. 
Investimento 
Utilização de conta corrente única; 
 I – aquisição de equipamentos voltados para a 
realização de ações e serviços públicos de 
saúde; 
 II – obras de construções novas utilizadas para a 
realização de ações e serviços públicos de 
saúde; 
 III – obras de reforma e/ou adequações de 
imóveis já existentes utilizados para a realização 
de ações e serviços públicos de saúde. 
É vedado a utilização de investimento em órgãos e 
unidades voltados, exclusivamente, à realização de 
atividades administrativas. 
 
Atenção: 
Os recursos que compõem cada Bloco de 
Financiamento poderão ser acrescidos de recursos 
específicos: 
 I – pactuados na Comissão Intergestores 
Tripartite – CIT; 
 II – para atender a situações emergenciais ou 
de riscos sanitários e epidemiológicos. 
I - Custeio das Ações e Serviços Públicos de Saúde: 
 Atenção Básica 
 Atenção de Médiae Alta Complexidade 
Ambulatorial e Hospitalar 
 Assistência Farmacêutica 
 Vigilância em Saúde 
 Gestão do SUS 
II – Investimento na Rede de Serviços Públicos de Saúde: 
 Atenção Básica 
 Atenção Especializada 
 Vigilância em Saúde 
 Gestão e desenvolvimento de tecnologias em 
Saúde no SUS; 
 Gestão do SUS. 
 
Portaria 2079/ 2019 
Institui o Programa Previne Brasil, que estabelece novo 
modelo de financiamento de custeio da Atenção 
Primária à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde: 
Art. 9º O financiamento federal de custeio da Atenção 
Primária à Saúde (APS) será constituído por: 
 I - capitação ponderada; 
 II - pagamento por desempenho; 
 III - incentivo para ações estratégicas 
 
Art. 10. O cálculo para a definição dos incentivos 
financeiros deverá considerar: 
 I - a população cadastrada na equipe de 
Saúde da Família (eSF) e equipe de Atenção 
Primária (eAP) no Sistema de Informação em 
Saúde para a Atenção Básica (SISAB); 
 II - a vulnerabilidade socioeconômica da 
população cadastrada na eSF e na Eap (I - do 
Programa Bolsa Família (PBF); II - do Benefício de 
Prestação Continuada (BPC); ou III - de 
benefício previdenciário no valor de até dois 
salários mínimos); 
 III - o perfil demográfico por faixa etária da 
população cadastrada na eSF e na eAP (com 
idade até 5 (cinco) anos e com 65 (sessenta e 
cinco) anos ou mais); 
 IV - classificação geográfica definida pelo 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE) (município urbano, intermediário 
adjacente, rural adjacente, intermediário 
remoto e urbano remoto). 
 
Art. 12-C. O cálculo do incentivo financeiro do 
pagamento por desempenho será efetuado 
considerando os resultados de indicadores alcançados 
pelas equipes credenciadas e cadastradas no SCNES, 
sendo eles: 
 Gestantes; 
 Saúde da Mulher; 
 Saúde da Criança; 
 Doenças Crônicas; 
 Infecções Sexualmente Transmissíveis; 
 Tuberculose; 
 Saúde Bucal; 
 Saúde Mental; 
 Indicadores Globais; 
Art. 12-G. O cálculo para a definição dos recursos 
financeiros para incentivo para ações estratégicas 
deverá considerar: 
 I - as especificidades e prioridades em saúde; 
 II - os aspectos estruturais das equipes; 
 III - a produção em ações estratégicas em 
saúde. 
O incentivo para ações estratégicas contemplará o 
custeio das seguintes ações, programas e estratégias: 
 I - Programa Saúde na Hora; 
 II- Equipe de Saúde Bucal (eSB); 
 III - Unidade Odontológica Móvel (UOM); 
 IV - Centro de Especialidades Odontológicas 
(CEO); 
 V - Laboratório Regional de Prótese Dentária 
(LRPD); VI - Equipe de Consultório na Rua 
(eCR); 
 VII - Unidade Básica de Saúde Fluvial (UBSF); 
 VIII - Equipe de Saúde da Família Ribeirinha 
(eSFR); 
 IX - Microscopista; 
 X - Equipe de Atenção Básica Prisional (eABP); 
ATENÇÃO DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE 
AMBULATORIAL E HOSPITALAR: 
 I - Componente Limite Financeiro da Média e 
Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar –
MAC: Centro de Especialidade Odontológica, 
Laboratório de Prótese Dentária, SAMU, Centro 
de Referência em Saúde do Trabalhador; 
 II - Componente Fundo de Ações Estratégicas e 
Compensação - FAEC: Adesão à 
contratualização a Hospitais Escola, pequeno 
porte, filantrópicos, Fator de Incentivos ao 
desenvolvimento do Ensino e Pesquisa 
Universitários, Programa de Incentivo de 
Assistência à População Indígena. 
Composição: Central de Regulação, transplantes, 
ações estratégicas emergenciais, cirurgias eletivas de 
média complexidade; 
Conforme a Programação Pactuada e Integrada, 
publicada em ato normativo específico. 
 
 
Vigilância em Saúde 
I. Componente da Vigilância e Promoção da 
Saúde; 
II. Componente da Vigilância Sanitária. 
 
 Subsistema a nível hospitalar; 
 Laboratórios de Saúde Pública; 
 Registro de Câncer de base populacional; 
 Serviço de Verificação de óbito; 
 Campanhas de Vacinação; 
 Atividades de Promoção da Saúde; 
 Monitoramento da resistência ao Aedes 
aegypti; 
 Contratação de agentes de campo; 
 Programa DST/AIDS; 
Assistência Farmacêutica 
 O Componente Básico da Assistência 
Farmacêutica: destina-se à aquisição de 
medicamentos do elenco de Referência 
Nacional de Medicamentos e Insumos 
Complementares para a Assistência 
Farmacêutica na Atenção Básica; 
 O Componente Estratégico da Assistência 
Farmacêutica: destina-se ao financiamento de 
ações de assistência farmacêutica e 
programas de saúde estratégicos – Tb, Hans, 
Leish, Chagas, sangue e hemodiálise, 
Imunobiológicos, antirretrovirais, 
 O Componente Especializado da Assistência 
Farmacêutica: é uma estratégia de acesso a 
medicamentos no âmbito do Sistema Único de 
Saúde caracterizada pela busca da garantia 
da integralidade do tratamento 
medicamentoso, em nível ambulatorial, cujas 
linhas de cuidado estão definidas em 
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas 
publicados pelo Ministério da Saúde: HAS e DM. 
Gestão do SUS 
 Componente para a Qualificação da 
Gestão do SUS; 
A transferência dos recursos do Componente para a 
Qualificação da Gestão do SUS dar-se-á mediante a 
adesão ao Pacto pela Saúde, por meio da assinatura 
do Termo de Compromisso de Gestão e respeitados os 
critérios estabelecidos em ato normativo específico. 
 Componente para a Implantação de 
Ações e Serviços de Saúde. 
A transferência dos recursos do Componente de 
Implantação de Ações e Serviços de Saúde será 
efetivada em parcela única, respeitados os critérios 
estabelecidos em cada política específica. 
 
 
 
INVESTIMENTO NA REDE DE SERVIÇOS DE 
SAÚDE 
Composto por recursos financeiros que são transferidos 
mediante repasse regular e automático do Fundo 
Nacional de Saúde para os Fundos de Saúde Estaduais, 
Municipais e do Distrito Federal, exclusivamente para a 
realização de despesas de capital, mediante 
apresentação de projeto, encaminhado pelo ente 
federativo interessado ao Ministério da Saúde.

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